Amanheci conferindo no Twitter informação de Mallyk Nagib a respeito da nomeação de Eduardo Rocha para o TRT21. É o fim de uma saga que passou por disputa judicial.
Como a vaga era de quinto constitucional da advocacia, o processo de escolha começou com votação entre advogadas e advogados inscritos na OAB/RN. Essa votação resultou em uma lista com os 6 mais votados (Marcelo Barros, Eduardo Rocha, Marisa Almeida, Augusto Maranhão, Lúcia Jales e Eduardo Gurgel), com Eduardo em 2.°, com 958 votos (o mais votado foi Marcelo Barros, com 1.356 votos).
A fase seguinte foi a votação dentre os juízes que compõe o 2.° grau do próprio TRT21. para diminuir a lista da OAB para apenas 3 nomes. E assim foi feito, com Marcelo em 1.°, Marisa em 2.° e Augusto em 3.°. E foi aqui que o imbróglio começou.
A votação para o 2.° lugar ficou empatada entre Marisa e Eduardo. Bento Herculano, como presidente, deu o voto de Minerva para escolher sua ex-mulher. Eduardo contestou no CNJ, defendendo que cabia o critério de maior idade para essa definição, anulando o voto de Bento. Foi o que aconteceu.
A lista tríplice para nomeação seguiu para o presidente da República com Marcelo em 1.°, Eduardo em 2.° e Augusto em 3.°.
E segundo a informação de Mallyk, a saga terminou ontem com o Diário Oficial da União trazendo a publicação da nomeação de Eduardo Rocha para o TRT21.
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