terça-feira, 7 de abril de 2015

Não dormiu de touca

A diretoria do América não dormiu de touca e trouxe um lateral direito para compor o elenco. Trata-se de Diogo, que estava no Confiança. Acho que é uma boa opção para fechar o lado direito da defesa, maior caminho dos gols sofridos. Só o acho um pouco diferente do que espera Roberto Fernandes, salvo se o jogador estiver disposto a mudar suas características.

A fase atual do América é de poucos avanços pelos lados de campo com os laterais, o que termina por sacrificar um pouco um atacante como Max. A saída de Tiago Potiguar escancarou o problema. Mas é uma boa pedida mexer na característica do time, especialmente com tantas contusões rondando a equipe. Quem sabe os bons volantes não se soltam? Seria também de bom tamanho colocar alguém pelas pontas, mas Emerson se mostra no mundo da lua em campo e Álvaro parece querer uma bola só para ele.

Talvez seja o caso de assumir de vez o 4-5-1, com eventuais avanços das laterais. Isso requer muito empenho dos jogadores do meio de campo, que devem encarnar o espírito de Max de atrapalhar a saída de bola do adversário. Levando-se em consideração o time anterior, essa escalação parece ser uma boa opção: Busatto, Diogo, Flávio Boaventura, Zé Antonio Potiguar, Julinho; Judson, Tiago Dutra, Mateus (Zé Antonio), Daniel Costa, Álvaro; Max.

domingo, 5 de abril de 2015

Potiguar 2015: Alecrim x Globo às 17h

Local: Estádio José Nazareno

Alecrim (4-4-2): Danilo, Olávio, Geilson, Emerson, Da Lua; Arez, Bacabau, Piuba, Diego Maia; Yguinho, Quirino. Técnico: Anthoni Santoro.

Globo (4-4-2): Rafael, Glaubinho, Jamerson, Robson, Leomir; Ramon, Jozicley, Alemão, Miller; Romarinho, Marcel. Técnico: Pedrinho Albuquerque.

Árbitro: Flávio Roberto Sales de Lima (FNF)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos (CBF) e Francisco de Assis da Hora (FNF)

Destaques do Alecrim
Danilo - tem feito milagres.
Quirino - persistente.

Destaques do Globo
Rafael - tem feito milagres.
Miller - bom na movimentação.

Prognóstico: Alecrim (7.°) e Globo (3.°) estão em franca disputa pela vaga na Série D. O ambiente conturbado no Globo pode pesar. Vitória do Alecrim.

Torcida em Foz

A postagem sobre as minhas impressões a cerca de Foz do Iguaçu ficou tão longa que terminei não abordando o que vi de torcida ou futebol em Foz do Iguaçu.

Primeiro, há um time na cidade - o Foz do Iguaçu Futebol Clube. Pelo que entendi, é bem recente e disputa com certa tranquilidade a 1.a divisão do estadual. Não vi uma única camisa nas ruas, mas vi um anúncio na Globo de lá e uma notícia n'A Gazeta, impresso local.

A paixão de lá fica pelos times de São Paulo. Corinthians leva vantagem, mas seguido de perto por Palmeiras e São Paulo.  No jogo do Corinthians na Libertadores, eu sabia que era gol pelos gritos que ouvia da rua. Não vi uma única camisa ou menção a Atlético-PR, Coritiba ou Paraná. Até uma família de Curitiba torcia para o São Paulo.

Nosso guia era gaúcho e gremista. Ao ver meu cachecol "Orgulho do RN", disse que nos daria uma faixa similar, porém azul, dizendo "Orgulho do RS". 

Havia também um casal chatinho de pernambucanos torcedores do Santa Cruz e duas cariocas flamenguistas.

Ao desfilar com a camisa do América, houve duas reações: uma, de reconhecimento, com comentários do tipo "que legal que vocês são de Natal! Estive lá em..."; outra, de curiosidade, como a dos estrangeiros, que vinham me perguntar de onde era aquele time, se do Brasil ou do exterior, ao que eu respondia quase que com uma aula de geografia sobre o Nordeste e Natal.

O pessoal do hotel também aproveitou a vitória do América de 5x1 sobre o Globo na Copa do Brasil para nos parabenizar.

Mas foi nas Cataratas que ocorreu a situação mais engraçada. Depois de muita gente do público no parque nos apontar como torcedoras do América de Natal, chegou a vez de um funcionário do elevador panorâmico nos dizer sorrindo: "Olha só! Vocês são torcedoras fieis do América de Natal!". Aí Janaina resolveu perguntar desde quando ele conhecia o clube. Ele disse que fazia muito tempo. Ela não resistiu e perguntou: "Conhece algum outro time de lá?" Nossa! O coitado queimou as pestanas e por fim disse: "Não..." Ao que Janaina respondeu: "Não se torture mais, não. É melhor nem conhecer mesmo." Rimos na hora.

sábado, 4 de abril de 2015

Bob viu

Após o inesperado empate com o Palmeira (2x2), o técnico Roberto Fernandes finalmente admitiu que as laterais do seu time não andam nada bem. No entanto, eu até vi Julinho bem no 1.° tempo.

Não é de hoje que alerto para a necessidade de dois novos laterais para o América. Se Wálber e Julinho tiveram algum problema, o time fatalmente ficará sujeito a improvisações, já que Arthur Henrique não é clinicamente confiável e Marcelinho não volta tão cedo.

Mas o que me impressiona mesmo é o que danado Roberto Fernandes vê em Emerson, jogador que já corre caindo por cima do adversário. Talvez se ele explicasse, eu parasse de implicar com o coitado.

De todo jeito, a entrevista do treinador revela que o assunto laterais já vem sendo debatido no América.

Quanto ao jogo em si, alguns jogadores estavam irreconhecíveis: Max, Daniel Costa e Judson, por exemplo, jogaram muito abaixo de seu potencial.

O pênalti marcado faria qualquer europeu corar de vergonha. Talvez fosse o caso aqui no Brasil também, pois até César Virgílio confessou que não daria a penalidade.

Quanto aos jogos nas quartas e nos domingos, vamos combinar que o futebol mundial é assim para as equipes de maior expressão. Talvez a frequência seja exagerada no Brasil, mas vale para todo mundo. Por isso elenco equilibrado vale mais do que um time de notáveis.

O fundamental é que Bob viu. Providências podem estar a caminho.

O que achei de Foz do Iguaçu

O que achamos de um lugar é muito influenciado por nossas experiências e nosso jeito de ser. Isso significa que alguém pode ter uma opinião diametralmente oposta à minha, mas não gostei de Foz do Iguaçu no geral. Achei a cidade feia, esquisita (quase não vi gente nas ruas, apesar de hospedada no centro).

Interessante apenas a mistura de sotaques e religiões. Foi a primeira vez que vi de perto mulçumanos no seu dia a dia. Ouvi línguas que não reconheci. E vi pessoas com todos os traços étnicos de indígenas.

O hotel (Best Western Tarobá) foi perfeito às minhas necessidades. Apesar de ter um único concierge que parecia ter raiva da vida, todas as outras pessoas que ali trabalhavam eram simpáticas e prestativas. E o café da manhã lembrou muito a minha ótima experiência com o Hampton Inn International Drive Convention Center em Orlando. Ou seja, divino! 

As cataratas são fenomenais. Desde a entrada do parque percebemos que tudo é grandioso. E é mesmo! Enormes, avassaladoras, magníficas, elas valeram cada centavo que paguei da passagem e da hospedagem.

Itaipu me decepcionou um pouco. O documentário inicial quase não mostra os momentos iniciais da usina, mais preocupado que está em mostrar Lula. Uma lástima. Eu esperava uma visita interna, mas lá descobri que isso me custaria mais dinheiro e outro passeio. Gostei de ouvir um trabalhador mineiro (Seu Domingos) ainda da época da construção nos anos 70. Simpaticíssimo e cheio de histórias para contar. 

E acabam aí as boas coisas. A alimentação é ruim e cara. Logo no primeiro dia me indicaram a Churrascaria do Gaúcho, quase vizinha do hotel, como um local em conta. R$ 28,50 buffet livre (mania da região) com direito a sobremesa. Bebidas não inclusas. Nem taxa de serviço. Descobri logo que esse povo nunca comeu uma farofa nordestina na vida. Sim, porque o que eles servem e chamam de farofa são aquelas industrializadas que mais parecem alpiste (comida de passarinho). Comi a fraldinha mais dura da minha vida. Alcatra com alho para eles só pode ser alcatra pronta com alho cru. Coração de frango servido com alecrim. Resultado: estou com trauma de churrasco. Nem o cheiro aguento mais.

E a conta? Mais de R$ 100 para 3 mulheres, fora o serviço. Por menos, eu como camarão a thermidor com suco de laranja no Abade e já com os 10% do serviço.

No jantar, fomos conhecer Puerto Iguazu na Argentina. Pequenina, aconchegante, mas com sinais de pobreza de cortar o coração. A cada 3 minutos, aparece uma criança entre 5-8 anos oferecendo uma peça de artesanato. Se recusamos, elas pedem o que você está comendo. Foi assim a noite inteira. Um resto de sanduíche fez a festa de bem cinco deles. Nem gosto de lembrar. 

O trânsito lá é coisa para louco. Não há sinais e bem cinco ruas se cruzam no mesmo lugar sem que alguma preferência seja estabelecida. Sentei num Freddo bem de frente para a maluquice. Vi várias quase batidas, meninos de skate e bicicleta e cachorros bem no meio da rua, mas nenhum acidente.

Foi aí que descobri umas tais medias lunas. Parecem croissant, mas quando chegam à mesa percebe-se que estão mais para palitos. 

Tudo é caro. Uma hamburguesa simples (pão, hamburguer, tomate e alface) num lugar mais simples ainda (Tacopado), mas de atendimento simpático sai por R$ 10. E eu achando que Litoral Lanches e Pittsburg eram careiros! Pelo mesmo preço sai um copo de suco de laranja.

Comprei um pote de doce de leite (os argentinos são famosos por isso), dois alafajores sem açúcar para mamãe e uma geleia de pimenta. Algo em torno de R$ 50. Não me arrisquei a comprar mais nada, já que a alimentação dava mostras de que o orçamento ia para o beleléu.

No dia seguinte, o almoço foi no ótimo Porto Canoas com vista para parte a parte superior das cataratas. O ótimo já revela o preço: R$ 43 o buffet sem sobremesa. Lá tive a certeza de que esse povo não tem juízo: além de chamarem melancia de sobremesa (em todo canto, lá está ela), nesse restaurante cobravam R$ 12 por uma fatia. Apesar de ter sido o melhor almoço, a brincadeira saiu por mais de R$ 200.

Em seguida, conhecemos o Parque das Aves. Muito interessante e com uma calmaria muito bem vinda pós-esforço nas cataratas.

O jantar ficou para "a maior duty free shop" como afirmam os argentinos e sua megalomania. Primeiro, somos tratados como ladrões. Tudo o que trazemos é passado para uma bolsa que é lacrada na entrada e só pode ser aberta por um dos guardas no interior da loja ou na saída. Depois, descobrimos que a desvalorização do real frente ao dólar é uma desgraça sem tamanho. Por fim, pedimos num quiosco uma hamburguesa simples e uma hamburguesa completa (ambas com batatas fritas), uma Mirinda e uma Pepsi light. 3 pessoas comiam bem. R$ 70. Nem paguei pelo serviço.

No outro dia, fomos ao famoso Paraguai. R$ 40/pessoa pelo passeio. Ciudad del Este tem, pelo menos em seu início, uma estrutura 400 milhões de vezes pior do que o Alecrim. Ruas de barro e vendedores ambulantes mais parecidos com carrapatos ou enxames de abelha. Mas os preços são de 3.° piso do Midway Mall. O almoço (R$ 25 buffet com sobremesa - adivinhe... entre as opções, melancia!) parecia comida de presídio. Triste. Pelo menos uma coca 500 ml saiu por R$ 5. A conta ficou em R$ 80. 

Com o dólar nas alturas (R$ 3,31) comprei apenas dois perfumes na Casa Bo (única recomendada pelos guias) e nem fui atrás de outros preços. Afinal, o Paraguai é famoso por seus produtos falsificados e mesmo pelos tijolos que substituem eletrônicos nas caixas.

Na volta, os fiscais aduaneiros nem se deram ao trabalho de revistar os visitantes. Ao saber a cotação do dólar, deixaram o ônibus passar.

Finalmente jantamos numa padaria vizinha do hotel. Não aceitava cartão, mas ao perguntar o preço do suco de laranja e ouvir R$ 4, senti um alívio sem tamanho. Não era a oitava maravilha, mas nem de longe era ruim.

No penúltimo dia, fomos ao Vale dos Dinossauros. Apesar de pequeno, eu adorei o lugar. Agradável, verde, como se estivéssemos visitando os dinossauros num zoológico ou em seu habitat. Comprei as fotos nossas que me foram oferecidas. 3 por R$ 36. 

Busquei um restaurante japonês por perto. Me indicaram um numa rua paralela. Que decepção ao chegar lá e descobrir que o local era chinês! Nada de comida japonesa. R$ 26 o buffet (melancia de sobremesa apenas) ou R$ 16 o quilo. Comida simplérrima, mas pelo custo tava ótimo. Não deu nem R$ 30. Tomei até um sorvete numa sorveteria caindo aos pedaços, mas cujos sorvetes eram apetitosos e baratos. Delícia. Pena que a descobri praticamente no último dia.

O último jantar foi mais uma vez na padaria. Pronto. 

No check-out, o funcionário nos lembrou da taxa de serviço. R$ 20. Bem pagos. Já havíamos dado gorjeta à camareira também.

Antes do check-in no aeroporto, as malas passam por um raio-x na Receita Federal. Uma tremenda invasão de privacidade, mas fazer o quê? 

No pequeno aeroporto, só havia uma lanchonete. Imaginem que um sanduíche de frango estava em promoção por R$ 20. 2 coxinhas, 1 rolinho de carne, 2 cocas zero por mais de R$ 30. Também havia uma loja H.Stern lá, aquela loja de joias bem baratinhas... Eu só acredito porque vi alguém fazer uma compra lá. Devia ser estrangeiro.

Para resumir, valeu a pena ver as Cataratas e as demais atrações. Só que a alimentação é tão ruim e seu custo tão desproporcional ao sabor que me arrependi de ter tirado 5 dias e 4 noites para tanto. Talvez 4 dias e 3 noites já fossem demais. Ir ao Paraguai só vale a pena se o dólar estiver baixo. Não estando, melhor comprar perfume na Argentina já que o transporte é gratuito. 

Só tenho duas certezas: amo Natal e adoro a Flórida. E ponto final.

Potiguar 2015: Palmeira x América às 20h30

Local: Estádio José Nazareno (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo Nordeste)

Palmeira (4-4-2): Daylon, Augusto, Airton, Cleiton, Frank; Danyel, George, Nino, Gilkley; Rafael, Jandir. Técnico: Renato César.

América (4-4-2): Busatto, Wálber, Flávio Boaventura, Zé Antonio Potiguar, Julinho; Judson, Tiago Dutra, Daniel Costa, Mateus; Emerson, Max. Técnico: Roberto Fernandes.

Árbitro: Emanoel Eduardo Marinho (FNF)
Assistentes: Izac Márcio da Silva Oliveira (CBF) e Carlos Roberto Gomes da Silva (FNF)

Destaques do Palmeira
Frank - boa opção ofensiva.
Gilkley - bom na movimentação.

Destaques do América
Julinho - apesar de meio lerdão, consegue ser decisivo com seus cruzamentos e passes.
Max - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Palmeira (8.°) já ganhou o ano ao escapar do rebaixamento. O América (4.°) faz sua estreia querendo dar um liso no campeonato. Vitória do América.

ABC x Potiguar às 19h15

Local: Estádio Maria Lamas Farache (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

ABC (4-3-3): Saulo, Reginaldo, Suéliton, Leandro Amaro, Lima; Fábio Bahia, Michel, Erivelton; Chiclete, Fabinho Alves, Kayke. Técnico: Josué Teixeira.

Potiguar (4-4-2): Santos, Bruno Paraíba, William Thuram, Alexandre, Ciel; Ricardo Baiano, Lima, Da Silva, Daniel; Dudu, Cleiton Júnior. Técnico: Edson Porto.

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (CBF)
Assistentes: Luiz Carlos Câmara Bezerra (CBF) e Luís Carlos de França Costa (CBF)

Destaques do ABC
Fabinho Alves - bom na movimentação e na finalização.
Kayke - atacante que não perdoa.

Destaques do Potiguar
Bruno Paraíba - boa opção ofensiva.
Ricardo Baiano - bom na marcação.

 Prognóstico: É o jogo mais duro da rodada. O ABC (1.°) vive boa fase desde a saída de Roberto Fonseca. O Potiguar (5.°) encontrou equilíbrio sob o comando de Edson Porto e terá a estreia do experiente Carlinhos Bala. Empate.

Potiguar 2015: Baraúnas x Santa Cruz às 16h

Local: Estádio Walter Bichão

Baraúnas (4-4-2): Érico, Everaldo, Romeu, Nildo, Daivinho; Lano, Batata, Sorato, Dunga; Fabinho Cambalhota, André Tavares. Técnico: Givanildo Sales.

Santa Cruz (4-4-2): Marcello Galvão, Joãozinho, Jajá, Anselmo, Iure Teles; Gleidson, Robson, Ila, Daniel Recife; Maiquel, Eduardo Rato. Técnico: Wassil Mendes.

Árbitro: Tarcísio Flores da Silva (FNF)
Assistentes: Leandro Lincoln Santos Neves (CBF) e José Givanilson dos Santos (CBF)

Destaques do Baraúnas
Fabinho Cambalhota - bom na movimentação e na finalização.
André Tavares - atacante que não perdoa.

Destaques do Santa
Maiquel - bom na movimentação e na finalização.
Eduardo Rato - atacante de força.

Prognóstico: O Baraúnas (6.°) quer se rrcuperar em sua nova casa. O Santa Cruz (2.°) quer mostrar que embalou com Wassil Mendes. Empate.

Tetracampeão em nova empreitada



Branco, lateral esquerdo da seleção canarinha tetracampeã em 1994 nos Estados Unidos, resolveu investir em uma nova área. Ele e o empresário Paulo Pulcinelli começaram a instalação de uma empresa no ramo imobiliário em Foz do Iguaçu, cidade paranaense que faz fronteira com a Argentina e o Paraguai.

Os laços familiares da esposa do tetracampeão com a cidade facilitaram a decisão. "Esta cidade passou a fazer parte de mim", afirmou.

Atualmente, Branco integra a equipe de comentaristas da Rede Bandeirantes e também atua na Rádio Bradesco (do mesmo grupo).

O gaúcho descendente de libaneses completa 51 anos hoje e disse que ao terminar o contrato com o Grupo Bandeirantes quer voltar a trabalhar como técnico de futebol, mas não em qualquer clube. "Eu amo a bola. Já recebi alguns convites, não aceitei e não vou entrar em barca furada."

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sem volta

Não vi Globo 1x5 América. Nem o aplicativo da ESPN funcionou, nem o hotel onde estou hospedada em Foz do Iguaçu disponibilizava a ESPN+. A Claro tem péssimo sinal por aqui. Só me restou torcer para que o wifi do hotel não travasse para que eu pudesse ouvir Marcos Lopes pelo TuneIn. Deu certo até perto do fim do jogo.

Sei que houve uma belíssima jogada entre Mateus (levo fé nesse menino), Julinho e Cascata. Gol do Mecão. Aliás, o placar das decisões aponta 2x1 para Cascata: 2, pela conquista do 1.° turno do estadual e da inédita vaga sem jogo de volta na Copa do Brasil; 1, pela derrota no jogo da ida das quartas de finais da Copa do Nordeste 2015.

A teoria de Roberto Fernandes mostrou-se eficaz na prática logo após o terrível trauma que o Vitória impôs: time grande vence time pequeno. Mais: ajudou a aliviar a dor da desclassificação. Desclassificação? Que desclassificação?

Mas a carência de laterais persiste, especialmente num clube assombrado por lesões persistentes, insistentes e resistentes, como a de Zé Antonio Paulista. Será que ele completa um mês de atividade neste ano?

Wálber continua sem reserva. Arthur Henrique não é confiável clinicamente, o que também deixa Julinho sem reserva, salvo improvisações, como a de Álvaro.

Tudo parece ter voltado ao normal no América pós-Copa do Nordeste. Até o Departamento Médico. Melhor não dormir de touca.