Baseado numa história real, Elisa y Marcela entrou há pouco no catálogo da Netflix. Em preto e branco, um pequeno retrato da trajetória das duas mulheres que protagonizaram o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha no longíquo (será?) 1901.
É drama bom, mas há buracos significativos na narrativa que confundem. Pesquisando sobre isso, descobri que a diretora Isabel Coixet achou melhor não inventar o que não se sabia a respeito, visto que muito da história constava apenas em jornais sensacionalistas da época. Respeitou os fatos, mas perdeu a chance de dar profundidade a certos aspectos históricos.
O fim é ficcional. Ficou de bom tamanho. O momento atual também revela ser de bom tom mostrar aonde a intolerância pode nos levar. E uma história verídica pode nos fazer despertar para o absurdo da perseguição do que se imagina diferente.
Ainda que com falhas, o filme cumpre bem o seu papel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário