segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Manchetes do dia (27/9)

A manchete do bem: 
  • Católicas Pelo Direito de Decidir lançará campanha em defesa do aborto legal
As outras: 
  • Livro narra perseguição aos LGBTQIA+ pela ditadura e a homofobia na esquerda
  • Negros têm mais risco de morrer de Covid, mesmo no topo da pirâmide social, diz estudo
  • Elevadores parados, inundações e ruído insuportável: como arranha-céu virou pesadelo dos super-ricos em Nova York
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/27)

The headline for good: 
  • We did the research: Masks work, and you should choose a high quality mask if possible
The others: 
  • Why scores of female athletes are speaking out on abortion rights
  • With abortion largely banned in Texas, an Oklahoma clinic is inundated
  • She bought her dream home. Then a 'sovereign citizen' changed the locks.
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 26 de setembro de 2021

Cabia mais

O título bem que serve para o placar de América 1x0 Moto Club como para o público do jogo.

Do público, acho que vi Alex Padang dizendo que seriam 6 mil lugares disponíveis para a torcida. Preços muito salgados para a crise atual e nem 3 mil pagaram para ver o primeiro jogo das oitavas de final da Série D 2021. Dos que lá estavam, ainda houve criatura para arremessar um copo no gramado depois de um ano e meio sem público num jogo do Mecão na Arena. Vá entender...

Sobre o jogo, cabia mais no placar a favor do América. O Moto Club não se interessou muito pelo gol de Samuel Pires. Já o time de Renatinho começou logo desperdiçando um pênalti com Mazinho, algo que pode fazer falta no jogo da volta. 

Depois Elvinho acertou o erro de Alvinho no pivô, que tentava Mazinho, e determinou a vantagem alvirrubra nesse jogo e no próximo (um empate basta para a classificação).

Luiz Henrique e Weslley Smith também ameaçaram claramente o gol do adversário. 

Apesar de patacoadas dos titulares da zaga, de Felipe Guedes, do bom Erick Varão e do reserva frustrante Patrick Allan, o América parece ter se encontrado com Iranilson e Leozinho (faz tempo que aponto esse como solução por ali) nas laterais, com um ataque mais leve e com a presença simultânea de Esquerdinha e Mazinho.

Sobre as medidas sanitárias, não tenho muito como opinar porque não estava no local. Apenas torço para que ninguém tenha se insurgido contra elas porque essa desgraça dessa pandemia ainda resiste e só quer uma brecha para nos enfurnar em casa novamente.

No próximo domingo, veremos se o Moto Club ainda tem alguma coisa de diferente (para melhor) a mostrar porque me parece que o jogo será do jeitinho que o time de Renatinho gosta. 

Ação para dar e vender


Sim, a Netflix acertou a mão num filme de ação no estilo do clássico Duro de Matar, em que sobram muitos tiros, muito sangue, muito vidro voando e uma personagem principal absolutamente esfacelada.

Assim é Kate, estrelado por Mary Elizabeth Winstead e tendo cono apoio ninguém menos do que Woody Harrelson. 

A personagem principal é uma assassina que não falha em suas missões, mas que é envenenada com um material radioativo e decide suas últimas horas de vida para executar sua vingança.

O filme tem ótimos cenários (a estória se passa no Japão), boas sequências de ação alguns ângulos interessantes de cena e ritmo condizente com o enredo. 

Claro que abusa da violência, mas dentro do que se espera nesse estilo, e ainda tem pitadas pitorescas de humor, sem ter pena de colocar Kate pelo mais absurdo calvário até a cena final.

Lançado agora em setembro, Kate tem 1h46 de puro entretenimento. Tiro certo da Netflix.

Responsabilidade aumentada

Hoje o América entra em campo contra o Moto Club carregando uma responsabilidade bem maior nas costas. Não, não me refiro à enorme pressão de 5 temporadas na Série D. Essa todo mundo já conhece. É sobre público e pandemia a responsabilidade que mais pesa hoje.

América x Moto Club é o primeiro jogo oficialmente a receber público no RN após o reconhecimento da chegada da pandemia de Covid-19 ao estado. 

Hoje teremos imagens que vão percorrer o mundo mostrando o público que estará acompanhando o jogo de algum assento na Arena das Dunas. Como será a entrada e a saída desse público? Como ele se comportará durante todo o jogo? Qual será o saldo de saúde e segurança ao final de toda essa experiência? 

O comportamento da torcida e, principalmente, da fiscalização do clube mandante será definitivo - imagino eu - para que a experiência seja repetida, ampliada e/ou cancelada para jogos vindouros.

A responsabilidade de quem vai à Arena, além de empurrar o América rumo a uma classificação, engloba o destino da presença de público no futebol no momento atual da pandemia. 

E a forma mais palpável de expressar o cumprimento das regras é termos toda a torcida de máscara o tempo todo. Um gesto minúsculo individualmente, mas de grande significado para a saúde coletiva, particularmente num mundo estilo BBB em que tudo está sendo filmado a todo tempo. Ainda que o distanciamento seja cumprido, ainda que todas as pessoas lavem as mãos com álcool gel ou água e sabão, é a máscara cobrindo nariz, boca e queixo o maior reflexo da adesão aos protocolos de saúde e segurança tão necessários numa pandemia de vírus de transmissão por via respiratória.

América, Arena e torcida estarão sob máximo escrutínio hoje. Vacilar, sem qualquer intenção de trocadilho, pode ser fatal. 

Livre da regularidade

Ultimamente não tem sido fácil manter a regularidade dos meus queridos podcasts sobre futebol e sobre assuntos variados. Na verdade, nunca foi. Tanto que eles já mudaram muito de horário ao longo do tempo. Eram bem mais longos, tinham dias e horários diferentes, fazia um até em inglês.

Recentemente, foram agrupados no domingo a partir das 10h e até esse horário começou a "bater pino" pelas mesmas dificuldades de incompatibilidade de horários.

Poderia gravar para lançar, mas não é como eu gosto. Ao vivo é muito espontâneo, estilo conversa, algo que me atrai imensamente, talvez pela oralidade que também me é tão comum como advogada e professora.

O fato é que, por não acreditar no podcast gravado e pela dificuldade de horário, chego à decisão de retirar a obrigatoriedade de regularidade de horário e frequência dos podcasts. Ficam livres a partir de então. No dia e na hora em que for possível (bem cedinho, no meio do dia ou até tarde da noite) e com o assunto (futebol ou qualquer outra coisa) que dê certo naquele momento específico.

Se as condições atuais mudarem e eu conseguir de novo me comprometer com horário, certamente o farei e, claro, avisarei por aqui.

Até lá, fica o propósito de seguir do jeito que dá.

Manchetes do dia (26/9)

A manchete do bem: 
  • Reforço da Pfizer sobe em 20 vezes anticorpos em vacinados com Coronavac
As outras: 
  • Setor de construção lidera geração de vagas de emprego, mas tem salários piores
  • Reino Unido concederá mais de 10 mil vistos de trabalho para mitigar escassez de mão-de-obra
  • Chegada da primavera aumenta risco de alergias e vírus
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/26)

The headline for good: 
  • Reparations for black residents are becoming a local issue as well as a national one
The others: 
  • Affluent, anxious and almost normal: A journey through Merkel's Germany
  • 'I need an army': Across America, schools cram for their Covid tests
  • A federal appeals court delays New York City's vaccine mandate for teachers
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 25 de setembro de 2021

Novo mundo

Lembro quando criança bem pequena da sensação que sentia quando dizia à minha mãe e à minha avó que eu estava querendo ficar cega. Obviamente o "querendo" aí não expressava desejo e sim iminência. É que de vez em quando ficava tudo embaçado, tipo quando o oftalmologista pinga um colírio para dilatar a pupila.

Não demorou muito e fui levada a um oftalmologista. Exames todos feitos e eu não tinha absolutamente nada. 

Na adolescência, fui diagnosticada com fotofobia, astigmatismo e hipermetropia, um grupinho bom de embaçamento. Nada demais, exceto a fotofobia, que fazia meus olhos chorarem copiosamente na presença de luz forte, o que desconfio era meu problema à época.

Para quem não tem ideia, a leiga avisa que astigmatismo é uma falta de simetria no encaixe do cristalino, que causa praticamente uma sombra fantasma nos objetos, como quando as antigas antenas de TV não estavam finamente sintonizadas. E hipermetropia é típico de quem vê de longe melhor do que quem não tem qualquer problema de vista. O calo é ver de perto. 

Usava óculos porque lia muito, mas o grau do astigmatismo e da hipermetropia era uma piada, mesmo somados. Eu enxergava praticamente a mesma coisa com ou sem óculos. 

Já adulta, eu compreendi que lá na infância eu também sofria de lacrimejamento, típico de alergias, já que o tal embaçamento era bem rápido para aparecer e ir embora. Também um outro oftalmologista me proibiu de usar óculos para problemas tão mínimos como eram o meu astigmatismo e a minha hipermetropia.

Mas aí os 40 foram chegando e com eles a hipermetropia arrochou de vez. Comecei a me incomodar com certos tamanhos e a proximidade dos textos. Tudo parecia perto demais para ver, cada dia mais. Até passar por um desafio com um pote de iogurte/coalhada no supermercado. Dizem que é a síndrome do braço curto. Quem acompanhou a cena deve ter rido até a quinta geração com a minha ginástica de braço com aquele pote.

Quando a pandemia deu uma arrefecida, voltei ao oftalmologista e saí de lá com uma prescrição de óculos para perto, mas recebi de Mariza, especialista e proprietária de ótica, a recomendação de me adaptar logo a um multifocal porque meu grau ainda era ridículo de astigmatismo para longe, o que me ajudaria nessa transição. Para ajudar, eu só me engracei com um par grande, longe do par pequeno recomendado para perto. Assim, segui o conselho de Mariza, mesmo não usando os óculos direto.

Mas o que é o momento em que eu coloco esses óculos, minha gente? Um novo mundo aparece. Meu celular parece até recém adquirido de tão nítida que a tela fica. O oftalmologista prefere que eu apenas aumente a fonte para ler no celular; daí o susto quando já estou de óculos porque estou lendo um livro ou outra coisa impressa e preciso checar algo no celular.

Um dia desses até multa tomei porque estava de óculos dirigindo (ainda não preciso) porque precisei ir a um P.S. à noite (achei melhor usar uma proteção nos olhos na pandemia) e era tudo tão nítido na rua para mim que nem percebi que o farol do carro estava apagado. 

Também ando em fisioterapia para a coluna e cada vez que fico de frente para (e muito perto d') a divisória do box onde fico sem óculos, a sensação é de estar vesguinha com tanta proximidade. Nem arrisco puxar o celular ou levar um livro. Penso na vida durante a sessão e tento desviar o olhar para não ficar vesga com a divisória.

Enfim, não reclamo deste pequeno problema que a carreira dos 40 trouxe para mim. Nem poderia. Confesso que me divirto com a comédia de mim mesma. Mas é impossível também não me maravilhar com esse novo mundo de perto, nítido, que surge a cada vez que coloco os óculos.

Manchetes do dia (25/9)

A manchete do bem: 
  • CNN Brasil demite jornalista Alexandre Garcia por defesa do kit Covid
As outras: 
  • Uber diz que baniu 1.600 motoristas por cancelamento de viagem
  • Prédios enormes levantam debate sobre limites da cidade
  • Famílias mudam hábitos para manter alimentação básica na mesa
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo