Na discussão sobre o momento da volta do futebol, o que eu sempre destaco como positivo é a testagem de um universo que atualmente está fora dos números oficiais: os assintomáticos e os pré-sintomáticos, ambos com capacidade de transmissão, os últimos, inclusive, com alta capacidade de contágio justamente nos dois dias que antecedem o surgimento dos primeiros sintomas.
Os clubes têm testado atletas, comissão técnica, funcionários de apoio, diretores mais envolvidos com o dia-a-dia do futebol e familiares. E essa testagem tem trazido à luz as pessoas sem sintomas e que carregam o Sars-Cov-2 ou anticorpos dele originados.
O último da lista foi o Corinthians que testou 190 pessoas e apresentou 8 atletas e 5 funcionários contaminados, nenhum deles com qualquer sintoma da doença.
Esse é o retrato do perigo silencioso que nos ronda: as pessoas que estão bem e acreditam estar livres do Sars-Cov-2, mas seguem contaminando familiares, amigos e todos mais que cruzam seu caminho.
O remédio segue sendo distanciamento de 2 metros, uso de máscara e higiene das mãos antes de tocar olhos, nariz e boca. E só sair de casa para o essencial.
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