terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Today's headlines (2/22)

The headline for good: 
  • Got a Covid booster? You probably won't need another for a long time
The others: 
  • Wooing allies, publicizing Putin's plans: Inside Biden's race to prevent war
  • U.S. museums see rise in unions even as labor movement slumps
  • In an Arctic outpost, Friday nights are for curling 
Good morning.

Source: The New York Times 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Manchetes do dia (21/2)

A manchete do bem: 
  • Conquista do voto feminino há 90 anos veio com pressão de feministas e mobilização
As outras: 
  • Bloco 'Não adianta ficar Putin' desfila no Rio mesmo com proibição
  • Vacinação de militares contra Covid fica abaixo de índice getal de adultos
  • Justin Bieber recebe diagnóstico de Covid e conpromete turnê nos EUA
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/21)

The headline for good: 
  • Black history month is about seeing America clearly
The others: 
  • Queen Elizabeth tests positive for coronavirus, as England is poised to relax rules
  • Oil prices seesaw as Russia menaces Ukraine
  • At Billie Eilish's arena show, the only spectacle is herself
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 20 de fevereiro de 2022

O ser e o dever ser

É uma pena que um torneio de futebol no Brasil, que se acha a terra do esporte, tenha que ocorrer com buracos no calendário e no gramado, como visto hoje para ASSU 0x3 América.

O América não ligou muito para isso e viu Tiaguinho, mais uma vez inspirado, marcar dois golaços, um de cada lado do campo. Lucas Rex conpletou o placar.

Agora, como bem apontou Ernesto Teixeira no Twitter, o América enfrenta uma pausa no torneio estadual de 14 dias. Há quem fique 21 dias sem jogo oficial, como o próprio ASSU. É daqueles absurdos que provam que o tempo do campeonato estadual já passou e que esta página já deveria estar virada há muito tempo, com esses torneios servindo apenas para vagas na Série D para aqueles clubes que não estivessem já classificados para as 4 séries do Brasileirão. 

Há uma insistência que não se justifica nem tecnicamente nem comercialmente. Estaduais apenas servem de moeda de troca em politicagem de federações e esculhambam a temporada de clubes no Brasil inteiro. E ultimamente ainda temos de conviver com a sombra de denúncias acerca de apostas que pululam nestes campeonatos abandonados aos olhos do grande público.

Não canso de empunhar a bandeira do fim dos estaduais como organizados atualmente, mas, como se diz nos memes atuais, vocês ainda não estão preparados para esta conversa.

A realidade é a que aí está. Imagino que o América esteja se movimentando para fazer um amistoso no meio da temporada oficial (!) pela enorme pausa na tabela do torneio, uma excrescência da qual ninguém reclama. E por que reclamaria, não é mesmo? 

Aguardemos pacientemente estas 2 semanas de férias, ou 3, se você torcer para Santa Cruz ou ASSU.  E está tudo certo. 

Manchetes do dia (20/2)

A manchete do bem: 
  • Festival de Berlim premia 'Fogaréu', filme brasileiro sobre crianças feitas escravas
As outras: 
  • Internações de crianças por Covid saltaram de 284 para 2.232 de dezembro para janeiro
  • Diplomados que trabalham por conta própria são recorde
  • 'Juventude e dinheiro não são garantia de nada', diz Gloria Pires
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/20)

The headline for good: 
  • In Brazil, a museum within a museum restores a legacy
The others: 
  • Who is behind QAnon? Linguistic detectives find fingerprints
  • How long Covid exhausts the body
  • Shelling escalates in Ukraine as thousands flee, fearing attack
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Manchetes do dia (19/2)

A manchete do bem: 
  • Vacinação de adolescentes pode ter reduzido hospitalizações mesmo com ômicron, diz estudo
As outras: 
  • Negros pioneiros apagados pelo racismo têm história recuperada em coletânea
  • Oscar 2022 exigirá vacina contra Covid-19 e testes negativos para convidados
  • Estudo propõe envolver jovens na prevenção de inundações e deslizamentos
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/19)

The headline for good: 
  • Judge allows civil suits to proceed agaisnt Trump over Jan. 6
The others: 
  • Material recovered from Trump by Archives included classified information
  • Google creates $100 million fund for skills training program
  • New York City plans to stop homeless people from sheltering in subway
Good morning.

Source: The New York Times

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Naturalmente


Há 10, 20 anos, quem imaginaria assistirmos em nossas casas a filmes e séries da Noruega, da Holanda, da Coreia do Sul, da Turquia, dentre tantas outras possibilidades? Este é o mundo desbravado de forma corajosa e bem sucedida pela Netflix e agora os outros serviços de streaming todos correm atrás.

Ontem, por exemplo, pude assistir ao novíssimo Anne+ na Netflix. Fui presenteada com um filme holandês feito com os pés bem no chão sobre o mundo da personagem do título, que se questiona sobre seus rumos na vida quando se vê tendo que abraçar uma mudança radical de trabalho, e obviamente residência, de sua namorada/companheira, que sai de Amsterdam (Holanda) para Montreal (Canadá). Deixar sua casa, as amizades, seu estilo de vida, sua língua e até a carreira prestes a iniciar no seu país como escritora parecem barreiras difíceis de transpor.

Apesar de haver um certo didatismo exagerado lá pelo início do filme (que é curto, 1h35) a respeito das identidades de gênero e orientações sexuais, Anne+ consegue superar isso rapidinho e com louvor para entregar uma feliz e sutil estória sobre individualidade em relacionamentos. 

Fiquei ainda mais surpresa de saber que esta estória é fruto de uma série que já tem 2 temporadas na Holanda, o que explica o ótimo desenvolvimento do filme, mas me leva a questionar o por quê da Netflix não ter trazido a obra original, que deve ser muitíssimo interessante. Talvez esteja nos planos a partir de agora.

Para olhos mais puritanos, fica o alerta de que há cenas de sexo (censura 16 anos), mas todas são adequadamente encaixadas no que se pretende passar da personagem principal. Nada de forma supérflua, portanto. 

Quando se perde a mão


Batwoman tinha e tem a faca e o queijo na mão para arrasar com sua contemporaneidade. 

Inicialmente, enfim dava destaque a uma personagem menosprezada do universo Batman. Não se contentou com o destaque a uma protagonista mulher e resolveu arrombar a porta do armário para trazer Kate Kane, prima de Bruce Wayne, como lésbica bem resolvida com sua sexualidade. Para completar, o elenco é diverso, equilibrado em suas etnias para bem refletir a realidade, inclusive com maioria de mulheres.

Problemas já apareciam na primeira temporada. Uma excessiva dependência da estória do Batman em si, uma atriz (Ruby Rose) que nunca me convenceu na hora de expressar qualquer tipo de sentimento, exalando artificialidade, o que é terrível para uma protagonista, dentre outro detalhes.

Mas os pontos fortes também fincaram o pé para salvar a série. O principal deles é a vilã irmã gêmea de Kate Kane. Beth Kane, ou Alice do país das maravilhas, que é a sua versão malvada e absolutamente encantadora em sua profundidade emocional e seu carisma que transforma a maior malvadeza em piada irresistível contada com a maior cara de inocência. Palmas para a atriz que eu não conhecia ainda, ou conhecia, mas não me lembrava de tão marcante que é sua atuação agora, a canadense Rachel Skarsten. 

A vilã Alice, que é hetero, ressalte-se, também tem sua formação como deve ser nos tempos atuais. Tudo é muito bem contado, nada de expor só suas maldades, já que ela também foi exposta a uma situação de sequestro prolongado no tempo com requintes de crueldade. 

A relação entre as irmãs, uma heroína, outra vilã, e o afeto fraternal que insiste em permear a disputa que as envolve consegue prender a atenção durante toda a primeira temporada.

Só que a CW (canal original da série) e Ruby Rose brigaram feio e a atriz preferiu sair em silêncio. Muito tempo depois abriu o bico sobre situações muito desagradáveis ocorridas no set. A CW negou. Ninguém mais do elenco falou e tudo ficou por isso mesmo.

Até aí a CW ficou de novo com a faca e o queijo na mão. Trouxe Javicia Leslie, que além de resolver a artificialidade de Ruby enquanto Kate Kane, ainda acrescentou poderosas nuances à estória sendo, além de lésbica, negra e moradora de rua. Se nos primeiros episódios a CW acertou a mão com um acidente aéreo que matou Kate Kane e proporcionou a aproximação entre Ryan Wilder e o uniforme da morcega, ao esticar a solução da morte anunciada, a estória entrou por um caminho chato e que só encontrou sustento na força de Alice e da atriz Rachel Skarsten.

Foi tanta volta que se deu no enredo para conseguir encerrar a ótima dualidade das irmãs gêmeas em lados opostos que eu temi que tudo acabasse com o desaparecimento da própria Alice, o que não ocorreu. Ufa! 

Poderia falar de mais defeitos do que acertos na 2.ª temporada, mas avanço para o ultraje da 3.ª, que parou por enquanto aqui na HBO Max no 11.° episódio. A série entrou em desespero. Agarrou-se às migalhas que sobram dos vilões de Batman e as empurrou goela abaixo nesta temporada. Acertaram apenas em 2: Poison Ivy, a original e a sucessora, e numa espécie de reencarnação da personalidade do Coringa (assassinado pelo Batman) num irmão de Ryan. Sim, Ryan era moradora de rua, mas despejaram agora uma família rica para ela sem muitas explicações apenas para que surja a mesma dualidade entre Kate e Alice. Pior: Ryan é do tipo que guarda rancor, mas parece ter superado rapidinho o detalhe de ter sido abandonada e ter vivido o pior lado do sistema da sociedade.

Para piorar, até o envolvimento romântico de Kate Kane, a militar Sophie, tudo enrolado em muita homofobia e num casamento tapa buraco virou poeira e a série correu para empurrar goela abaixo que Sophie também se envolve romanticamente com Ryan. Pior do que essa ideia foi a pressa em desenvolvê-la, o que deixou o romance mais artifical do que a atuação de Ruby Rose. Desculpem o spoiler, mas nada pode superar em ruindade a cena em que enfim Sophie e Ryan consumam o romance que a série insiste em impor. As atrizes estavam evidentemente desconfortáveis  na pior cena que já vi em termos de coreografia de sexo. Nem os beijos convenciam. Dá pena mesmo tanto das atrizes, como de quem escreveu e, principalmente, de quem dirigiu algo tão mal feito. 

Somente Alice salva esta série. Mas acho que até ela não terá força suficiente para segurar algo tão programado para desperdiçar talento e boas deixas para desenvolvimento de enredo. Acho difícil que haja uma 4.ª temporada, já que nem sei se a 3.ª termina, mas se houver, vou rezar para uma grande mudança em quem escreve e aprova roteiros e em quem dirige para ver se, enfim, a série acha seu rumo e corta esse queijo adequadamente. 

Se Batwoman não se salvar, que pelo menos Alice inspire uma nova série.