Parece chover no molhado, mas para ser bem sucedido numa competição, um clube precisa de um elenco forte, não apenas de um time. É que, a cada rodada, surge uma coisa diferente e quem tiver mais bala na agulha sai vencedor.
Os casos de ABC e América agora são emblemáticos. O ABC está sem seus principais volantes (Márcio Passos e Anderson Pedra) em virtude da necessidade de ambos se submeterem a procedimentos cirúrgicos. Resta um garoto da base ou uma improvisação no setor. Isso dá certo numa Série B?
O América começou a Série D com a conta do chá no ataque: o único reserva era um garoto da base. É que o DM lotou de uma hora para a outra. Até Bruno Furlan foi embora. Não houve problema na estreia em virtude deste elenco ser reconhecidamente de bom nível para a competição e dedicado ao que pede o treinador. Mas não dá para esticar muito a corda. Tanto que dois novos atacantes chegaram (Uederson e Tadeu).
Dinheiro pouco e necessidade grande obrigam dirigentes a colocar a faca nos dentes. Ponto para quem não dormir de touca e tiver um plano B para quando o destino impuser perdas irreparáveis. Afinal, não é time que vence campeonato, mas elenco. E digo mais: diretoria esperta é fundamental.
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