Não foi nada fácil acompanhar América x SAFERN às 9h deste feriado de Santos Reis lá no CT americano. A fila de carros para entrar era grande e já tomava as duas faixas da rua do acesso principal. Mas até que andou rápido.
Havia bastante lugar no ponto que escolhi. É que por motivos óbvios o povo preferiu assistir ao jogo em pé e espremido na sombra, coisa rara no horário. Feliz de quem levou uma sombrinha.
Eu assei na arquibancada. O sol castigou com força. E o cimento completou o serviço. A felicidade era ver o surgimento de uma nuvenzinha bloqueando o sol, embora por pouco tempo. Meus braços e pernas exibem dois tons de pele com as marcas da camisa e do short.
A torcida compareceu e lotou o CT. Todos espremidos do lado em que eu não estava ou numa mangueira por trás de um dos gols.
Adorei descobrir que o treinador do time do SAFERN era ninguém mais, ninguém menos que o grande capitão do último acesso à Série A, o zagueiro Robson. No apito amigo, Baíca tirou um gol legítimo do SAFERN, mas nada que ameaçasse a maior eficiência do time que entrou com Pantera, Gabriel, Flávio Boaventura, Zé Antonio, Alex Cazumba; Bruno Renan, Felipe Macena, Cascata; Reis, Thiago Potiguar, Luiz Eduardo.
Primeiro treino pegado não dá para tirar impressões definitivas, mas temos uma ideia. O América parece ter abraçado de vez o 4-3-3, com laterais-laterais. O apoio destes é esporádico. Cazumba, como esperado, cruzou para um dos gols de Luiz Eduardo. As pontas ficam mesmo com Cascata, Thiago Potiguar e Reis. Este último ainda com pensamento muito lento. A impressão que me dá é que será um bom reserva. Luiz Eduardo muito participativo, inclusive deixando uma bola de peito para um gol de Cascata. Zé Antonio absoluto na saída de bola, especialmente nos lançamentos certeiros. Apenas Reis, Bruno Renan e Felipe Macena precisam mostrar mais serviço. Mas há mais 2 amistosos para isso. E Pantera não precisou fazer grandes defesas.
No geral, o desempenho foi satisfatório e o placar refletiu bem isso: 6x0 (3 de Luiz Eduardo, 2 de Cascata e 1 de Igor, jogador em teste; por sinal, uma bonita jogada).