Já estou devendo um relato de algumas das alegrias e agruras da viagem que realizei em janeiro-fevereiro para Miami e Orlando nos Estados Unidos. Sobre passaporte e visto falei em outro post ainda no meio do ano passado. Agora é hora de falar da viagem em si, com pequenas dicas e macetes.
Primeiro, essa é de longe a melhor época para conhecer os parques temáticos. Apesar de arriscar pegar um dia bem frio (frio abaixo de zero!) e de dar de cara com algumas atrações fechadas para manutenção, a tranquilidade impera. No verão, algo em torno de 100 mil pessoas passam diariamente por um parque desses. As filas costumam levar a uma espera de mais de uma hora em cada atração. No inverno, época indicada, a média cai para cerca de 10 mil pessoas. É possível terminar um parque inteirinho (impensável no verão americano) até as 16h.
Comprei minha passagem 10 meses antes diretamente no site da TAM. Saída de Natal no meio da tarde rumo ao Rio de Janeiro e de lá rumo a Miami, com chegada às 4h40 da madrugada. Tempo suficiente para aproveitar o dia inteiro, mesmo ainda tendo que passar pela imigração e pela alfândega e viajar até Orlando de carro. Sai mais em conta comprar diretamente com a companhia aérea do que nas agências de viagem.
O problema foi com o avião da TAM. Voo marcado para as 15h35. Cheguei no aeroporto por volta das 12h30 (não gosto de atropelos para viagens aéreas). Fiz check-in, mostrei passaporte com visto, conversei com os companheiros de viagem e todos que nos acompanhavam para despedidas, chorei, ri, comi, bebi, e esperei. Esperei, esperei. 16h e nada. 17h, embarque autorizado. Piloto liga as turbinas e... nada do avião pegar a velocidade devida. Depois de muito se arrastar na pista, o avião retorna ao local do embarque. Aviso do piloto de que a aeronave apresentou o mesmo defeito que atrasara a autorização para embarque dos passageiros. Esperei, esperei. 15 minutos depois o piloto informa em português que a espera demorará em torno de 1 hora e que por isso devemos esperar na sala de embarque mesmo. Detalhe: em inglês, ele informou que a espera seria de 1 hora e meia. Desrespeito!
Descemos. Ninguém sabia para onde nos mandar. Eu e meus companheiros de viagem fazíamos as contas para saber se já havíamos perdido a conexão no Rio para Miami. Perguntamos a um funcionário, que não soube responder. Voltamos por conta própria para a sala de embarque original (1.º andar) e perguntamos a outra funcionária da TAM. Ela nos segredou que a conexão já estava perdida e nos mandou descer rapidinho para o balcão do check-in para remarcar nosso voo. O segredo era porque a TAM simplesmente não havia reconhecido que o voo estava cancelado. Pode uma coisa dessa?
Pois bem. Descemos e descobrimos que só teríamos voo para Miami indo para Guarulhos. Sairíamos por volta das 0h30 e ainda aguardaríamos mais de 5h para enfim embarcarmos para Miami. Um enfado sem tamanho, afinal foram mais de 24h entre aeroportos e voos. Somente às 16h (horário local) chegamos a Miami (18h em Natal), 12h horas depois do planejado.
Mais uma hora de imigração e alfândega e... descobrir o rumo no imenso aeroporto de Miami. Imenso mesmo. É preciso pegar um metrô para chegar ao estacionamento. Várias salas de embarque. Muuuuitas lojas... Bem, chegamos a Alamo (melhor preço de locação pela CVC), contratamos algumas coisinhas extras e fomos pegar a van que nos esperava. Estão todas lá no estacionamento sem nenhuma fiscalização e com as chaves na ignição. Estranhíssimo para quem é brasileiro, né? Descobrir para que lado sair do estacionamento é outra novela ante o tamanho das ruas e avenidas de Miami. Mas tudo deu certo. Enfim, rumo a Orlando. Mas essa parte fica para um novo post.
Fabrício, eu e Janaina e a nossa van (Dodge Grand Caravan)
O problema foi com o avião da TAM. Voo marcado para as 15h35. Cheguei no aeroporto por volta das 12h30 (não gosto de atropelos para viagens aéreas). Fiz check-in, mostrei passaporte com visto, conversei com os companheiros de viagem e todos que nos acompanhavam para despedidas, chorei, ri, comi, bebi, e esperei. Esperei, esperei. 16h e nada. 17h, embarque autorizado. Piloto liga as turbinas e... nada do avião pegar a velocidade devida. Depois de muito se arrastar na pista, o avião retorna ao local do embarque. Aviso do piloto de que a aeronave apresentou o mesmo defeito que atrasara a autorização para embarque dos passageiros. Esperei, esperei. 15 minutos depois o piloto informa em português que a espera demorará em torno de 1 hora e que por isso devemos esperar na sala de embarque mesmo. Detalhe: em inglês, ele informou que a espera seria de 1 hora e meia. Desrespeito!
Descemos. Ninguém sabia para onde nos mandar. Eu e meus companheiros de viagem fazíamos as contas para saber se já havíamos perdido a conexão no Rio para Miami. Perguntamos a um funcionário, que não soube responder. Voltamos por conta própria para a sala de embarque original (1.º andar) e perguntamos a outra funcionária da TAM. Ela nos segredou que a conexão já estava perdida e nos mandou descer rapidinho para o balcão do check-in para remarcar nosso voo. O segredo era porque a TAM simplesmente não havia reconhecido que o voo estava cancelado. Pode uma coisa dessa?
Pois bem. Descemos e descobrimos que só teríamos voo para Miami indo para Guarulhos. Sairíamos por volta das 0h30 e ainda aguardaríamos mais de 5h para enfim embarcarmos para Miami. Um enfado sem tamanho, afinal foram mais de 24h entre aeroportos e voos. Somente às 16h (horário local) chegamos a Miami (18h em Natal), 12h horas depois do planejado.
Mais uma hora de imigração e alfândega e... descobrir o rumo no imenso aeroporto de Miami. Imenso mesmo. É preciso pegar um metrô para chegar ao estacionamento. Várias salas de embarque. Muuuuitas lojas... Bem, chegamos a Alamo (melhor preço de locação pela CVC), contratamos algumas coisinhas extras e fomos pegar a van que nos esperava. Estão todas lá no estacionamento sem nenhuma fiscalização e com as chaves na ignição. Estranhíssimo para quem é brasileiro, né? Descobrir para que lado sair do estacionamento é outra novela ante o tamanho das ruas e avenidas de Miami. Mas tudo deu certo. Enfim, rumo a Orlando. Mas essa parte fica para um novo post.
Fabrício, eu e Janaina e a nossa van (Dodge Grand Caravan)