segunda-feira, 14 de março de 2022

Today's headlines (3/14)

The headline for good: 
  • Met Museum names a Mexico City architect to lead a new major project
The others: 
  • Russia asked China for military and economic aid for Ukraine war, U.S. officials say
  • How high oil prices threaten a California plastic container business
  • Bitcoin was made for this moment. So why isn't it booming?
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 13 de março de 2022

Deu sorte

A exemplo do 1.° turno, quando venceu o clássico e se engasgou no jogo seguinte, o América tropeçou no 2.° turno. No 1.° turno, o cansaço era visível no jogo seguinte, disputado numa quarta-feira, e que acabou em 0x0. No 2.° turno, o jogo foi uma semana depois e terminou em derrota por 2x1. Nas duas partidas, gramados abaixo do esperado, embora o do Nazarenão esteja mil vezes pior do que o do Barrettão.

Só que desta feita o América deu sorte. Seu principal adversário está envolvido na Copa do Brasil e resolveu poupar alguns jogadores para a partida em Mossoró e terminou amargando uma derrota.  Ou seja, em termos de liderança, o América segue sem problemas.

O jogo contra o Globo comprovou para mim que a equipe sente muito a ausência de Allef. Os outros volantes não marcam nem perto do que marcam quando ele está em campo. Além disso, William Marcílio também ocupa um espaço para a puxada de contra-ataques que ficou às moscas em Ceará-Mirim.

Acho melhor nem citar os desfalques importantes por contusão.

O mais grave é que o América parece ter desaprendido que jogar marcando não é simplesmente se encolher e ficar admirando a troca de passes do adversário. Mais: precisa sim jogar marcando, pois está longe de ser um super time tecnicamente falando.

O time até criou umas chances, mas as falhas de marcação foram se acumulando e dando ao Globo a certeza de que a vitória era mesmo uma questão de tempo, isso tendo ele que virar o placar.

Se a falta de dedicação à marcação contra um time qualquer já seria inadmissível, imaginem contra um adversário que eliminou o Internacional pela Copa do Brasil. 

Esse tipo de vacilo é o que mata numa competição como a Série D e que precisa ser corrigido o quanto antes. Tem desfalques? A marcação precisa ser ainda mais firme. Em competição eliminatória, tomar um gol por marcação frouxa em determinado confronto pode ser o detalhe que separa de uma desejada classificação, como aliás vem acontecendo na maioria destas temporadas vividas na Série D.

No mais, deu sorte. Sem maiores prejuízos, que fique a lição para o objetivo maior da temporada, que é o acesso no Campeonato Brasileiro.

Mais de um milhão

Sempre, sempre tomo um susto quando confiro as estatísticas do Só Futebol? Não! O susto tem duas origens: a primeira é que eu demoro horrores para conferir essas estatísticas, num claro sinal de desprendimento ou leseira mesmo; a segunda é que, de fato, há muito mais acessos do que eu espero aos textos que publico aqui.

O último susto é marcante: o Só Futebol? Não! atingiu a marca de mais de um milhão de acessos. 1.063.960 para ser mais precisa quando da última conferência. Isso para um blog que começou como uma forma de acompanhar um bolão de copa do mundo entre amigos e depois passou a ser o meu despejo diário de pensamentos, sejam escritos, sejam falados, sobre futebol (especialmente o América) ou não e até manchetes nacionais e mundiais que chamam minha atenção num mundo cada vez mais difícil de entender é especial.

Escrevo e falo porque gosto. Entendo que esta seja a explicação para conseguir tantas amizades com boas discussões iniciadas por textos no blog e que seguem tanto virtualmente como pessoalmente. Gosto de discutir. Ideias contrapostas forçam-se ao questionamento e encaminham para o verdadeiro conhecimento ou iluminação, e isso merece um respeito danado.

Esse número gigantesco de acessos é construído a muitas mãos, muitos olhos e muitas mentes que se juntam às minhas mãos, aos meus olhos e à minha mente neste respeitoso debate. Muito obrigada por tudo isso e parabéns a cada uma dessas pessoas que fizeram e fazem parte deste fluxo de ideias.

Podcast: Comer e andar

O impacto da caminhada pós-refeição.




Ouça "Comer e andar - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Podcast: Vencer ou vencer

A hora do "vamos ver". 









Ouça "Vencer ou vencer - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Manchetes do dia (13/3)

A manchete do bem: 
  • Porta dos Fundos lança no Brasil sua primeira série internacional
As outras: 
  • Padaria no interior do Acre abriga fósseis de milhões de anos
  • Guedes afirma que há mais iPhones no Brasil do que população
  • Racismo contra não brancos é explícito nas rotas de fuga da Ucrânia
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/13)

The headline for good: 
  • A labor movement for the artists who make popular culture move
The others: 
  • After 2 years of pandemic life, turn toward normalcy is a shake-up
  • Is this finally the year of the electric car?
  • McDonald's ice cream woes have inspired memes, mockery and now, a federal lawsuit
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 12 de março de 2022

Das quatro uma

Campanha eleitoral é uma coisa visceral, alucinante, capaz de transformar qualquer pessoa num zumbi. Agora imaginem 4 mulheres americanas desafiando a indicação do Partido Democrata contra candidatos para lá de estabelecidos na cena partidária.


Uma boa parte disso é vista em Virando a Mesa do Poder, feito em 2019 sobre a luta para eleições primárias entre Democratas em 2018. A grande estrela obviamente é Alexandria Ocasio-Cortez, de NY, que derrotou um deputado que dominava a cena desde 1999.

Mesmo quem não compartilha das ideias progressistas das candidaturas pode utilizar o documentário para entender um pouco melhor essa onda que encerrou a vida no poder público de candidatos mundo afora. Eu só não entendo como aqui no Brasil isso terminou com a eleição para presidente de um deputado do baixo clero com 30 anos de poder público nas costas, mas isso fica para as pessoas que se especializam em estudar tal assunto.

O documentário tem ritmo agradável em sua duração de pouco mais de 1h20 e ajuda a entender um pouco mais a complicada política americana.

Os dois lados

O filme é de 2019 e somente agora pude conferir. Provavelmente o fato de ser baseado numa peça de teatro tenha me feito demorar mais, com medo da realidade de que peças não são facilmente adaptadas para as telas, sejam grandes (cinema) ou pequenas (TVs/streaming).

Eu me refiro a American Son, disponível na Netflix. 1h30 da terrível ansiedade de uma mãe numa sala de espera de uma delegacia de polícia para ter notícias de seu filho adolescente que saiu de carro e não voltou para casa. Tudo o que lhe informam é que ocorrera um incidente 

Primeiro, é preciso ressaltar o talento de Kerry Washington, em cena o tempo todo. É de sua veracidade que o filme depende. Não posso contar muita coisa para não estragar as viradas da estória, mas é um mistura de racismo, machismo e autoritarismo servida sem floreios, quase esfregada na nossa cara.

Se não viu ainda, corra para conferir. 

Luta para existir

Assisti a Valentina sem grandes expectativas, mais como uma oportunidade para filmes brasileiros que não sejam comédias. 


De início mais difícil e com a velha dificuldade de som que o cinema nacional enfrenta, a estória da adolescente trans que se muda com a mãe para uma cidadezinha no interior de Minas Gerais vai cativando por honestidade.

Valentina sofre apenas porque quer existir. E há pessoas que se incomodam apenas com a sua existência sem que ela tenha lhes feito qualquer mal . 

Há vários outros pequenos grandes conflitos que passam como pano de fundo da estória, mas nem por isso menos interessantes de se observar. 

Com 1h35 de uma caminhada muito arrastada inicialmente, a sensação ao fim, especialmente após os dados apresentados antes dos créditos, é de que ainda temos uma longa jornada pela frente para aceitarmos que as pessoas sejam quem elas são, mas não podemos desistir da beleza da individualidade.