segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Que momento!

Não sei se por que não é de hoje que vejo as coisas do América envolverem uma certa desorganização em eventos, mas não nutria muita esperança de algo diferente na inauguração da Arena América.

Cheguei cedo e parti para o portão de entrada do CT para estacionar o carro. Estacionamento seguro e organizado, muito melhor do que o do Barretão, por exemplo, Só que não era lá o local onde eu deveria estacionar o carro. Voltei por uma outra rua para acessar a Arena pelo portão destinado a quem ficou na estrutura provisória de camarotes e imprensa.

Nesse caminho, vi que um novo portão foi implantado para acesso da torcida até as entradas da etapa construída. Muitos ambulantes do lado de fora já demonstravam que a entrada era ali.

Ao entrar com o carro pelo portão correto, um impacto. Como a Arena é bonita de perto! De tudo que vi e ouvi, sejam coisas positivas, sejam coisas negativas, nada me preparou para aquela visão. Parei para tirar uma foto, mas ela não fazia jus ao que meus olhos viam. Segui orgulhosa até o ponto onde deixaria o carro.

A estrutura provisória me surpreendeu também. Para onde olhávamos havia fiscais para controle de acesso, muitos já acostumados com o trabalho na Arena das Dunas, pelo que soube depois. Todos com quem conversei eram muito atenciosos.

Cheguei cedo, mas toda a estrutura para a transmissão da TV Mecão já estava pronta. Apesar de ficarmos no lado do sol, ele só viria a incomodar no 2.° tempo da partida, mas ninguém sentiu calor porque o vento forte  e constante não deixava.

Ante a incerteza sobre comida, preferi cruzar o campo para comer algo na área de alimentação disponível na estrutura pronta. O churrasquinho era uma delícia. Havia Loucos por Coxinha e Massa Fina também, embora esta ainda estivesse se instalando quando eu estava por lá. O ponto negativo é que nenhum dos pontos de bar tinha uma única lata de refrigerante zero, algo abominável para quem precisa ter algum controle do açúcar e quer algo diferente de água para acompanhar um churrasquinho. Terminei comprando uma lata de cerveja - imaginem - para combinar sem mexer com o açúcar. No caso da cerveja, havia escolha: Itaipava ou Devassa.

Quem eu encontrei nesse caminho expressava a alegria em ver a inauguração da Arena. Depois de um bom papo, quando quis voltar, meu acesso havia sido fechado. Vixe, eu não estava com a pulseira que dava acesso ao outro lado. Depois de rodar por algumas portas e escadas, encontrei uma em que o fiscal confiou em mim para me deixar passar para o outro lado. Ufa!

Ao chegar do outro lado, soube que as pulseiras e lanches ficaram disponíveis assim que saí. Ainda assim não me arrependi do meu passeio. Terminado o lanche, descobri o primeiro ponto a ser melhorado: não havia lixeira do lado da imprensa e isso me incomodou sobremaneira. Não poderia deixar o lixo em qualquer lugar com um ventão daquele e nem tinha bolso suficiente para uma lata! Na hora de tomar água, os copos também não tinham um local que os impedisse de voar com aquele vento todo. E, obviamente, à medida que a embalagem foi sendo esvaziada, a perda de peso a deixou sem resistência ao vento. Praticamente quem não agarrou seu copo até o final - coisa que eu fiz - dançou.

No momento oficial, a alegria de acompanhar a inauguração de um estádio, coisa que nunca havia feito. Os discursos, o descerramento da placa, os hinos. E um jogão: Amigos de Moura x Amigos de Souza. Bases das conquistas da Copa do Nordeste de 1998 e do acesso à Série A em 2006, porém com muita gente de outras épocas também desfilando talento. 

E o pessoal levou à sério a partida com 2 tempos de 30 minutos. Fabiano Paredão, por exemplo, entregou 5 defesas de levantar a galera, a maioria impedindo Max de marcar. Nem parecia que não jogava mais há um bom tempo. 

Estava ali também a maior dupla de zaga que o RN já viu: Carlos Mota e Gito. O maior camisa 8 que já vi jogar por aqui, um tal de Carioca. Outros tantos que vi: Walber, Júlio Terceiro, Robson, Robson Mattis, Célio, Rogerinho, Helinho, Leandro Sena, Naldo, Sérvulo, Goeber.

Não houve gol dos anfitriões Moura e Souza, ambos jogando no sacrifício por contusão. E o primeiro gol da Arena coube a Bebeto, que confundimos com Oliveira na hora da transmissão, já que as escalações chegaram truncadas, sem os apelidos e sem a numeração, o que não tira o mérito de seu feito, marcado na história.

O jogo seguiu com talento para dar e vender. Ainda tivemos um golaço de Walber, outro de Naldo e um de cabeça do Cabo Gito, como Hélio Câmara gostava de dizer, e um gol de Goeber. O placar de 3x2 favoreceu o time de 2006, mas o espetáculo não será esquecido.

Antes e depois dos eventos principais, muita música com o DJ PL e a banda Gota Elétrica.

O pôr do sol na volta a Natal fechou de cadeado um dia histórico para o América e o RN.

Por tudo que vi, agora a pressão sobe para ampliação e até mesmo o devido encerramento dessa primeira etapa, como a instalação de iluminação para permitir jogos num horário mais adequado para transmissão. Afinal, a Arena América chegou chegando como mais um acréscimo patrimonial do Orgulho do RN. E quando um sonho fica mais palpável, não há quem resista ao seu chamado.

Abaixo, alguns registros pessoais.












Manchetes do dia (23/9)

A manchete do bem: Mãe que narra jogos do Palmeiras ao filho cego concorre a prêmio da Fifa.

As outras: Sob impacto da morte de Ághata, deputados agem para derrubar excludente de ilicitude, Agrotóxicos são ameaça a anfíbios no Rio Grande do Sul e Após doenças, Walmart vai deixar de vender cigarros eletrônicos nos EUA.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/23)

The headline for good: No longer taboo, tatoos are reclaimed by Hondurans to express love not hate.

The others: As Trump confirms he discussed Biden with Ukraine, pressure to impeach builds, What to expect at the U.N. General Assembly this week, and 'Downton Abbey' movie tops the box office.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 22 de setembro de 2019

Refúgio

Morar no Mirassol tem peculiaridades. Na minha rua eu já vi iguana, camaleão, sagui, raposa... Há muitos anos, minha mãe me tirou do carrinho de bebê no instinto quando notou uma cobra dentro, só para se ter uma ideia.

Outra é a tranquilidade. O silêncio é quase uma constante - graças a Deus. Dá para ouvir pássaros e grilos cantarem à vontade.

Nesta semana, saí para caminhar numa manhã e lá vinha uma banda marcial desfilando pelas ruas. Era da Escola Ferreira Itajubá, que fica nas Quintas, mas vinha anunciando as fofurinhas do Centro Municipal de Educação Infantil Vilma Teixeira Dourado Dutra. Um dos pequeninos, que acompanhava entusiasmado a professora, fez questão de me entregar um panfleto em que o CMEI prestava contas do trabalho ali desenvolvido e anunciava que tinha vagas. Mal segurei as lágrimas ao ouvir Asa Branca, música que anunciava a presença do meu saudoso avô, conselheiro de todas as horas, que vivia a lhe assoviar.

Já perto do fim da caminhada no Campus da UFRN, uma senhorinha me perguntou se a Girassol Veículos ficava para lá - e apontou para o colégio CEI. Ela vinha com uma sacolinha e simplesmente se confundiu a respeito de em que parada deveria descer do ônibus. Quando expliquei que a Girassol Veículos ficava na verdade na direção oposta, ela cogitou pegar um novo ônibus.  Antecipei o fim da caminhada, peguei a sacolinha dela e fiz questão de deixá-la onde ela dizia ser a casa de sua irmã, na rua atrás da minha. Na descida da rua, ela não pediu para se apoiar em mim, mas eu percebi seu impulso e ofereci meu braço, passando a sacolinha para Janaina segurar. Ela era um doce. Falou que vinha de uma família com 10 irmãos, 7 homens e 3 mulheres, da qual só as últimas sobraram. Ela morava com uma e estava indo visitar a outra. Fomos ouvindo a história da simpática senhorinha até a casa de sua irmã. Quando lá chegamos, ela nos agradeceu com um beijo. Uma fofura!

Ah, normalmente quando caminhamos, um gato chamado Jojô e que pertence a uma das vizinhas também nos acompanha até a Girassol Veículos. De lá só sai quando voltamos. Uma graça!

No sábado, um burburinho revelou que havia evento esportivo no campus. Lá fomos nós conferir a Meia do Sol. Muita gente correndo, viu? Fiquei encantada com uns cadeirantes que revelavam enorme esforço para competir, com um senhor de cabelos totalmente brancos e corria com os braços levantados, agradecendo a Deus, e com a animação em geral, já que muita gente corria e dançava ao som de Gota Elétrica. Vi também Homem Aranha, que mandou tchauzinho, Hulk e Mulher Maravilha. E os eternos viciados nas tais lives.

Ah, e Jojô ainda cogitou acompanhar, mas desistiu. Em poucos passos chegamos lá e vimos a movimentação com aquela tranquilidade.

Outra coisa daqui é que o vento que corre não nos deixa esquecer em momento algum que vivemos numa cidade litorânea.

Enfim, se vivo alardeando que Natal é um paraíso, podem ter certeza de que o Mirassol é um refúgio neste paraíso. A mente e o coração agradecem.

Boas risadas

Fã incondicional do Saturday Night Live, tradicional programa americano de comédia que tem seus quadros exibidos ao vivo no sábado à noite, sofro com a falta de sua exibição no Brasil.

Mas quando vejo um filme ou série que tenha Tina Fey, Amy Poehler ou Maya Rudolph eu não deixo passar em branco. Agora imaginem quando as 3 estão juntas e ainda mais com Ana Gasteyer e a impagável Rachel Dracht! 


Assim, não precisei de muitos segundos para adicionar Entre vinho e vinagre, à minha lista da Netflix. E assistir a esse filme me garantiu umas boas e altas risadas, como nos velhos tempos do SNL.

Com a desculpa de reunir amigas de longas datas numa viagem para comemorar o aniversário de uma delas, as mais inesperadas situações se desenrolam para garantir que o telespectador conheça/reencontre o talento dessas atrizes/comediantes de mão cheia.

Amei! Estou até pensando em ver de novo daqui a alguns dias para matar a saudade desse tipo de comédia que adoro.

Podcast: Novos rumos

As importantes definições por que passam América e ABC.


Manchetes do dia (22/9)

A manchete do bem: Investimento em sustentabilidade é alto, mas retorno sempre compensa.

As outras: Crise faz jogadores de basquete trocarem a Argentina pelo Brasil, Garimpos em MT põem em xeque capacidade de fiscalizar mineração e Bolsistas do CNPq temem não ter como estudar e onde morar.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/22)

The headline for good: Al Gore: The climate crisis is a battle of our time, and we can win.

The others: Despite tough talk, U.S.-China trade negotiations continue, Ukraine and Whistle-blower issues emerge as major flashpoints in presidential race, and Area 51 raid: How a town of 40 coped with an invasion.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 21 de setembro de 2019

Juntando forças

Não costumo passar incólume por um pedido de ajuda. Não é do meu feitio. Ainda que tenha que negar, tento pelo menos encaminhar alguma solução. 

E sendo um pedido de alguém com quem compartilho algumas ideias sobre o clube do coração, aí é que fica impossível a falta de envolvimento.

Ontem recebi de Leonardo Bezerra praticamente uma intimação para ajudar na área de comunicação do América. A impressão que tenho de Leonardo é de que tem um espírito conciliador, de quem ouve opiniões divergentes com o mesmo respeito de quem ouve elogios. Isso me deixa bem à vontade porque gosto de ambientes assim.

Além de tudo, ele tem os olhos bem abertos para a importância da TV Mecão.

Logo,  apesar de nunca ter me imaginado fazendo parte de uma determinada diretoria seja lá onde for, especialmente no América, a oportunidade de fazer o belo, duríssimo e competente trabalho de Canindé Pereira na TV Mecão a mais mãos para alcançar os projetos tão acalentados de crescimento que todos nós imaginamos para o América me animou a assumir este desafio. Não é de hoje que elogio a verdadeira mágica que Canindé Pereira tem realizado para trazer o clube para mais perto de sua torcida. E é por enxergar que esse é o caminho que me junto a essa empreitada.

Chego, pois, com muita vontade de ajudar no que esteja ao meu alcance, sem deixar de ser quem sou, nem de pensar o que penso. 

E é isso: chego para ajudar apenas. Não trago a invenção da roda, nem um plano infalível, mas sei bem dos anseios que a torcida da arquibancada, o que por óbvio inclui os sócios torcedores, carrega em relação ao América. E, cá para nós, já vi muita coisa bem encaminhada pela próxima gestão. Resta agora a luta. 

E deu América

No clássico da Liga Norte-rio-grandense de Futebol 7 disputado ontem, o América venceu o ABC por 2x1 no  VENHA A Shoot Out, após empate em 3x3 no tempo normal da partida.

O destaque foi o goleiro Walter que aparece na imagem de autoria de Canindé Pereira. 


A final acontece no próximo sábado, 28/9, contra o Benfica.