sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Top 10 da Netflix

As obras disponíveis na Netflix mais assistidas no Brasil hoje.

  1. Carrossel (Série, 2012, Livre, 310 episódios)
  2. O Último Mercenário (Filme, 2021, 14 anos, 1h52)
  3. Outer Banks (Série, 2020, 16 anos, 2 temporadas)
  4. Ponto Cego (Série, 2015, 14 anos, 5 temporadas)
  5. Control Z (Série, 2020, 18 anos, 2 temporadas)
  6. Fugindo do Amor (Filme, 2021, 10 anos, 1h42)
  7. Chiquititas (Série, 2013, Livre, 545 episódios)
  8. Brincando com Fogo: Brasil (2021, 16 anos)
  9. Voto de Coragem (Filme, 2020, 16 anos, 1h33)
  10. Mudança Mortal (Filme, 2021, 16 anos, 1h55)

Desperdício



Não cheguei ainda a assistir (vou assistir!) ao último episódio do documentário que a Globo produziu sobre a paraibana fenomenal Juliette, mas já posso confessar a minha decepção praticamente desde o episódio inaugural de Você Nunca Esteve Sozinha.

Talvez a culpa seja minha por ter imaginado que veria algo surpreendente, ou mais intimista, ou imagens inéditas para quem não acompanhou o BBB pelo pay-per-view, mas não posso negar a decepção com episódios que praticamente se limitaram a ser uma eterna repetição do que se viu no programa e  com os próprios episódios tendo o mesmíssimo formato entre eles. 

O que também ajuda nessa minha culpa é o fato de nunca ter visto documentário algum sobre qualquer outro participante de BBB, edição atual ou não, por absoluta falta de interesse.

Eu até esperava que o primeiro episódio fosse o que foi mesmo, mas que os outros tomassem outro rumo, para fora do BBB. No entanto, o documentário não conseguiu largar o reality show em momento algum, parecendo sofrer com um encosto de alma penada.

Como disse, talvez fosse a intenção mesmo da Globo, mas que foi um desperdício de tempo e de recursos ante o potencial que tanto a emissora como Juliette têm, ah, isso foi. Dava para ter feito tudo num episódio só e estaria de bom tamanho.

Bola fora de quem não enxergou a sede do público por algo no estilo Keeping up with the Kardashians para mostrar o depois da participante mais carismática de todos os tempos do BBB.

Manchetes do dia (6/8)

A manchete do bem: 
  • Leitos de UTI para Covid-19 ficam vazios em pequenas cidades do país
As outras:
  • Atleta belarussa decidiu desertar no caminho ao aeroporto após apelo da avó
  • Polícia descobre esquema para falsificar cerveja na Grande SP
  • Itália exige passaporte sanitário para professores e no transporte público
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/6)

The headline for good: 
  • Biden, in a push to phase out gas cars, tightens pollution rules
The others: 
  • No work, no food: Pandemic deepens global hunger
  • Apple's iPhones will include new tools to flag child sexual abuse
  • Gold star families accuse major banks of aiding terrorists
Good morning.

Source: The New York Times

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Manchetes do dia (5/8)

A manchete do bem: 
  • Iraque recebe restituição de 17 mil artefatos em sua maior repatriação histórica
As outras: 
  • Bolsonaro veta projeto de lei que proibia despejos na pandemia
  • BC acelera aperto monetário com alta de 1 ponto na Selic, maior elevação em 18 anos
  • China restringe viagens e suspende emissão de passaportes contra avanço da variante delta
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/5)

The headline for good: 
  • In the infrastructure bill, a recognition: climate change is a crisis
The others: 
  • Democrats seek $500 billion in climate damages from big polluting companies
  • Nursing homes confront new Covid outbreaks amid calls for staff vaccination mandates
  • Mexico sues gun companies in U.S., accusing them of fueling violence
Good morning.

Source: The New York Times

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

He-Man, redes sociais e o ouro de Ana Marcela

Ontem 3 acontecimentos diferentes me despertaram para a necessidade de encontrar um tempinho de vez em quando para organizar minhas ideias por aqui. Por incrível que pareça, o primeiro deles foi proporcionado por uma série animada - Masters of the Universe: Revelation, ou popularmente He-Man - que me levou de volta aos anos 80 e, de quebra, um dos personagens mais queridos - Orko, que aqui chamávamos Gorpo - me despertou de vez da letargia rumo à nostalgia.

No episódio, um já envelhecido e fraco Orko ressalta a importância de escrever sobre as pequenas coisas da vida, aquelas que parecem menores, mas que no fim, são as que mais nos remetem para os bons momentos que vivemos porque a nossa memória é falha, especialmente quando caminhamos rumo ao ocaso.

Sempre fui adepta de diários. Escrevia para mim mesma. Em algum momento entre o fim cronológico da adolescência e o início da idade adulta o hábito foi se perdendo. Retomei na internet a escrita sobre futebol, depois sobre outros temas. Até comprei um caderninho de notas que está sempre dentro da bolsa para qualquer emergência, mas ele vive mais tranquilo do que deveria.

O segundo acontecimento de ontem foi o triste episódio de um adolescente que se matou pela péssima repercussão de um vídeo pessoal publicado no Tiktok. Minha memória, que anda falha, ainda retém sentimentos importantes da infância e da adolescência. Desta última, lembro da luta que é não se sentir no lugar certo. Nem se é criança, nem se é adulto. Pertencer a grupos é importante, mas o senso de individualidade também é ressaltado. Toda pessoa adolescente quer aceitação, mas não quer ser como todo mundo. Ao mesmo tempo, também não quer romper a barreira de pertencer a determinado grupo. Daí que quase ninguém tem coragem de se vestir diferente do rebanho, por exemplo. 

Atualmente, ainda é preciso lidar com as redes sociais. Bullying ganhou uma outra dimensão. Julga-se tudo e todas as pessoas o tempo todo. Há uma carência de aceitação, agora potencializada na velocidade dos algoritmos. Quantas pessoas têm a noção de que há sentimentos por trás das telas? Que o que não se diz pessoalmente não se deve dizer virtualmente? Certamente uma pressão inimaginável para a minha geração e as que vieram antes recai hoje nas novas gerações. Afinal, se pessoas adultas sofrem com o conteúdo das redes, seja ele de uma felicidade perfeita, irreal, seja ele de um ódio sem limites, como reagem aquelas pessoas entre infância e adolescência que acham que esse mundinho é definitivo? 

Sei que não dá para simplesmente abandonar esse mundo que cada vez mais engloba o que vivemos. Quase tudo hoje se resolve online. Sobre as redes sociais especificamente, tento fazer minha parte. Além de denunciar conteúdos absolutamente destrutivos, que transbordam as críticas normais da vida em uma sociedade democrática, tento publicar pequenas realidades do meu dia a dia, bem longe do glamour que impera normalmente. É uma foto do chinelo que não aguentou o tranco, ou uma selfie toda descabelada, ou do churrasco em que não cabe mais picanha, ou do furo da dieta que deveria passar longe de açúcar, ou saudades de uma bela farofada (termo inventado por aqui para algo que o mundo inteiro tido como civilizado, como EUA e Europa, faz sem qualquer constrangimento e que aqui dizem que deveria ser motivo de vergonha) em Ponta Negra. A vida não é perfeita como mostram as postagens de Instagram e Facebook, principalmente. Ela é perfeita em sua imperfeição, em seus percalços. A felicidade é também formada de muitos contratempos e choros. Ninguém é feliz para sempre se tomarmos o conceito de felicidade como algo absolutamente livre de furos, imperfeições. A vida não é assim. Felicidade não é assim. Entender isso é libertador.

A terceira e última coisa foi a conquista de Ana Marcela na Olimpíada de Tóquio. Foi ouro quando todo o histórico apontava fracasso. Ontem, esqueceu o histórico e viveu o momento. Grande segredo da vida está em viver o momento. O meu momento com Ana Marcela, por exemplo, foi dúbio. Torci demais, me estressei demais, fui feliz demais, mas como sofro de cefaleia tensional, tudo isso me deixou com uma dor de cabeça desde o fim da prova dela ontem até esta manhã de quarta-feira. Não posso reclamar. Assim é a vida. Viver todas as suas emoções sempre cobrará um preço. Melhor exemplo para os percalços da felicidade não há. Feliz de quem entende.

Manchetes do dia (4/8)

A manchete do bem: 
  • Ana Marcela celebra o ouro como coroação da mulher na sociedade
As outras:
  • Contra variante Delta, governos e empresas adotam medidas para forçar vacinação
  • Metade da população da UE está vacinada contra a Covid-19
  • Baterista é expulso do Offspring por não tomar vacina
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/4)

The headline for good: 
  • New York City to require proof of vaccination for indoor dining and gyms

The others: 
  • The Biden administration issues a new eviction moratorium as the virus surges
  • After months of avoiding the vaccine issue, companies begin to mandate
  • Is the Delta variant making younger adults 'sicker, quicker'?
Good morning.

Source: The New York Times

terça-feira, 3 de agosto de 2021

De volta



Para deleite da galera dos anos 80, a Netflix não ficou apenas na nova versão de She-Ra e trouxe de volta He-Man, ou como no nome oficial, Masters of the Universe: Revelation.

É uma espécie de nova versão, mas ao contrário de She-Ra, que teve sua origem explicada ao ser apresentada ainda adolescente, He-Man chega com a ideia de continuar de onde a série original parou. E isso é bem forte no primeiro episódio, que não se dá ao menor trabalho de explicar quem é quem na estória, o que deve trazer algum sofrimento para quem não viveu os anos 80.

É tanta batalha logo de cara que o primeiro episódio se desenrola extremamente enfadonho, até que surge uma mudança brutal na estória: He-Man decide dividir sua espada em duas partes para salvar Eternia. 

A mudança é muito bem-vinda com a estória seguindo outro ritmo e descobrindo e redescobrindo outros personagens que não tinham tanto destaque assim na - OK, é o de sempre, mas adoramos - luta para salvar Eternia.

Devorei os 5 episódios de 20 e poucos minutos cada e levei um tremendo baque com o final da estória, que obviamente não posso contar para não dar o menor spoiler.

Há ainda um "aftershow" interessantíssimo em que podemos enfim ver o rosto de quem dá voz aos personagens animados. Destaque para a famosíssima Sarah Michelle Gellar como Teela e, para fãs de Super Girl, Chris Wood como Adam/He-Man. 

Imperdível.