quinta-feira, 21 de março de 2019
Jogos decisivos
Ao bater o ASSU ontem, o ABC segue na luta por uma vaga na final do 2.º turno para liquidar antecipadamente a fatura do Campeonato Norte-rio-grandense 2019.
Atualmente, ele está em 4.º lugar na tabela de classificação com 10 pontos, mas ainda tem 2 partidas a jogar no turno. O líder é o América com 12 pontos e também 2 partidas a jogar, mesma situação do 2.º colocado Potiguar.
O 3.º colocado Globo, que tem 11 pontos, só tem 1 partida a realizar no turno, o que o deixa na espera de tropeços de América, Potiguar e ABC.
Na verdade, se o América vencer o Palmeira no domingo lá em Goianinha, o jogo ABC x Potiguar, que será realizado no dia 27/3 no Frasqueirão, ganha contornos de semifinal na luta pela 2.ª vaga na decisão do turno, uma vez que o Mecão chegará aos 15 pontos com bom saldo e, tendo mais um jogo pela frente, pode chegar aos 18 pontos. Se o alvinegro perder, fica de fora da final e também elimina o Globo porque o Potiguar também chegará aos 15 pontos, com possibilidade de atingir os 18 na última rodada, restando pois apenas a definição de quem jogará a final com a vantagem do empate e do mando de campo entre América e Potiguar.
Já se acontecer vitória do ABC ou empate, ele, Globo e Potiguar seguem com chances de chegar à final do turno, tudo dependendo dos resultados dos jogos da última rodada, que acontece no dia 3/4. No caso de vitória do ABC, o América não garante sua classificação, apesar de depender apenas de suas próprias forças na última rodada.
Enfim, Palmeira x América e ABC x Potiguar têm todos os ingredientes de jogos absolutamente decisivos. Quem não entender isso dança.
Manchetes do dia (21/3)
A manchete do bem: Investigação de fake news contra Supremo identifica suspeitos e prepara buscas.
As outras: Queda de Bolsonaro é forte na classe média, Nova Zelândia bane armas semiautomáticas usadas em ataque a mesquitas e Companhias aéreas reduzem exigências sobre look de comissárias.
Bom dia, minha gente!
Fonte: Folha de S.Paulo
Today's headlines (3/21)
The headline for good: How companies learned to stop fearing Trump's Twitter wrath.
The others: Fed, dimming its economic outlook, predicts no rate increase this year, New Zealand to ban semiautomatic guns, Jacinda Ardern says, and Confusion, then prayer, in cockpit of doomed Lion Air jet.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
quarta-feira, 20 de março de 2019
"Estamos mais confiantes a cada dia"
Max, o Homem de Pedra, falou sobre a importância de ter uma semana de trabalho antes do jogo contra o Palmeira.
Imagem: Canindé Pereira
Experiência e preparação física
Sobre a experiência, a gente procura buscar os atalhos. Mas como ele [preparador físico Fábio Rangel] falou, visando essa semana que a gente tem cheia de trabalho, eu acho que é muito importante, principalmente para mim, que passei um período fora, uns 21 dias, e voltei e não tive uma transição adequada, que seria uma semana. Como a equipe estava jogando quarta e domingo, não deu tempo de fazer essa mini pré-temporada antes. Então, eu já voltei logo para entrar no jogo contra o Santa Cruz. Então, já voltei logo naquela ansiedade de querer ajudar a equipe e, para mim, eu estou procurando aproveitar da melhor maneira possível. Eu estou para caramba aí porque a gente tem que ralar bastante. Eu acho que, como o professor Moacir vem avisando, chegar lá na liderança pode até ser "fácil", mas se manter é mais difícil ainda. A gente procura aproveitar bastante. A gente está procurando aproveitar bastante essa parte física com Fabinho e espero que essa semana a gente possa tirar bom proveito disso para que no domingo a gente possa estar bem, bem fisicamente, bem mentalmente para fazer um grande jogo.
Superando fisicamente a zaga do ABC
A receita é trabalhar bastante. Eu acho que quem trabalha Deus ajuda. Eu venho trabalhando forte aí, buscando o meu espaço e, graças a Deus, o Senhor vem me abençoando. Como eu falei, eu estava esse tempo parado, estava sem ritmo de jogo e acabei entrando no jogo contra o Potiguar e acabei sentindo bastante fisicamente. Então, já para o jogo do ABC, eu entrei e me senti melhor. Nesse jogo [contra o Força e Luz] também, eu já me senti muito melhor. Então, eu estou procurando buscar melhorar a cada treino. Eu treino forte para caramba visando isso, visando o jogo no final de semana. Às vezes você só tem uma oportunidade. Então quem me vê ali dentro de campo brigando, batalhando, correndo de um lado para outro para tentar ajudar os companheiros na marcação, e às vezes a gente tem pouca oportunidade. Às vezes a gente tem só uma, duas e a gente tem que fazer o gol. Então eu procuro estar treinando bastante isso para que, na hora que as oportunidades apareçam, o Senhor possa me abençoar e eu possa fazer os gols.
2 últimos jogos fora
Primeiramente a gente está pensando no Palmeira. A gente ainda não pensou no ASSU, estamos pensando primeiro no Palmeira, que é um jogo também muito difícil, jogo fora com uma equipe que está numa zona de rebaixamento, então temos que respeitar também a equipe deles, mas a nossa equipe está forte, está treinando forte e estamos mais confiantes a cada dia para que uma vitória venha nos trazer essa alegria, nos dar essa alegria no ambiente de trabalho para que a gente venha trabalhar melhor, num clima melhor de trabalho. Então, espero que a gente possa estar focado mentalmente até no domingo para que a gente possa chegar lá e possa conseguir o objetivo, que é a vitória.
Semana de trabalho tático
O treinador agradece muito quando tem esse espaço. Às vezes não tem tempo de trabalhar. Você joga quarta e domingo, o time que está atuando no momento, ele não tem tempo de testar alguns jogadores, de fazer algumas jogadas. Às vezes não dá porque os jogadores estão muito desgastados do jogo e, quando tem a semana cheia, eu acho que eles fazem festa, a preparação física, os treinadores, eu acho que para treinar algumas jogadas, para meter pau ali no físico mesmo para que a gente venha a chegar no jogo, venha a correr mais. Então eu acho que, para mim principalmente, que estava parado esse tempo todo, eu acho bom porque eu vou me condicionar mais ainda para que no jogo eu venha a me movimentar mais, venha ajudar mais a equipe. Então, para mim, eu acho que foi de bom tamanho essa semana aí.
A necessidade do rodízio
O preparador físico Fábio Rangel (na imagem, à esquerda) atendeu s imprensa ontem após o treinamento do América e falou sobre a necessidade de rodar o elenco.
Imagem: Canindé Pereira, América
Média alta de idade
Na verdade, as vantagens dos atletas mais velhos, além da qualidade, é a experiência nos jogos decisivos, conseguem suportar melhor os adversários, no caso, o ABC, que é o rival, não sentem tanto os jogos como os atletas mais novos. Já as vantagens dos mais novos são o vigor físico, a disposição, o que ajuda bastante hoje nesse futebol que é muito corrido, que a gente pede em média uma distância de 10 quilômetros para que ele eles possam atingir. Os mais velhos já têm essa dificuldade, só que eles já sabem os atalhos. Correm menos com mais qualidade.
Rodízio de jogadores
No meu caso, que é a parte física, a gente consegue individualizar o trabalho da parte física. Como tem esse fator da idade, a gente conversa com o professor para a gente poder fazer o rodízio. Só que, infelizmente, o grupo está muito reduzido. Tivemos 4 jogos em 10 dias e teve aquela viagem para São Paulo que foi desgastante demais. E a gente está tentando tirar, mas não tem como porque o elenco é reduzido. Aí fica muito desgastante para esses atletas que têm uma idade avançada. Mas a gente está tendo todo o suporte aí para poder recuperar mais rápido, o clube vem disponibilizando de suplementação, os recursos, o que tiver de melhor o clube está fornecendo para a gente.
Semana de preparação
Desde a nossa chegada aqui, tivemos dificuldade nessa questão de ter uma semana cheia. Essa é a primeira semana que está sendo cheia. A gente pode trabalhar a carência do atleta. Quando nós chegamos aqui, o grupo muito heterogêneo. Muitos atletas que estavam saindo do DM, outros que estavam chegando contratados, que chegaram junto com a gente. Aí essa semana é a semana boa de trabalho, da minha parte física como do treinador, para poder ajustar aquelas deficiências que o time está tendo.
Deficiências atuais
No caso, a parte física está tendo uma evolução boa, mas ainda não está no que a gente quer. A gente pretende chegar na final no ápice, mas ainda não está, tanto que essa semana a gente está dando uma intensidadezinha maior para ver se consegue chegar no clássico 100% da parte física.
Fim da tradição
Ao abrir o Brasil sem necessidade de visto para visitantes de EUA, Austrália, Japão e Canadá, o presidente Jair Bolsonaro rompeu com a tradição diplomática brasileira de reciprocidade em suas relações internacionais.
Qual a justificativa para tanto? Não se sabe. Não é por exigência de visto que turistas desses locais não vêm ao Brasil em quantidade pelo menos parecida com o número de turistas brasileiros que vão para lá. Só a Flórida, por exemplo, recebe muito mais brasileiros do que os EUA inteiros mandam americanos para cá anualmente.
A medida ainda acaba com a arrecadação com vistos nestes casos, embora os países citados continuem arrecadando nossos parcos reais nas mesmíssimas situações. Para quem anda reclamando de déficit, a medida é contraditória.
Não vou nem citar as outras coisas de que o Brasil abriu mão concretamente, como sua posição na OMC, em nome de promessas apenas.
A diplomacia foi ainda mais desrespeitada com a presença de um filho do presidente no lugar do chanceler brasileiro num encontro entre os chefes de Estado.
Para quem é da área, a primeira viagem de Bolsonaro aos EUA foi um show de horrores. Fica um alerta: nada é tão ruim que não possa piorar.
A medida ainda acaba com a arrecadação com vistos nestes casos, embora os países citados continuem arrecadando nossos parcos reais nas mesmíssimas situações. Para quem anda reclamando de déficit, a medida é contraditória.
Não vou nem citar as outras coisas de que o Brasil abriu mão concretamente, como sua posição na OMC, em nome de promessas apenas.
A diplomacia foi ainda mais desrespeitada com a presença de um filho do presidente no lugar do chanceler brasileiro num encontro entre os chefes de Estado.
Para quem é da área, a primeira viagem de Bolsonaro aos EUA foi um show de horrores. Fica um alerta: nada é tão ruim que não possa piorar.
Sobre a Justiça Eleitoral
Recentemente o Brasil parou para acompanhar - confesso que eu não pude me juntar à audiência por afazares acima dos normais - uma decisão do STF que teria implicações no rumo dos processos oriundos da Lava Jato.
A questão era se crimes especiais puxariam ou não crimes comuns para a jurisdição especial. Traduzindo: um crime eleitoral obriga ou não que os crimes comuns a ele conexos sejam julgados na Justiça Eleitoral?
Algumas coisas ficaram fora de tom na discussão, algo muito comum num país cuja população resolveu se entregar de vez ao papel de torcida organizada de políticos, contra ou a favor.
Primeiro, é preciso esclarecer que a Constituição brasileira é muito recente. 30 anos, quando se trata de consolidação de entendimentos judiciais, são pouco, especialmente se considerarmos quantas constituições já tivemos - 7 antes da atual (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967). Para ilustrar nossa peculiaridade, os EUA têm a mesma Constituição - com emendas, claro - desde 1776...
Esses entendimentos sofrem, em maior ou menor medida, influência da evolução dos tempos, da sociedade e dos avanços tecnológicos.
Segundo, o Brasil ainda se acostuma com as dores e as delícias da democracia, uma vez que sua História é toda picotada por golpes de Estado e regimes ditatoriais.
Terceiro, é do Direito existirem correntes diversas. Um dos embates mais duradouros é segurança jurídica x efetividade das decisões. O que vale mais: seguir um caminho já traçado pela legislação, meio que ao pé da letra, ainda que isso sacrifique a efetividade e o alcance das decisões judiciais, ou favorecer essa efetividade sacrificando uma certa estabilidade das interpretações judiciais, ferindo a segurança jurídica? O embate é interessante e persiste.
No meio de tudo isso, temos uma nação em crise de identidade, que finalmente tem achado feio o que o espelho da política lhe mostra. Mas não podemos esquecer que um espelho não consegue inventar um reflexo. Se queremos mudar a imagem que ali vemos, devemos começar a mudança em nós mesmos. Temos que começar com pequeníssimas coisas, como respeitar regras. Respeitar filas, inclusive no trânsito, já seria um bom começo.
Dito tudo isso, é sim uma pena que o STF tenha decidido que crimes de caixa 2 atraem para a Justiça Eleitoral os crimes comuns que lhes são conexos. Ainda que a decisão não seja esdrúxula do ponto de vista da segurança jurídica, ela é praticamente letal à efetividade tão almejada nos novos tempos no Brasil. Explico.
A Justiça Eleitoral é inexistente no Brasil. Ela não tem um corpo próprio de magistrados. A cada 2 anos, ela pega emprestado juízes, desembargadores e ministros de outros tribunais, além de nomeações dentro do quinto constitucional (OAB e MP). E esse pessoal todo não deixa de exercer suas funções originais, não. Ou seja, é praticamente uma Justiça para inglês ver, algo bem ao gosto dos políticos de carreira.
A justificativa seria evitar perseguições políticas com a eternização de um magistrado numa comarca eleitoral, como se não houvesse recursos e mais recursos disponíveis para as mais variadas instâncias, inclusive o STF.
Enfim, fosse a Justiça Eleitoral brasileira um primor de celeridade e efetividade ao punir crimes eleitorais, possivelmente não estaríamos na situação atual, com uma nação dividida em torcidas organizadas que fecham os olhos para crimes de seus políticos de estimação e só apontam malandragens nos outros.
Logo, teme-se, com muita razão, uma enxurrada de prescrições fulminando os crimes conexos. Ora, se nem dos eleitorais a Justiça emprestada tem dado conta, avaliem crimes mais sofisticados e que muito pouco tem a ver com as eleições.
Aí vejo as torcidas organizadas voltarem suas baterias contra o último pilar do cidadão frente a um Estado que se nega a cumprir a Constituição: o STF. Por inocência ou má-fé mesmo, ninguém busca mudanças que tornem a Justiça Eleitoral efetiva, como a adoção de um corpo próprio de magistrados, só para começar a conversa. Preferem atacar o STF. Não é preciso muita inteligência para saber o que se esconde por trás disso, mas a galera segue feliz como bucha de canhão, sem trocadilho intencional.
Não gostei da decisão do STF, mas preciso reconhecer que há base para ela, mesmo eu tendo uma interpretação diversa. Agora é hora de quem deseja efetividade da Justiça Eleitoral cobrar seus representantes no Congresso para empreenderem essa mudança, tornando-a perene, longe da rotatividade atual e da cumulação de funções. Duvido que as torcidas, que são muito bem organizadas pelos partidos, queiram lutar por tal solução.
Melhor mesmo é desacreditar todo o Judiciário, fechar tudo e tudo ficar submetido à caneta de quem mais manifestações de apoio conquistar. Assim, dá para esconder ainda mais crimes, não apenas os eleitorais e os com eles conexos.
Definitivamente o espelho não é o culpado.
Manchetes do dia (20/3)
A manchete do bem: Criador de 'Black Mirror' participará de conferência em evento no Rio.
As outras: Procedimento de Toffoli para abrir inquérito sobre fake news divide Supremo, Procon-SP notifica Google para suspender vídeos com Momo e 'Não podemos ter essa guinada tão violenta à ignorância', diz Jô Soares.
Bom dia, minha gente!
Fonte: Folha de S.Paulo
Today's headlines (3/20)
The headline for good: F.D.A. approves first drug for postpartum depression.
The others: F.A.A. approval of Boeing jet involved in two crashes comes under scrutiny, Disney moves from behemoth to colossus with closing of Fox deal, and German defense spending is falling even shorter. The U.S. isn't happy.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
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