segunda-feira, 4 de maio de 2015

Torcer faz parte

E faz mesmo do cotidiano do ser humano. Torcemos, fundamentalmente, para que as coisas deem certo. Torcemos pela felicidade própria, de amigos e de familiares. Torcemos pelo sucesso de cantores favoritos. Torcemos até quando estamos vendo qualquer competição esportiva na TV. Qualquer mesmo, até golf, uma competição chiquérrima!

Por isso acho tão engraçado quem trabalha com futebol na imprensa, em sua maioria, querer esconder o time de seu coração. Todos temos um time de coração, nem que seja por uma leve simpatia, aquela distante mesmo, de quem só ouve falar do time quando vence e não sabe o nome de um só jogador.

E ainda que todos tenhamos um time de coração, também adotamos um time de ocasião, aquele que participa do evento a que estamos assistindo no momento. Ver uma partida entre Jabaquara x XV de Piracicaba nos faz escolher inconscientemente um dos dois naquele momento: ou o mais fraco, ou o que demonstra mais empenho. Não há como passar incólume: é do ser humano.

Aqui em Natal, por exemplo, a imprensa é majoritariamente formada por torcedores do ABC, nem que sejam simpatizantes. E não é nada difícil apontá-los. Basta aguardar uma derrota alvinegra. É que o torcedor costuma olhar apenas para o seu time. Se vence, é o melhor, sem que haja falhas do adversário. Se perde, a falha foi do seu time; nada de mérito do adversário.

Assim se deu a histórica conquista no ano do centenário do América: "Josué se perdeu, Josué mexeu errado, Josué desmontou o time..." e por aí vai. Josué apenas constatou, desde a vitória do seu time no clássico do 2.º turno, que seria muito difícil segurar a boa qualidade americana. E do outro lado havia uma cobra criada em pressão: Roberto Fernandes, que sabia exatamente onde estavam as falhas de seu time e as do adversário. Tanto que o América foi superior nos três últimos clássicos, apesar de ter perdido um e ter permitido o empate (com um a menos, diga-se de passagem) em outro.  Mas desde sábado a análise uníssona firmou-se em como o ABC perdeu o título.

Ainda na semana passada já havia comentarista dizendo que Roberto Fernandes entraria para não perder os jogos. Gente, esse nunca foi o estilo de Roberto Fernandes! Uma análise dessa devia envergonhar o autor. 

Em 2012, o presidente Alex Padang finalmente atendeu o apelo da torcida americana, que há anos clamava para que árbitros de fora viessem apitar os jogos do estadual ante os erros (?!) escabrosos que insistiam em acontecer em clássicos e jogos decisivos, 99% deles contra o América. Naquele 2.º turno, o América desembolsou muito com árbitros FIFA em todos os jogos. Só assim acabou com a fila na competição e esteve em todas as finais de lá até aqui, tendo sido campeão em 3 delas, sendo a conquista do bicampeonato no ano do centenário a maior delas.

Pois sabem qual é a campanha agora? Querem que a FNF institua uma taxa de míseros R$ 10 mil para cada pedido de arbitragem de fora. Isso fora as despesas normais com um árbitro FIFA, que já chegam aproximadamente a esse valor. Para quê? Para que o América ou se lasque ainda mais nas finanças, ou pare de pedir árbitros FIFA para seus jogos. A quem interessa uma campanha dessa? A quem interessa criar um obstáculo maior ao exercício de um direito pelo América? Se contra fatos não há argumentos, as campanhas do América desde que tomou a decisão de exigir árbitros FIFA pelo menos para os clássicos e finais demonstram seu acerto. Se um árbitro FIFA é bem mais qualificado pelo nível de exigência nos seus testes, por que há tanto interesse em impedir sua escalação em jogos do América?

Como dizia Jesus, quem tiver olhos para ver que veja! Torcer faz parte, minha gente. Ser imparcial, ante a profissão escolhida, seja de jornalista, radialista ou árbitro de futebol, também.

domingo, 3 de maio de 2015

Zé Vanildo: "Temos que entender que futebol é assim"

Segundo o Blog Marcos Lopes, foi esta a frase pronunciada pelo presidente da FNF José Vanildo antes de parabenizar o América pela conquista do bicampeonato no ano de seu centenário.

A que será que o presidente se referia? Como seria o futebol? Teria ele se referido ao bom futebol apresentado pelo América? Ou na verdade apresentava um certo desapontamento pelo fato de o ABC, favoritaço segundo meio mundo, ter perdido mais uma vez em casa? Leia e tire suas conclusões.

"Termos que entender que futebol é assim, o América está de parabéns. Quem não acredita em campeonato estadual tem que rever os seus conceitos. O estadual é o início de tudo e os clubes estão de parabéns."

América, bicampeão no centenário

Os sinais eram claros. O jogo ABC x América seria de muita pressão para ambos os lados. O ABC porque está na fila desde 2011, desde 2012 não chegava a uma final, perdera a última dentro de casa e 2015 é o ano de seu centenário. O América porque a torcida não esqueceu o papelão do rebaixamento no ano passado após uma temporada de grandes conquistas e também por ser 2015 o ano de seu centenário.

Não era jogo para qualquer um, era um verdadeiro teste para cardíaco, como analisei por aqui durante a semana.

Do lado do ABC, um treinador que dava sinais claros de que acusara o golpe de ter feito um péssimo primeiro tempo ainda naquele clássico do 2.° turno, vencido por seu time. Ali ficou claro que o adversário era capaz de produzir um volume de jogo assustador para Josué Teixeira, que não soube bem como reagir. Foi criticado e reagiu como se estivesse amuado e fez tudo que não se deveria fazer numa semana de clássico, inclusive dizer abertamente que seu elenco não aguentaria uma Série B. O comandante acusou o golpe do adversário. E o ABC sentiu.

Do outro, o mito. Roberto Fernandes adora esse tipo de situação. É quando ele se espalha e ninguém o encolhe mais. A imprensa batia na tecla de que o time do ABC jogava um futebol irresistível e que era enorme a vantagem alvinegra por jogar em casa. O jogo da Arena seria neutro. Deu a Bob tudo que ele queria. 

Aliás, só a Bob não. Muitos jogadores do América gostam dessa pressão, como eu citei por aqui nessa semana. Não deu outra: os dois jogadores mais pressionados da partida por já terem jogado pelo ABC decidiram o jogo. Cascata achou Flávio Boaventura sozinho na pequena área do ABC e ele agradeceu o cruzamento certeiro cabeceando para baixo a bola, que foi morrer no fundo do gol de Saulo. Gol do desabafo do zagueirão, cuja contratação não foi bem aceita na época por causa de uma certa foto que vazou nas redes sociais, mas cujas técnica (indiscutivelmente aprimorada em Portugal) e raça foram conquistando jogo a jogo a torcida americana, e as vaias foram virando aplausos de reconhecimento por sua entrega em campo, de longe o melhor zagueiro deste início de temporada. Flávio comemorou o gol do centenário sobre o ABC na casa do adversário como quem enfim exorcizou um fantasma e caiu de vez nas graças da galera do Mecão, que imediatamente o perdoou por qualquer erro de um passado agora cada vez mais distante.

Deu a lógica. Um jogo como esse é para quem se sente à vontade em tal situação. É para quem adora a pilha dos outros para usar como seu combustível. Os ditos amarelos ou amarelões se apagam em situações que tais, exatamente como falei por aqui durante a semana.

Mais uma festa da torcida americana no Frasqueirão, desta feita com um título que vale por 100. Ser campeão no centenário entra para a história e será lembrado para sempre. O América então voltou a conquistar um bicampeonato, o que há mais de 10 anos não fazia. E ainda quebrou a escrita recente de que o campeão do 1.° turno não leva o título. 

O domínio do América no futebol do RN tem sido tamanho que se não fosse pela desgraça do Barrettão em 2013, quando perdeu nos pênaltis, a comemoração atual seria pelo tetracampeonato. 

Ao ABC restou a volta à Copa do Nordeste após perder por dois anos a vaga para Potiguar e Globo, respectivamente, e o fim da fila para disputar uma final (a última foi em 2012), além do artilheiro, Kayke com 7 gols, salvo engano.

Ainda sobre o jogo, o ponto negativo fica para o árbitro Anderson Daronco. Que papelão, hein? Faltando 40 segundos para acabar o jogo, uma torre de iluminação se apaga e o cara obriga todo mundo a esperar 20 minutos para ver mais 40 segundos de jogo. Pega a bola e encerra a partida, meu filho! Torcidas fervendo e sem ter o que fazer na arquibancada são um passaporte para confusão nos dias atuais. Faltou bom senso ao gaúcho, que deixou Rafael Miranda distribuir todo tipo de pancada durante o jogo, inclusive uma cotovelada em Adriano Pardal sem nem um sermãozinho nele, quanto mais cartão amarelo ou vermelho. E ainda expulsou Tiago Dutra por ter levado um chute de João Paulo. Isso mesmo! Tiago Dutra foi expulso sem ter feito coisa alguma. Só não ficou pior porque o perdido árbitro expulsou o autor da agressão e deixou ambos os times com o mesmo número de jogadores.

Quanto à torcida do América, chegou a hora de fazer o que ela sempre soube fazer: abraçar o time e empurrá-lo para o acesso no campeonato brasileiro, o que seria um final pra lá de feliz no ano do centenário. Agora 99% dos jogos acontecerão no domingo, o dia por excelência do futebol. E ainda tem Copa do Brasil! Sem desculpas, seja Sócio Mecão. É mais barato, muito mais prático (com o cartão que sai na hora, o acesso a todos os jogos com mando de campo do Mecão já está garantido sem ter que pegar ingresso em canto algum), ajuda o torcedor a ter planejamento financeiro também com os gastos do futebol (todo mês o mesmo valor) e até possibilita a compra da camisa do centenário (essa do bicampeonato histórico) por menos de R$ 7 por mês. Mas o mais importante: você vira patrocinador master do Orgulho do RN nesse período de vacas magras do futebol brasileiro.

E que venha o Brasileiro!

sábado, 2 de maio de 2015

Potiguar 2015: ABC x América às 16h

Local: Estádio Maria Lamas Farache (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

ABC (4-3-3): Saulo, Reginaldo, Suéliton, Leandro Amaro, Lima; Fábio Bahia, Rafael Miranda, Erivelton; Chiclete, Fabinho Alves, Kayke. Técnico: Josué Teixeira.

América (4-4-2): Busatto, Diogo, Flávio Boaventura, Cléber, Álvaro; Judson, Thiago Dutra, Zé Antonio Paulista, Cascata; Tiago Potiguar, Max. Técnico: Roberto Fernandes.

Árbitro: Anderson Daronco (FIFA)
Assistentes: Izac Márcio da Silva Oliveira (CBF) e Aldeilma Luzia da Silva (CBF)

Destaques do ABC
Saulo - tem feito milagres.
Reginaldo - boa opção ofensiva.

Destaques do América
Diogo - passes e cruzamentos precisos.
Max - atacante que não perdoa.

Prognóstico: verdadeiro jogo de xadrez entre Josué Teixeira e Roberto Fernandes, a final do centenário vai exigir até dos torcedores nervos de aço, especialmente pela possibilidade de ser definida nos tiros livres da marca do pênalti. Arbitragem também no fio da navalha pelos erros da 1.a partida. Enfim, pode dar qualquer resultado. Mas Roberto Fernandes gosta deste tipo de jogo, na pressão. Vitória do América.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

De quem é a vantagem

Dizem que clássico não tem favorito. Tem sim. Só que o favoritismo, principalmente no futebol, não é uma ciência exata. Ele pode ou não ser confirmado no campo de jogo.

Basta verificar uma casa de apostas para saber se há ou não favorito para um jogo. Isso é uma festa na Inglaterra, por exemplo.

Um clássico valendo título tem muito mais variantes a condicionarem este favoritismo, mas ainda assim é possível apontar quem chega com pinta de campeão, mesmo que apenas levemente superior ao adversário. Negar isso é não dar a cara para bater e adotar o por vezes chato "politicamente correto".

Campo de jogo é um dos fatores. Historicamente, mandantes vencem em seus domínios. Empates são um pouco mais frequentes do que vitórias dos visitantes. Por quê? Acho que isso se deve ao fator conforto: o mandante se sente bem à vontade em jogar onde normalmente atua. O visitante tem apenas 90 minutos para processar detalhes como gramado, vento, dimensões. Torcida também pode influenciar o desempenho de ambos os times e da arbitragem, seja positiva ou negativamente. É a tal da pressão. 

Outro fator é a própria reação de jogadores e treinadores à pressão. Como em todos os campos da vida, há os que só rendem na pressão. No caso de jogadores, são aqueles conhecidos como decisivos. Às vezes não passam de jogadores regulares durante todo o campeonato. Mas gostam de ser provocados, desafiados, postos à prova. Numa final então, viram gênios e são fundamentais à conquista. 

Há também os que desaparecem na pressão. O descontrole emocional os fazem trocar os pés pelas mãos e ter desempenho medíocre. Estes são normalmente tidos como amarelos ou amarelões, já que falham nos momentos cruciais, ainda que tenham arrebentado até então.

As campanhas dos envolvidos são outro fator. Não que entrem em campo na hora do jogo, mas influenciam na confiança que cada um terá para buscar o resultado.

Nesta final ABC x América, a pressão corre solta, de todos os tipos e em todas as direções. Final já é pressão. Num clássico, é verdadeiro teste para cardíaco, como gosta de dizer Galvão Bueno. No Potiguar 2015, o América tenta o bicampeonato; o ABC, o fim de um jejum de 4 anos. Tudo isso ficou elevado à máxima potência: é a final do ano do centenário dos clubes natalenses, título que será exaltado por muitos e muitos anos vindouros.

Sobre as campanhas, tudo igual. Cada um com um turno de forma incontestável, embora o campeão do 2.° turno normalmente esteja mais embalado, o que não se confirmou no 1.° jogo da final.

No campo de jogo, a vantagem é do ABC. Conhece seus domínios e terá mais torcedores nas arquibancadas.

Na questão pressão, uma certeza. Boa parte do elenco americano e a comissão técnica já provaram que reagem bem à pressão. Max, Cascata, Flávio Boaventura, Daniel Costa, Thiago Potiguar, Adriano Pardal e, claro, Roberto Fernandes parecem gostar de provocações e desafios. Do outro lado, o destaque fica para a frieza de Saulo, Reginaldo e Fabinho Alves 

De quem é a vantagem então? A do ABC é claramente pelo mando de campo e pela confiança da campanha sem derrotas. O fato de o América estar mais habituado à pressão pode pesar na hora do jogo, como ficou claro na 1.a partida. Só saberemos depois do apito final. E olhe lá se esta final não reservar uma interminável e angustiante disputa de pênaltis.

Como não sou de ficar em cima do muro e considerando os últimos acontecimentos, fico com a capacidade que Roberto Fernandes tem de agigantar seus times e desestabilizar seus adversários em situações como essa. Cravo o América como favorito.

Indubitável mesmo é que o futebol do RN merecia uma final dessas no centenário de seus maiores clubes. Que vença o melhor!

Bob e a preparação para a final

Em entrevista coletiva divulgada pelo site do América, o técnico Roberto Fernandes falou sobre a preparação para a grande final centenária.

"[Com] um intervalo de apenas 2 dias de um jogo para outro não tem outra coisa a fazer a não ser recuperar e descansar. Então, como o hotel tem uma infraestrutura espetacular e nos dá opção não só de academia como de campo reduzido para aqueles que não atuaram, nós estamos utilizando isso aí. [E para aqueles que atuaram] estamos também fazendo o trabalho de recuperação na musculação, usando também sauna, usando a hidromassagem. Agora é recuperar. Não adianta [porque] você não vai fazer o que não fez em 2 dias, principalmente num desgaste emocional e físico de uma equipe que jogou com 1 a menos 60-65 minutos. Então, agora é recuperar mesmo o grupo. (...) O intervalo de um jogo para outro é muito curto. Hoje, cientificamente, todo mundo sabe que 48 horas é aonde vem o maior reflexo do esforço feito. E 48 horas é a véspera do jogo! Então, é um trabalho realmente de recuperação, de procurar conversar com os atletas um detalhe outro que possa ser feito. Eu acho que ao final de 3 jogos com praticamente os mesmos jogadores atuando (...) todo mundo já se conhece, todo mundo já sabe a forma do adversário jogar, já sabe ponto forte, já sabe ponto fraco. Então, é estar concentrado. É estar focado para que no jogo, como eu acredito que vai ser decidido em detalhes, pelo equilíbrio e pela campanha das duas equipes... é estar realmente com a cabeça boa para que na hora da decisão você possa estar com o detalhe lhe favorecendo."


"Tudo dentro do meu conceito de trabalhar é definido. Nada sai no acaso. O acaso é apenas a liberdade ao talento do jogador que nós damos. O cara vai para o drible, eu vou dizer como ele deve driblar? Não! (...) Senão vira videogame. Mas posicionamento, função, quem vai jogar, isso é evidente que já sai muito bem definido antes do último treino."

"Nós vamos trabalhar muito pouca coisa. Na minha cabeça já está definido o substituto do Maguinho. E mínimos detalhes. O grupo está muito desgastado. Se entrevistar todos os jogadores que começaram e terminaram a partida, se eles pudessem, eles não saíam da cama do hotel até o momento do jogo. Enfim, há um desgaste emocional. Eu não joguei e parece que eu levei uma surra! Eu não joguei e parece que eu lutei contra 15 caras sozinho! É um desgaste que só sabe quem viveu, quem vive isso aí. Então a palavra de ordem é recupetar o grupo para que ele possa entrar em campo o máximo inteiro possível."

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Josué Teixeira na pressão

Clássico é suficiente para colocar qualquer jogador ou treinador na pressão. Uma final de campeonato também. Um clássico na final do campeonato é pressão pura!

Agora imaginem um clássico na final do campeonato em que o time que você comanda, cantado em verso e prosa como favorito, joga 75% do tempo com um jogador a mais e acha um empate numa bola desviada no finzinho do jogo. Panela de pressão perde!

É nesta panela de pressão em que se encontra Josué Teixeira, técnico do ABC. Ele já havia demonstrado sinais claros de que não lida muito bem com essa pressão. Chegou até a afirmar em entrevista antes do jogo que não adiantava achar que esse grupo do ABC aguentaria uma Série B. Assim, na lata e às vésperas de uma final. Deve ter tomado uma chave de roda da diretoria, tanto que esta proibiu o assunto até sábado. 

Deixou de ser o boa pinta que libera o time sem segredo algum e escondeu o jogo o quanto pode para colocar em campo 3 volantes e levar um totó de Roberto Fernandes enquanto a partida teve 11 jogadores para cada lado.

Caiu na provocação da torcida americana durante o intervalo da partida, demonstrando que se abala profundamente com críticas, mesmo quando esperadas.

E agora, talvez amuado com a saraivada de críticas tanto da torcida abecedista como, principalmente, da imprensa, resolveu em tom irônico jurar que o favoritismo é todo de Roberto Fernandes, que já foi campeão na mesma situação em 2012. Perceberam que ele não citou o América, e sim o treinador? Sintoma clássico de quem está magoado, naquela síndrome de que só o outro presta.

O novo Josué, que fala mais do que deve, esconde jogo e se troca com torcedor, sabe que essa panela de pressão pode explodir se não for campeão no sábado dentro de casa. E isso está mexendo sobremaneira com a cabeça do treinador.

Max, artilheiro da Copa do Nordeste 2015

Mesmo com 4 partidas a mais, nem Kieza, nem Magno Alves conseguiram superar os 6 gols que Max marcou pelo América na Copa do Nordeste 2015.

Na luta pela artilharia do Brasil, o Homem de Pedra já conquistou o posto na competição de maior público no Brasil no 1.° semestre.

No sábado, Max terá mais uma chance de retomar a liderança nacionalmente e quem sabe até a do Potiguar 2015.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

América 1x1 Dewson

Há tempos não via uma arbitragem tão ridícula como a de hoje do paraense Dewson. A expulsão de Maguinho foi de uma invenção de doer. Uma falta normal de jogo e Dewson inventou um segundo amarelo para o jogador americano. Prejuízo incalculável jogar mais de um tempo de um clássico valendo título com um a menos.

Ainda teve Max fazendo gol importantíssimo e perdendo mais um pênalti de maneira displicente.

De todo jeito, o prejuízo não foi tanto se considerarmos as condições do jogo, especialmente a péssima arbitragem de Dewson.

Até os jogadores do ABC caíram ao chão após o apito final. Estavam exauridos ante o esforço. 

Detalhe foi Josué escondendo o jogo. Escondeu tanto que nem seus jogadores conseguiram encontrar. Levou um totó e ainda entrou na provocação da torcida. Saiu no lucro com o empate.

Agora, cá entre nós, menos de 10 mil pessoas numa final centenária? O povo do RN não gosta dos nossos clubes. Simples assim.

No sábado às 16h com ingressos mais baratos vejamos se não fica tão feio.

Lugar mais barato na final hoje

Com o aumento dos preços dos ingressos no dia de hoje, só há uma forma do torcedor americano garantir um bom desconto no acesso para América x ABC às 19h45 na Arena das Dunas: tornar-se Sócio Mecão. E no cartão de crédito!

Para maiores informações, ligue 3091-0999. 

Só não vale perder essa super final histórica. Outro centenário? Só daqui a 100 anos!