Foi ele que não deu discernimento nem inteligência à equipe do América. Ele não iluminou o caminho. O resultado é que o alvirrubro caiu logo no primeiro mata-mata da Série D 18.
Deus não permitiu que Cascata jogasse alguma coisa na Arena das Dunas. Também não deixou que Ney da Matta tivesse alguma leitura eficiente de jogo e pelo menos uma vez acertasse nas substituições feitas.
Deus também não iluminou a arbitragem. Nem a cabeça de Flávio Carioca, que conseguiu mandar uma cavadinha por cima do gol na cobrança que poderia ter colocado o América nas oitavas de final.
Deus não deu um fôlego extra aos atletas do América no 2.° tempo. E nem sabedoria a Ney da Matta para enxergar quais atletas estavam em frangalhos fisicamente e que precisavam de uma substituição urgente. Mas acho que isso eu já citei. Desculpem a repetição.
Mas é que Ney da Matta seguiu repetindo essa ladainha durante todo o tempo que aqui esteve. E seguiu mexendo no time. Pior: seguiu mexendo errado no time.
Deus também tem culpa de não ter iluminado os dirigentes americanos. Esses mesmos que montam um planejamento com um treinador sem qualquer identificação com o clube, desmancham tudo no meio do caminho, depois desmancham de novo e conseguem piorar o nível do time por não conseguirem definir se preferem um time ofensivo, defensivo, lento, rápido, jovem, experiente... O certo é que não querem a base. Só um caminhão de contratações a cada 45-60 dias interessa.
Deus nem tem pena do América, talvez o único clube de tradição a ter um conselho deliberativo que só teme sua própria torcida, não a dependência dos abnegados.
Ah se Deus tivesse feito a sua parte...
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