Falta tudo: nível de jogadoras, de técnicos, de campeonatos... O basquete feminino do Brasil agoniza. Transição típica dos jogos dos anos 80, armadoras que mais parecem jogadoras improvisadas na posição, alas que aparentam estar ali porque não deram certo em outra posição e pivôs que só tem alguma altura.
Tudo isso já seria suficiente para matar o basquete feminino brasileiro, mas eis que alguém inventou que Hortênsia seria uma grande dirigente. Pobre Brasil! Hortênsia sente falta de holofotes e nem se incomoda de matar qualquer organização da seleção em nome de ter seu nome comentado pela imprensa.
A verdade é que o basquete feminino deitou no berço esplêndido de jogadoras fora de série, como a própria Hortênsia e Paula, e fechou os olhos para a evolução técnica e tática do esporte. Aposentadas as estrelas, sobrou a humilhação.
É enfadonho ver um jogo do time brasileiro. Não há velocidade, não há jogada ensaiada. Apenas instinto das jogadoras, coitadas! Uma verdadeira pelada logo interrompida quando o adversário, mesmo que de nível técnico regular (como França e Rússia), percebe que do outro lado há apenas um arremedo de time.
Enquanto isso, Hortênsia segue seu caminho sendo a estrela dos treinos, passando por cima de técnicos, criando mais uma ou duas inimizades.
Salvem o basquete feminino brasileiro, pelo amor de Deus!
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