sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Escravos do tempo

Pode parecer clichê, especialmente por faltarem pouco mais de 20 dias para o fim do ano, mas tenho impressão de que nos tornamos escravos do tempo. Vivemos para ele e em função dele, sem nos tocarmos de que sua passagem fatalmente nos encurta a existência.

Torcemos para que ele voe. Que chegue logo a sexta; que venha o feriado; que cheguem as férias urgentemente; que o ano acabe depressa. Para quê? Corremos muito, mas sem destino. Ansiamos pelo amanhã e esquecemos que o hoje foi o amanhã de ontem. 

A vida vai passando não como uma sucessão de eventos significativos e, na medida do possível, diários, mas como uma corrida até o que vem depois. Estamos sempre apressados e sem tempo. 

De vez em quando tenho saudade de quando o tempo não se arrastava; ele nem parecia existir. Nada era mais interessante do que ver o curioso funcionamento do esguicho do jardim, levando água num verdadeiro balé até os cantinhos mais distantes da grama. Ou acompanhar as filas de formiguinhas até seu formigueiro. Comparar o reflexo das imagens em cada uma das bolas da árvore de natal.

Tudo isso seria perda de tempo hoje. O precioso tempo deve ser gasto com coisas mais importantes. Fiquei procurando o que seria mais importante do que viver e fazer valer cada segundo que passa...

Fechamos os olhos e o tempo de escola parece que foi ontem, mas já nos deixou há algumas décadas. Assim mesmo a faculdade, os nossos avós, os encontros diários com os amigos.

Que feitiço será esse que nos prende ao amanhã, nos faz desprezar o presente e depois traz arrependimento ante a observação do que passou de passagem por nós? Seremos um dia capazes de entender o tempo a ponto de dominá-lo? Vamos extinguir essa angústia coletiva que nos faz correr não sei para onde o tempo todo? Acharemos enfim a liberdade?

Falta seriedade

O Globoesporte.com divulgou levantamento sobre a média de trocas de treinador nas séries A e B do futebol brasileiro. Em 2015, foram 32 trocas em cada uma das duas séries, muito acima da média na A e abaixo na B. Apenas um treinador foi mantido do início ao fim da Série A: Tite (Corinthians). Na B, quatro passaram incólumes: Givanildo Oliveira (América-MG), Júnior Rocha (Luverdense), Dado Cavalcanti (Paysandu) e Léo Condé (Sampaio Corrêa).

Não se tem notícia de que isso aconteça em outros esportes ou mesmo em campeonatos sérios de futebol mundo afora. Só aqui no Brasil.

Eu tenho uma tese muito particular sobre qual seria o motivo. Para mim, dirigentes já contratam pensando em quem eles vão fritar quando as cobranças começarem. Já perceberam quanto tempo passa até alguém constatar que o problema é de qualidade do elenco? Enquanto isso não ocorre, é a burrice do treinador que não deixa o talento coletivo fluir. Essa lorota leva muito torcedor no bico.

Assim vamos vivendo de oscilação em oscilação, uma vez que, um trabalho que deveria durar no mínimo uma temporada para ser realisticamente avaliado, é utilizado como carta de garantia de dirigentes para suas duvidosas contratações e sobrevive no máximo de três a cinco jogos.

Nem a humildade de reconhecer que só há um campeão ocorre. Por aqui, o segundo colocado é só o primeiro dos últimos.

Sabendo que jogadores de futebol são um povo cheio de melindres, esse tipo de comportamento dos dirigentes brasileiros dá todo tipo de pano para as mangas de atitudes nada éticas em conluio com empresários. Num trabalho sério, o treinador é fulano sem choro nem vela, nem fita amarela. Quem espernear ou sai, ou fica encostado. Simples assim. Por algum motivo, o futebol brasileiro não se adapta à seriedade. No entanto, é inegável que tal ambiente de falta de seriedade só favorece a corrupção.

Não causa a menor surpresa o fato de que os clubes brasileiros estejam afundados em dívidas. Pena que só agora surjam as primeiras notícias de dirigentes envolvidos em corrupção. Mas antes tarde do que nunca.

É preciso enxergar que esse caminho de futebol caro, ruim, sem seriedade e envolvido em todo tipo de corrupção afasta quem paga pelo espetáculo. E depois que uma imagem ruim se forma, sua desconstrução para a formação de uma nova imagem limpa leva muitos anos. Infelizmente, acho que o futebol brasileiro ainda está longe de formar uma imagem limpa. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Os melhores de 2015

Adoro essa polêmica de melhores do ano. Toda escolha reflete gostos pessoais. Basta ver as listas que rolam nessa época. Comigo não poderia ser diferente. Mas 2015 deixou algumas escolhas bem difíceis por falta de grandes opções, como as laterais.  Ou fáceis, como a de dirigente. Ou a de atacantes, que teve como parâmetro o número de gols marcados, ante a péssima fase na hora da onça beber água. Levando em consideração o que vi no Estadual, na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil e nas Séries B e C, eis os destaques de 2015:

Goleiro - Pantera (América), apesar do frango contra o Cuiabá.
Lateral direito - Reginaldo (ABC), embora Maguinho (América) tenha feito um excelente finzinho de temporada.
Zagueiro central - Flávio Boaventura (América).
Quarto zagueiro - Zé Antonio Potiguar (América).
Lateral esquerdo - Arthur Henrique (América).
1.° volante - Judson (América).
2.° volante - Zé Antonio Paulista (América), apesar da patacoada contra o Confiança, que custou a classificação à fase seguinte.
Meia direita - Daniel Costa (América, atualmente no Santa Cruz).
Meia esquerda - Cascata (América).
Atacante - Kayke (ABC, atualmente no Flamengo).
Centroavante - Max (América).
Técnico - Roberto Fernandes (América).
Revelação - Mateusinho (América).
Jogo - ABC 0x1 América, no Maria Lamas Farache, no dia 02/05 (Final Centenária do Estadual).
Gol - Mateusinho (América 2x1 Vila Nova, na Arena das Dunas, no dia 30/08, Série C)
Dirigente - Marcelo Abdon (ABC), que teve coragem de sair da arquibancada direto para o departamento de futebol de um ABC combalido. Nunca se furtou a dar entrevista por causa de uma derrota.
Torcida - América, apesar de muito arredia, ainda proporcionou os maiores (ainda muito pequenos) públicos de 2015.
Canal - EI MAXX. A Série C finalmente tem cobertura em HD.
Programa de TV - Arena da TV Ponta Negra. De novo, nota 10 para o formato e para toda a equipe.
Rádio - Rádio Globo Natal. A justificativa é a mesma do ano passado: é a única rádio de Natal que ainda manda pelo menos alguns de seus profissionais averiguarem todos os jogos in loco.
Programa de rádio - Rádio Vermelho de Paixão (internet). Feita por torcedores e num formato interessante.
Jornal - Tribuna do Norte.
Site - Blog Marcos Lopes.
Apresentador (TV) - Camila Dantas (Arena - TV Ponta Negra).
Apresentador (rádio) - Sérgio Fraiman (Rádio Vermelho de Paixão).
Narrador (TV) - Jorge Igor (EI MAXX).
Narrador (rádio) - Marcos Lopes (Rádio Globo Natal).
Repórter  - Danilo Ribeiro (InterTV Cabugi).

Arthur Henrique, Judson, Daniel Costa, a torcida do América, EI MAXX (Esporte Interativo), Tribuna do Norte, Arena (TV Ponta Negra), Camila Dantas (TV Ponta Negra), Sérgio Fraiman (Rádio Vermelho de Paixão), Marcos Lopes (Rádio Globo Natal), Danilo Ribeiro (InterTV Cabugi) estão duplamente de parabéns: há 2 anos fazem parte da lista dos melhores.

domingo, 29 de novembro de 2015

Tite na Veja

Novo queridinho do futebol nacional, o técnico Tite está nas sempre ótimas páginas amarelas da revista Veja (edição 2.454, ano 48, n.° 48, 2 de dezembro de 2015, páginas 15-19). Destaco alguns trechos interessantes, mas desde já recomendo que o atento leitor corra até a banca e adquira o seu exemplar para ler a entrevista na íntegra, que relembra inclusive a fase do apelido "Empatite".

O técnico mostrou-se pés no chão e falou categoricamente contra o jogo sujo: "é preciso parar com essa história de vencer a qualquer custo, seja com uma entrada maldosa, seja com uma cusparada na cara." Vamos aos trechos.

Treinador vence jogo 
Participa, é peça fundamental. Mas também erra muito. Em um jogo contra o Coritiba eu chamei o Edílson (lateral do Corinthians) para passar uma instrução e tomamos um contra-ataque. Olhei para o banco e me desculpei: 'Fui eu, estou sabendo'.

O atual estágio do futebol brasileiro
"Mais do que com o 7 a 1, é preciso se preocupar com a identidade do futebol brasileiro. Qual é a forma de jogar que queremos adotar? Encontrada a fórmula, basta trabalhar. Hoje existem duas correntes: uma do passe curto, da triangulação e jogadores compactados no campo, a outra é a do contra-ataque e da marcação forte. A escolha de uma ou outra varia de clube para clube, conforme as características dos atletas. Mas é preciso buscar os bons exemplos, daí o meu intercâmbio na Europa, no ano passado."

O que foi decisivo para o título mundial de 2012
"O emblemático daquele torneio no Japão foi o dia depois do primeiro jogo do Chelsea, contra o Monterrey, do México, uma vitória por 3 a 1. Não foram só os jogadores, mas todo o estafe corintiano sentiu medo daqueles ingleses. Ficou um clima estranho no ar, e eu pensei: 'Agora é minha vez de agir'. Antes do treino, olhei fundo no olho de cada um, aumentei o tom de voz e comecei a falar: 'Lutei a minha vida toda para estar aqui! Apostei tudo! Não vou admitir que alguém venha me dizer que não dá para entrar nesses caras e ganhar o jogo. Ninguém veio aqui para se acovardar'. Foi instantânea a mudança de semblante. Disseram-me depois que foi ali, naquela conversa, que começamos a ganhar a final contra o Chelsea."

Os momentos ruins de 2015
"Houve dois momentos: um particular e outro em grupo. No início do ano, pelo que a equipe estava jogando, eu tinha a convicção de que seríamos campeões do Paulista. Mas tivemos um jogo duro contra o San Lorenzo na Libertadores e perdemos na sequência para o Palmeiras nos pênaltis. Em seguida, veio a eliminação para o Guarani do Paraguai. Além disso, tivemos a saída de jogadores fundamentais. Fiquei muito chateado, frustrado. Foi minha mulher quem percebeu meu estado mais quieto, amuado. Foi ela quem me botou para cima. (...) Dentro do grupo pesou mais a saída de alguns jogadores. Foi então que o presidente reuniu as lideranças da equipe, cinco ou seis atletas, comigo e com o Edu e disse: 'Olha, a partir deste momento ninguém sai mais. Confio em vocês'. Esses dois instantes foram decisivos."

O segredo do sucesso do Corinthians até com time reserva
"Não há segredo. É trabalho. É um conceito que eu trouxe das minhas observações no último ano, tanto na Copa do Mundo quanto na Europa: trabalhar a equipe toda, e não somente os onze que vão começar o jogo, em termos de posição e função a ser executada. Assim, muda-se a peça, mas a confiança é a mesma. Esse foi um dos grandes méritos da equipe. Ela não oscilava muito, manteve o padrão. E a razão para esse sucesso é uma só: treinamento, mas sempre respeitando a posição e a função que o atleta vai exercer no dia do jogo. Isso gera automatismo, memória neuromuscular. Quando você domina o básico, o criativo aparece mais facilmente. Não precisa pensar para fazer o básico. Quando surge a hora da tomada de decisão, abre-se espaço para a criatividade."

A comunicação com os jogadores
"A comunicação se dá por três vias: fala, visão e audição. Às vezes, não sei qual é o canal mais efetivo para influenciar um atleta. Posso levá-lo para dentro de campo para que execute a tarefa. Posso mostrar a ele alguns vídeos para demonstrar o que eu gostaria de ver dentro de campo. Ou simplesmente falo e passo as instruções. Com algum desses três mecanismos eu vou entrar no jogador, não há dúvida alguma."

Tite tem contrato de 3 anos com o Corinthians. É a velha história da continuidade produzindo resultados. Só lamentei que os repórteres Alexandre Salvador e Luiz Felipe Castro não tenham perguntado sobre as preleções de Tite. Será que ele usa computador e projetor?

Raio gourmetizador

Moda é moda. Só saberemos se vale mesmo a pena com o passar dos anos. Fica o que presta. O resto desaparece.

Agora a moda é comida gourmet. Para que comer brigadeiro pura e simplesmente? Vamos adicionar uma pitada de pimenta embebida em licor, chamar isso de redução ardente e voilà! O brigadeiro passa a ser gourmet - uma espécie de senha para cobrar, no mínimo, o dobro do preço.

Não há comida que escape incólume. Churros, tapioca, cachorro quente, brigadeiro, e por aí vai. Uma unidade de churros gourmet custa uns 7 reais. Uma tapioca de carne de sol na nata, só porque vem com um copo desses de cafezinho de um creme pastoso de cheiro verde, custa 24 reais. Se for de camarão com catupiry e umas ervas por cima e um copinho nos mesmos moldes de pasta de tomate seco, o preço sobe para 33,50. Um cachorro quente com uma fatia de picanha, 20 reais. 

Vou ser muito sincera: para mim tudo não passa de uma boa desculpa para cobrar 3, 4 vezes o preço normal de determinada comida. Aplica-se uma espécie de raio gourmetizador e adeus bolso do consumidor. Até a descrição do cardápio é feita para impressionar: redução de num sei o que lá com outra firula qualquer. Me poupe! Essa é mais uma faceta do discurso enganador. Em vez de dizer logo que a tapioca levou vinagre e rapadura, melhor afrontar o consumidor com termos químicos e falar que houve uma redução de acetato com mel de engenho. Quanto refinamento! Como a maioria das pessoas estão muito preocupadas com o que os outros vão pensar a respeito delas, é melhor reverenciar a descrição refinada e nem questionar o que seria aquilo. Afinal, só um ignorante não saberia. E assim você paga quase 40 reais numa tapioca (sim, há os 10%!) achando que redução de acetato com mel de engenho é algo muito superior a vinagre e rapadura.

Aqui vai o conselho de quem é fã de comida saborosa: fuja do raio gourmetizador porque é cilada! Em 99% dos casos não vale o que se paga. Seu bolso agradecerá.

sábado, 28 de novembro de 2015

Série B 2015: Santa Cruz x Vitória às 16h30

Local: Estádio Arruda

Santa Cruz (4-5-1): Tiago Cardoso, Vitor, Danny Morais, Alemão, Allan Vieira; Wellington Cezar, João Paulo, Daniel Costa, Daniel, Lelê; Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.

Vitória (4-4-2): Fernando Miguel, Diogo Mateus, Guilherme Mattos, Ramon, Diego Renan; Amaral, Marcelo, Flávio, Yan; Vander, Rafaelson. Técnico: Vágner Mancini.

Árbitro: José Cláudio Rocha Filho (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Ubiratan Bruno Viana (RN)

Destaques do Santa
Tiago Cardoso - seguro.
Daniel Costa - verdadeiro camisa 10.

Destaques do Vitória
Fernando Miguel - volta ao gol.
Vander - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: Santa Cruz (3.°) e Vitória (2.°) já pensam em 2016. Vitória do Santa Cruz.

Série B 2015: Sampaio Corrêa x Paraná às 16h30

Local: Estádio Castelão

Sampaio Corrêa (4-5-1): Rodrigo, Daniel Damião, Plínio, Luiz Otávio, Anderson; Léo Salino, Diones, Válber, Nadson, Edgar; Jheimy. Técnico: Léo Condé.

Paraná (4-3-3): Marcos, Ricardinho, Zé Roberto, Luís Felipe, Gabriel Yan; Jean, Éder, Leandro Vilela; Phillipe, Henrique, Carlão. Técnico: Fernando Miguel.

Árbitro: Antonio Santos Nunes (PI)
Assistentes: Nilton Pereira da Silva (RR) e Sérgio Henrique Campelo Gomes (MA)

Destaques do Sampaio
Válber - bom na movimentação e na finalização.
Nadson - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Paraná
Marcos - seguro.
Henrique - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: Sampaio Corrêa (8.°) e Paraná (13.°) já pensam em 2016. Vitória do Sampaio Corrêa.

Série B 2015: Ceará x Macaé às 16h30

Local: Arena Castelão

Ceará (4-4-2): Everson, Tiago Cametá, Charles, Sandro, Victor Luís; João Marcos, Baraka, Ricardinho, Wescley; Alex Amado, Rafael Costa. Técnico: Lisca.

Macaé (4-4-2): Rafael, Henrique, Ramon, Renato Santos, Diego; Alison, Dos Santos, Juninho, Everson; Pipico, Anselmo. Técnico: Toninho Andrade.

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO) e Evandro Gomes Ferreira (GO)

Destaques do Ceará
Alex Amado - bom na movimentação e na finalização.
Rafael Costa - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Macaé
Juninho - bom na movimentação.
Pipico - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: verdadeira final do rebaixamento. Quem perder cai. O Ceará (17.°) precisa vencer para não depender do jogo do Oeste. Ao Macaé (15.°) um empate basta. Empate.

Série B 2015: Oeste x Paysandu às 16h30

Local: Estádio José Liberatti

Oeste (4-4-2): Leandro Santos, Flávio Meneses, Ligger, Júnior Lopes, Fernandinho; Leandro Mello, Renato Xavier, Renan Mota, Mazinho; Rodriguinho, Wagninho. Técnico: Renan Freitas.

Paysandu (4-4-2): Emerson, Yago Pikachu, Thiago Martins, Pablo, João Lucas; Augusto Recife, Ricardo Capanema, Jhonnathan, Marquinho; Edinho, Misael. Técnico: Dado Cavalcanti.

Árbitro: Héber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Helton Nunes (SC) e Thiaggo Americano Labes (SC)

Destaques do Oeste
Mazinho - bom na movimentação e na finalização.
Wagninho - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Paysandu
Yago Pikachu - boa opção ofensiva.
João Lucas - boa opção ofensiva.

Prognóstico: o Oeste (16.°) precisa de um empate para permanecer na Série B. O Paysandu já pensa em 2016. Empate.

Série B 2015: Botafogo x América-MG às 16h30

Local: Estádio Nilton Santos

Botafogo (4-4-2): Helton Leite, Diego, Roger Carvalho, Emerson, Jean; Diérson, Camacho, Diego Jardel, Tomas; Neílton, Luís Henrique. Técnico: Ricardo Gomes.

América-MG (3-5-2): João Ricardo, Messias, Anderson Conceição, Wesley Matos; Walber, Leandro Guerreiro, Tony, Mancini, Xavier; Pablo, Cristiano. Técnico: Givanildo Oliveira.

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)
Assistentes: Katiúscia Berger Mendonça (ES) e Leonardo Mendonça (ES)

Destaques do Botafogo
Diego Jardel - bom na movimentação e na finalização.
Tomas - bom na movimentação.

Destaques do América-MG
João Ricardo - tem feito milagres.
Walber - boa opção ofensiva.

Prognóstico: Botafogo (1.°) e América-MG (4.°) já pensam em 2016. Vitória do Botafogo.