quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Futuro elétrico

Na pandemia, a indústria automobilística não ficou parada e passou a investir todas as suas fichas num futuro marcado por veículos elétricos.

Aqui no Brasil, a primeira a se movimentar neste sentido na pandemia foi a meio que em crise Peugeot, que anunciou no ano passado seu novo 208 e jura que vai trazer neste ano a versão elétrica para cá também, que tem autonomia de 250 km no modo sport e leva 16h numa tomada normal para recarga (imagino que esse tempo seja menor aqui em Natal, com energia a 220v). Numa tomada especial (100kw), 80% da carga é atingida em apenas 30 minutos, segundo o Estadão.

A Ford, que abandonou o Brasil, anunciou ontem que todos os seus veículos serão elétricos até 2030, ou seja, daqui a 9 anos (em contagem regressiva). O investimento para tanto, segundo newsletter da Folha, chega a US$ 1 bilhão, ou R$ 5,4 bilhões para converter a fábrica da montadora americana na cidade alemã de Colônia.

E não para por aí. A General Motors também anunciou uma linha com zero emissão de poluentes até 2035; a Jaguar terá sua linha de luxo totalmente elétrica até 2025, e o restante da produção, até 2030; a Mercedes-Benz lança seu primeiro SUV elétrico e compacto (EQA) neste ano e outros mais nos próximos meses.

O mercado mostra o Tesla Model 3 como o veículo elétrico mais vendido do mundo. A Tesla detinha na primeira metade de 2020 80% do mercado automotivo elétrico mundial. Em 2.° lugar, aparece o Zoe, da Renault.

O avanço salta aos olhos. Segundo a newsletter da Folha, as "vendas de modelos totalmente elétricos e híbridos aumentaram 122% em toda a União Europeia durante os três primeiros trimestres de 2020. Estima-se que os VEs vão deter 20% do mercado mundial até 2030, e até 80% em 2040."

Já é possível ver alguns híbridos da Toyota com mais frequência em Natal. Com o anúncio de que várias montadoras pretendem produzir somente veículos com zero emissão de poluentes, é impossível não prever um trânsito sem o barulho característico dos motores a explosão daqui a talvez 40 anos. Ponto para a tranquilidade dos centros urbanos.

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