...amiga é. E a amiga aqui vem avisando a respeito da necessidade de qualificação da defesa americana, a começar das seguidas pixotadas do zagueiro Raniery. Não sei se o azar é dele ou meu, mas ele não esteve bem em nenhum jogo que eu consegui ver.
Hoje, por exemplo, eu não vi o primeiro tempo do jogo. Quando cheguei para acompanhar, já havia um gol do Treze que todo mundo jura que foi fruto de uma falha de Raniery.
Para piorar, ainda havia os desfalques (defensivos) de Samuel Pires - outro que ainda não me encheu os olhos - e Felipe Guedes. Os dois, segundo Mallyk Nagib, mesmo com sintomas gripais, foram em carro particular para a Arena das Dunas, numa irresponsabilidade sem tamanho numa pandemia. Se não iam jogar, para que essas criaturas saíram de casa?
No jogo mesmo, Mazinho foi quem deu novo ânimo para o América buscar o empate quando perdia dentro de casa por 2 gols. Alvinho sentiu que a parceria daria certo e colou nele. Resultado: cada um marcou um gol com alguma forma de participação do outro. Menos mal.
Pode ser uma fase ruim (há quem jure que ele é bom jogador) ou falta de técnica mesmo, mas a realidade é que Raniery não pode ser titular dessa equipe pelo que já fez desde que assumiu a camisa 4. O problema não é só ele, no entanto, às vezes o encaixe de uma peça faz com que todas as outras passem a funcionar a contento. Na postagem passada já alertei para a gravidade da falta de confiança em Raniery, Samuel Pires e na lateral direita. Hoje eu acrescento a esquerda, mas com essa ressalva de que um zagueiro-zagueiro para a camisa 4 pode fazer todo o resto achar seu ponto de equilíbrio.
O América corre contra o relógio para conquistar sua classificação e ajeitar seu time a ponto de se tornar enfim confiável. Fechar os olhos para esse elo fraquíssimo da defesa pode sair caro demais.