sábado, 25 de julho de 2015

Série B 2015: Bahia x Botafogo às 16h30

Local: Itaipava Arena

Bahia (4-4-2): Douglas Pires, Tony, Jailton, Robson, Marlon; Yuri, Wilson Pittoni, Eduardo, Tiago Real; Maxi Biancucchi, Kieza. Técnico: Sérgio Soares.

Botafogo (4-4-2): Jefferson, Luís Ricardo, Renan Fonseca, Diego Giaretta, Jean; Diérson, Willian Arão, Fernandes, Gegê; Lulinha, Luís Henrique. Técnico: Jair Ventura.

Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Joadir Leite Pimenta (MT) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)

Destaques do Bahia
Tiago Real - bom na movimentação.
Maxi Biancucchi - não desiste facilmente das jogadas.

Destaques do Botafogo
Jefferson - goleiro da Seleção Brasileira.
Luís Ricardo - boa opção ofensiva.

Prognóstico: o Bahia (4.º) não facilita para seus visitantes. Já o Botafogo (1.º) quer reconquistar a confiança sob o comando de um novo treinador. Empate.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Quando se quer...

Lá estou transitando pela Av. Capitão-Mor Gouveia, o famoso caminho do fórum, quando vejo algo no retrovisor que me deixa completamente estupefata.

Uma bicicleta sendo pedalada em extrema velocidade por um homem que segurava uma muleta. E qual a surpresa? Ele só tinha uma perna! Aquilo mexeu com o meu cérebro. Como ele conseguia ser tão habilidoso e veloz com apenas uma perna para pedalar? Como ele conseguia dar o impulso inicial para a bicicleta se movimentar portando uma muleta grande e com a ausência quase que completa de uma das pernas?

Fiquei tão maravilhada que até mudei o posicionamento do meu carro para não atrapalhar o veloz ciclista. 

Como o ser humano é extremamente adaptável a qualquer obstáculo! Como a vontade supera "pequenas" barreiras! Aquele homem mudou meu dia para melhor e não vai mais sair da minha memória. Um verdadeiro ás da bicicleta!

Série B 2015: Bragantino x Atlético-GO às 21h50

Local: Estádio Nabi Abi Chedid

Bragantino (4-4-3): Douglas, Pedro Henrique, Gilberto, Luan, Roberto; Bruno Costa, Jocinei, Everton Dias, Chico; Lincom, Rodolfo. Técnico: Osmar Loss.

Atlético-GO (4-4-2): Márcio, Éder Sciola, Samuel, Marlon, Danilo Tarracha; Feijão, Pedro Bambu, Washington, Willie; Jorginho, Weverton. Técnico: Gilberto Pereira.

Árbitro: Célio Amorim
Assistentes: Rosnei Scherer e José Roberto Larroyd

Destaques do Bragantino
Roberto - boa opção ofensiva.
Chico - bom na movimentação.

Destaques do Atlético-GO
Márcio - líder.
Jorginho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Bragantino (11.°) parece estagnado. O Atlético-GO (19.°) conta com a motivação de um novo treinador. Empate.

Série B 2015: América-MG x Boa Esporte às 19h30

Local: Arena Independência

América-MG (4-5-1): João Ricardo, Robertinho, Wesley Matos, Alisson, Raul; Leandro Guerreiro, Thiago Santos, Felipe Amorim, Tony, Marcelo Toscano; Richarlisson. Técnico: Givanildo Oliveira.

Boa Esporte (4-4-2): Andrey, Gabriel, Everton Sena, Rafael, Alê; Pirão, Moacir, Radamés, Clebson; Márcio Diogo, Bruno. Técnico: Moacir Júnior.

Árbitro: Igor Benevenuto (MG)
Assistentes: Felipe Leal (MG) e Marconi Vieira (MG)

Destaques do América-MG
João Ricardo - tem feito milagres.
Marcelo Toscano - bom na movimentação.

Destaques do Boa
Andrey - voltando à melhor forma.
Márcio Diogo - bom.na movimentação.

Prognóstico: o América-MG (3.°) é forte dentro de casa e o Boa (17.°) acredita no contra-ataque para surpreender. Vitória do América-MG.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Como será?

Acho que nunca comentei por aqui, mas desperto diariamente com o ligar da TV na Globo. Daí que reclamo barbaridade do Bom Dia RN e suas mugangas e notícias estilo Aqui e Agora (os mais novos nem sonham com o que isso significa ou com quem seria Gil Gomes). 

Mas ninguém me ver reclamar do sábado. É que neste abençoado dia a Globo transmite o ótimo Como Será? apresentado pela também insuperável Sandra Annenberg. Adoro Sandra. Ela tem um tom humano muito em falta em apresentadores de TV. Podem ter certeza de que rio e choro com ela nas notícias do Jornal Hoje.

Voltando ao Como Será? , eis um programa alto astral sobre o que dá certo no Brasil. 

Por que esse assunto agora? Porque lá estou eu lendo a Coluna Zap da Tribuna do Norte e vejo duas notas que reafirmam o que sempre pensei desse programa e de Sandra. Vale a pena transcrever. E se você nunca viu, não deixe de dar uma olhadinha no próximo sábado ou procurar na internet. Seguem as notas.

Missão cumprida
Mesmo há diversos anos no Jornalismo, Sandra Annenberg ainda se depara com gratas surpresas em sua trajetória profissional. Como é o caso do "Como Será?", que completa um ano no ar no mês de agosto. A principal meta da apresentadora, ao longo do primeiro ano da produção, era transformar o "Globo Cidadania" em um programa semanal, de duas horas, com os mesmos temas, porém mais fluido e mais moderno. "Não tinha a menor ideia de como esse projeto seria fundamental em minha vida. Queríamos mostrar que a aquisição de conhecimento deve ser algo prazeroso, que a educação vem de bons exemplos, que a preocupação com o outro é a base para um convívio saudável e que só é possível viver em sociedade com respeito pelo diferente", valoriza ela, que acredita ter tido êxito em seus objetivos profissionais dentro do programa. "Ouso dizer que o caminho está pavimentado. E que as pessoas estão precisando sim ver e ouvir boas notícias. É incrível como recebo um retorno positivo e vejo o bem que esse programa está fazendo", completa. 

Uma câmera na mão
Para comemorar o primeiro ano do "Como Será?", a produção ganhará um novo quadro, o "Tá no Quadro", a partir do dia 8 de agosto. Com o objetivo de captar atenção do público jovem, a produção reunirá alunos de ensino médio de quatro cidades brasileiras na elaboração de minidocumentários sobre iniciativas de sucesso na área de educação. Com o singelo ar ficcional, o quadro ganhará a participação do ator Paulo Tiefenthaler, que encarna Beto Câmara. Ele será dono de uma produtora de tevê responsável por orientar cada "missão" dos jovens. Os participantes foram selecionados em escolas públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.

O dono da camisa 1

A sucessão de falhas do jovem goleiro Busatto no América nesta temporada chamam a atenção para uma posição importantíssima de um time e que, desde a primeira grande passagem de Fabiano por aqui (2005-2006), nunca mais teve unanimidade entre os americanos.

Quais são os atributos de um goleiro? Basicamente, saber saltar para atingir ou agarrar uma bola alçada em sua área, saber cair para desviar ou agarrar bolas rasteiras e chutar forte para que seus tiros de meta e reposições caiam sempre após a linha divisória do gramado. 

Dentro desses atributos básicos, é claro que nenhum goleiro será 100% em tudo. Existem os goleiros rebatedores, que dificilmente agarram uma bola, mas sabem atingi-la com força suficiente para tirá-la do alcance do adversário. Existem os "jogadores de futsal", que tendem a usar os pés no lugar das mãos. Existem os "paredões", que pegam tudo à queima-roupa. Existem os pródigos em bolas alçadas. Existem os pegadores de pênalti. E por aí vai.

Pelo América, desde que eu acompanho futebol, já passaram todos os tipos. Inclusive os frangueiros. E também os de desempenho insuficiente num dos quesitos básicos. Por exemplo, em 2008, um dos goleiros apresentava falha gritante no tiro de meta, preocupação constante do preparador da temporada. Ele fazia treinamentos específicos e nada do goleiro, que era um bom sujeito, melhorar. Suas bolas sempre caíam na linha central ou antes. E tome sufoco na Série B. A diretoria abriu o cofre e trouxe Fabiano de volta. Problema resolvido.

Mas além dos atributos básicos, para mim, goleiro tem que falar. Ele é o que tem a melhor visão da movimentação do ataque adversário e de sua defesa. Se ele não utiliza isso para orientar seus companheiros, vai precisar se garantir no silêncio, o que é mortal em muitos jogos. Fabiano mais uma vez é exemplo dessa característica, ainda podendo ser citados Rodolpho, Gustavo (lembram dele em 2007?), Dida e Fernando Henrique, para ficar nos mais recentes.

E, ao contrário do que se espera, goleiro bom é o que pega as bolas fáceis. Daí surge a confiança nele mesmo e dos outros em relação a ele. O seu desenvolvimento na temporada pode até levá-lo a praticar grandes defesas e alguns milagres. É quando entra numa fase ideal e ninguém em sã consciência cogita mexer na posição. Mas há uns treinadores que não resistem a indicações de diretoria e arriscam nesse quesito, especialmente se o preterido tiver um grande currículo. Já vi isso acontecer diversas vezes por aqui e nem sempre acabar bem.

No entanto, não se enganem, os bons falham. Aliás, os excepcionais falham. Dizem até que só é grande goleiro quem já tomou um frango daqueles humilhantes, tipo bola no meio das pernas ou dos braços (esse é o conceito de frango para mim; o resto é falha). É a frequência que vai separar o joio do trigo. E fase ruim todo jogador tem.

Enfim, goleiros não são infalíveis. Mas Busatto já esgotou sua cota nesta temporada. É chegada a hora de o América passar o chapéu e trazer um goleiro que aguente a pressão da torcida americana (crescente desde Fabiano, diga-se de passagem), tenha os atributos básicos (independente de ser reboteiro, paredão, jogador de futsal, pródigo em bolas alçadas... Só não dá para ser tudo num só!), mas que seja essencialmente um líder. Flávio Boaventura e Cléber precisam ter confiança de que não serão inesperadamente atacados pelo seu companheiro. E o time pode se aproveitar bem de suas orientações dentro de campo e ali na pequena área.

Vejam que o Fortaleza percebeu rápido a péssima fase do experiente Deola, colocou o jovem Erivelton, mas para não sofrer de inexperiência e morrer na praia da Série C de novo, já trouxe o experiente Ricardo Berna, que deixou a titularidade de um time de Série B!

Time no G4, essa é a hora de não dar sopa para o azar e corrigir o rumo. Pantera parado há mais de ano pode não ser a solução, embora eu só o tenha visto em boas atuações. Mas ainda que seja, Busatto não está mais em condições de lhe fazer sombra. Um goleiro líder é tudo de que o Mecão precisa para ontem na árdua caminhada de volta à Série B. 

Momentos cruciais pedem decisões importantes. Que a diretoria encontre o caminho mais sábio!

Quando o bom senso se curva à ganância

Desculpem-me, mas não vou aliviar na crítica que vou fazer agora. Desde que o ABC anunciou seu ridículo propósito de fazer um amistoso contra o Corinthians na mesmíssima noite em que o América enfrentaria o Vasco pela Copa do Brasil eu avisei por aqui que não dava certo juntar as torcidas rivais de Vasco e Corinthians com as de ABC e América. A rivalidade das torcidas visitantes já havia provocado todo tipo de confronto, inclusive com morte, nas vezes anteriores em que se encontraram, o que inclui até uma partida em Brasília.

Mas o governador e a PM garantiram a segurança dos dois eventos. Sabem como? Houve o deslocamento de parte do efetivo de Mossoró para Natal. Ou seja, no estado atual de luta contra a bandidagem, a cidade de Mossoró ficou menos segura para que se atendesse ao capricho de quem teve essa ideia de jerico de o ABC jogar um amistoso na mesma noite de um jogo decisivo pela Copa do Brasil. Foi justo?

Alguns ainda disseram que, por ser um jogo amistoso, as torcidas do Corinthians nem viriam a Natal. Santa inocência, Batman. A imagem da SporTV mostrava mais gente do Corinthians do que do ABC nas arquibancadas e todas as faixas de suas organizadas mais ferozes estavam lá. E olha que era praticamente o sub-20 aqui em Natal! Quem conhece a realidade das torcidas do Corinthians sabe que elas viriam de todo jeito.

Mas o governador e a PM esqueceram de proteger a principal entrada das torcidas em Natal: o aeroporto. Reportagem do G1 mostra os momentos de pânico ali vividos porque torcedores do Corinthians resolveram esperar a chegada dos vascaínos. Eles invadiram a sala de desembarque (só havia um segurança do aeroporto lá) e promoveram um quebra-quebra e furtos. 

Uma funcionária do aeroporto disse que o pânico era tamanho que os passageiros fugiram de volta para os aviões, coisa que ela nunca tinha visto.

O tumulto seguiu para o estacionamento. Felizmente, nada de mais grave, como um homicídio, aconteceu. Mas foi pura sorte.

Além disso, um amigo (Marcos Maia) me relatou no Facebook que passava com seu carro pelo Frasqueirão quando o ônibus da Gaviões da Fiel chegava ao estádio pela outra mão. Os torcedores corintianos jogavam garrafas e latas em tudo o que viam pela frente. Marcos precisou parar seu carro na via para não ser atingido. A PM não estava nos arredores do estádio, não? E não ia escoltar os ônibus das organizadas? Então a escolta permite que os escoltados pintem e bordem?

Também havia gente defendendo que quem não concordava com a realização dos dois jogos numa mesma noite era porque estava com medo da perda de público no jogo do América. Quando o bom senso cede à ganância é assim que as coisas se dão. Esquece-se o bem maior que é a vida humana e parte-se para o apequenamento de contar trocados a mais ou a menos aqui e ali. 

Depois de todo o perigo a que toda a população que, de alguma forma, esteve no caminho dos dois jogos em algum momento do dia passou - e que por pura sorte não houve uma tragédia - somente agora o Ministério Público vem reconhecer que se deixou levar pela falta de bom senso e vai recomendar à FNF que consiga junto à CBF a mudança de América x Águia (Série C), remarcado para a mesma noite de ABC x Bahia (Série B). 

Perceberam que o MP não via problema no encontro das torcidas organizadas de Vasco e Corinthians, América e ABC, e agora se engasga com a torcida do Águia de Marabá? Não se incomodou com um amistoso caça-níquel, mas se engasgou com dois jogos oficiais? Era assim mesmo tão difícil saber antecipadamente quais efetivos a PM iria deslocar? Era de bom senso o governador determinar tamanha mobilização da PM por causa de um amistoso de futebol mediante a situação de violência em todo o RN?

No RN, primeiro vem o dinheiro. Depois, detalhes como a segurança. O menosprezo ao bom senso é perturbador. Tudo em nome de uns trocados a mais. São essas coisas que afastam o torcedor de verdade dos estádios. 

Que tal não brincarmos mais de tentativa e erro da próxima vez?

Com a palavra, todos que apoiaram a iniciativa esdrúxula.

América 2x1 Vasco + 2 Busatto

Foi um péssimo 1.° tempo do América e um ótimo 1.° tempo do Vasco. Aliás, foi o único momento das duas partidas em que ficou claro que havia uma equipe da Série A enfrentando uma da Série C. O América parecia nervoso, com medo mesmo do time carioca. O Vasco, que não tinha nada com isso, fez 1x0. 

No 2.° tempo, o América virou senhor absoluto das ações. Encurralou o Vasco e tratou logo de empatar o jogo. 2x2. A faísca das missões impossíveis acendeu com força na Arena das Dunas e deixou o time carioca atordoado com a memória do Maracanaço imposta pelo time americano ao Fluminense. Mas aqui se encerra o jogo jogado pelas duas equipes e começa o papelão do goleiro Busatto.

Já vi Fernando Henrique falhar duas vezes contra o Bragantino pela Série B 2014. Vi Andrey tomar um gol safado contra o Paraná na última rodada do mesmo campeonato. Vi Dida dar uma voadora em atacante do Ceará lá no Nazarenão e cometer pênalti. Mas nenhum dos três proporcionou uma visão tão ridícula como a dos dois últimos gols tomados por Busatto contra o Vasco.

No primeiro lance (2.° gol), numa certa indecisão entre Cléber e Busatto (já observaram como esses lances de indecisão entre os zagueiros e Busatto se repetem?), o goleiro americano abdicou de usar as mãos para dar quase que uma voadora em Cléber. Isso mesmo: Busatto enfiou as travas da chuteira na cabeça de Clebão. Até agora não sei como o zagueiro não desmaiou na hora. A trapalhada permitiu que Riascos entrasse com bola e tudo. Busatto nem para ir verificar o estado de Clebão na hora. A reação da equipe foi de uma frieza em relação a ele e a Clebão que até deu pena.

Mas nada é tão ruim que não possa piorar. Numa bola lançada alta e sem perigo algum para o domínio de Busatto, o goleiro simplesmente deixou a bola quicar, perdeu o tempo da bola e sofreu o 3.° gol, matando a reação americana. 

Perceberam? Nenhuma das falhas citadas de Andrey, Dida e Fernando Henrique chega aos pés dos lances de Busatto, que praticamente se enrolou sozinho em lances absolutamente sem perigo para a meta americana. Na verdade, sem perigo se o goleiro fosse outro que não Busatto. Os lances foram tão bisonhos que mais parecem saídos de um goleiro que vinha parado há mais de 6 meses e por isso estava sem tempo de bola. Porque é isso que falta a Busatto: tempo de bola. E por isso ele teme qualquer bola que exija sua saída do gol ou domínio para frente. E é exatamente por isso que 99% (vou permitir 1% de exceção) da torcida não sente a menor segurança nele. 

Na verdade, Busatto pode até não ser um mau goleiro (eu o considero maluquinho), e sim ser um bom goleiro numa fase ruim. Mas fase ruim se cura no banco. E sua manutenção no gol depois de tantas falhas e essas duas últimas típicas de quem não é goleiro podem arruinar a árdua caminhada do América rumo à Série B.

Já pensaram num jogo decisivo de acesso Busatto tomando um frango como o do jogo do Icasa ou repetindo as barbaridades dessa partida contra o Vasco? Atire a primeira pedra em mim quem não tenha o mesmo temor.

Não há mais clima. A diretoria e Bob têm que ter bom senso e partir para um reforço no gol, sob pena de pôr em risco a empatia que começa a rolar entre time e torcida (tanto que o público já não é mais inferior a 4.000 pessoas na Arena), aumentar a dificuldade financeira dessa Série C e ainda perder a chance de voltar à Série B no centenário.

Esse aviso já vem sendo dado desde a pausa para a Copa América. Melhor não continuar dado sopa para o azar.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Verdadeiro jogo de xadrez

Qualquer um dos clichês do futebol cai como uma luva para o jogo América x Vasco a ser realizado às 22h desta quarta na Arena das Dunas. Jogo para nervos de aço, eletrizante, de o coração sair pela boca, de não sobrar uma unha de torcedor, e por aí vai.

Não é para menos. O América tem mais uma daquelas missões espinhosas na Copa do Brasil: precisa derrotar um time de Série A por 2x0. Se o placar marcar 3x1, haja coração - teremos pênaltis para definir o classificado para as oitavas de finais da competição.

Por si só, o jogo já é daqueles que ninguém quer ficar de fora. Encontro de um time de vocação claramente ofensiva com um nitidamente defensivo. É pressão do início ao fim.

Mas ele ainda ficou mais apimentado. Eurico Miranda, pós-clássico contra o Fluminense pela Série A, fez questão de lembrar que o bicho só é pago contra time de Série C se o Vasco vencer com pelo menos 3 gols. Referia-se ao Flu, mas já alfinetou o América.

Não bastasse isso, o Vasco entrou no clima do já ganhou e poupou Herrera e Andrezinho, mesmo tendo o desfalque de Dagoberto.

A torcida americana, por sua vez, promete mais um show na arquibancada com um mosaico 3D. Os Olhos do Dragão no ano passado estabeleceram novo parâmetro neste quesito no Brasil e transformaram o América em referência no assunto.

Com casa cheia, o América adquire uma força irresistível na Arena das Dunas.

Por tudo isso, América x Vasco é um verdadeiro jogo de xadrez entre Roberto Fernandes e Celso Roth.

Ah, Max, o Homem de Pedra,  está de volta hoje e sabe ser decisivo nos momentos cruciais.

Enfim, não dá para ficar de fora. É afinar o gogó, chegar cedo e empurrar o Mecão em mais uma missão impossível.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Série B 2015: Macaé x Paraná às 19h30

Local: Estádio Cláudio Moacyr

Macaé (4-4-2): Rafael, Henrique, Brinner, Douglas, Diego Corrêa; Thiago Cardoso, Dos Santos, Juninho, Marquinho; Pipico, Anselmo. Técnico: Marcelo Cabo.

Paraná (4-4-2): Marcos, Ricardinho, Luiz Felipe, Luciano Castán, Rafael Carioca; Éder, Washington, Lucas Pará, Danielzinho; Fernando Viana, Henrique. Técnico:  Fernando Diniz.

Árbitro: Carlos Ronne Casas de Paiva (AC)
Assistentes: Jean Carlos Rodrigues da Silva (AC) e Mário Jorge Ferreira Lima (AC)

Destaques do Macaé
Pipico - bom na movimentação e na finalização.
Anselmo - atacante que não perdoa.

Destaques do Paraná
Marcos - seguro.
Henrique - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Macaé (8.°) tem um senso coletivo muito forte. O Paraná (15.°) ainda não encontrou a formação ideal. Vitória do Macaé.