terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Copa do Nordeste 2017: Náutico x Uniclinic às 19h

Local: Itaipava Arena Pernambuco (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo EI MAXX)

Náutico (4-4-2): Tiago Cardoso, Joazi, Tiago Alves, Ewerton Páscoa, Manoel; João Ananias, Rodrigo Souza, Maylson, Jefferson Renan; Jefferson Nem, Giva. Técnico: Dado Cavalcante.

Uniclinic (4-4-2): Dionanton, Amaral, Luiz Fernando, Airton, Anderson Silva; Guidio, Paulista, Netinho, Lucivânio; João Neto, Edson. Técnico: Vladimir de Jesus.

Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Ailton Farias da Silva (SE) e Daniel Vidal Pimentel (SE)

Destaques do Náutico
Tiago Cardoso - experiente.
João Ananias - bom na marcação e no apoio ofensivo.

Destaques do Uniclinic
Guidio - bom na marcação.
Edson - esperança de gols.

Prognóstico: o Náutico conta com a técnica do seu elenco para superar o melhor preparo do Uniclinic. Vitória do Náutico.

Dija: "O foco agora é pensar no Botafogo"

O meia Dija Baiano falou ao  site do América sobre a derrota no clássico, o motivo de não ter treinado na segunda-feira e a estreia na Copa do Nordeste 2017:

"Assim como eles tiveram a chance deles, nós também tivemos a oportunidade de empatar com uma bola parada. Nossa equipe atacou mais e sabemos que estamos no caminho certo e agora estamos nos entrosando a cada dia e o foco agora é pensar no Botafogo. (...) Eu perco muito peso [3-4 quilos] durante a partida, então eles me poupam no dia seguinte para eu me recuperar. (...) É outra competição, outro foco. Agora a gente deixa o estadual de lado e pensa na Copa do Nordeste. Sabemos que o Botafogo é uma grande equipe, que vai ser um jogo difícil, mas sabemos da importância de sair com um resultado positivo."

Edson: "Não tem muito tempo para treinar"

Em entrevista ao Globoesporte.com, o goleiro Edson falou da expectativa para a estreia do ABC contra o CSA pela Copa do Nordeste após a suada vitória no clássico:

"O clima está mais leve, mas é um jogo que já passou e agora a gente precisa pensar apenas no CSA. Se a gente não vencer na quarta-feira, viajar até Maceió e não fizer um bom jogo, a cobrança vai vir. Foi importante vencer um clássico, nos dá moral, nos motiva, mas precisamos focar no próximo adversário. (...) A gente não tem muito tempo para treinar. Jogamos ontem [no domingo], fizemos o regenerativo hoje [na segunda] e amanhã [na terça] a gente faz um treino pela manhã e viaja depois. Eu prefiro mais jogar do que treinar, né? Mas é lógico que, [com] os jogos em sequência, o desgaste é bem maior. Ainda mais com viagens, porque nós vamos jogar aqui ao lado, mas vamos precisar viajar a Brasília para depois voltar ao Nordeste, com uma logística muito complicada. Tivemos uma preparação muito importante durante a pré-temporada com a nossa comissão técnica e acredito que estamos bem preparados para aguentar a temporada inteira."

Aqui é o RN

Escrevi nesses dias que juiz nenhum liberaria um estádio sem laudo do Corpo de Bombeiros. Mas aqui é o RN, e o juiz da 1.a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró determinou que o Corpo de Bombeiros emitisse o laudo e que a FNF marcasse os jogos de Baraúnas e Potiguar para o Nogueirão enquanto o laudo não sair.

Não vi os autos. Imagino que haja algum outro laudo técnico provando por A+B que o estádio tem segurança suficiente para receber jogos com público. Não gostaria de pensar que um membro do Poder Judiciário resolveu por conta própria que as regras de segurança são detalhes quando clubes da cidade têm que jogar no município vizinho. Até porque uma decisão que já não é definitiva proferida sem um laudo técnico é tão modificável quanto a direção do vento.

Então tem jogo na quarta? Não. Aqui é o RN e o jogo já sofreu mais uma mudança: agora será na quinta, às 20h, no Nogueirão.

Mas hoje ainda é terça e aqui é o RN. Logo...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Seca que alucina

Dizem que os seres humanos submetidos a dias de seca (e sede!) no deserto começam a sofrer alucinações pela forte desidratação e passam a enxergar oásis na aridez que os cercam.

A fase do ataque americano (o Vermelho de Paixão trouxe a conta de que só um mísero golzinho foi marcado nas últimas seis partidas do Orgulho do RN)  já começa a produzir alucinações. Desde o jogo do Potiguar que eu escuto na arquibancada a torcida ventilar nomes que foram goleadores por aqui. 

O nome mais lembrado é o de Max. O Homem de Pedra não esconde de ninguém o amor que tem pelo América, mas atualmente é o artilheiro do Campeonato Carioca (1.a fase) e talvez (leiam bem, melindrosos, talvez) tenha alguma possibilidade de vestir a camisa americana na sequência da temporada. Mas isso me parece um sonho distante, principalmente pela questão financeira.

Na sequência, Lúcio. Nem sei onde anda Lúcio. No ano passado, chegou no 2.° turno do estadual e só não foi artilheiro porque a Chinkungunya lhe retirou um bom tempo de campo. Na Série C, vivia às turras com Diá, mas já havia virado talismã da torcida, quando expôs de vez as divergências com o técnico. Foi dispensado.

Neste ano, já se ofereceu para voltar ao América. É outro que não esconde de ninguém que ama o clube. Pode estar mal em todo lugar, mas aqui se encontra. Talento tem. O problema é o potencial para desagregar, vez que não é muito chegado a um treinamento. E depois do que ocorreu no ano passado, dificilmente teria espaço no América 2017. Com bastante educação, Felipe Surian e Moura descartaram sua volta naquele momento. Entretanto, pensando em condição financeira do clube, Lúcio seria até um bom investimento com as devidas garantias contratuais (pisou na bola, rua!).

Gosto muito do empenho de Luiz Eduardo. Mas a seca sempre traz essas alucinações. Vamos torcer para que essa fase passe logo.

Pênaltis

Dizem que pênalti é tão importante que deveria ser cobrado pelo presidente do clube. No América, então... Há anos reclama-se que é um verdadeiro parto a arbitragem marcar um pênalti para o clube, especialmente a local.

Mas o América 2017 é um time insinuante a ponto de ser impossível para a arbitragem fechar os olhos para os claríssimos pênaltis sofridos pela equipe. Tanto que em 3 rodadas do estadual, já foram marcados 2.

Entretanto, parece que o alvirrubro anda com saudades do tempo em que os pênaltis não eram marcados pela arbitragem. E assim os 2 pênaltis marcados foram sumariamente desperdiçados.

Claro que ninguém vai bater um pênalti pensando em perder. Mas a definição de quem será o cobrador passa necessariamente pelos treinamentos. Eu acredito que todo time deve ter um único cobrador oficial, instituído pelo treinador. Somente em caso de desperdícios ou ausência dele, é que o substituto oficial, também definido nos treinamentos, seria chamado a cobrar um pênalti durante um jogo.

Dito isso, não tenho dúvida que o cobrador oficial do América é Dija Baiano. Mas não sei até que ponto Jussimar é o substituto. Jussimar é o camisa 10 mais desorientado que já vi por aqui. Dá passes de costas para o meio, abrindo o contra-ataque para o adversário, joga muito de cabeça baixa, e chuta fraco na maioria das vezes. No clássico mesmo, ele me fez rir numa cobrança de falta que quase não chegou às mãos do goleiro Edson.

Os mais antigos entenderão a comparação: até na carequinha Jussimar lembra Paloma, atacante cria do Potiguar de Mossoró, e que jogou no América entre 1997 e 1999. Paloma também chutava fraco e corria de cabeça baixa, mas não errava tantos passes e colocava a bola certinha no gol quando em velocidade. 

Talvez Jussimar seja um atacante de velocidade e ninguém tenha lhe dito isso ainda. Mas até para isso ele precisa melhorar o passe. Camisa 10 é que não é. E cobrador de pênaltis então...

Que Felipe Surian abra o olho e defina o cobrador oficial e seu substituto. E deixe Jussimar apenas para correrias em campo, pelo menos até que ele apresente melhora técnica considerável.

Acabou a margem de erro

Após o empate com o Santa Cruz e a derrota para o ABC, o América de Felipe Surian perdeu qualquer margem de erro no primeiro turno do estadual. Ele agora é obrigado a vencer as quatro partidas que restam para figurar na final do turno.

Pode parecer duro, mas a realidade de Série D do América tira o ABC (duas séries acima) como parâmetro e joga o alvirrubro numa luta inglória contra os outros seis times do Potiguar 2017. 

Hoje, o Baraúnas já está na frente do América pelo saldo. Na quarta, a depender do resultado do clássico mossoroense, tanto ele como o Potiguar podem deixar o time de Natal para trás em caso de empate. 

E no meio de tudo ainda há a Copa do Nordeste para ferver o caldeirão.

2017 não promete vida fácil ao América.

O potencial

Apesar dos maus-tratos, o clássico América x ABC mostrou ontem que tem potencial de crescimento. Afinal, 4.033 malucos compareceram a um jogo que ninguém sabia se aconteceria mesmo, sem um ônibus circulando na cidade, com o poder público (o que inclui as polícias daqui) do RN totalmente desmoralizado pela bandidagem de Alcaçuz e com uma chuva incessante e ameaçadora de relâmpagos e trovões o dia inteiro.

Não sei de quem foi a ideia de adiar o jogo para o domingo. No sábado, com zero chuva e alguns ônibus ainda circulando certamente o público teria sido melhor.

De todo jeito, num clássico cujo público vem definhando a cada ano, o fato de termos 4.033 espectadores nas condições atuais de guerra é acontecimento para aplaudirmos de pé.

Já imaginaram se tivéssemos todos tratamento VIP nos clássicos, especialmente no Frasqueirão, onde infelizmente persistem os confrontos? Se voltássemos à realidade de públicos de no mínimo 18.000 pessoas para acompanhar América x ABC, como voltamos a ter no Machadão a partir de 1997, quando o América subiu para a Série A pela primeira vez?

Acho que ando meio delirante...

Atualização - na primeira versão, lá fui eu passando vergonha pelo corretor. Onde havia "maltratos", já corrigi para "maus-tratos". Aff...

Poderia ter sido bem melhor

Para ser sincera, eu esperava um pouco mais da homenagem feita a Arthur Maia. Primeiro, achei um absurdo o time do ABC entrar em campo no meio da homenagem, num desrespeito sem tamanho. Se o ABC foi avisado e decidiu entrar naquele momento fica o meu repúdio a quem tomou a decisão pelo lado alvinegro. Se não foi avisado, a crítica vai a quem organizou a homenagem. A falta de respeito produziu vaias e gritos no meio do tributo!

De fato, um clássico não seria o melhor momento para tanto. Ainda mais um clássico esvaziado por tantos problemas como o de ontem. 

Bastava olhar o calendário para descobrir uma oportunidade ímpar para uma homenagem muito mais grandiosa: América x Vitória pela Copa do Nordeste, no dia 25/02, na Arena das Dunas. Arthur Maia jogou pelos dois clubes - era cria do Vitória e chamou a atenção do mundo pelo América com aquele golaço na Arena das Dunas.

Quem sabe a própria Arena das Dunas não chama um parente de Arthur neste jogo para o descerramento de uma placa de gol mais bonito do estádio no ano de sua inauguração? 

Today's headlines (01/23)

Let's start with the headline for the good: Another Australian Open surprise: the return of the old Roger Federer.

Now the others: 'Alternative facts' and the costs of Trump-branded reality, Samsung blames battery and design flaws for Galaxy 7 notes fires and Snapchat discover takes a hard line on misleading and explicit images.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times