"Acho que foi proveitoso"

O técnico do América Evaristo Piza deu entrevista coletiva após o jogo-treino com o CSP praticamente sub-20.

América 4x2 CSP (Flávio Boaventura, Luan Silva, Romarinho, Beto; Wallisson Bahia, Jefferson)

Acho que teve situações positivas, algumas situações também que precisam ser corrigidas, mas é natural em relação a ser um primeiro jogo-treino. Tivemos um único trabalho de campo aberto. Até então, até a chegada de Wallace Pernambucano na sexta, os conceitos foram mais reduzidos. Eram esperados alguns comportamentos táticos, principalmente em relação à compactação das linhas que eu não consegui fazer nesse campo aberto, mas teve um início bom, algumas ações boas, conseguiu fazer o 3x0. Depois o jogo ficou meio corrido, um pouco de tumulto com a arbitragem, um gol que eles reclamaram que não tinha entrado a bola e daí a equipe entrou na pilha. Até comentei com eles no intervalo para ter o equilíbrio. A gente está trabalhando, está treinando. Vamos nos organizar porque imprevistos podem ocorrer no jogo. A gente pode pegar também arbitragem confusa e a gente não pode desorganizar. No mais, no 2.° tempo eu fiz várias mexidas. Usei também como observação dos garotos da base. Eu preciso conhecer, eu preciso pôr para jogar até para saber o suporte que eles vão me dar ao longo do ano. Acho que foi proveitoso e agora a gente tem a semana para trabalhar para o próximo compromisso na sexta-feira.

Pontos positivo e negativo

De positivo foram praticamente os 30, 35 minutos iniciais. Time que teve a bola, teve o controle, não sofreu nenhuma ação, teve saída pelos dois lados do campo com Carlos Renato, com Everton, dois jogadores de sustentação no jogo ofensivo, Wallace Pernambucano, Luan, Elvinho vindo bem com Romarinho, Clebinho nessa construção do jogo, isso foi muito positivo. A bola parada, Flávio Boaventura agredindo bem, uma característica dele já, que é nata dele. Eu achei que em momentos, negativamente falando, a gente poderia ter parado um pouco as ações do adversário mais no campo dele. A gente estava deixando o adversário entrar no nosso campo e aí fazendo as faltinhas. E quando a gente faz essas faltas laterais, você nivela o jogo. A bola no ar fica igual, 50-50% de chance para o desarme ou para a agressão. Então, matar a jogada? Matar mais no campo de defesa, não no nosso campo de defesa do adversário. Então a gente começou a fazer umas faltinhas, atraiu o adversário. deu força, porque daí ele vem, põe uma bola lá, põe uma outra, dá um bate-rebate e eles vão acreditando que é possível. Mas isso aí com uma semana agora, abrindo a semana mais a próxima semana, a gente vai organizar e chegar bem ajustado nessa questão para a competição.

Condição física

Acho que falta um pouco porque foi bem fragmentado. A gente se apresentou com um grupo, foran chegando alguns jogadores, Serginho chegou na sexta, Elvinho chegou na segunda junto com Caíque, uns iniciaram no dia 25, outros no dia 1. Os que já estavam em atividade, com término no dia 10, foram para casa, deram uma recuperada, voltaram bem. E alguns outros que voltaram depois, tenho certeza que eles vão ter um ganho maior, até que a gente consiga equilibrar o grupo num mesmo nível para que daí a gente possa suportar bem o jogo e executar o que é pedido na questão da parte tática e da parte técnica.