sábado, 23 de janeiro de 2016

Potiguar 2016: ABC x Palmeira às 16h

Local: Estádio Maria Lamas Farache (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo EI MAXX2)

ABC (4-3-3): Vaná, Filipe, Jérferson, Gustavo, Hugo; Márcio Passos, Bida, Chiclete; Bruno Furlan, Amoroso, Nando. Técnico: Narciso.

Palmeira (4-4-2): Yuri, Augusto, Rafael, Lucas Carioca, Guilherme; Oliveira, Tiago Bispo, João Luka, Moisés; Romário, Santa Cruz.  Técnico: Marcos Ferrari.

Árbitro: Suelson Diógenes de França Medeiros (CBF)
Assistentes: Francisco de Assis da Hora (CBF) e José Givanilson dos Santos (FNF)

Destaques do ABC
Bida - bom na movimentação.
Chiclete - bom na movimentação.

Destaques do Palmeira
Guilherme - bom no apoio ofensivo.
Moisés - bom na movimentação.

Prognóstico: é o embate de duas incógnitas. O ABC por sua tradição, seu maior poder de investimento e por jogar em casa é o franco favorito. Vitória do ABC.

Natal - Recife - Miami

Acho até uma vergonha, mas ainda não conheço o novo aeroporto de Natal. Desde que foi inaugurado, não consegui fazer uma só viagem a partir dele. O motivo é o mais óbvio possível: dinheiro. Todas as viagens que fiz desde então teriam o valor da passagem praticamente dobrado se eu decidesse largar João Pessoa e/ou Recife para sair da Praieira dos Meus Amores.

Não foi diferente agora. Vir para os Estados Unidos partindo de Recife saiu quase 60% do preço de chegar ao mesmo destino partindo de Natal. E olha que eu já me preparava para pagar as indigestas diárias do estacionamento de Recife, mas Mariza e Fabrício, duas criaturas sem juízo e que moram no meu coração, decidiram por cima de pau e pedra que nos deixariam em Recife e nos pegariam lá na nossa volta.

Alguém ainda pode dizer que viajar de carro para Recife seria desgastante. Gente, desgastante é passar por dois pousos e duas decolagens e ainda ter que ficar de molho em dois aeroportos, transformando uma viagem mediana (8h) em uma maratona de resistência (quase 24h)! 

O aeroporto de Recife tem boa variedade quanto à alimentação. Não pensei duas vezes, fui ao São Braz Coffee Shop. Os preços são os mesmos de Natal. Um espresso (com s mesmo; é italiano) médio e 2 pastéis de forno bem suculentos saíram R$ 25,70. A água eu levei de Natal mesmo.

Sobre o voo, foi a primeira vez que voei com uma companhia americana (American Airlines). E só isso já dá ideia dos requififes por que temos que passar. A melhor foi a verdadeira entrevista sobre o que iria fazer em Miami e Orlando, além do que faço em Natal, onde trabalho, perto de quê... E nem adianta argumentar que você não está só na viagem - a entrevista é absolutamente individual. O funcionário simpaticíssimo que me atendeu em Recife era português. Me senti uma estrangeira no Brasil. E digo a vocês: nem na hora de entrar nos Estados Unidos respondemos a tantas perguntas!

Ao contrário das outras companhias, a American entrega logo aqui no Brasil a declaração da alfândega, que nas outras preenchemos durante o voo. Fiquei alerta apenas para a data da declaração, já que eu só a entregaria no dia seguinte.

A American Airlines divide o embarque por grupos (eram 6 ou 7), o que me pareceu bastante inteligente e confortável para todos. O que não era muito confortável era o espaço da classe econômica. Viva a TAM e seu voos para Miami. Tem filme, joguinho, etc., tudo individual. A American ainda está na fase dos fones de ouvido, embora, ponto para ela, eles sejam extremamente anatômicos. O que faltou no espaço e na ergonomia das poltronas sobrou na tranquilidade do voo. Nunca havia voado, especialmente para os Estados Unidos, com quase nenhuma turbulência ou mesmo desconforto nos ouvidos pela diferença de pressão. Até consegui cochilar - uma vitória para quem sempre passa sem pregar os olhos nem um minutinho sequer. Tudo saiu tão bem que o voo chegou uma hora antes do previsto - parece até uma certa companhia - e eu matei um pouco do cansaço aguardando sentadinha a hora do aluguel do carro chegar.

Sobre o aluguel do carro, há alguns detalhes. O cartão de crédito a ser apresentado para as últimas despesas (seguro completo no lugar do básico, tanque de gasolina antecipado, cobrança automática de pedágios e que praticamente dobram o valor já pago por causa da cotação do dólar!) tem que ser no nome de quem vai dirigir o veículo. Ainda bem que lembrei de trazer um. O vendedor ainda insiste para trocar a categoria do carro alegando que não vai caber tudo. Não troquei. O Corolla (carro intermediário) tinha indicação para uma mala grande e uma pequena. Deu folgado uma grande, uma média e uma pequena. E certamente aguentará pelo menos mais uma, que devo comprar no Walmart, em virtude de uma das minhas guerreiras.

Em Miami, escapei de um alerta de tornado, mas não da chuva. O trânsito, que já não é uma das boas características da cidade, virou um caos com as fortes chuvas e rajadas de vento e as inúmeras batidas bloqueando faixas de importantes vias. Levei umas boas buzinadas por aqui, me lembrando educamente que posso dobrar à direita se o sinal está fechado e não vem carro nem pedestre. Aliás, o motorista de Miami é tão desatento quanto o brasileiro. Dirige olhando celular, não tá nem aí para limite de velocidade e adora buzinar. Mas não dá nem para se irritar. É mania por aqui mesmo e é assim que as coisas funcionam. No entanto, por aqui ninguém estaciona onde não pode, especialmente em vagas especiais. Nós, brasileiros, ainda precisamos evoluir nesse quesito. Eu até já subi uma pontinha de calçada numa conversão proibida (ah, o GPS...) e estou rezando para não ter tomado uma multa.

As chuvas me empurraram para dar uma volta de carro mesmo por aqui. Cheguei ao hotel às 8h e meu check-in só aconteceria às 15h. Deixei as malas e, por causa das chuvas, terminei trocando o agradável Bayside pelo Dolphin Mall. Apesar de bem mais distante e de não ter a privilegiada vista de Miami e da Miamarina que o Bayside tem, o Dolphin tem algumas vantagens: estacionamento gratuito. muitas lojas de fábrica e saldão e melhores opções de alimentação. E ainda tem um passaporte (gratuito) com descontos para viajantes. Descobri uma lanchonete chamada Johnny Rock. Atendimento simpático e eficiente, decoração a la anos 60, música boa de todas as décadas e um tal de sanduíche Texas Pork BBQ (ou seria Texas BBQ Pork?). Morri. Uma delícia que valeu cada centavo dos seus nada baratos $ 8.95. Recomendo. Dividi uma Diet Coke com Janaina de $ 2.98. Tinha direito a refil, mas se já era grande o suficiente para dividir... Lembrando que aqui os famosos 10% que pagamos por serviço no Brasil viram no mínimo 15%. Saiu tudo com desconto, imposto e gorjeta por $ 22.40. Ah, o piso da parte interna é hiper escorregadio. Não sei como aquelas garotas andam com tanta agilidade por ali. Em seguida, matei o cansaço da andança e do voo com uma invenção diabólica: milk shake Häagen-Dazs Dulce de Leche. Custa $ 7.25, mas consegui um desconto de 15%. É para tomar chorando de tão gostoso. Com o imposto (em Miami, 7%), dois saíram por $ 13.19. E essa foi a minha alimentação paga no 1.º dia: algo em torno de $ 40 para duas pessoas.

Sobre lojas e preços do Dolphin, a Tommy Hilfiger tem várias unidades, inclusive uma clearance (liquidação do que encalhou). Produtos a $ 14.99. Mas não achei nada interessante. A normal era de enlouquecer de tanta coisa linda, mas não comprei nada. Vou ficar com a de Orlando mesmo. Afinal, o imposto lá é um pouco menor e as vendas, maiores. Calvin Klein, Armani Exchange, DKNY, Gap, Masharlls, Ross... a lista é enorme. Peguei o mapa e tive que marcar de caneta o que queria ver para não me perder e não perder tempo. A Levi's tinha calças a $ 25 em média. Achei até uma de $ 12, mas não deu. A Puma tinha as meias que adoro. O pacote com 6 pares com o desconto do passaporte saiu a $ 6.12 (sem o imposto). Uma blusinha ficou $ 10.63 (sem o imposto). Tênis casual a partir de $ 34.99 (com desconto e sem imposto, saiu por $ 29.74). Calculo uma média aproximada do preço rapidamente de cabeça multiplicando por 4. Ah, e roupas têm que ser provadas. O tamanho varia muito.

Não pude deixar de lembrar de Mariza e Kelly no Dolphin. Vi aquele ferro que engoma através do vapor feito pelo sal em água em ebulição. E também fui cobaia na demonstração de outros produtos (bem mais caros do que aquele kit das unhas) que levam o sal do Mar Morto de Israel. O rapaz judeu, muito simpático, até seus sapatos me ofereceu de brinde para ver se me convencia a comprar no momento. Uma diversão! Saí de lá com um voucher de desconto garantido em caso de retorno.

E como tudo por aqui acontece 2 horas mais tarde do que em Natal, fiquei com sono logo no início da noite!

Hoje eu deveria correr a Tropical 5k, um sonho antigo. Mas ganhei uma suspeita de fratura por estresse no pé na última semana da preparação. Preferi não arriscar o resto do passeio, já que tanto em Miami como em Orlando (nesta principalmente) se anda muito e se anda sempre e para todo lugar. E não posso nem sonhar com um gesso agora. Quem sabe em outra oportunidade eu realize esse desejo, né?

Se não chover (a previsão diz que hoje a temperatura cai bruscamente, mas não chove), quero ver o Vizcaya Museum. Conto por aqui. E hoje é dia de Madonna, bebê! A diferença de horário para o Brasil deve me deixar sonolenta, mas nada que The Queen of Pop não contorne lá na American Airlines Arena, casa do Miami Heat.

Sobre idioma, o apego de Miami ao espanhol (70% da população é composta de latinos) faz com que todo mundo tente o primeiro contato em espanhol. Às vezes, até os funcionários da imigração do aeroporto. Como não tenho a menor habilidade na língua, respondo logo em inglês para que troquemos de língua e a conversa evolua adequadamente.

Por falar em imigração, aqui você sai do avião e não pega as malas: passa direto para a enorme, mas até rápida (para a quantidade de gente) fila da imigração, onde mostrará passaporte e visto e vai tirar foto e impressões digitais. Também mostra a declaração de entrada da alfândega. Dessa vez, o oficial tava meio com preguiça de falar, mas não deixou de ser cordial. Só depois vamos em busca das malas, que normalmente já estão fora de uma das esteiras (são muitas, o MIA é enorme). Cheguei no exato momento de pegar a última na esteira (viajei na fila 13, por isso desembarquei logo). Daí, passamos por outra oficial para declarar novamente quantos dias vamos ficar, quanto de dinheiro trazemos e entregarmos a folhinha da declaração conferida pelo primeiro oficial. Se viajar em grupo, somente a primeira pessoa demora um pouco mais. Em seguida, descemos uma rampa, pegamos o elevador para o nível 3, entramos no MIA Mover (um metrô de superficie) para chegar até o centro de locação de veículos. De lá, descemos para o piso 1 e escolhemos qualquer carro da fila indicada (todos estão abertos e com a chave na ignição). Hora de se familiarizar com o câmbio automático do veículo, pegar a saída e escolher North ou South dependendo de sua direção (geografia ajuda até o GPS se achar; Downtown Miami é South, por exemplo).

Como havia prometido aos amigos, vou dando detalhes dessa viagem por aqui para uma melhor noção de quem quiser programar a sua. Esses foram os dias 1 (voo) e 2.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

"Não fale com estranhos!"

Não importa quanto tempo passe. Filhos serão sempre crianças para seus pais. A preocupação também é infinita e as recomendações, sem fim.

Hoje mamãe completa mais um ano de vida. Devo muito a ela. As lições, sobre tudo que se possa imaginar, ajudaram a moldar o meu caráter. Seu amor incondicional me tornou mais segura de mim. E o bem maior que me foi dado - a vida - me veio às custas de muito sofrimento ante um parto natural sem qualquer tipo de anestesia.

Cresci ouvindo "você não é todo mundo", "isso que você quer é supérfluo", "não converse com estranhos", "não aceite nem refrigerante que não seja aberto na sua frente" e por aí vai.

E hoje em seu aniversário ela nem quis uma festa só porque eu viajo amanhã. Mas saímos para um café da manhã numa padaria que ela queria conhecer e almoçamos o prato que ela adora. Providenciamos um bolo minúsculo (ela é diabética) só para colocar as velinhas e cantarmos parabéns.

Ainda aguardando o almoço, ela olhou para mim e soltou essa pérola sobre a minha viagem: "Olhe! Você não dê cabimento a quem quer que seja, homem ou mulher. Nada de falar com estranhos!". Voltei aos meus 5 anos de idade em segundos. Caí numa gargalhada e garanti que isso não seria problema. 

Foi aí que percebi que não importa a nossa idade. Nossos pais, especialmente as mães, sempre nos verão como crianças indefesas, ainda que sejam eles agora os mais fragilizados pelo passar dos anos.

Se antes essas recomendações me chateavam, hoje me sinto lisonjeada com tanta preocupação. É que finalmente percebi que elas não se referiam a um possível entendimento de mamãe de que eu não teria discernimento para a vida. São apenas reflexo do amor incondicional de quem gerou uma vida e tem zelo por sua criação.  Foi preciso que muitos anos se passassem para que enfim eu compreendesse isso. Demorou, mas eu cheguei lá.

Para nossos pais, somos Peter Pan - não envelhecemos jamais!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Um passo para a frente, dois para trás

Quem advoga há um certo tempo sabe bem o que vou dizer. A luta contra a burocracia do Poder Judiciário é grande, diária e interminável. 

Com uma, digamos, produção setorizada, os órgãos judiciais possuem funcionários que se especializam em apenas uma etapa do serviço. E como o andamento desse serviço sofre se um funcionário está de licença ou de férias!

Com a virtualização da justiça, a esperança é de um trâmite mais célere, vez que não é mais necessário carregar volumes enormes de documentos de um lado para outro. A internet e um computador resolvem o problema.

Só que, a exemplo de quase tudo neste país, parece que damos 1 passo à frente apenas para logo em seguida recuarmos 2 passos. Essa é a situação de alvarás. Quem pegou o sistema antigo sabe o quanto era sofrida a expedição de alvarás. O dinheiro de um processo lá no banco já, escutando a conversa, e sua liberação dependendo de um funcionário que adoeceu ou viajou. Muitas idas e vindas à vara e muita reza para que enfim o alvará fosse expedido. Mas aí começava a reza para que não houvesse nem uma virgulazinha fora do lugar, sob pena de o banco não pagar e termos que rezar para que houvesse a expedição de novo alvará.

Pois bem. Com a virtualização, não precisamos mais nos deslocar até a secretaria da vara para recebermos o alvará. Mas se tivermos que receber mais de um alvará no mesmo processo... O PJE tem um sistema que determina que um alvará somente seja expedido se o anterior já houver sido assinado pelo juiz. Ou seja, se forem 5 alvarás, os 5 não ficarão prontos no mesmo momento, como ocorria antes. Agora vamos de um em um. 

E o que isso quer dizer? Que autores e advogados num mesmo processo vão receber os valores que lhes cabem com um intervalo que pode chegar a meses! Por quê? Porque normalmente só há um funcionário que prepara alvarás e isso num único dia da semana. Depois de confeccionados, o juiz assina. E como um só pode ser feito depois do outro ter sido assinado... 

É o fim da picada! A economia de tempo que o litisconsórcio (a grosso modo, quando reunimos num só processo vários autores contra um ou vários réus e vice-versa) proporciona ao Brasil termina recebendo um tratamento punitivo no fim das contas. Se fossem vários os processos, os alvarás poderiam ser todos confeccionados no mesmo dia. Como se trata de um só processo com vários autores, estes entram numa fila entre si.

Pior que isso é saber que é o advogado que carrega nas costas a conta por qualquer demora do processo, como se estivéssemos dificultando sua tramitação para ficarmos em vantagem. Só queria saber que vantagem seria essa se o trabalho só se acumula...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Fajitas de fraldinha, milho tostado e guacamole

Vi essa receita num intervalo da GNT (aquele canal que desafia a dieta de qualquer um) e corri para o site para conferir os detalhes. É claro que fiz alterações senão morreria a tradição de que não deixo uma receita incólume.

Ingredientes da fraldinha:
1 peça de fraldinha limpa
1 pimentão verde em fatias
1 cebola grande em fatias
1 garrafinha de shoyu (150 ml)
A mesma medida de óleo
A mesma medida de suco de limão (+/- 3 limões grandes e 1 pequeno)
50 g de açúcar (+/- 3 colheres de sobremesa)
1 pitada de cominho (+/- a pontinha de uma colher de café)
1 pitada de pimenta do reino
1 pitada de sal
1 pimenta dedo de moça partida longitudinalmente ao meio (não retirar nada)


Ingredientes do milho:
4 espigas de milho partidas ao meio
Água
Sal a gosto


Ingredientes da guacamole:
1 abacate maduro
1 cebola picada
1 pimentão verde picado
1 tomate picado
1 pimenta dedo de moça picada (sem sementes!)
Suco de limão a gosto (usei 1)
Sal a gosto (+/- meia colher dcoentro
1 molho de coentro


Modo de preparo
Coloque o milho para cozinhar com água suficiente para cobri-lo. No meu caso, coloquei quase uma colher (de sobremesa) de sal.


Misture o shoyu, o suco de limão, o óleo, o açúcar, o cominho, a pimenta do reino, a pimenta dedo de moça e o sal numa tigela. Divida a mistura en duas partes iguais. Numa parte, mergulhe a carne; na outra, o pimentão e a cebola. Deixe-os marinando por 4 horas.

Assim que o milho amolecer (1 hora de cozimento), é hora de escorrer a água. Reserve.

Após as 4 horas, esquente uma chapa ou frigideira de ferro, coloque a fraldinha (sem a marinada) e sele os dois lados (3-4 minutos de cada lado). Deixe a carne descansar. Coloque a cebola e o pimentão (sem a marinada) na mesma chapa ou frigideira (depois de lavar, claro!) para cozinhar. Mexa de vez em quando para não queimar.

Enfie as espigas de milho num garfo e gire-as uma a uma sobre uma boca do fogão acesa para tostá-las.

Bata todos os ingredientes da guacamole num processador/liquidificador. 

Agora, basta montar o prato com tudo separado. Corte fatias da fraldinha, coloque uma porção de cebola e pimentão, um pedaço de milho e uma porção de guacamole. A ideia é que a guacamole seja saboreada com o milho, que substitui as tortillas.

A foto é do GNT porque esqueci de tirar a minha (a fome foi maior), mas a aparência é exatamente essa.


No fim, acho que a guacamole ficou muito mole. Poderia ter processado/liquidificado menos. Também acho que poderia ter ou diminuído o coentro ou dobrado a cebola, o tomate e o pimentão.

A carne ficou show. Super macia e com um sabor agridoce. Estou pensando em testar na brasa. Se criar coragem, comento o resultado por aqui. 

E o milho... Finalmente descobri como comer milho assado sem fogueira e sem fumaça. Muito prático.

domingo, 17 de janeiro de 2016

A técnica do McFlurry

Não. Esse post não vai ensinar como fazer um McFlurry, aquela invenção do McDonald's feita com a única intenção de acabar com dietas Brasil afora. Sim, Brasil afora, porque o McFlurry daqui é único - disparadamente o melhor do mundo. O dos EUA nem de longe amarra o sapato.

Primeiro, vi um vídeo a respeito da utilidade daquela colher super estranha do McFlurry. Ela só faz sentido no McFlurry de outras bandas. Por aqui vale pelo design.


Mas hoje eu descobri que sim, só eu, a diferentona, rainha da organização, supra sumo do sabor em harmonia, adoradora do sorvete de baunilha, tomo o McFlurry na ordem natural de um sorvete: de cima para baixo. 

Janaina, Mariza e Clarice quase me trucidam por tamanha blasfêmia. Segundo essas criaturas, há uma técnica para saborear o McFlurry. É preciso abrir um buraco no sorvete para ir tomando logo o exclusivamente de baunilha, deixando para o final a parte de cima, com a cobertura de chocolate e os extras, que dependem do sabor em alta. Agora, por exemplo, é o trufado da Kopenhagen.

Ainda estou processando o choque. Como alguém prefere deixar a parte da cobertura para o final? Se o legal do sorvete é ele ir ficando menos doce perto do fim! 

Até o nome cobertura indica que é o que vem por cima, não por baixo. Mas a técnica que me foi passada hoje consiste em transformar a cobertura em base do sorvete. 

Santa inversão de sabores, Batman!

Podcast de 17/01/2016

Olha aí o podcast de hoje! 



sábado, 16 de janeiro de 2016

O que atrai nos programas de sócio

Num mundo passional como o do futebol, ser sócio de carteirinha do seu clube de coração deveria ser a grande motivação de torcedores afora. Foi-se o tempo. Ainda existem pessoas assim, mas a exigência aumentou.

Segundo estudo de Rodolfo Ribeiro, professor de administração e marketing e líder do núcleo de pesquisas em futebol do Senac em São Paulo, divulgado por Rodrigo Capelo (da coluna Época EC), 9 itens foram citados como determinantes de alguma forma na decisão de se associar aos programas dos clubes brasileiros (em ordem de relevância):
1 - desconto nos ingressos
2 - prioridade de compra dos ingressos
3 - direito a voto nas eleições do clube
4 - desconto no estádio (alimentação, estacionamento, etc.)
5 - kit de boas vindas (uniforme)
6 - experiências exclusivas (viagens com jogadores, eventos fechados, etc.)
7 - pontos em programas de fidelidade
8 - recebimento de revista oficial do clube
9 - desconto em produtos de parceiros

Para se ter uma ideia, desconto em ingressos (item 1) é 19 vezes mais atrativo do que desconto em produtos de parceiros (item 9). O item 2 é 17 vezes mais efetivo. O 3, 13 vezes. Os itens 4 e 5 são 9 vezes mais efetivos do que o 9. O item 6 é 6 vezes mais efetivo. O 7 é 4 vezes mais efetivo e o item 8, 3 vezes.

Os primeiros 5 itens da lista são os mais influentes na decisão de se associar. Aceitar o sócio como eleitor do clube , algo raro Brasil afora, pode dar o estímulo que falta a qualquer programa de sócio. Por outro lado, o programa da Brahma "Por um futebol melhor", embora seja o de maior visibilidade, é o de menor influência.

Foram ouvidas 312 pessoas com idade média de 29 anos. 79% eram homens e 21% mulheres.

É claro que o fator de maior peso nem passou na lista: o preço. Se for fora da realidade do torcedor, virar sócio passa a ser visto como uma prisão, um verdadeiro mico.

Aliás, sobre preço, Oliver Seitz, professor brasileiro de Administração Esportiva da University College of Football Business em Londres, fez as contas sobre quantas horas uma pessoa que recebe salário mínimo precisa trabalhar para comprar o ingresso mais barato disponível. Ele utilizou como parâmetro o ingresso mais barato para ver os campeões nacionais de 2014. Sinceramente, não me causou surpresa que no Brasil o trabalhador precise trabalhar mais horas do que em qualquer outro lugar para ver um jogo no estádio. Vamos aos números.

1 - Brasil: 10 horas e 18 minutos para ver um jogo do Cruzeiro.
2 - Espanha: 6 horas e 42 minutos para ver um jogo do Barcelona.
3 - Inglaterra: 6 horas e 18 minutos para ver um jogo do Chelsea.
4 - Portugal: 4 horas e 12 minutos para ver um jogo do Benfica.
5 - Itália: 3 horas e 42 minutos para ver um jogo da Juventus.
6 - Argentina: 3 horas e 30 minutos para ver um jogo do Racing.
7 - Estados Unidos: 3 horas e 12 minutos para ver um jogo do Los Angeles Galaxy.
8 - França: 2 horas e 36 minutos para ver um jogo do Paris Saint Germain.
9 - Alemanha: 1 hora e 48 minutos para ver um jogo do Bayern de Munique. 

A reportagem de Rodrigo Capelo ainda traz o dado de que o valor ideal de ingresso para o brasileiro seria de R$ 20,63, ou quatro horas e quinze minutos de trabalho. Seguindo os dados de 2014, somente o São Paulo disponibilizou setor com ingressos a R$ 20 na Série A (4 horas e 7 minutos de trabalho).

Obviamente ingresso a R$ 20 não é garantia de lotação. Muita coisa pesa na decisão de ir ao estádio, inclusive a campanha do time. Mas o jornalista traz uma consideração relevante:

"Arena lota de baixo para cima. Quando começam as vendas, primeiro esgota o setor que tem entradas mais baratas. Depois, o seguinte. Se a primeira faixa de preço é cara demais para o torcedor que ganha um salário mínimo, ela é ocupada por outro, e este deixa de pagar pelo setor seguinte. O resultado é que, na hora do jogo, as arquibancadas mais salgadas, geralmente as que ficam visíveis durante a transmissão da partida pela TV, ficam às moscas. (...) estádio precisa ser setorizado, e as faixas de preço precisam atender a todo tipo de público, do popular à elite, até encher a casa."

Os dirigentes sempre querem um preço de ingresso que praticamente obrigue o torcedor a se associar. Mas estádio vazio é desestimulante para todo mundo, inclusive sócios. Além de péssimo portfólio na conquista de um patrocinador de peso.

Neste aspecto, parece que os programas de sócio de América e ABC ficaram um pouco mais dentro da realidade, com valores em torno de R$ 30/ mês para garantir acesso a todos os jogos na arquibancada. Vamos esperar que o preço dos ingressos também não fique muito acima disso. Afinal, cabe ao torcedor decidir se quer pagar um valor para ter direito só a uma partida ou a todas do mês. O importante mesmo neste momento é trazer o torcedor de volta à arquibancada. Pelo bem do futebol do RN.


O mais duro teste

Contra o Campinense, o América fará o mais duro teste antes do estadual. O time de Diá está em melhor ritmo do que estavam SAFERN e Treze e até goleou o Baraúnas em amistoso durante a semana.

Diá deve escalar Gledson, Paulinho, Joécio, Tiago Sala, Ronael; Negretti, Magno, Chapinha, Roger Gaúcho, Jussimar; Rodrigão. Olho nos chutes de fora de Chapinha e nas boas jogadas de Roger Gaúcho.

A praticamente uma semana da estreia no Potiguar 2016, Aluísio Moraes tem a oportunidade de testar seu 4-3-3, a resistência de seus titulares e até possíveis substituições ou alterações no esquema de jogo. Hora de deixar os titulares no mínimo 70 minutos em campo. No entanto, duas alterações são dadas como certas: Camilo no gol e Gustavo na zaga.

O provável América terá Camilo, Gabriel, Flávio Boaventura, Gustavo, Alex Cazumba; Bruno Renan, Felipe Macena, Cascata; Matheusinho, Thiago Potiguar, Luiz Eduardo.

Também devem jogar o goleiro Pantera, o zagueiro Richardson, o lateral esquerdo Bruno, os volantes Léo, Júlio Terceiro e Thiago Dutra e os atacantes Jefferson, Igor Eloy e Reis.

O teste ocorre em Campina Grande às 15h30. A Rádio Globo Natal transmite a partida com narração de Marcos Lopes e reportagem de Ricardo Silva.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A partir de R$ 9,90

O ABC também lançou seu novo programa de sócio e anistiou as dívidas de quem fizer 10 apostas na Timemania.

Por R$ 9,90 mensais, o sócio Clube do Povo tem prioridade para adquirir um ingresso com 50% de desconto. Pelo mesmo valor, o sócio ABC Aonde Fores, voltado para quem mora fora de Natal, terá um ingresso quando o ABC jogar em sua cidade.

O sócios organizado (de torcidas organizadas) paga R$ 24,90/mês para garantir ingresso de arquibancada.

O sócio Mais Querido paga R$ 39,90/mês para garantir acesso à arquibancada. Mulheres, estudantes, professores, idosos e portadores de necessidades especiais pagam apenas R$ 27,90.

Por R$ 99,90 mensais, o sócio Mais Querido Premium garante acesso às cadeiras. Também há desconto para mulheres, estudantes, professores, idosos e portadores de necessidades especiais (mensalidade de R$ 59,90).

O sócio Fantinho paga R$ 79,90 mensais para acessar a arquibancada e ter prioridade para entrar em campo com o ABC, desde que haja um responsável no estádio.

Todas as modalidades exigem R$ 10 de taxa de adesão.

Os primeiros 500 sócios ganham de qualquer categoria ganham um adesivo.