quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Natal em Natal mais cedo

Se a cada ano, a gente acha que o Natal está chegando mais cedo, neste ano a Prefeitura de Natal resolveu acompanhar a sensação com a programação do Natal em Natal, que começa já no dia 02/11 e segue até 07/01 do novo ano.

Nas palavras do prefeito Carlos Eduardo publicadas no site da prefeitura, "Natal a partir de agora começa a fazer uma das maiores festas culturais do País. A cidade se transforma, nesse período, na capital cultural do Brasil". Ainda segundo o prefeito, "ano passado a Fecomércio aferiu a movimentação financeira do Natal em Natal. Foram movimentados R$ 80 milhões no Natal em Natal e, no Carnatal, R$ 40 milhões. Ou seja, nesses meses foram R$ 120 milhões. Isso é apoio ao turismo, estímulo à economia em várias áreas e uma movimentação cultural que não tem preço".

Shows de artistas norte-rio-grandenses e nacionais, projetos envolvendo dança, literatura, religiosidade, audiovisual, patrimônio histórico e até concertos da Banda Sinfônica de Natal. A programação conta com incentivos da Lei Djalma Maranhão, Ministério da Cultura (Audiovisual) e parceiros privados (UNI-RN, UniNassau, Drogasil, Grupo Vila, Banco do Brasil, Fecomércio, Senac, Sesc, CDL, Unimed, Cei Romualdo, LA Hotels, Arena das Dunas e Grupo 3 Corações).

Para detalhes da programação, clique aqui.

Muito apego

Desde as crises do América até o envolvimento de senadores na Lava-Jato, virou moda presidentes não mais renunciarem a seus cargos, apenas se licenciarem. Lembro de Gustavo Carvalho no América em 2014, Aécio Neves atualmente presidente licenciado do PSDB e agora temos Judas Tadeu como presidente licenciado do ABC, segundo Marcos Lopes em seu blog.

Embora eu deva ressaltar que a licença de Judas é de 90 dias e só Jesus sabe se de fato ele pretende voltar ao cargo, acho que é muito apego a um cargo um presidente se recusar a renunciar de direito, mesmo renunciando de fato. De que adianta manter o nome de presidente se de fato outros mandam?

Cada um sabe de suas razões, mas considero essas licenças uma demonstração muito besta de orgulho ferido, típico de situações em que a instituição fica absolutamente apequenada em detrimento da manutenção de certo status de uma pessoa. Acho inadmissível. E que me perdoem Gustavo Carvalho, Aécio Neves e agora Judas Tadeu.

Mais à frente

Com as saídas de Marcelinho e João Gabriel (o primeiro por não ter renovado o contrato e o segundo por ter pedido para sair) e a chegada de Matheusinho, o América não deve mais contratar jogadores para a posição, que ainda conta com Cascata, Juninho Tardelli e Anthony.

Na verdade, o América pensa em Matheusinho mais à frente, como um atacante mesmo, até pelo poder de finalização que já demonstrou ter, o que diminui as opções. Mas mesmo com a retirada de Matheusinho do meio e a saída dos bons Marcelinho e João Gabriel, o América continua com 3 ótimos meias para o início da temporada 2018, o que parece de bom tamanho pelo menos para o estadual. 

Apesar de Matheusinho agora aparecer mais à frente, o clube ainda tenta um novo atacante. 

"Angustiando muito a todos nós"

O presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do RN Felipe Augusto falou a Marcos Lopes agora de manhã a respeito da possível renúncia do presidente do ABC Judas Tadeu e como isso afetaria a greve dos jogadores:

"A situação permanece inalterada. Os atletas informam que não vão treinar. Mas diante desse fato novo da possível renúncia do presidente e de assunção de uma nova diretoria - pelo menos um grupo para governar o clube - é evidente que se coloca uma nova situação. (...) Não deixa de ser uma preocupação colocar esses atletas numa partida, eles que estão há mais de 10 dias sem treinar, isto é, antes mesmo do jogo contra o Guarani. Não podemos colocar inclusive os atletas em risco de vida por ser até um esporte de alto rendimento, mas isso é uma questão pra se tratar a posteriori. (...) O sindicato espera uma resolução pra esse problema porque está angustiando muito a todos nós."

Desmoronando

A temperatura do ABC não dá o menor sinal de arrefecimento. Muito pelo contrário. Continua aumentando. 

Sem dinheiro para solucionar os problemas, alguém no clube teve a brilhante ideia de tentar furar o movimento dos jogadores pagando apenas a alguns deles - os de menor salário - e ameaçar os outros. Resultado: o clube agora queimou as pontes de negociação com os atletas e parece rumar mesmo para uma vergonhosa situação de WO em plena Série B do Campeonato Brasileiro.

Como a situação é absolutamente inédita, ninguém arrisca dizer até que ponto pode chegar a punição oriunda do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. É bom não esquecer o prejuízo que o WO representará para a Globo e seu Premiere.

Quanto à questão trabalhista em si, eu só digo uma coisa, apesar de não ser da área: é melhor dever a alma ao diabo do que ter uma dívida trabalhista. E o ABC parece nem conseguir se livrar das muitas anteriores, nem evitar que muitas novas surjam.

O patrimônio de que os abecedistas justificadamente mais se orgulham nunca correu um risco tão avassalador. E sem qualquer saída aparente no horizonte.

Segundo Marcos Lopes em seu blog, Judas Tadeu será levado à renúncia, mesmo contra a sua vontade. Nas palavras do narrador, "alguns ex-presidentes, dirigentes e conselheiros já preparam documento para a renúncia de Judas."

Aos abecedistas duas coisas interessam: solucionar o problema e saber como ele surgiu até para evitar uma recidiva. Mas sou capaz de apostar que jamais terão as duas coisas ao mesmo tempo. 

Que espetáculo!

Elogiar as Quartas Clássicas da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte no Teatro Riachuelo é chover no molhado. Mas ontem o espetáculo foi especial.

O maestro convidado Dian Tchobanov não sabia falar português, mas conseguiu passar a mensagem em inglês com muito carisma. Regência impressionante. Meticulosa eu diria. Acumula várias orquestras mundo afora no currículo e desde 2013 é o diretor geral de música da Ópera Plodiv na Bulgária.

O programa também me deixou encantada. Não conhecia Hebrides Op. 26 de Felix Mendelsohn (1847), Concerto para violino e orquestra No. 3 e Op. 61 em Si menor de Camille Saint-Saëns (1921), nem Sinfonia No. 4 Op. 90 em Lá maior (italiana) também de Felix Mendelsohn. Lindas absolutamente.

E o solista Ronedilk Dantas? Seus movimentos me hipnotizaram durante o longo tempo em que executou seus solos sem qualquer partitura de apoio. Fiquei imaginando como seria uma aula sua na Escola de Música da UFRN.

Para fechar, esse concerto foi o primeiro que mamãe acompanhou da OSRN lá no teatro. Ela já presenciou outros em locais diversos, mas no Riachuelo foi o primeiro. Adorou. E ainda tive a companhia meio que acidental de uma tia. Também adorou. Melhor mesmo foi ver as duas segurando o riso por causa dos gestos do maestro. Ficamos tão perto que as duas não conseguiam olhar para os músicos, só para o maestro. Diversão pura.

Sabem o que é melhor? Tudo isso é de graça. Anote na sua agenda o próximo: 29/11 às 20h.

Manchetes do dia (26/10)

A manchete do bem: Taxa básica de juros cai para 7,5%.

As outras: Deputados arquivam segunda denúncia contra Michel Temer, Governo anuncia privatização de 13 aeroportos brasileiros e MPRN denuncia grupo de extermínio.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Manchetes do dia (25/10)

A manchete do bem: 23.a Cientec abre hoje com show de Xangai.

As outras: Acesso da BR à avenida Abel Cabral está fechado, Ministra do STF suspende portaria do trabalho escravo e 'Custos' das denúncias contra Temer alcançam R$ 32,1 bilhões.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Cascudo na TV

A excelente notícia foi propagada pelo Jornal de WM na Tribuna do Norte desta terça (página 2):

"Alimentação
Baseada no livro de Luís da Câmara Cascudo, História da Alimentação no Brasil, a Heco Produção estreia no dia 6 de novembro, pelo Canal CineBrasil, a série com o mesmo nome da grande obra do historiador. São 13 episódios, de trinta minutos cada, sempre na faixa das 21h30.

O documentário reúne depoimentos de chefs, artistas, pesquisadores, historiadores (entre eles, Alberto da Costa e Silva), sociólogos e outras personalidades. Obras do acervo do Instituto Ludovicus - Instituto Câmara Cascudo, de Natal, foram consultados também.

O primeiro episódio, que tem o título de 'A Rainha do Brasil', trata da mandioca."


Mais à frente, na página 3 do caderno Viver, a TN dá mais detalhes sobre o livro que guia a série:

"O livro História da Alimentação no Brasil é uma obra de fôlego que registra aspectos históricos e sociológicos da culinária matriz do Brasil. Cascudo fez um levantamento das nossas tradições alimentares brasileiras, baseada na miscigenação entre povos originários do Brasil, da população africana escravizada e doa portugueses. A obra foi lançada pela primeira vez em 1967 e segue reeditada pela Global."

Veremos cidades de vários estados brasileiros (RN, BA, PA, MA, MG, SP, RJ, GO e PE) e 11 de Portugal.

Imperdível.

Na Cabo Telecom, o CineBrasil é o canal 401. Na Sky, 157.

"Não são os treinadores"

Se tem uma coisa que sempre vale a pena conferir são as entrevistas do técnico Diá. Não faz muito tempo, o fato de falar demais nessas ocasiões era tido como seu pior defeito. Diá mudou, mas não muito. E falou, dentre outras coisas, sobre o América em boa entrevista concedida ao Globoesporte.com. Vamos aos trechos: 

"Muita gente se metia no trabalho e a gente não tinha liberdade que tem nos outros clubes para trabalhar. A gente não quer aqui citar nomes, mas essa minha última passagem foi muito prejudicada e eu acho que era para a diretoria ter dado uma oportunidade para eu dar uma continuidade e começar um trabalho. Aí sim, eu acredito que o América teria tido um sucesso maior nessa Série D do Campeonato Brasileiro. (...) Passou o Flávio Araújo, que foi campeão brasileiro [da Série C, com o CSA], o [Felipe] Surian, que chegou nas finais [mata-mata] da Série C. Então, é difícil você trabalhar no América com algumas coisas que acontecem dentro do clube. Mas isso aí passou. A gente não tem mágoa de ninguém. O futebol segue. Eu saí praticamente como culpado, mas eu tenho certeza que não tinha um jogador contratado. Eu recorri pra contratar alguns jogadores do Globo, que tinha disputado a Série D e alguns jogadores do Campinense. O América, naquele momento, já vinha de um péssimo campeonato. Deu continuidade com o Surian, o Flávio. Então alguma coisa está errada. Não são os treinadores."