domingo, 6 de outubro de 2013

Situação difícil


Há muito que se via a inadequação de Pintado ao América. Escalações erradas, substituições malucas e a velha desculpa de não saber o motivo de "apagões" no time. Pintado desconstruiu o América e deveria ter sido demitido antes de enfiar o time de novo na zona de rebaixamento.

Agora, o América é o 19.°. Restam 11 jogos, dos quais 5 no Nazarenão. Desses 5, 2 já acontecem nesta semana. Ou seja, após 12/10, o América ainda terá 9 jogos na Série B, mas apenas 3 em casa. Entenderam a gravidade da situação?

Porém nada é tão ruim que não possa ficar pior. A demissão tardia de Pintado trouxe outro problema: treinadores mais experimentados não aceitam mais o cargo no América em virtude do fim do prazo de inscrição de jogadores. Assim, nada de Adilson Batista ou Paulo Comelli. A solução? Leandro Sena. É para rir ou para chorar?

Sou extremamente a favor de novos técnicos, em especial os que têm identificação com o clube, como Paulinho Kobayashi, Moura e Leandro Sena. Mas faltam apenas 11 jogos para que o América consiga afastar de vez o pesadelo de um rebaixamento para a Série C. É essa a hora ideal para testes?

Não. Deixem para experimentar na Copa do Nordeste, cuja localização no calendário nacional impede qualquer planejamento sério. A Série B é muito dura para testes. E a nova realidade da Série C é ainda pior.

Leandro Sena já começa tendo a obrigação de acertar na escalação e nas substituições, coisa que seu antecessor não conseguiu uma única vez. Vai corrigir a zaga com Zé Antonio? Vai corrigir o ataque com a saída de Pardal e a entrada de Vinícius Pacheco? Vai tirar Márcio Passos em terrível fase?

Pois é. Deus salve o América!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Queria entender...

Algumas coisas que eu não entendo neste atual elenco do América:

1 - a contratação de Adriano Pardal e sua manutenção entre os titulares;

2 - a saída de Zé Antonio da zaga titular;

3 - a não escalação de Wanderson;

4 - a insistência com Vinícius Pacheco como meia;

5 - a insistência com Rodrigo Pimpão.

6 - e até quando Pintado dirá que não entende por que motivo o time sofre apagões.

Deus salve o América.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Adversário chato + Pintado + Jailson de Freiras

O que se espera do futebol? Coisas simples para se dizer o mínimo. Que o time vencedor seja mantido. Que o mandante jogue para vencer. Que o visitante dificulte a vida do mandante. Que a torcida apoie do início ao fim.

É o que se espera. Mas tudo pode ser diferente quando temos numa mesma partida um técnico como Pintado, o Bragantino de Marcelo Veiga e o baiano Jailson de Freiras como árbitro.

Para mim, Jailson preenche com perfeição o posto de pior árbitro do Brasil. Sem critério, ou pior, com critério que muda a cada 2 minutos, é difícil encaixá-lo num perfil de árbitros. Seria ele um daqueles que não marca faltas bobas? Ou um que marca até o pensamento dos jogadores? Disciplinador? Boa praça? A única definição que encontro para ele é metamorfose ambulante. Por isso tenho abuso de seu trabalho e nem lembro se essa criatura já apitou alguma vitória do Mecão, o que só aumenta o meu abuso.

No primeiro lance de Tiago Adam no jogo, falta. Não para Jailson. Pelo menos não naquele momento. A metamorfose ocorreria mais à frente, com vários lances semelhantes sendo marcados. Mas não aquele. E aí o time do Bragantino parte rápido e marca o gol logo no início do jogo. 

Aqui parênteses: Andrey, quando você for o último homem a ter a chance de impedir o avanço de um jogador adversário na área do América, que tal levantar os braços com vontade e partir para "abafar" o lance? Nem sempre vai funcionar, mas ficar feito um 2 de paus apenas torcendo para o cara errar só ajuda o adversário.

Voltando, estava feito o paraíso na terra para as retrancas chatas de Marcelo Veiga: árbitro bipolar + 1x0 logo no início do jogo.

E onde entra Pintado nesta história? Há muito venho reclamando das substituições dele. Ele parece não enxergar o rendimento dos atletas em campo nem saber em qual posição eles rendem mais. Contra o Bragantino, achou pouco e também escalou errado. Pior foi ouvi-lo dizer que queria que Mazinho jogasse como um verdadeiro meia. Um volante? Por que não manteve Wanderson na esquerda e trouxe Rai para o meio? Ou escalou Almir ao lado do fraco Chiquinho? Ou os novos meias que chegaram, sendo um deles exatamente com o estilo que ele exigia de Mazinho? E o ataque? Por que não manteve Vinícius Pacheco, mas manteve o evidentemente fora de forma e fazedor de raiva Adriano Pardal? Aliás, espero queimar a língua, mas quem inventou Adriano Pardal no América merece até agora uma sonora vaia.

Pintado está perdido. Já teve tempo suficiente para conhecer seu elenco, porém ele não dá o menor sinal de que isso acontecerá. Até Argel, turrão e com péssimo relacionamento com os jogadores (como se comentava), teria um melhor destino no tapete do Nazarenão, já que arrancou a fórceps o América da letargia de Roberto Fernandes naquele lugar amaldiçoado.

Terminou que o Bragantino ampliou ainda no primeiro tempo e o América ainda ajudou desperdiçando chances claras. Melhor para o Mecão que o Abc tenha conquistado justamente nessa noite fatídica sua primeira vitória fora de casa, pois garantiu a permanência fora da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, Sport -argh!- na Ilha do Retiro. De bom, só que o América é chegado a matar o leão lá dentro. Mas será que Pintado vai se achar até lá? Tem batata assando...

domingo, 29 de setembro de 2013

Time grande + gramado bom

Futebol é mesmo surpreendente. O América apanhou fora de uns times sem-vergonha e me deixou com uma expectativa tenebrosa para o jogo contra o time de maior expressão da Série B. Para mim, até uma derrota de 7x0 era esperada.

Mas alguns detalhes importantes foram desprezados: o gramado do Pacaembu é bom; o Palmeiras, que já foi campeão mundial, é um time que joga e deixa jogar; o América tem um time bastante técnico... E ainda havia um tabu:  o Palmeiras nunca venceu o América em São Paulo jogando pela Série B (os dados, claro, são de Marcos Trindade). O último resultado, inclusive, foi um 1x1 em 2003.

Não vi o 1.° tempo. Conferi lances depois. Domínio do Palmeiras com direito a alguns milagres de Andrey. 

No 2.° tempo, ficou claro que o jogo estava na mão do América. Tanto que a melhor chance de gol foi parar nos pés de Adriano Pardal e nas mãos de Fernando Prass. Enquanto o Palmeiras errava e errava, o América avançava cada vez mais, chegando mesmo a colocar 7 jogadores no campo adversário. No fim, deu mesmo 0x0.

Que partida de Wanderson! Lembrou a boa fase que viveu aqui no ano passado, só que melhorado, pois agora tem uma característica interessantíssima: sabe roubar a bola do adversário sem falta.

A lamentar ainda os erros de Pintado nas substituições. Eu não teria tirado Vinícius Pacheco e sim o Pardal, que já estava cansado. Também acho que ele demorou muito a tirar Chiquinho Gaúcho, que já armava contra-ataques do adversário com frequência irritante. Aliás, Pintado demora a fazer substituições. Acho que ele ainda não confia/conhece o elenco à sua disposição.

Tenho de reconhecer que a ausência de Zé Antonio não foi sentida ontem. Mas e quando jogarmos com outros times? 

Agora a batalha é contra a velha retranca do Bragantino de Marcelo Veiga. Na terça-feira, todos os caminhos nos levam ao #Nazarenãoeuteamo. #PraCimaMecão

domingo, 22 de setembro de 2013

2 coisas me preocuparam

Guaratinguetá 2x0 América. Neste jogo, duas coisas me preocuparam, e não foram os dois gols marcados muito mais pelo talento em cruzar e cobrar faltas de Coelho.


Refiro-me a duas frases ditas por Pintado logo nos primeiros minutos de jogo. A primeira, direcionada a Cléber, zagueiro. "Curta para Edvânio" era o pedido do treinador. Sem cerimônia, Cléber enfiou o pé na bola para mandá-la diretamente ao ataque. Pintado ainda passou alguns segundos reclamando e explicando ao zagueiro o porquê de ter pedido um passe mais próximo do zagueiro.

Mais à frente no jogo, Norberto rouba uma bola bem na frente do treinador. "Vai você. Vai você.", ele orienta. Claro que Norberto preferiu tentar o passe e perdeu a bola.

É ou não é preocupante perceber que jogadores não seguem orientações simples do treinador? Pior: logo no início do jogo. Coincidência ou não, foi um dos piores primeiros tempos da história do América.

Ao final do jogo, Pintado afirmou que também está preocupado e que teria que rever alguns conceitos. Eu até posso ajudá-lo daqui com conceitos que devem ser assimilados por ele:

Conceito 1 - Zé Antonio não pode ser reserva de Cléber;

Conceito 2 - Fase ruim se cura no banco, o que se aplica a Márcio Passos;

Conceito 3 - Rai não aguenta mais do que 60 minutos em alto nível, então é preciso substituí-lo quando o cansaço bater;

Conceito 4 - Chiquinho não segura a peteca sem outro meia. Almir deve ser escalado.

Conceito 5 - Vinícius Pacheco é atacante; não meia.

Conceito 6 - Wanderson é ala bastante ofensivo e veloz e pode ser excelente alternativa ao cansaço de Rai. 

Conceito 7 - Rodrigo Pimpão, quando estiver em dia de Mágico de Oz (charlatão), pode e deve ser substituído para o bem da equipe.

Espero ter ajudado. E para torcida do América, pelo amor de Deus, parem de achar que todo gol tomado é falha do goleiro. Isso chega a ser ridículo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quem ri por último...

Esse é o título da coluna de Eliane Catanhede na Folha de São Paulo de 19/09/13, republicada por Woden Madruga em sua coluna de hoje (20/09) na Tribuna do Norte. Vale a pena destacar os seguintes trechos, para reflexão nossa:

"Segundo o relator Joaquim Barbosa, ainda na primeira fase, José Dirceu e uma dezena de réus, 'de forma livre e consciente, se associaram de maneira estável, organizada e com divisão de tarefas para o fim de praticar crimes contra a administração pública e contra o sistema nacional, além de lavagem de dinheiro.'

Joaquim ganhou, e então o revisor Ricardo Lewandowski perdeu. Mas o jogo está suspenso e isso pode virar coisa do passado, com Joaquim perdendo e Lewandowski ganhando.

Um dado salta aos olhos nessa arena. Acatados os embargos infringentes e, depois, o mérito desses embargos, o julgamento terminará com os núcleos publicitário e financeiro na cadeia, puxados por Marcos Valério e Kátia Rabello, e com o núcleo político em ostensiva comemoração, liderado ainda por José Dirceu.

Aos 'técnicos', o peso da lei. Aos 'políticos', a leveza do sei lá o quê."

Como bem resumiu o sentimento geral, repito o pensamento de Ney Matogrosso: "não posso dar a opinião legal, mas, como brasileiro, eu acho que é decepcionante, porque pobre não tem todos esses direitos, preto não tem todos esses direitos. Tudo indica que eles vão escapar. O Supremo vai ficar abalado. A confiança depositada pelo povo no Supremo ficou abalada, mas tudo bem, eles dizem que não ficam abalados com isso. Eles estão pouco se lixando para a opinião pública."

E o Brasil, como era no princípio, agora e sempre, continua a perder a luta contra a corrupção. A sensação que tenho é que sou uma Zé Ruela imbecil que acha que deve trabalhar e cumprir as leis deste país, enquanto a grande maioria sempre dá um jeito de arranjar uma mamata nesta pátria sofrida e vilipendiada. Pobre de mim. Afinal, o mundo é dos espertos.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Chifre em cabeça de cavalo

Torcedor de futebol deveria ser analisado cientificamente. Por que não consegue ser só um pouquinho racional em relação ao seu time? Por que sempre se o time vence, é o melhor do mundo, e se perde, é o pior?

O América com Pintado mostra grande consistência. De seis jogos, convenceu e deveria ter vencido em cinco deles. O ponto fora da curva, como virou moda agora, foi a terrível partida contra o Oeste.

Contra o Joinville, o América esteve bem. Só que do outro lado havia uma equipe que, dos últimos quatro jogos fora de casa, vencera os quatro! Como pressionou o Joinville no 1.° tempo! Eu mesma não acreditava que o América conseguisse algo nos primeiros 45 minutos, mas conseguiu. Chute de Pimpão, gol de Mazinho.

Num jogo apertado como esse, o bandeirinha do lado da arquibancada alta estava de brincadeira. Ainda no 1.° tempo, Júnior Negão foi agredido com uma cotovelada na cara do sujeito e ele nem falta marcou! Revolta da torcida que o premiou o jogo todo com elogios de todo tipo.

Começa o 2.° tempo e, para azar de todos, Pintado resolve tirar Chiquinho para colocar Vinícius Pacheco. Por que não Almir, como nos outros jogos? Vinícius não é meia e, com o seu potencial de finalização, ele TEM que jogar no ataque. Pronto! O Joinville já pressionava com todo o gás. Sufocante. Quanto tempo o América aguentaria? 

Sai Júnior Negão (que, bem ou mal, prendia alguns zagueiros do Joinville) e entra Edson Rocha. Quem prenderia os atacantes agora? Aqui ficou claro o erro: Vinícius não "virou" atacante. Pimpão era quem ainda tentava alguma coisa. 

Com Vinícius tentando armar jogadas e Pimpão como único atacante, o América, após sofrer o gol de empate, exerceu uma pressão meio que enganadora, já que seu melhor finalizador perdia tempo no meio de campo. 

Mazinho ainda tentou finalizar algumas vezes e o goleiro adversário fez boas defesas. O empate acabou sendo o resultado. 

Muita gente viu na entrada de Edson Rocha o grande erro de Pintado. Não. O grande erro foi Vinícius Pacheco não ter assumido a função de atacante como bem fizera no jogo contra o Paysandu. Ou seja, Almir deveria ter entrado no lugar de Chiquinho e Vinícius no lugar de Júnior Negão.

Também é preciso destacar o desgaste que o Joinville impôs ao América. Daniel, Rai, Pimpão não aguentavam mais ainda na metade do 2.° tempo.

Para resumir, Pintado tem muito mais acertos do que erros, já que é visível que o América agora é um time difícil de ser batido. Ontem, o Joinville tirou os 100% do Nazarenão e o América tirou os 100% do time catarinense como visitante no 2.° turno. De quebra, ainda permaneceu no mesmo lugar (15.°) e aumentou a distância (3 pontos) para a temida zona do rebaixamento.

Ah, ainda vale acrescentar a informação do Vermelho de Paixão de que somente 3 equipes estão invictas no 2.° turno. Sabe quais? América, Joinville e Palmeiras. 

Entenderam agora que o empate foi um resultado altamente compreensível dentro da normalidade do futebol? Erros acontecem de um lado e de outro e, às vezes, são determinantes, em outras, não. Então parem de ver chifre em cabeça de cavalo!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Você sabe o que seu filho está aprendendo?

Recebi um pequeno folder com a Cláudia deste mês e não pude deixar de compartilhar seu conteúdo. Elaborado pelo movimento sem fins lucrativos Educar para Crescer, a cartilha traz preciosas dicas aos senhores pais. Vejam:

1 - Não deixe que seus filhos faltem à aula sem necessidade. Faltas dificultam a aprendizagem.
2 - Garanta que seus filhos cheguem à escola na hora certa.
3 - Compareça às reuniões de pais e mestres. Se não puder, chame alguém que goste deles para ir no seu lugar.
4 - Visite a escola e apresente-se aos professores de seus filhos.
5 - Pergunte o que seus filhos aprenderam de novo no colégio e mostre interesse.
6 - Peça que seus filhos lhe ensinem algo. Isso ajuda a aprender o conteúdo.
7 - Valorize o esforço de seus filhos. Olhe a lição de casa e mostre interesse pelos trabalhos.
8 - Leia sempre. É bom para você e excelente para que seus filhos sigam seu exemplo.
9 - Estimule atividades que usem a leitura: jogos, receitas, mapas...
10 - Brinque de palavras cruzadas, caça palavras, forca, stop e outros jogos que envolvam a escrita.

Agora, vai um lembrete meu: cortesia aprende-se em casa. Faça sua parte para um mundo mais gentil.

Fonte: Equipe Educar para Crescer
Descrição: 18.png
 Av. Nações Unidas, 7.221- 6º andar
CEP 05425-902 – São Paulo SP


domingo, 15 de setembro de 2013

Vitória da raça

Pode parecer estranho ressaltar a raça demonstrada pelos jogadores numa vitória por 3x0. Mas quem assistiu ao jogo América 3x0 Paysandu bem sabe do que eu estou falando.

Primeiro, a doce chuva de Goianinha impediu qualquer torcedor de ficar parado no estádio. Ou se agita, ou passa frio. Segundo Janaina, Deus sabe o que faz, portanto, a chuva foi providencial.

Dentro de campo, o América sufocou o Paysandu, exatamente como havia feito com o Avaí naquele outro lugar cujo nome nem cito mais. Nem o goleiro adversário teve tranquilidade na saída de bola. O Paysandu simplesmente não saía de sua defesa. E tome pressão do América!

Claro que o adversário não aguentaria muito tempo. E assim, Rodrigo Pimpão tenta cruzar rasteiro, a bola desvia na parte interna da perna do zagueiro do Paysandu e, tchan, tchan, tchan, gol do Mecão! Explosão de alegria molhada no Nazarenão.

O Paysandu até que tenta algo, mas não adianta. A energia positiva de Goianinha é tamanha que até transformou o velho carrasco paraense em novo freguês do Mecão.

Chuva desabando cada vez mais forte, eis que surge mais uma alegria: o dindim de coco queimado. Não um pirata do jogo passado, mas o original, saborosíssimo, vendido por um pai acompanhado da filha. Êxtase total meu e de meus companheiros de arquibancada! Fazendo frio ou não o dindim é sine qua non em Goianinha. Pena que nem sempre ele esteja disponível.

A chuva aperta no intervalo. À essa altura, meu cachecol já era de mamãe - que fez questão de ir ao jogo, mesmo com os meus alertas sobre as confusões causadas pela torcida adversária em 2011 - e a bandeira de Mariza, providencialmente utilizada como abrigo para as duas. Para que se tenha uma ideia da chuva, de instante em instante, Mariza torcia a bandeira como se faz com roupa que acabamos de lavar. Mamãe permanecia sentadinha, sem reclamar de nada no Nazarenão.

Começa o 2.° tempo e a pressão do Paysandu, como esperado até pelo nível de marcação do América na etapa inicial, aumenta. Sai Chiquinho (jogou bem), entra Almir. Sai Rodrigo Pimpão, entra Vinícius Pacheco. No primeiro passe deste, contra-ataque do Paysandu. Acorda, Vinícius! Acordou. Quase marca em dois lances com o goleiro. 

Torcida inquieta. Sai Júnior Negão, entra Edson Rocha. Algumas vaias. Umas para Junior Negão. Quem estava perto de mim e vaiou ouviu um sermão sobre inconsciência. O cara salva o time no jogo anterior e sai ovacionado. Aí joga com dedicação, mas não consegue marcar e há quem o vaie? Pelo amor de Deus! Ainda houve quem quisesse gritar pela saída de um atacante para a entrada de Edson Rocha. Neste caso, o problema era quase de autismo mesmo. Era tão difícil ver que era preciso reforçar a defesa, que já tinha o desfalque de todo o lado direito titular? 

Ainda bem que os aplausos foram maiores. Ainda me diverti muito com um torcedor que estava acima e dava verdadeiras aulas táticas. O melhor foi "sem Marcelo Negão vai ficar difícil". Não sei como passamos sem tal jogador até hoje :D

Por fim, Pintado comprova que tem estrela. No jogo contra o Figueirense, ele colocou Junior Negão e o atacante resolveu a parada marcando dois gols. Ontem, foi a vez de Vinícius Pacheco liquidar a fatura também marcando dois gols. 

Posso afirmar que foi uma noite maravilhosa do jeitinho que ela foi: com chuva, com pressão, com raça. Todos - eu disse, todos - os jogadores do América estiveram bem. O time nem parecia estar desfalcado. Andrey, Chiquinho, Cléber, Edvânio, Rai, Márcio Passos, Daniel, Mazinho, Chiquinho, Rodrigo Pimpão, Júnior Negão, Almir, Edson Rocha e Vinícius Pacheco demonstraram raça e dedicação e, por isso, merecem todos os aplausos. 

A torcida também, já que encarou a chuva, ficou de pé os 90 minutos e empurrou o time para frente mesmo quando o adversário pressionou.

Não canso de dizer que em Goianinha a história é outra. 

Ah, não posso deixar de dizer que o normalmente péssimo Alício Pena Jr teve uma atuação discreta e que merece aplausos ante as bizarrices das arbitragens anteriores.

Pois é. Em Goianinha, é outra história. Aproveitamento de 100% e time invicto há 4 partidas. Na terça, às 21h50, tem mais. #Nazarenãoeuteamo e #PraCimaMecão

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Hoje é sexta-feira...13

Sextas são sempre bem-vindas. Porém, para os supersticiosos como eu, as sextas-feiras 13 carregam um temor do que está por vir.

Tudo bem, eu sei o quanto isso é contraditório para mim, tão racional na maior parte do tempo. Superstição é igual a fé - não tem explicação. Ou se tem, ou não se tem. E eu tenho. Já confessei por aqui que levanto diariamente da cama tentando sempre tocar o chão primeiro com o pé direito. Me dá até um arrepio só de pensar em esquecer isso. 

Passar embaixo de escada então? Nem pensar! No Midway, é uma onda subir a escada rolante no piso inferior. Faço o caminho inteiro por fora. Rio da reação dos meus acompanhantes, porém sigo no meu propósito. Sou persistente.

No futebol, nem preciso dizer. Tudo recebe minha carga de superstição: a roupa, os acessórios, os acompanhantes, o árbitro, o adversário, a comida...

Mas as sextas-feiras 13 têm um tempero especial. Ainda nos anos 80, eu e minha família vivenciamos um dia cheio de acidentes marcantes nessa data. Pronto! Nunca mais fui a mesma. Só passo tranquila se acontecer de esquecer o dia do mês (algo corriqueiro para mim). Só que as pessoas do meu convívio já sabem da minha neura, ou seja, sempre me alertam bem antes. 

Hoje, por exemplo, era dia de buscar exames de sangue. Adivinhem? Não estavam todos prontos. Ponto para a sexta-feira 13. Tirei o carro da garagem, porém já o coloquei de volta. Também adiei a musculação para o turno da tarde só por precaução. E nem vou mais até o Midway para pagar uma conta. Antes pagar juros. Afinal seguro morreu de velho.

Até uma inscrição eu adiei para não ter que pagar hoje. Porém, da conta de cartão de crédito não dá para fugir. Seja o que Deus quiser!