sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Morte nas Nuvens, de Agatha Christie



Falar dos livros de Agatha Christie é chover no molhado. São sempre ótimos! Cheios de suspense, assassinos inteligentíssimos, um detetive ou mesmo uma velhinha fuxiqueira que investigam usando a psicologia, finais surpreendentes. Até quando não usa seus principais personagens investigativos - Hercule Poirot e Miss Marple - a escritora inglesa deixa seus leitores intrigados com a estória e obcecados em chegar à solução do caso.

Não poderia ser diferente com Morte nas Nuvens. Imaginem que o crime aconteça num avião em pleno voo e à vista de todos. Ou não, já que a senhora foi assassinada com um espinho venenoso possivelmente atirado de uma zarabatana indígena sem que ninguém tenha percebido qualquer anormalidade entre os passageiros e comissários.

O livro inicia com um mapa da posição dos passageiros. O engenhoso detetive belga Hercule Poirot, que, para azar do(a) assassino(a), também era um dos passageiros do voo fatal, pede uma lista do conteúdo de bolsos e malas dos passageiros e,a partir daí, envolve a todos em suas teorias mirabolantes, segundo o desdém da polícia encarregada do caso.

Mas eis que o curioso detetive acerta mais uma vez. E Agatha Christie consegue nos envolver até a última página. Se você ainda não leu um livro sequer de Agatha, não sabe o que está perdendo. Se já leu, sabe que a autora inglesa é absolutamente viciante. De um jeito ou de outro, Morte nas Nuvens não vai te decepcionar. Antes pelo contrário!

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