sábado, 10 de agosto de 2013

Rai é "imexível"

O neologismo é de Antonio Magri, que foi Ministro da Previdência do governo de Fernando Collor, o caçador de marajás. Mas se aplica com perfeição ao meio campista Rai. Ele é, de longe, o jogador mais lúcido do meio campo americano. Parte para cima, joga como ponta, corta bem para o meio, chuta bem com ambas as pernas (melhor com a esquerda), tem boa visão de jogo e é o cara da bola parada e do chute fora da área. Ufa! Muitas qualidades. Claro que tem defeitos, mas nenhum suficiente para afastá-lo da titularidade absoluta do Mecão. 

Rai é o camisa 11, devo dizer. Porque com tantas qualidades ele seria o 10 fácil, fácil. Mas ainda há quem peça a escalação de um Cascata visivelmente sem condições de ser titular. E o pior é que Argel caiu na conversa. Deu no que deu.

Argel consertou a defesa do América por escalar os que estavam em melhor momento, coisa que o técnico anterior insistia em não fazer. Almir pode não ser um primor, mas é o que temos de melhor à disposição por ali, já que Cascata vive de armar contra-ataques do adversário.

Então, no clássico, Argel nem poderia ter começado o jogo com um Cascata que está jogando a 10km/h e não tem a menor disposição para marcar, nem poderia - e este foi o MAIOR erro - ter sacado Rai, maior arma do Mecão, seja com a bola rolando, seja com a bola parada.

Na tarde de futebol horrível, a saída de Rai matou de vez o América. Pior, o time de Argel deixou de vencer o lanterna dentro de casa e complicou sua luta para permanecer na Série B. É esperar que nada tenha sido em vão e que Argel tenha aprendido que Rai é, de fato, "imexível".

P.S.: vamos treinar tiro de meta, né, Andrey?

Um comentário:

  1. VINICIUS PACHECO E RICARDO BAIANO PRECISAM VOLTAR URGENTE E CASCATA E ALMIR MANDA EMBORA QUE SAI MAIS BARATO.

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