No último fim de semana, tivemos futebol americano em Natal. Não conferi a partida, mas vi algumas reportagens e uma coisa me chamou a atenção: o uso excessivo do inglês.
Tenho o inglês como segunda língua, mas uma segunda língua quase irmã gêmea da língua portuguesa ante o uso diário intensivo. Entretanto, isso não me dá o direito de trocar o uso de uma pela outra, numa pobreza inadmissível de vocabulário.
No caso da cobertura do futebol americano, nem avanço muito nas reportagens e já surge um head coach para se referir ao técnico de uma das equipes. Minha gente, há tempos o Brasil passou a praticar outro esporte de origem britânica para nós - o velho futebol - e lá como cá coach já virou técnico ou treinador. Qual a dificuldade de aplicar a tradução correta, hein?
Que fique claro que não critico o uso das outras expressões/jogadas do esporte, como touchdown. Não há uma definição/tradução melhor para tanto. Ainda. Com a prática, certamente teremos adaptações como ocorreu com o outro futebol, além do vôlei, do basquete, do tênis, do handebol, etc, etc....
O nome dos times é outra coisinha irritante. Primeiro, porque os próprios jornalistas não são muito chegados à língua universal. O terror das pronúncias já começa aí. Agora imaginem o restante da galera tentando dizer Bulls, Mariners, Scorpions, Pirates. Mesmo quem coloca tudo em português ainda segue a ordem da língua inglesa, como João Pessoa Espectros ou Ceará Caçadores. Ficaria tudo bem mais legal se tivéssemos os Espectros de João Pessoa, os Caçadores do Ceará, os Touros/Bois Potiguares, os Marinheiros de Recife, os Escorpiões de Natal, os Piratas do Santa Cruz. Até porque, dentro da lógica americana, os nomes são simples assim como as traduções apontam. Nada rebuscado como querem fazer crer os magos dos usos de coach e que tais.
A propósito, se Bill Gates falasse português, o sistema operacional que revolucionou a computação mundial teria o singelo nome de Janelas, diante da obviedade da escolha do nome Windows.
Enfim, tanto na nossa língua como no inglês, uma regra segue intacta para a boa comunicação: simplicidade é luxo. Afinal, fazer-se entender é sempre o objetivo de transmitir uma mensagem, não é mesmo?
Fica a dica.
Tenho o inglês como segunda língua, mas uma segunda língua quase irmã gêmea da língua portuguesa ante o uso diário intensivo. Entretanto, isso não me dá o direito de trocar o uso de uma pela outra, numa pobreza inadmissível de vocabulário.
No caso da cobertura do futebol americano, nem avanço muito nas reportagens e já surge um head coach para se referir ao técnico de uma das equipes. Minha gente, há tempos o Brasil passou a praticar outro esporte de origem britânica para nós - o velho futebol - e lá como cá coach já virou técnico ou treinador. Qual a dificuldade de aplicar a tradução correta, hein?
Que fique claro que não critico o uso das outras expressões/jogadas do esporte, como touchdown. Não há uma definição/tradução melhor para tanto. Ainda. Com a prática, certamente teremos adaptações como ocorreu com o outro futebol, além do vôlei, do basquete, do tênis, do handebol, etc, etc....
O nome dos times é outra coisinha irritante. Primeiro, porque os próprios jornalistas não são muito chegados à língua universal. O terror das pronúncias já começa aí. Agora imaginem o restante da galera tentando dizer Bulls, Mariners, Scorpions, Pirates. Mesmo quem coloca tudo em português ainda segue a ordem da língua inglesa, como João Pessoa Espectros ou Ceará Caçadores. Ficaria tudo bem mais legal se tivéssemos os Espectros de João Pessoa, os Caçadores do Ceará, os Touros/Bois Potiguares, os Marinheiros de Recife, os Escorpiões de Natal, os Piratas do Santa Cruz. Até porque, dentro da lógica americana, os nomes são simples assim como as traduções apontam. Nada rebuscado como querem fazer crer os magos dos usos de coach e que tais.
A propósito, se Bill Gates falasse português, o sistema operacional que revolucionou a computação mundial teria o singelo nome de Janelas, diante da obviedade da escolha do nome Windows.
Enfim, tanto na nossa língua como no inglês, uma regra segue intacta para a boa comunicação: simplicidade é luxo. Afinal, fazer-se entender é sempre o objetivo de transmitir uma mensagem, não é mesmo?
Fica a dica.
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