domingo, 27 de outubro de 2013

Cuidados para enfrentar as armadilhas no Frasqueirão

O América de Leandro Sena e Moura é de encher os olhos: marca bem, ataca bem, faz boas jogadas e, principalmente, vence. Vence adversário fraco, adversário forte, seja em casa ou fora. Mas já perdeu, especialmente quando foi prejudicado pela arbitragem.

E é aí que mora um dos temores do jogo contra o Abc no Frasqueirão: a possibilidade de árbitro tendencioso, caseiro, para um clássico de suma importância na luta contra o rebaixamento.

Um outro obstáculo são as famosas armadilhas de Roberto Fernandes e do Abc no Frasqueirão. Trancar time no vestiário é a mais nova delas. E ainda são colocados uns leões de chácara para manter seus reféns em cativeiro. Um verdadeiro absurdo!

Cabe ao América como um todo saber que vai enfrentar um ambiente extremamente hostil fora das quatro linhas e se resguardar em todos os níveis contra isso. 

Inicialmente, contratar uma equipe para filmar absolutamente todos os passos do time desde a chegada no estacionamento no Frasqueirão. Mais de uma câmera só para garantir. Afinal, o Abc anda lastreado numa mudança de 180° nas decisões do STJD, mudança essa que causa uma verdadeira sensação de que o clube está acima da lei.

Filmar o que se passa nas arquibancadas, especialmente a do América, pode ser instrumento de grande valia, tanto para garantir a segurança da torcida, como para evitar que eventuais confusões sejam impostas aos americanos com o intuito de que o Mecão seja punido pelo STJD nos moldes tradicionais, sem a mudança que tem favorecido ao adversário.

Acrescentar mais seguranças à delegação e já treiná-los para uso de maçaricos e pés de cabra para garantir que o time entre em campo na hora certa também é condição sine qua non.

A torcida também pode esperar todo tipo de dificuldade para comprar seu ingresso. Infelizmente, este é o histórico da atual diretoria alvinegra.

Cabe a Leandro Sena saber utilizar as artimanhas de Roberto Fernandes. Tudo pode e deve ser usado como motivação para os que vão entrar em campo. Todo mundo 110% para enfrentar muitos obstáculos fora de campo e um adversário enervado dentro dele.

No mais, o América de Leandro Sena não pode entrar na pilha do adversário. É aproveitar o momento, o tabu e o bom gramado para garantir mais uma vitória em mais uma grande final nesta Série B de jogos cada vez mais difíceis.

E, como não poderia ser diferente, a participação da torcida americana é muito importante. Mais uma vez é hora de agigantar o Mecão em campo no grito. Apoiar durante os 90 minutos será essencial para equilibrar o jogo. Faça a sua parte! #PraCimaMecão.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

América x Ceará: #Nazarenãoeuteamo tem que ferver!

Jogo duríssimo! Esse é o prognóstico para o clássico nordestino América x Ceará no próximo sábado às 15h20 em Goianinha.

O América de Leandro Sena vai ter que se agigantar mais uma vez no grito da torcida para bater o veloz e habilidoso time cearense.

Ingressos esgotados indicam que a torcida americana vai aproveitar o solzão das 15h20 para botar o caldeirão para ferver no #Nazarenãoeuteamo.

Prepare a garganta, passe um protetor solar, pegue sua bandeira e grite os 90 minutos para empurrar o América para a 4.a importantíssima vitória seguida em casa. Você, torcedor(a), é fundamental para que o Mecão supere mais essa batalha.

É gritar ou gritar! #PraCimaMecão

domingo, 20 de outubro de 2013

Para que serve a tortura?

Li um texto duro, mas consciente sobre esse mal que insiste em afligir a humanidade: a tortura. Foi escrito por Marcelo Rubes Paiva, escritor e jornalista (atualmente colunista do Estadão), que teve o pai Rubens Paiva, que ajudava perseguidos pela ditadura a fugir do Brasil, arrancado de casa e torturado até a morte em 1971.  Destaco trechos e recomendo a leitura completa na edição especial de Veja 45 anos, que saiu no mês de Setembro (páginas 52-56) sob o título "Um tormento que não acaba":

(...)

"A tortura sempre existiu. Apesar de ser considerada crime inafiançável, continua existindo. Existiu em arenas romanas, nas masmorras da Idade Média, nos castelos e pelourinhos. Foi patrocinada por imperadores, reis, papas, ditadores de direita e de esquerda. Está lá, sempre presente, quando um estado precisa subjugar seus inimigos. Por que a tortura nunca acaba? E serve para quê?

Para apressar, com eficiência duvidosa, a conclusão de uma investigação criminal. Para encontrar desaparecidos (...), comparsas, mandantes. Para desbaratar quadrilhas. Como vingança. Para destroçar um indivíduo, reforçar quem manda, dar senso de camaradagem a uma comunidade fechada, como um satânico rito grupal primitivo. Para unir sob uma bandeira fraca. Para humilhar. (...)

O torturador, que tem pai, filho, esposa, amigos, vida pública, aquele que faz compras, viaja de férias, se irrita no trânsito, paga impostos, poupa, vota, protesta, enfim, que planeja o futuro, pensa no seu gesto? Ou apenas cumpre ordens? Executa uma rotina trivial sem distinguir o certo do errado? Vive na banalização do mal sem questionar moralmente os efeitos do que pratica?

As respostas levam a uma direção: a tortura não é apenas a ferramenta de um poder instável, autoritário, que necessita da violência impensável para se firmar, ou uma aliança sádica entre facínoras, estadistas psicopatas, lideranças de regimes que se mantêm pelo terror, e seus comandados. Muitas vezes, aparenta ser uma ação de um grupo isolado. Não. A tortura é patrocinada pelo estado. Até mesmo regimes democráticos que priorizam o bem social, defendem a liberdade e a igualdade, até eles promovem a tortura.

(...)

Não é o agente fulano, o oficial sicrano, quem perde a mão. É a instituição, e sua rede de comando hierárquica, que tortura. A nação patrocinadora da dor infligida. O poder, emanado do povo ou não, suja as mãos de sangue.

No dia 20 de janeiro de 1971, seis agentes da Aeronáutica invadiram a minha casa no Rio com metralhadoras e levaram meu pai, Rubens Beyrodt Paiva, ex-deputado do PTB, cassado pela ditadura em 1964, para a Base Aérea do Galeão. Uma enviada do Chile, a professora Cecília Viveiros de Castro, presa no aeroporto, havia ligado pouco antes para ele, dizendo que lhe trazia cartas e documentos de exilados brasileiros. Meu pai auxiliava, como muitos no Brasil, a fuga de perseguidos pela ditadura, escondia lideranças banidas, socialistas ou comunistas, em casa, ajudava financeiramente estudantes cassados. Como José Serra, um maltrapilho esfomeado que perambulava por Paris depois de expulso do Brasil.

Meu pai apanhou assim que chegou à III Zona Aérea. Levou uma coronhada de uma submetralhadora, desferida pelo brigadeiro João Paulo Burnier, que estourou sua carótida, segundo a professora. Ambos foram transferidos no assoalho de um carro no dia seguinte para a sede do DOI-Codi, no quartel do I Exército. Foram obrigados a ficar em pé de capuz com as mãos para cima durante horas.

Cecília o ouviu gritar, soletrar seu nome inúmeras vezes. Foi torturado até a morte. Há 42 anos convivo com essa informação bloqueada por uma censura nos pensamentos. Quando, por algum deslize, aparece na imaginação a imagem do meu pai em um pau de arara, ela logo é reprimida. Não combina. Não dá para visualizar. Meu pai era um homem calmo, bom, engraçado, frágil. E vaidoso. O que mais lembram dele? Da gargalhada, que fazia tremer a casa. Fumava charutos. Gostava de comer do melhor. De viajar. Gostava de Paris. Chegou a morar lá, aos 20 anos, a uma quadra do Sena. Passou um ano na Europa, com os três irmãos, em 1947, para testemunhar a reconstrução de uma terra arrasada, o que mudou a sua visão de mundo.

(...) Imaginar este sujeito boa boa-praça, aos 41 anos, nu, em um pau de arara, levando choques aos gritos de 'Fala,comunista, safado! Terrorista!', apanhando até a morte... Não dá. Não encaixa.

Como não dá para imaginar o sóbrio, calvo e sorridente jornalista Vladimir Herzog em um pau de arara. Nem dois outros jornalistas, Rodolfo Konder e Paulo Markun, nem universitários, nem professores (como os meus do colegial, Benauro Roberto de Oliveira, de história, e Luiz Roncari, de literatura). Nem a presidente Dilma. (...)

Relatos dizem que meu pai pedia água a todo momento, enquanto era torturado. No final, banhado em sangue, repetia apenas o seu nome. Por horas. 'Rubens Paiva. Rubens Paiva. Rubens Paiva...' Quem detalhou isso para VEJA (edição de 3 de setembro de 1986) foi Amilcar Lobo, ex-médico, que o viu no DOI-Codi do Rio de Janeiro: ' Ele era uma equimose só. Estava roxo da ponta dos cabelos à ponta dos pés. [...] Eu nunca havia presenciado um quadro desse tipo. Aquele homem levara uma surra como eu nunca vira. Fiquei na cela com ele uns quinze minutos. Estava consciente. Não gemia. Disse só duas palavras: Rubens Paiva'.

Se a tortura não faz sentido, é ineficiente, por que então é presença cativa e devastadora na nossa história? Graças à impunidade garantida por lei. Também bancada pelo estado, que a quer aliada, que não se livra do moedor de carne, pois interessa tê-la por perto. O governo Obama não fechou Guantánamo. Você se lembra de algum agente brasileiro acusado de tortura ter sido preso? Quem torturou até a morte o meu pai foi absolvido pela Lei da Anistia. Foram depois promovidos e aposentados. Sabe quem são? Amilcar Lobo citou o nome do coronel José Ney Fernandes Antunes. O tenente Armando Avólio Filho, do Pelotão de Investigações Criminais (PIC), foi quem lhe disse depois que meu pai fora morto. Francisco Leite Chaves, procurador-geral da Justiça Militar, acusou o coronel Ronald José da Motta Batista Leão, o subtenente Ariedisse Barbosa Torres, o major Riscala Corbage, o segundo-sargento Eduardo Ribeiro Nunes e o capitão de cavalaria João Câmara Gomes Carneiro como responsáveis pela morte do meu pai. Um ofício do dia 22 de janeiro de 1971 encontrado pelo jornalista Jason Tércio indica o major Francisco Demiurgo Santos Cardoso como 'major-chefe do DOI/I Ex'.

As agendas do meu pai foram entregues ao major José Nogueira Belham, segundo ofício encontrado recentemente na casa de outro oficial do DOI, coronel Molinas Dias. De Belham, sei até o endereço, no bairro do Flamengo, no Rio. O jornal Correio Braziliense descobriu recentemente que seu filho, Ronaldo Martins Belham, é diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um herdeiro da máquina de moer carne no cérebro do poder."

domingo, 13 de outubro de 2013

Pela primeira vez nesta Série B

Nem Roberto Fernandes, nem Argel, nem Pintado. O único treinador do América a conseguir 2 vitórias seguidas em casa nesta Série B foi Leandro Sena.

E a hora não poderia ser melhor! Lutando para fugir do rebaixamento, o novo técnico extraiu o melhor rendimento do América neste ano (a partida contra o Paraná e o 1.° tempo contra o América estão certamente entre as três melhores deste ano) e empurrou o América para fora da temida zona dos 4 últimos colocados.

Ainda há falhas? Há. Não entendo Zé Antonio como reserva. Não entendo a entrada do fraco Adriano Pardal. Leandro Sena ainda demora a mexer no time e ontem cometeu a terrível falha de tirar Régis antes de Pimpão e Max e ainda colocar Rai na ala, trazendo Wanderson para o meio, numa inversão que matou de vez a ofensividade americana.

Mas contabilizemos também os acertos, sendo os dois maiores a escalação de Wanderson e Régis. Ontem, por exemplo, foi acertadíssima a entrada de Edvânio para cobrir o lado esquerdo, que se mostrava muito frágil com a inversão proposta por Leandro Sena. Ou seja, errou, mas corrigiu rápido, o que é uma qualidade.

Sena só precisa entender que Max também precisa ser preservado, como ele alega que fez com Régis. Se este não jogava desde o início do ano, aquele é desde o ano passado, portanto, muito mais exposto a uma lesão. Mais: a substituição pode ocorrer um pouco mais cedo.

Além disso, Adriano Pardal, que nem velocidade mostrou ainda, não pode jogar como "camisa 9". Sem Pimpão no próximo jogo, talvez fosse a hora desta criatura jogar pelos lados do campo para ver se faz algo que preste. Há ainda Laércio que é bom corredor e tem bom chute. E todo mundo sabe o meu preferido para essa função: Vinícius Pacheco. Vejamos o que Leandro Sena definirá.

Independente da escalação, terça-feira é dia de mais uma final. É hora de aproveitar a péssima fase do velho freguês Asa e aumentar a distância para a zona de rebaixamento. É vencer ou vencer.

sábado, 12 de outubro de 2013

América x Atlético-GO: chegou o grande dia!

Mais uma final para o Mecão nesta tarde às 16h20. Mais uma final para a torcida americana, que tem que gritar os 90 minutos para incentivar o Orgulho do RN e fazer com que o time jogue mais uma vez com garra e técnica suficientes para mais um grande triunfo nesta reta final da Série B.

Até o horário, que normalmente é ruim para mim, deu certo, em virtude do feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e alvo da devoção apaixonada de Janaina.

Então, hoje não tem desculpa! Bote um boné ou passe um protetor solar, vista sua camisa, traga sua bandeira e prepare a garganta, porque a BR 101 vai vermelhar, Goianinha vai tremer e o #Nazarenãoeuteamo vai ferver...de novo! #PraCimaMecão

domingo, 6 de outubro de 2013

América x Paraná: o Mecão precisa do seu grito!

Jogadores sem raça? Árbitros tendenciosos? Só há um antídoto contra tudo isso: grito forte e incessante da torcida num estádio lotado. 

Nesta terça, o América entra em campo para o jogo da vida nesta Série B. É vencer ou vencer! Sem treinador e sem novas contratações, o América só pode contar com sua torcida. 

Então, americanos, uni-vos! Contra o Paraná, vamos transformar, no grito, Leandro Sena em treinador e os jogadores em craques. Vamos fazer o Paraná, velho freguês,  pagar o pato no tapete do #Nazarenãoeuteamo.

Faltam apenas 5 jogos em casa. Então, o jogo é este! O outro já pode ser tarde demais. Vista sua camisa, pegue sua bandeira e prepare a garganta. 

#PraCimaMecão


Situação difícil


Há muito que se via a inadequação de Pintado ao América. Escalações erradas, substituições malucas e a velha desculpa de não saber o motivo de "apagões" no time. Pintado desconstruiu o América e deveria ter sido demitido antes de enfiar o time de novo na zona de rebaixamento.

Agora, o América é o 19.°. Restam 11 jogos, dos quais 5 no Nazarenão. Desses 5, 2 já acontecem nesta semana. Ou seja, após 12/10, o América ainda terá 9 jogos na Série B, mas apenas 3 em casa. Entenderam a gravidade da situação?

Porém nada é tão ruim que não possa ficar pior. A demissão tardia de Pintado trouxe outro problema: treinadores mais experimentados não aceitam mais o cargo no América em virtude do fim do prazo de inscrição de jogadores. Assim, nada de Adilson Batista ou Paulo Comelli. A solução? Leandro Sena. É para rir ou para chorar?

Sou extremamente a favor de novos técnicos, em especial os que têm identificação com o clube, como Paulinho Kobayashi, Moura e Leandro Sena. Mas faltam apenas 11 jogos para que o América consiga afastar de vez o pesadelo de um rebaixamento para a Série C. É essa a hora ideal para testes?

Não. Deixem para experimentar na Copa do Nordeste, cuja localização no calendário nacional impede qualquer planejamento sério. A Série B é muito dura para testes. E a nova realidade da Série C é ainda pior.

Leandro Sena já começa tendo a obrigação de acertar na escalação e nas substituições, coisa que seu antecessor não conseguiu uma única vez. Vai corrigir a zaga com Zé Antonio? Vai corrigir o ataque com a saída de Pardal e a entrada de Vinícius Pacheco? Vai tirar Márcio Passos em terrível fase?

Pois é. Deus salve o América!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Queria entender...

Algumas coisas que eu não entendo neste atual elenco do América:

1 - a contratação de Adriano Pardal e sua manutenção entre os titulares;

2 - a saída de Zé Antonio da zaga titular;

3 - a não escalação de Wanderson;

4 - a insistência com Vinícius Pacheco como meia;

5 - a insistência com Rodrigo Pimpão.

6 - e até quando Pintado dirá que não entende por que motivo o time sofre apagões.

Deus salve o América.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Adversário chato + Pintado + Jailson de Freiras

O que se espera do futebol? Coisas simples para se dizer o mínimo. Que o time vencedor seja mantido. Que o mandante jogue para vencer. Que o visitante dificulte a vida do mandante. Que a torcida apoie do início ao fim.

É o que se espera. Mas tudo pode ser diferente quando temos numa mesma partida um técnico como Pintado, o Bragantino de Marcelo Veiga e o baiano Jailson de Freiras como árbitro.

Para mim, Jailson preenche com perfeição o posto de pior árbitro do Brasil. Sem critério, ou pior, com critério que muda a cada 2 minutos, é difícil encaixá-lo num perfil de árbitros. Seria ele um daqueles que não marca faltas bobas? Ou um que marca até o pensamento dos jogadores? Disciplinador? Boa praça? A única definição que encontro para ele é metamorfose ambulante. Por isso tenho abuso de seu trabalho e nem lembro se essa criatura já apitou alguma vitória do Mecão, o que só aumenta o meu abuso.

No primeiro lance de Tiago Adam no jogo, falta. Não para Jailson. Pelo menos não naquele momento. A metamorfose ocorreria mais à frente, com vários lances semelhantes sendo marcados. Mas não aquele. E aí o time do Bragantino parte rápido e marca o gol logo no início do jogo. 

Aqui parênteses: Andrey, quando você for o último homem a ter a chance de impedir o avanço de um jogador adversário na área do América, que tal levantar os braços com vontade e partir para "abafar" o lance? Nem sempre vai funcionar, mas ficar feito um 2 de paus apenas torcendo para o cara errar só ajuda o adversário.

Voltando, estava feito o paraíso na terra para as retrancas chatas de Marcelo Veiga: árbitro bipolar + 1x0 logo no início do jogo.

E onde entra Pintado nesta história? Há muito venho reclamando das substituições dele. Ele parece não enxergar o rendimento dos atletas em campo nem saber em qual posição eles rendem mais. Contra o Bragantino, achou pouco e também escalou errado. Pior foi ouvi-lo dizer que queria que Mazinho jogasse como um verdadeiro meia. Um volante? Por que não manteve Wanderson na esquerda e trouxe Rai para o meio? Ou escalou Almir ao lado do fraco Chiquinho? Ou os novos meias que chegaram, sendo um deles exatamente com o estilo que ele exigia de Mazinho? E o ataque? Por que não manteve Vinícius Pacheco, mas manteve o evidentemente fora de forma e fazedor de raiva Adriano Pardal? Aliás, espero queimar a língua, mas quem inventou Adriano Pardal no América merece até agora uma sonora vaia.

Pintado está perdido. Já teve tempo suficiente para conhecer seu elenco, porém ele não dá o menor sinal de que isso acontecerá. Até Argel, turrão e com péssimo relacionamento com os jogadores (como se comentava), teria um melhor destino no tapete do Nazarenão, já que arrancou a fórceps o América da letargia de Roberto Fernandes naquele lugar amaldiçoado.

Terminou que o Bragantino ampliou ainda no primeiro tempo e o América ainda ajudou desperdiçando chances claras. Melhor para o Mecão que o Abc tenha conquistado justamente nessa noite fatídica sua primeira vitória fora de casa, pois garantiu a permanência fora da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, Sport -argh!- na Ilha do Retiro. De bom, só que o América é chegado a matar o leão lá dentro. Mas será que Pintado vai se achar até lá? Tem batata assando...

domingo, 29 de setembro de 2013

Time grande + gramado bom

Futebol é mesmo surpreendente. O América apanhou fora de uns times sem-vergonha e me deixou com uma expectativa tenebrosa para o jogo contra o time de maior expressão da Série B. Para mim, até uma derrota de 7x0 era esperada.

Mas alguns detalhes importantes foram desprezados: o gramado do Pacaembu é bom; o Palmeiras, que já foi campeão mundial, é um time que joga e deixa jogar; o América tem um time bastante técnico... E ainda havia um tabu:  o Palmeiras nunca venceu o América em São Paulo jogando pela Série B (os dados, claro, são de Marcos Trindade). O último resultado, inclusive, foi um 1x1 em 2003.

Não vi o 1.° tempo. Conferi lances depois. Domínio do Palmeiras com direito a alguns milagres de Andrey. 

No 2.° tempo, ficou claro que o jogo estava na mão do América. Tanto que a melhor chance de gol foi parar nos pés de Adriano Pardal e nas mãos de Fernando Prass. Enquanto o Palmeiras errava e errava, o América avançava cada vez mais, chegando mesmo a colocar 7 jogadores no campo adversário. No fim, deu mesmo 0x0.

Que partida de Wanderson! Lembrou a boa fase que viveu aqui no ano passado, só que melhorado, pois agora tem uma característica interessantíssima: sabe roubar a bola do adversário sem falta.

A lamentar ainda os erros de Pintado nas substituições. Eu não teria tirado Vinícius Pacheco e sim o Pardal, que já estava cansado. Também acho que ele demorou muito a tirar Chiquinho Gaúcho, que já armava contra-ataques do adversário com frequência irritante. Aliás, Pintado demora a fazer substituições. Acho que ele ainda não confia/conhece o elenco à sua disposição.

Tenho de reconhecer que a ausência de Zé Antonio não foi sentida ontem. Mas e quando jogarmos com outros times? 

Agora a batalha é contra a velha retranca do Bragantino de Marcelo Veiga. Na terça-feira, todos os caminhos nos levam ao #Nazarenãoeuteamo. #PraCimaMecão