Quando vi o primeiro episódio de Caçadoras de Recompensa, vi com a expectativa errada. Achava que a estória de duas gêmeas adolescentes que se envolvem com a captura de acusados que quebraram a fiança processual teria um tom um pouco mais sério. Resultado: praticamente detestei o primeiro episódio.
Depois parei um pouco para pensar em tudo que apareceu no primeiro episódio e no claro deboche que a série faz de tudo, no velho estilo de seriados de aventura dos anos 80, como As Panteras e Os Gatões, que não se levavam tão a sério. Ora, 2 gêmeas não idênticas, filhinhas de papai, republicanas de Atlanta, Geórgia, estado armamentista, e que estudam em escola religiosa e passam a capturar os quebradores de fiança já dão o tom do deboche total da coisa, ainda mais quando elas passam a trabalhar com um chefe negro.
A cada episódio a série melhora, deixando sempre um certo mistério a ser melhor explicado mais à frente. A pena que faz é que há uma virada enorme na estória no fim da temporada, que tem 10 episódios, e a notícia é que, como sempre, a Netflix cancelou uma série logo após seu lançamento.
Se quiser dar risadas sem compromisso com os dramas conservadores da vida, eis uma boa opção.
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