Eu nunca vi Harry Potter, logo não posso afirmar que Fate, The Winx Saga é inspirado nele, mas a ideia de uma escola para fadas e especialistas num mundo mágico paralelo ao mundo real traz essa lembrança.
Há também um quê de Karatê Kid, ainda que de passagem.
Na verdade, a estória é bem centrada numa fada que não tinha a menor ideia de sua condição até então e nas relações que ela constrói nesse novo mundo, que anda ameaçado por criaturas que todos acreditavam extintas.
Há muitas viradas no enredo, o que mantém o interesse de quem assiste desde o primeiro até o sexto e último episódio.
Apesar de alguns clichês de séries adolescentes e até do esforço para evitar a reprodução de modelos machistas, a série tem pelo menos umas duas cenas bem cafajestes no episódio final, uma inclusive que deveria ser o ápice do enredo, mas nada que prejudique muito o entretenimento, que conta com boa trilha sonora.
Há espaço para sua continuidade com mais viradas interessantes se a Netflix não cair na velha esparrela de cancelar séries logo após o lançamento da primeira temporada. É ver para crer.
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