Li horrorizada reportagem da Veja da semana passada acerca do trânsito no Brasil. Segundo os dados do DPVAT, seguro obrigatório que indeniza os danos de pessoas que se envolvem em acidentes, o trânsito brasileiro ceifou a vida de 60.752 pessoas em 2012, sendo 41% delas jovens entre 18 e 34 anos. Minha gente, isso é mais do que a Guerra do Vietnã matou em 16 anos!
Pior: estes números superam até as mortes relacionadas à criminalidade (52.198 em 2011). Ou seja, como bem citou a reportagem, "nós, brasileiros, temos mais motivos para temer um cidadão qualquer sentado ao volante ou sobre uma moto do que a possibilidade de deparar com um assaltante ou de enfrentar um tumor maligno." Não bastasse o número de mortos, 352.000 pessoas tornaram-se permanente inválidas por causa de acidente de trânsito no ano passado. Um verdadeiro exército de deformados.
Segundo os mesmos dados do DPVAT, o Brasil ocupa o primeiríssimo lugar na taxa de mortes a cada 100 mil habitantes (31,3). Estamos na companhia de Catar (2.º - 30,1), El Salvador (3.º - 23,7), Belize (4.º - 23,6) e Venezuela (5.º - 23,4).
A reportagem aponta que 98% dos acidentes têm como origem erro ou negligência humana e aponta os 7 pecados cometidos por motoristas Brasil afora. Qual (ou quais) pecado(s) você comete? Confira a lista e faça uma reflexão:
1.º Usar o celular ao volante (para ligar, ou pior, para passar uma mensagem de texto)
2.º Dirigir alcoolizado (21% dos acidentes)
3.º Dirigir colado na traseira do carro à frente (12% dos acidentes em rodovias federais)
4.º Dirigir acima da velocidade permitida (12%)
5.º Deixar de ligar a seta
6.º Deixar de usar o cinto de segurança (em uma colisão frontal a apenas 60km/h, um passageiro que viaja no banco de trás sem cinto é arremessado com um peso equivalente a 1.000 quilos, esmagando quem está na frente)
7.º Não fazer a manutenção do veículo
Fonte: Veja - edição 2333
Ai meu Deus... Agora foi que fiquei com medo de dirigir.
ResponderExcluirE as vezes quando não morrem as pessoas ficam invalidas, o que acarreta despesas para o INSS e uma vida quase que vegetativa.
ResponderExcluirAtt,
Fafa