quarta-feira, 27 de junho de 2018

Pegar ou largar

Confesso que não alcanço na memória uma Copa do Mundo em que o Brasil tenha chegado à última rodada tendo que brigar por sua continuidade na competição. 

Só isso já demonstra a fragilidade do selecionado brasileiro até aqui. E hoje até a fragilidade física em relação à Sérvia pode ser realçada na derradeira partida da fase de grupos.

A arbitragem não é de país tradicional. Isso pode significar mais complacência com o cai-cai brasileiro, tradição maior de um futebol que ainda não aprendeu os meandros do contato físico neste esporte e por isso acha que qualquer leve mão no peito é falta, pênalti, ou algo digno de cartão amarelo ou de expulsão.

Mas se a arbitragem decidir seguir o padrão internacional, a maior envergadura dos sérvios pode se transformar em pesadelo pior do que os 7x1 para a Alemanha dentro de casa.

A corda hoje está esticada como nunca esteve para os lados de Tite e seus comandados. É nessa hora que os grandes aparecem. Grande oportunidade de mostrar uma maturidade ainda não vista neste time e de finalmente empolgar a torcida rumo ao hexa. É pegar ou largar.

Como gosta de dizer Galvão Bueno, que infelizmente não acompanho nesta Copa porque estou priorizando a melhor e mais rápida transmissão (Fox Sports), haja coração.

Para completar, o adversário da fase seguinte já estará definido quando as partidas do Grupo E começarem às 15h. Isso quer dizer que o fantasma da Alemanha pode assustar até a ordem da classificação.

É uma panela para engrandecer qualquer um. Ou não. De todo jeito, é pegar ou largar.

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