Uma série que aborda a difícil relação surgida de uma troca de bebês na maternidade que só foi descoberta algum tempo depois. É com essa diferente premissa que a mexicana Mãe Só Tem Duas lida mantendo sempre um tom leve, de comédia, mas sem abrir mão do drama que isso envolve.
Sim, a produção é mexicana, então podemos esperar viradas típicas de novela nas relações entre todos os personagens. Algumas dessas relações não são muito bem explicadas ou convincentes, como entre Mariana, uma das mães, e a amiga Elena.
Vale dizer que as mães das crianças são o exato oposto uma da outra. Ana é uma chefe de família controladora; Mariana é praticamente uma adolescente, ainda que já tenha 23 anos.
As mudanças que uma provoca na outra ao longo da convivência imposta pelo amor às filhas trocadas se encarrega de tornar a estória um pouco mais convincente a cada episódio que passa (são 9).
Apesar de muita coisa a melhorar, a série é agradável pelo inusitado e deixa muitas situações engatilhadas para uma segunda temporada, que aparentemente a Netflix pretende apresentar (será mesmo que a série vai sobreviver à tradição de cancelamento da plataforma de streaming de suas produções após uma única temporada?) entre fevereiro e março do ano que vem. A conferir.
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