Quando até numa sala de espera do Poder Judiciário brasileiro é preciso publicar um aviso como o da foto abaixo, captada por mim, podemos ter certeza de que o povo brasileiro não tem mesmo a menor noção de civilidade.
O comportamento rejeitado é encontrado em qualquer estádio, ônibus, palestras, ou seja, qualquer lugar em que haja fileiras de cadeiras, umas atrás das outras. Além da falta de postura e de higiene, a atitude incomoda sobremaneira o ser humano que está no assento à frente.
E até um local em que a formalidade extrema impera vê-se às voltas com a necessidade de lembrar dessa regra mínima de conduta. É o fim.
Agora imaginem aí que louco seria se fumantes não fumassem onde é proibido para não empestar os pulmões de quem escolheu viver, se os usuários de celular descobrissem a função dos fones que acompanham o aparelho, especialmente em ambientes coletivos, e aguardar a vez sem furar a fila em qualquer atendimento ou no trânsito fosse um impulso natural do brasileiro... Certamente uma placa dessas seria ridícula. Se bem que é. Ou melhor, somos.
Hoje lendo sobre a Campanha "Só tenha os filhos que puder criar", de Quaraí, comecei a pensar, a partir, também, das sábias palavras da promotora que falou achar errado a política da China, sobre o quão carente o Brasil é de educação. Sobre a campanha, alguns acham um absurdo, mas é justamente dessa forma que devemos trabalhar, afinal é melhor prevenir do que remediar. Nós brasileiros estamos em frequente aprendizado por consequência da dor. A meu ver, isso é bastante triste. Fugindo ao mérito de quem deveria levar a culpa sobre nosso saber/pensar, até porque isso me custaria algumas boas linhas, digo que precisamos, com urgência, saber o que é certo e errado e ser, verdadeiramente, pessoas civilizadas (civilizadas MESMO). Ultrapassamos nossos próprios limites e os limites do próximo. Tal como a Campanha acima citada, a placa deste post, levamos broncas e puxões de orelha a todo momento. Uma pena!
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