quarta-feira, 19 de julho de 2017

Coerente

Com a saída de Geninho por decisão do próprio (o presidente Judas Tadeu chegou a chorar na entrevista coletiva de despedida do técnico) e a constatação de que o elenco alvinegro é de Série C, a diretoria do ABC anunciou a chegada do treinador Márcio Fernandes, cujos dois últimos bons trabalhos nacionalmente foram o Vila Nova (acesso como campeão da C em 2015) e o Botafogo-SP (eliminado na C de 2016 no mata-mata pelo próprio ABC).

Não deixa de ser coerente, uma vez que dinheiro anda em falta.

"Foi lindo"

O entrevistado do programa no Facebook do Novo Jornal de ontem foi o goleiro americano Fred. Vamos a alguns trechos:

América 1x0 Aparecidense
"Esse jogo aí eu fiquei mais como telespectador ali, mas a gente costuma dizer que é um jogo tenso pro goleiro porque não vem bola e você fica um pouco frio. Mas isso é devido à aplicação dos meus companheiros na marcação e no que o professor pede, time concentrado. E a gente tem que se manter aquecido pra quando [vier] uma bola, a gente poder fazer a defesa."

Torcida na Arena
"Sem dúvida, torcida é importante. Como eu disse, é um grande projeto a volta do América, é uma responsabilidade muito grande, e a gente precisa de todo mundo unido: jogador, comissão, torcedor, diretoria. É todo mundo imbuído do mesmo objetivo, que é levar o América à Série C. Então fez diferença. Poxa, terminou o jogo ali, faz tempo que não termina o jogo e a gente se emociona. Ali eu acho que praticamente todos os jogadores estavam chorando. O treinador de goleiros falou: 'rapaz, foi o primeiro jogo que eu me emocionei tanto!' Foi lindo terminar o jogo e ver o que a torcida fez. Nós esperamos que no jogo da volta possa repetir esse número, ou mais ainda. Precisamos do apoio. Foi importante a torcida cantando, a torcida empurrando, cobrando também. Isso é importante. E os adversários sentem isso, porque, se a gente for ver os jogos, não teve casa cheia assim. Então a gente tem que fazer esse caldeirão mesmo, a torcida tem que vir, tem que empurrar, porque é importante."

Estrutura do América
"Faz diferença jogar na Arena. Ainda mais o nosso time, que é um time rápido, um time técnico, um time que joga com a bola no chão. Faz toda a diferença esse gramado aí. A gente treina também na nossa Arena [América] lá, que tá terminando a construção. Também é um gramado bom, um gramado rápido como o da Arena [das Dunas]. Acho que ajuda muito você treinar num gramado igual ao que você vai jogar. Acho que o América tem uma estrutura muito boa. Acho que tem time de Série B aí que não tem essa estrutura. Então a gente tem que aproveitar mesmo e tirar vantagem disso."

Confronto com o Ceilândia
"A gente tem todo o respeito pelo Ceilândia porque eles foram vice campeões do Candango. E classificaram entre os 10 melhores dessa primeira fase. Então, se chegou no mata-mata, não tem essa de 'é a melhor campanha'. Embora, como eu disse lá no jogo contra a Aparecidense: 'Olha, moçada, não é que a gente vai montar em cima dessa campanha, não. Mas vamos manter as coisas boas que a gente fez no primeiro semestre e continuar fazendo.' Não que a melhor campanha vá entrar em campo. Mas se a gente puder pegar as coisas boas, que foi o trabalho, que foi a união, que foi o foco, e colocar isso dentro de campo, a gente vai continuar crescendo. Mas se a gente achasse que só a primeira fase vai entrar dentro de campo, não é assim. E é o que a gente tá fazendo - continuando focado. Eu costumo dizer que o jogo não é quando começa no sábado. O jogo já começou na segunda-feira , na reapresentação. E, como eu disse, esse grupo é muito bom. Cada jogador a gente percebe que [está] focado, sabe da responsabilidade que cada um tem. Então eu acho que a gente está no caminho certo."

Ambiente no América
"A diretoria nos dá toda a tranquilidade para trabalhar. Isso é fundamental pra um jogador. Tanto em salários [como] em estrutura. Não pode negar: toda estrutura que um atleta precisa. A comissão também nos dá toda a tranquilidade. Eu acho que o fundamental é o ambiente. Eu passei 4 anos ali no Santa Cruz. O acesso da D eu não participei, mas da C pra B e da B pra A. E alguns títulos - Pernambucano, Nordeste - eu tava no grupo. O ambiente nosso era muito bom. Era um ambiente...realmente você chegava e tinha prazer de chegar pra treinar, pra conversar com seu amigo. Tinha isso. E hoje no América tem isso. Hoje o nosso ambiente, o nosso vestiário é muito bom. Você tem prazer de chegar, de perguntar pra um amigo como um colega tá, tem conversa, tem brincadeira, tem alegria, tem trabalho, que é o principal, mas eu acho que o ambiente faz a diferença. E, graças a Deus, a gente tem um bom ambiente. (...) A gente foi treinar num campo, só um exemplo, e tem o pessoal que corta a grama lá. E a gente sempre conversa com eles. Recolhem coco pra gente lá, é o maior barato. E eles tavam cortando grama, a gente conversando, e ele: 'Vou deixar a grama acertadinha pra vocês treinaram bem.' Poxa, isso aí até o preparador físico virou pra gente antes do treinamento e falou: 'gente, se um cara desse tem a consciência que tem que fazer o trabalho dele bem feito, imagina a gente!'

Voltar ao futebol no América
"Cogitei voltar [a jogar]. Falei: 'Poxa, vou treinar, vou manter a forma pra me condicionar. Se aparecer alguma coisa, eu quero estar pronto'. Quando eu tive essa proposta do América, eu falava com o Senhor nas minhas orações assim: 'Pai, eu quero ir para um time que tenha um propósito. Porque ir para um time pequeno - eu já joguei em time pequeno, não tenho nada contra - mas você vai pra disputar um campeonato. E você vai para um time grande, você vai com um objetivo, você já chega sabendo. Eu já sabia que eu vinha pro América tendo que subir o América pra Série [C]. E estamos fazendo o possível pra isso acontecer. Então, quando surgiu a oportunidade, eu falei: 'Opa! Eu quero porque o América vai brigar. O América tem a primeira parte, vai brigar por algum campeonato, e a Série D vai brigar. O América é time grande, tem que brigar.' Então a gente já veio com essa consciência. Quando eu vim pra cá, eu até falei assim.. eu passei o Natal e o Ano Novo lá no CT. Minha família lá em Minas e eu fiquei lá no CT. Eu falei assim: 'Eu não vou lá em Minas'. Falei pra minha esposa: 'Amor, segura a onda aí e vamos fazer esse sacrifício porque lá na frente a gente vai colher.'  Minha esposa: 'Não, amor, tá certo. Você já passou muito tempo em casa, continua aí, vai aí e deixa que eu fico aqui com os meninos e com a nossa família.' Passei o Natal e o Ano Novo e eu nem tava jogando. Falei: 'Tem problema não. Lá na frente eu quero colher. Plantar aqui hoje pra ali na frente eu colher.' E, graças a Deus, passou um tempo, eu assumi como titular e é com muita alegria, com muita honra que eu visto essa camisa. Não é fazendo média, não. Sei da minha responsabilidade, sei que é grande. Mas é como eu disse: tô muito feliz. A alegria de hoje ser o titular, hoje estar representando essa nação é maior do que a pressão que pode vir. Feliz por isso."

Que papelão!

Depois de acompanhar ABC 0x1 América-MG, resolvi dar uma olhada na parte final de Internacional 1x0 Luverdense. Para quê? Quase não durmo ao acompanhar a influência direta do bandeirinha Márcio Eustáquio Santiago na marcação do gol. Eis o lance:


Eu ainda tive que ouvir Arnaldo César Coelho dizer que William Pottker não participou do lance. Acho que esse pessoal da arbitragem de futebol deveria fazer um curso de Hermenêutica Jurídica para aprender a interpretar regras. Não basta vermos quase que diariamente lances de bola na mão serem marcados como mão na bola e vice-versa, ainda temos que aguentar comentaristas de arbitragem que veem e reveem lances em vídeo e se saem com interpretações que afrontam a realidade.

Pode conferir o vídeo. Esqueça o assistente: William Pottker está impedido quando a bola é lançada em sua direção. Ele corre para a bola. Os zagueiros do Luverdense correm para marcá-lo. William Pottker só para de correr em direção à bola quando vê que há um companheiro de equipe melhor posicionado, à sua direita. Somente nesse momento é que ele vê a marcação do bandeira e passa a questioná-la. Ou seja, ele participou sim do lance, tanto que levou com ele a marcação, e estava sim impedido. A postura de quem não participa do lance é não correr para a bola. Mas parece que esse pessoal da arbitragem acha que participar de um lance é tocar na bola. Triste.

Agora vamos a Márcio Eustáquio e seu show particular. Ele não apenas levanta a bandeira. Ele a mantém erguida, agita o outro braço efusivamente e ainda entra em campo. William Pottker entendeu que o impedimento estava marcado. A defesa do Luverdense entendeu que o impedimento estava marcado. A torcida também entendeu e começou a reclamar! Todo mundo parou. Mas o árbitro mandou continuar, mesmo com o bandeirinha tendo invadido o campo de jogo! 

O que vale é o apito, é verdade. Mas como negar o erro no gestual do árbitro? Ele se arrependeu do impedimento marcado. Então por que não desceu imediatamente a bandeira, como acontece quase que em todos os jogos de futebol? Não, ele mantém a bandeira erguida e ainda entra em campo. Ele só desce o braço quando os jogadores param, exatamente como ocorre nos lances de impedimento. E o árbitro não tem nem vergonha de mandar correr um lance com uma interferência dessa. Resultado: gol do Internacional.

Eu só imagino o que se passa na cabeça de quem sofre um lance com uma interferência dessa. Eu, que nem torço para um ou para outro, quase não dormi por ter presenciado tamanha injustiça. Pior é ver que o árbitro nem citou em sua súmula o papelão que a arbitragem apresentou no jogo. Só falou que precisou acalmar o pessoal do Luverdense após o gol. 

E vou dizer, viu? Palmas para os atletas do Luverdense que voltaram a campo. Acho que eu teria abandonado o jogo a partir de então. Eles tiveram um espírito esportivo bem maior do que a arbitragem e até os jogadores do Internacional, que poderiam ter apontado ao árbitro a interferência, porque o único jogador colorado que não parou no lance foi o que estava de costas para o bandeira (logo, não viu a presepada) e assim marcou o gol. Mas isso é querer demais do futebol brasileiro, que comemora a esperteza de jogador que se joga para cavar falta e para goleiro que atrasa o jogo com contusões inexistentes (sim, essa é para você, Edson).

Pelo menos ao fim do jogo, a impressão que tive foi que Márcio Eustáquio fez questão de se desculpar com cada um dos jogadores do Luverdense que o procuraram. Mas o erro de interpretação dele e do árbitro mexeram com a classificação da Série B. Provavelmente serão suspensos. Mas o que eu gostaria de ver era uma reciclagem geral vinda da comissão de arbitragem apontando o que é participar de um lance de impedimento, o que é interferência externa e a importância do bom senso na aplicação das regras. No caso de Márcio Eustáquio, um curso de gestos aplicados na arbitragem seria de suma importância. 

E pra lá da arbitragem, gostaria de ver o futebol como um jogo limpo, em que os próprios atletas se importam com o andamento correto do jogo, tendo hombridade de apontar erros até quando lhe beneficiem. Só temos um exemplo aqui neste ano: o de Rodrigo Caio (São Paulo) naquele lance em que Jô (Corinthians) levou um cartão amarelo injustamente. Aliás, não só neste ano, mas nos últimos anos. É só mais um reflexo da selvageria do futebol.

Sete

Dizem que é a conta do mentiroso, mas, neste caso, não é mentira, não. O ABC manteve a sequência de derrotas na Série B. Agora são 7. Dentro ou fora de casa, contra o líder ou o lanterna, jogando bem ou jogando mal, o alvinegro segue perdendo.

Ontem, aparentemente houve uma melhora. Digo aparentemente porque é preciso analisar os adversários para cravar uma melhora. O América-MG, por exemplo, costuma ter uma postura bem mais encolhida fora de casa, especialmente no 1.° tempo. Foi assim ontem, quando houve a aparente melhora do ABC. E poderia ter feito o gol do desafogo com Zotti, que, sozinho, mandou a bola na trave, algo bem mais difícil de acertar do que as redes.

No 2.° tempo, o ABC voltou a ser aquele irritante. As 3 substituições não funcionaram. E quando a fase é ruim, é fogo. O time de Geninho ficou com um a menos por ter perdido o zagueiro Oswaldo lesionado. Restava segurar o empate. Se já estava difícil com 11 em campo, imaginem com 10.

Interessante mesmo é a montanha-russa nos comentários dos analistas. No intervalo, ouvi que o ABC só precisava de 2 jogadores mais para se acertar na competição. Não é verdade. O ABC tem só a conta do chá para uma Série B. O elenco é majoritariamente de Série C. Quando um sai ou entra em má fase, é um Deus nos acuda.

Destaque-se que o comentário de faltam apenas 2 jogadores partiu de quem diz que o ABC não deu a Geninho um elenco à altura da competição. 2 jogadores resolvem um elenco? 

Fim de jogo e o comentário voltou a ser no sentido de que a diretoria do ABC não deu a Geninho um elenco à altura. 45 minutos de domínio do América-MG enterraram a tese de que faltam apenas 2 jogadores. "2 jogadores? Quem disse isso?" era o espírito.

Fico na torcida para que a diretoria do ABC entenda um pouco mais de futebol. Porque se mudar de opinião como os analistas daqui, quando vier a entender o que está acontecendo com o ABC, este já estará na Série C 18.

ABC 0x1 América-MG

Série B 17: Balanço da décima quinta rodada

Foram 5 vitórias de mandantes, 3 empates e 2 vitórias de visitantes.

O ABC continua no penúltimo lugar e teve público de 3.893 pessoas.

Paraná 4x1 Brasil-RS - Robson-2, sendo um de pênalti, Eduardo Brock, Renatinho e Itaqui
Juventude 1x1 CRB - Leilson e Flávio Boaventura, de cabeça
Paysandu 1x0 Náutico - Bergson, de pênalti
Figueirense 0x0 Oeste
ABC 0x1 América-MG - Ruy
Guarani 2x2 Ceará - Caíque, de cabeça, Fumagalli, de pênalti, Pio e Arthur
Santa Cruz 1x0 Vila Nova - André Luiz
Goiás 0x1 Londrina - Carlos Henrique
Boa 2x0 Criciúma - Fellipe Mateus, de pênalti, e Diones
Internacional 1x0 Luverdense - William Pottker

1.° Guarani - 27 (8 vitórias)
2.° Juventude - 27 (7 vitórias, saldo 10)
3.° América-MG - 27 (7 vitórias, saldo 9)
4.° CRB - 24 (7 vitórias)
5.° Internacional - 24 (6 vitórias)
6.° Londrina - 23 (saldo 4)
7.° Vila Nova - 23 (saldo 3)
8.° Ceará - 22 (saldo 4)
9.° Santa Cruz - 22 (saldo 2)
10.° Paraná - 20 (5 vitórias, saldo 2)
11.° Paysandu - 20 (5 vitórias, saldo 1)
12.° Boa - 20 (5 vitórias, saldo -2, 40 cartões amarelos)
13.° Criciúma - 20 (5 vitórias, saldo -2, 45 cartões amarelos)
14.° Oeste - 20 (4 vitórias)
15.° Goiás - 17 (saldo -4)
16.° Brasil-RS - 17 (saldo -9)
17.° Figueirense - 16 (4 vitórias)
18.° Luverdense - 16 (3 vitórias)
19.° ABC - 12
20.° Náutico - 7

Manchetes do dia (19/07)

Vamos à manchete do bem: Financiamento de veículos cresce 14% no estado.

Vamos às outras: Gol, Latam e TAP vão cancelar 170 voos e alterar outros 189, Desembargadores negam liberação de Henrique Alves e TJRN retoma hoje julgamento de Ricardo Motta.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 18 de julho de 2017

A fome e a vontade de comer

Segundo Marcos Lopes no Twitter, o atacante Jones Carioca está no Brasil. Aparentemente, negociava com o Sampaio Corrêa (Série C) do técnico Diá, mas sem acerto.

É bom lembrar que Jones Carioca viveu fase de ouro pelo ABC na temporada 16 (estadual e Série C) e que só não ficou no clube porque a proposta oriunda do futebol turco era irrecusável. Ou seja, ele fazia parte dos planos de Geninho e da diretoria.

Com o ABC em busca de um segundo atacante (ninguém se acertou por ali após a saída de Jones) e o jogador disponível no mercado, podemos ter o que se chama de juntar a fome com a vontade de comer. Ou não, já que Leonardo Arruda garantiu que quer gente em atividade. 

Aguardemos.

Série B 17: Internacional x Luverdense às 21h30

Local: Estádio Beira Rio (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Rio Grande do Sul, pela Sportv)

Internacional (4-4-2): Danilo Fernandes, Cláudio Winck, Danilo Silva, Victor Cuesta, Uendel; Rodrigo Dourado, Edenilson, Felipe Gutiérrez, D'Alessandro; Nico López, William Pottker. Técnico: Guto Ferreira.

Luverdense (4-3-3): Diogo Silva, Aderlan, Pablo, William, Paulinho; Kazu, Ricardo, Sérgio Mota; Léo Cereja, Eduardo, Rafael Silva. Técnico: Júnior Rocha.

Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)

Destaques do Internacional
Nico López - bom na movimentação e na finalização.
William Pottker - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Luverdense
Sérgio Mota - bom na movimentação e na finalização.
Rafael Silva - esperança de gols.

Prognóstico: o Internacional (7.°) ainda busca a melhor formação na competição. O Luverdense (17.°) aposta nos contra-ataques. Empate.

Série B 17: Boa x Criciúma às 21h30

Local: Estádio Dilzon Melo

Boa (4-4-2): Daniel, Ruan, Caíque, Douglas Assis, Paulinho; Geandro, Radamés, Thaciano, Fellipe Mateus; Reis, Casagrande. Técnico: Nedo Xavier.

Criciúma (4-3-3): Edson, Diogo Mateus, Raphael Silva, Nino, Diego Giaretta; Barreto, Jocinei, Alex Maranhão; Silvinho, Alisson Farias, Lucão. Técnico: Luiz Carlos Winck.

Árbitro: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes: Victor Hugo Inazuma dos Santos (PR) e Rafael Trombeta (PR)

Destaques do Boa
Fellipe Mateus - bom na movimentação e na finalização.
Reis - bom na movimentação.

Destaques do Criciúma
Silvinho - bom na movimentação e na finalização.
Lucão - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Boa (16.°) conta com a força de seu mando de campo para superar o bom desempenho do Criciúma (9.°). Empate.