Uma mistura de idade e ritmo de trabalho me impediram de acompanhar o jogo inteiros o que vi de Brasil 5x0 Argentina no 1.° tempo já me deixou uma boa impressão.
Primeiro, não só pela ausência de Marta, lesionada, mas enfim surgiram cruzamentos sem a participação dela. Nada de apenas Andressa Alves e Debinha caindo nas pontas para cruzar. Tamires se apresentou bem por ali aprofundando-se no ataque pela lateral, o que levou ao 3.° gol, marcado por - pasmem! - Debinha, e até Bia Zaneratto fez também na lateral esquerda grande jogada para o gol de Ludmilla, que abriu o placar.
A defesa mostrou empenho em tocar bastante a bola e com velocidade para abrir espaços no meio, embora defeitos anteriores, como tentar ligações diretas ainda tenham aparecido ao longo do jogo.
Nas cobranças de falta, muitos novos movimentos ensaiados e apresentados no 1.° tempo. Muitos mesmo. Bem mais do que o Brasil tinha para disputar uma copa do mundo. Mais um ponto para Pia Sundhage. Vi os gols hoje de manhã e 3 surgiram de cobranças de falta/escanteio, sendo o 5.° deles o melhor reflexo dos novos movimentos, naquele momento com Tamires e Luana, embora tenha sido uma adversária a colocar a bola para dentro.
Além disso, o Brasil mostrou imensa vontade de partir para cima das adversárias, encarnando um quê do espírito da seleção americana, que sabe que a graça do negócio é fazer gols do primeiro ao último minuto. A conferir se isso foi só vontade de impressionar a nova comandante ou a semente de um estilo que agrada e muito.
Enfim, uma certeza: o Brasil trilhará um novo caminho no futebol com Pia Sundhage. Melhor ou muito melhor.
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