sábado, 11 de junho de 2016

Série C 2016: Mogi Mirim x Tombense às 15h30

Local: Estádio Romildo Ferreira 

Mogi Mirim (4-3-3): Gustavo, Edvan, Henrique Mota, Gladstone, Bruno Ré; Alan Mota, Neto Paulista, Diego Torres; Keké, Diego Clementino, Roni. Técnico: Leston Júnior.

Tombense (4-4-2): Darley, Rodney, Matheus Lopes, Jorge Luiz, Fernandinho; Bileu, Doriva, Carlos Henrique, Wangler; Carlos Magno, Daniel Amorim. Técnico: Moacir Júnior.

Árbitro: Jonathan Antero Silva (RO)
Assistentes: Daniel Cotrim de Carvalho (PR) e André Luiz Severo (PR)

Destaques do Mogi 
Gladstone - experiente.
Diego Clementino - bom na movimentação.

Destaques do Tombense 
Rodney - boa opção ofensiva.
Daniel Amorim - esperança de gols.

Prognóstico: o Mogi Mirim (7.°) quer mostrar força dentro de casa contra o defensivo Tombense (3.°). Empate.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Não deve estar em forma

Apesar de regularizado, o zagueiro Cléber não foi relacionado pelo treinador Sérgio China para o jogo contra o Salgueiro.

Com as péssimas atuações do setor, Clebão não deve estar em forma. Ainda.

Pode chorar

Finalmente um estudo comprova que deixar o bebê chorar até dormir não causa estresse nem qualquer dano psicológico ou emocional a ele. 

Foi o que divulgou a CNN a respeito de pesquisa da Universidade Flinders em Adelaide, Austrália.

43 pares de pais de bebês de 6 a 16 meses de idade com dificuldade para dormir foram divididos em 3 grupos. O primeiro grupo recebeu instrução para sair do quarto em um minuto após colocar o bebê no berço e, se ele chorar, esperar períodos cada vez maiores para voltar ao quarto para o confortar.

O segundo grupo deveria colocar o bebê no berço perto do horário normal de dormir e permanecer no quarto até que ele dormisse.

O terceiro grupo era o chamado grupo controle. Esses pais não receberam qualquer instrução, apenas informações gerais sobre o sono de bebês.

Pois bem. Depois de 3 meses de acompanhamento, o grupo com melhores resultados foi o primeiro, cujos pais deixaram os bebês chorarem até dormir. Esse bebês adormeceram 15 minutos mais rápido do que os bebês dos outros dois grupos e também acordaram menos vezes durante a noite.

A técnica do segundo grupo funcionou melhor do que a falta de técnica do grupo controle, mas não superou a técnica de deixar a criança chorar.

Os pesquisadores ainda ressaltaram o ambiente de maior tranquilidade no primeiro grupo, já que os próprios pais dormiram melhor. E os bebês desse grupo também apresentaram os menores níveis de estresse dentre os grupos.

Após um ano, os bebês não demonstraram nenhum sinal de maior apego aos pais do grupo controle em relação aos outros dois, e nem os pais relataram quaisquer problemas de comportamento.

Ou seja, chorar na hora de dormir faz bem ao bebê. Nada de ficar a noite em claro para acalentá-lo na esperança de o sono chegar.

Estudando a lição

Sabe aquele discurso a cada derrota de que é preciso aprender com os erros? O técnico Sérgio China não ficou só no discurso, não. Colocou o América para assistir ao vídeo da partida contra o Fortaleza, conforme o zagueiro João Paulo revelou em entrevista. Confesso que, se eu fosse treinadora, faria a mesma coisa.

Além disso, o treinador também fez as contas para a classificação. China comunicou ao grupo que é preciso conquistar de 10 a 11 pontos a cada 6 partidas. Nas primeiras 3, o América conquistou 6. Logo, faltam 4 ou 5 pontos para fechar a meta nas próximas 3 rodadas. 

Anotado. Vamos conferir no fim.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Imprensa esportiva impressiona

A imprensa esportiva brasileira em geral é impressionante. Do mesmo jeito que cria craques do dia para a noite, arruina carreiras e cria antipatias da noite para o dia. Ou torce cegamente, ou odeia fervorosamente.

O que digo aqui serve como uma luva para caracterizar as coberturas regionais, nacionais e até internacionais, desde que feita por brasileiros, não importando se referente a jogadores, treinadores, clubes ou seleções.

O que ocorre com a Seleção Brasileira representa bem isso. Quem é contra Dunga não consegue torcer pela Seleção. A má vontade com que alguns profissionais analisaram um placar estrondoso como os 7x1 que o Brasil enfiou no Haiti assusta. E assusta porque torcer é uma coisa; decidir trabalhar como analista de futebol é outra. Não gosta de Dunga? OK, mas não dá para achar que 7x1 é um placar corriqueiro no futebol, ainda que tenha sido contra o Haiti. Ora, não se diz tanto que o futebol está nivelado? Que o Brasil não é mais tudo isso? Que não há mais bobo no futebol? Então, um pouquinho de coerência cai muito bem.

A safra de jogadores é muito ruim - basta ver como andam os times daqui e mesmo quantos compatriotas são de fato o grande destaque de seus times no exterior. Dunga também não é grande sumidade como técnico. Mas não custa nada elogiar quando as coisas dão certo, especialmente pela raridade de tal ocorrência.

E quem não consegue deixar de torcer contra seu clube e principalmente contra a seleção de seu país, faça um bem ao seu próprio fígado: vá fazer outra coisa na hora do jogo. Melhor do que trincar os dentes de raiva com o sucesso alheio e ver sua própria reputação como profissional na lama.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Reação imediata

Ontem, o locutor da Arena da Dunas anunciou com tanto entusiasmo o clássico carioca Fla x Flu, a ser disputado aqui em Natal, que deu pena. É que a torcida do América não gosta nada do que se denomina torcida mista e combate firmemente a mania de se entregar a dois amores em território nacional - normalmente um no RN e outro, maior, no Rio. Resultado: o anúncio foi devidamente coberto de vaias no setor Leste.

Querem saber? Adorei. Entendo e respeito todo mundo, mas acho um absurdo um clássico América x ABC ter menos Ibope em Natal do que qualquer time do Rio. Podem esperar a bajulação que a imprensa daqui fará, inclusive com cobertura ao vivo dos treinos. Essa badalação nem de longe ocorreu, por exemplo, com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino. É só com os times cariocas. Resquícios de um povo que adorava torcer pelo rádio apenas.

Agora com a alta da TV, os times do Rio perderam lugar para os times europeus, especialmente os espanhóis. Menos mal que agora América e ABC também estão na TV. Daí o aumento de sua relevância. Ainda bem que existe o Esporte Interativo.

Respeito demais os cariocas que aqui vivem e fico feliz pela chance que eles terão de rever seus times diretamente na arquibancada. O que não me entra, como disse, é o comportamento da imprensa - podemos esperar um solene menosprezo aos jogos dos clubes daqui na semana em questão. Uma verdadeira vergonha alheia.

Paredão

Quem estava ontem no meio da galera do setor Leste era o goleiro Fabiano, carinhosamente apelidado pelo torcida do América como Fabiano Paredão. Fabiano fechou o gol nos acessos de 2005, 2006 e 2011 e na fuga do rebaixamento em 2008.

Fabiano foi saudado pela torcida e tirou muitas fotos com torcedores. 

Só acontece comigo

Não se trata de uma lamúria vitimizante, apesar de reconhecer que esse bordão do título é o número um dentre aqueles atingidos pelo que o ex-presidente FHC classificou de fracassomania. Mas há coisas que acontecem comigo que me parecem tão inéditas... E sempre que conto a alguém a reação é invariavelmente de risada porque ninguém jamais pensara em coisa semelhante, como o número de vezes que tenho problemas com meus sapatos nos fóruns e tribunais do RN. Então, acho que posso utilizar o sim o título desta postagem.

Há dois domingos, resolvi sair para petiscar de frente ao feiíssimo mar de Natal. Postei até umas fotos no Twitter e no Facebook. Não me canso de exaltar a beleza deste paraíso onde tive a sorte de nascer. Pois bem. Pedi um filé com fritas. As batatinhas vieram bem crocantes. Muito bom o petisco. No entanto, num determinado momento, ao levar algumas batatinhas à boca, uma resolveu ficar em pé do lado direito da minha boca, entre os maxilares e a bochecha. Quanto sofrimento! Como a batata estava bem crocante, ela se recusava a dobrar ou partir. Ficou lá, em pé na minha boca, e eu no maior sofrimento tentando mastigá-la em vão, já que ela estava fora do alcance dos meus dentes. Uma luta inglória posso dizer, posto que estava eu lá com a boca aberta e com uma batatinha travando o fechamento. Para piorar, um casal resolveu deixar o local mesmo na hora em que eu estava lá tentando colocar a desgraça da batatinha ao alcance da mastigação. E vinham em minha direção! Só pude tentar disfarçar o meu desespero.

Depois da agonia, enfim a batatinha cedeu. Graças a Deus, pois eu já estava a ponto de retirá-la da boca na mão mesmo, estilo mulher das cavernas. Mas o resultado da tragédia eu só descobri depois: passei a ter uns estalos do lado direito ao mastigar. Sabe quando comemos amendoim ou castanha caramelizada? Assim era o barulho ouvido tanto por mim como por quem estava ao meu lado. Detalhe é que eu estava comendo um pão seda quando percebi a marmota.

Fui pesquisar na internet (sim, hoje em dia ninguém procura logo um médico sem antes ter uma ideia das mazelas que nos acometem) e descobri uma tal de disfunção na ATM, que é, em termos rudimentares, a junta que possibilita a movimentação do maxilar e fica bem próxima da orelha e da bochecha. Uma para cada lado. Costuma doer, mas no meu caso não. O barulho seria o disco que fica ali tentando voltar à posição original. Me assustei mesmo foi com a possibilidade de ter um travamento do maxilar e ficar de boca aberta até achar um pronto-socorro. Triste.

Também descobri que o tratamento não é nada fácil e que pouquíssimos dentistas são habilitados a cuidar disso. Na verdade, diagnosticar a causa não é fácil. Eu, por exemplo, tenho a tendência de apertar os dentes sob estresse. E tenho uma mordida bem forte. Isso pode ter facilitado um desgaste na área e aí a batatinha precipitou tudo...

Para minha sorte, os barulhos quase que sumiram completamente sem qualquer tratamento. Mas procurei um setor especializado nisso na faculdade de Odontologia da UFRN. Recebi umas recomendações para que o problema não se agrave (aparentemente está bem no início) e vou retornar em um mês para que seja analisada a evolução. Parece que tive sorte, se é que um episódio desse nível com uma batatinha pode ser chamado de sorte...

De todo jeito, fica o alerta a respeito. E quem tem bruxismo (aquele hábito de ranger os dentes à noite) deve procurar imediatamente um dentista para colocação de uma placa protetora. Além de acabar com os dentes, o desgaste é terrível para a ATM e pode levar a dores terríveis. Melhor prevenir.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Balanço da terceira rodada

A terceira rodada trouxe resultados mais elásticos ao grupo A e um certo equilíbrio ao grupo B da Série C 2016.

No grupo A, foram 2 vitórias de mandantes, 2 vitórias de visitantes e 1 empate.

O Botafogo-PB venceu o ABC por 2x0, gols de Danielzinho e Warley. E o Cuiabá meteu 3x0 no Confiança, gols de Vanger, Tito e Heltinho.

O Remo bancou o visitante indigesto e venceu o River por 2x1, gols de Brinner, Edno e Tote (River, cobrança de falta). O Fortaleza fez mais: venceu o líder e até então 100% América por 3x0 em plena Arena das Dunas, gols de Daniel Sobralense e Edimar de cabeça e Anselmo de pênalti.

ASA e Salgueiro ficaram no 0x0. O técnico do ASA Jaelson Marcelino resolveu reclamar da crise financeira do clube, que o impediu até de comer num restaurante porque o ASA não pagou a conta, e foi demitido.

No grupo B, não houve empate. Foram 3 vitórias de mandantes e 2 de visitantes.

O Tombense venceu o Macaé por 1x0, gol de Bileu. A Portuguesa venceu o Ypiranga por 3x1, gols de Jessé (contra), Felipe Alves, Caio Cézar e Túlio Renan (Ypiranga). E o Botafogo-SP venceu o Boa por 2x0, gols de Emerson (contra) e Zotti.

O Guarani foi até o RS para vencer o Juventude por 2x0, gols de Ferreira de cabeça e Pipico. E o Mogi Mirim visitou o verdadeiro charco que é o gramado do Guaratinguetá e venceu por 1x0, gol de Bruno Ré.

Por enquanto, só dá para apontar o Guaratinguetá como dono de uma vaga do rebaixamento no grupo B e o Confiança querendo seguir o mesmo caminho no grupo A.

Destaque para o América que, mesmo com a derrota, é o 3.° colocado no grupo A, portanto, dentro da zona de classificação.


Classificação do site Futebol Interior

O medo de perder...

...tira a vontade de ganhar. Essa frase, acho que de Vanderlei Luxemburgo, ficou martelando na minha cabeça durante o jogo América 0x3 Fortaleza. Era certo que o América entraria precavido, mas quem chegasse à Arena sem conhecer os uniformes dos times pensaria que o líder 100% e mandante era o time de branco. O de vermelho era um visitante medroso.

Eu até gostei da forma bem compacta como o América iniciou o jogo. A marcação se dava toda na intermediária. Mas aí o negócio foi afrouxando. Obviamente que o desentrosamento da equipe contribuiu para isso. Pior: o time não puxava um só contra-ataque. Só um milagre faria a casa não cair ao se deixar um visitante qualificado tão à vontade, sem o menor medo de ser surpreendido.

A defesa sofre com bolas aéreas. Zé Antônio era o melhorzinho nesse quesito. Foi embora. Cléber pode ajudar, mas não está regularizado. E como Gustavo é inocente no cabeceio e na hora de cobrir um contra-ataque! Todo mundo passa por ele.

Não gostei da demora de Sérgio China para perceber que Bruno Formigoni não estava no jogo. Poderia ter resolvido esse problema ainda no primeiro tempo, quando o time ainda tinha fôlego.

No segundo tempo, o time lutou. Mas foi uma luta desigual: lutou contra o seu desentrosamento, contra o seu desgaste por estar perdendo em casa e contra um adversário entrosado e que sabe contra-atacar. Mas lutou e isso é o que importa por enquanto.

Detalhe é que Raphael Toledo e Thiago Potiguar não podem jogar juntos pela esquerda. Esbarram-se o tempo todo. Aliás, Raphael não se dá bem na lateral esquerda; é mais eficiente pelo meio.

Perder não é o fim do mundo. Jogar como jogou no primeiro tempo sim. Não é da tradição do América não se impor dentro de casa. Se encolher vencendo, tudo bem, especialmente quando ainda se busca entrosamento. Mas jogar acovardado com 0x0 é abusar dessa boa sinergia que volta a acontecer entre torcida e time.

Que a lição entre para o bloquinho de anotações de Sérgio China e que a diretoria também tenha visto a necessidade de 2 laterais esquerdos (os dois da direita parecem tiros certos), 2 volantes e pelo menos um meia, para se revezar com Elias e Raphael Toledo.

Fica o lamento de saber que a vitória fora de casa foi desperdiçada com uma derrota dentro de casa. Mas o América segue na zona de classificação. E tem pela frente um adversário que Sérgio China conhece profundamente. Que o Salgueiro pague o pato!

P.S.: a torcida deu mostras de que vai atendendo ao chamado para empurrar o clube de volta à Série B. Dia inteiro de chuva e mais de 6 mil pessoas numa segunda à noite, mesmo com transmissão da TV. Bom sinal.