Se você viveu os anos 80, deve lembrar este filmaço com Tom Hanks. Revi mais uma vez (já perdi a conta de quantas vezes) hoje na Sessão da Tarde da Rede Globo a interessante estória do garoto de 13 anos que, cansado de sua vida de adolescente, pede a uma máquina de desejos para ser grande logo. A máquina (Zoltar - em fevereiro, tirei uma foto com uma que existe no Bayside em Miami) atende ao pedido de Joshua e ele acorda com 30 anos. Um salto e tanto.
O interessante é que todo mundo já viveu esse desejo quando criança ou adolescente: ser grande. Parece que todos os problemas se resolverão como num passe de mágica se formos dormir aos 13 anos e acordássemos aos 30. Joshua viu que não era bem assim. Ser adulto é chato, apesar de algumas benesses como independência financeira.
Não é de se admirar que ele decida procurar a tal máquina e peça para voltar a ser criança. Eis outro desejo que certamente já passou pela cabeça de todo mundo em algum momento da vida. Tempo bom em que a preocupação era só a hora de ir para a escola ou a temível semana de provas. Nenhum estresse com trânsito. Amigos aos montes e encontros diários com eles. Idas frequentes ao cinema. Sorvetes como prêmio.
No filme, Joshua pergunta à sua namorada de 30 e poucos anos se ela não quer pedir também ao Zoltar para voltar a ter 13 anos. "Já foi ruim uma vez", ela responde e diz que ele entenderá mais para frente.
De fato, todas as idades tem suas agruras e delícias. Mas o tempo se encarrega de apagar as piores memórias. Só as boas tendem a ficar, ou pelo menos ficam em maior número que as ruins. Daí essa nostalgia tão comum a todo ser humano quando olha para trás.
Se você ainda não teve o prazer de assistir a "Quero ser grande", por favor, não perca mais tempo. Além de uma ótima estória para refletir, você ainda terá a chance de conferir um grande ator em sua estreia como indicado ao Oscar (Tom Hanks) e a antológica cena do piano na FAO Schwarz.
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