O mais novo filme da Netflix pode ser bem definido com o título desta postagem. Parte-se de algum lugar, a estória é muito fragmentada e no fim fica um grande vazio, um nada.
Ele chegou até mim como cinema de arte, o que sempre abre a porta para coisas muito diferentes. Teve até indicação em um festival. E ainda é adaptação de um livro, o que significa que ele tem a faca e o queijo para ser muito bom.
A verdade é que tem boas interpretações (palmas para as atrizes e os atores, inclusive crianças), mas não sabe se é drama, se é suspense, se é terror, se é tudo isso de forma psicológica. Ele decepciona em qualquer categoria. No fim, você fica com o nada que ele significa.
Há até alguma pitada de alerta ambiental nele, mas nem isso dá uma sensação de contentamento com tudo.
O título em português, O Fio Invisível, é justificado pelo que a personagem principal tanto fala da conexão com sua filha, até onde ele pode ser esticado sem que a criança seja exposta a algum perigo. É a mesma linha do título original, Distancia de Rescate.
Já o título em inglês, Fever Dream, é o que mais serve de alerta para o desenrolar infrutífero do enredo.
Enfim, vale pelas atuações, mas sinceramente não perca seu tempo.
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