quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Today's headlines (02/14)

The headline for good: The New York Philarmonic's fresh start: a season spent at home. 

The others: Republicans have forgotten they hate deficits, Russia sees midterm elections as chance to sow fresh discord, intelligence chiefs warn and Netanyahu should be charged with bribery and fraud, Israeli police say.

Happy Valentine's day, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Fuçando

Dando aquela revirada na internet, acabei descobrindo que Lúcio, o famoso Curió, agora veste a camisa do Nacional, aqui do lado, na Paraíba. 

Em reportagem do site Paraíba Online, o atacante, que liderava a artilharia do Paraibano até então com 4 gols em 6 partidas, falou sobre os últimos momentos difíceis no América e o atual momento. Vamos aos trechos.

Chikungunya, aposentadoria e volta ao América
Antes da final contra o ABC, a gente estava treinando e fui dormir. Depois acordei com muita dor e frio, soube que estava com a doença. Conversei com os atletas, com a comissão e decidi parar (de jogar). Em seguida, eu já estava no Rio de Janeiro, e um dirigente pediu para voltar, dizendo que me queria de volta, que não tinha dado baixa no meu contrato. Voltei, mas não voltei o mesmo.

Nova aposentadoria e nova volta ao futebol
Tinha a intenção de parar por causa de acontecimentos do futebol que não acho que são corretos. Bato de frente com treinadores, preparadores físicos, e as pessoas se chateiam comigo. É difícil ter a cabeça no lugar sabendo que as pessoas que estão acima estão erradas e a gente tem que aceitar tudo. Decidi no América que iria parar, mas o Marcos (Nascimento) fez o convite, eu não quis, ele insistiu e vim tentar [no Nacional]. Está dando tudo certo.

Artilharia
Tenho um potencial físico muito bom, dificilmente tenho contusões. Trabalhamos bem nesse início de ano e estou fazendo os gols, ajudando meus companheiros nessa campanha.

*Lúcio foi superado no último domingo por Nando, que marcou os 3 gols do Botafogo no empate com o CSP, e chegou a 6 gols em 7 partidas do campeonato.

Na Arena

Na quinta-feira, às 15h, na Arena das Dunas, o América realiza treinamento e apresenta oficialmente Pachequinho como técnico.

Conhecendo Pachequinho

Muito bom este programa Placar Ao Vivo do ano passado com Pachequinho. Meia hora em que o novo treinador do América, além de dar umas pinceladas no Brasileirão de então, fala sobre suas experiências como técnico e como jogador. Vale a pena conferir.

"O que ele viu colocou em prática"

Querer melhorar sempre, para mim, é uma importante característica em qualquer profissional. No futebol, então, aperfeiçoamento é sobrevivência.

O então presidente do Coritiba Rogério Barcellar elogiou justamente essa característica no novo treinador do América ao Paraná Portal quando de sua efetivação no Coxa após o título estadual no ano passado e falou até que ele seria efetivado para o Brasileirão ainda que não fosse campeão estadual:

O que ele viu colocou em prática. É um treinador aplicado. E também aplicou o que viu na Europa em seu trabalho no Coritiba. (...) Pacheco continuaria sendo o técnico do Coritiba e já estava acertado, mas ainda não tínhamos falado de bases financeiras. Foi um pedido para que esse assunto fosse tratado apenas depois da final do estadual.

Manchetes do dia (13/02)

A manchete do bem: Beija-flor encena violência que assola o Rio e ganha aplausos da plateia e dos jurados.

As outras: Governo quer mediação para não ter de pagar R$ 65 bilhões à Petrobras, Exaltada por Doria, bandeira com marca infringe legislação e Grupos pró-renovação política devem lançar 500 candidatos.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (02/13)

The headline for good: Universities rush to roll out computer science ethics courses.

The others: White House proposes $4.4 trillion budget that adds $7 trillion to deficits, U.S. and Russia revive Cold-War game of provocative street names and Time is running out for Puerto Ricans sheltering in hotels.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

"Acredito que foi um bom trabalho no Coritiba"

O técnico do América Pachequinho falou ainda no mês de dezembro sobre a licença A obtida junto à CBF para comandar as equipes da Série A e a busca por aperfeiçoamento profissional.

"O ser humano, independente da profissão, tem que estar sempre se atualizando e buscando conhecimento. No período que estou de férias ou sem clube aproveito para me aperfeiçoar. Além disso, é importante um curso assim que valoriza não só os treinadores, mas também eleva o nível do futebol."

Segundo o jornal Diário de Campos, em 2016, Pachequinho chegou a passar um período na Europa, onde aprendeu coisas que já pôs em prática em seus treinamentos. Na Itália, acompanhou trabalhos na Roma e na Internazionale, e na Alemanha, viu de perto Bayern, Wolfsburg e Eintrach Braunschweig.

Sobre o trabalho no Coritiba e a expectativa para 2018, ele afirmou: "Acredito que foi um bom trabalho no Coritiba e agora espero novas oportunidades para dar sequência na minha carreira de treinador".

A entrevista foi publicada no dia 12 de dezembro. Exatamente 2 meses depois (12/02), Pachequinho foi anunciado como técnico do América.






"Novos ares aqui com Pachequinho"

O auxiliar técnico Júlio Terceiro deu entrevista após a reapresentação do elenco nesta segunda-feira de Carnaval.

Rápida interinidade
Eu sou funcionário do clube. Eu tinha assumido interinamente enquanto a diretoria não resolvia, mas estou aqui, conheço o grupo, ia dar minha parcela de contribuição. Agora é aguardar a chegada do professor Pachequinho para ele definir e ver como ele quer fazer.

Derrota para o Santa Cruz
Foi complicado, uma situação chata. Eu acho que ninguém esperava por isso dentro da nossa casa. Mas é recuperar, juntar os cacos. E ainda tem essa esperança, essa gordurinha pra tentar ser campeão do 1.° turno.

Recuperação do grupo
A gente tentou conversar bastante, resgatar. Chamei individualmente cada atleta para tentar acalmar. Mas é trabalhar, buscar, reanimar dentro de campo, buscar dentro de campo porque, como a gente ainda tem essa porcentagem de título, a gente tem que buscar isso o mais rápido possível. Temos que tentar e temos que fazer pelo menos a nossa parte.

Jogo contra o Globo
Vai ser um jogo difícil, um jogo onde os dois estão em turbulência, apesar que agora vai ter novos ares aqui com Pachequinho. Espero que ele chegue e motive o grupo. A gente está aqui para ajudá-lo. E a gente tem que resgatar o nosso América. A gente tem que buscar isso aí, buscar esse título e colocar o América no lugar onde deve estar.

Tropeço do ABC
Nós não dependemos mais só da gente. Na verdade, a gente depende só da gente. A gente tem que fazer o saldo de gols, temos que ganhar bem, mas é uma situação complicada. Temos que aguardar a situação do ABC contra o Força e Luz na quarta-feira para poder pensar no Globo no sábado.


Não é bem assim

Depois de muitos (mas muitos mesmo!) nomes especulados, o América surpreendeu com o nome de Pachequinho.

Imagem: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Apesar de entender e até compartilhar a surpresa, não dá para dizer que Pachequinho é uma aposta. Além da experiência como jogador de grandes clubes, ele foi auxiliar dos experientes Paulo César Carpegiani e Gilson Kleina num grande clube paranaense e durante a disputa da Série A. E foi lá mesmo no Coritiba que se tornou técnico, inicialmente interino, mais tarde efetivado, tendo livrado o clube de um rebaixamento na sempre dificílima Série A e conquistado um Campeonato Paranaense quebrando um jejum de 4 anos do Coxa. Trazer para o RN e para a Série D um novo técnico que disputou uma Série A, sobreviveu a ela e foi campeão paranaense nos últimos 3 anos não me parece, nem de longe, uma aposta num sentido pejorativo. Aposta toda contratação sempre será, já que ninguém consegue prever com exatidão o futuro. Mas Pachequinho não vem de um clube sem expressão, que vive de uma zebra aqui e outra ali. Ele conhece bem a pressão por resultados que vai encontrar no América e isso já me parece meio caminho andado.

Outra coisa que muito me agrada é que Pachequinho é um técnico, por assim dizer, sem vícios. Não vem com qualquer marca de desconfiança por ter treinado o ABC, por exemplo, ou rodar vários clubes com uma penca de jogadores a tiracolo. Nesse aspecto, ele me lembra a chegada do então novo técnico Adilson Batista, que pegou um elenco desacreditado e um ataque inoperante e o transformou em campeão estadual jogando bonito e com o melhor ataque da competição. Dali só alçou voos maiores.

Pachequinho trará um auxiliar, mas o América vai manter Júlio Terceiro como auxiliar do clube. E antes mesmo de sua chegada já há notícia do afastamento do atacante Tadeu, do possível empréstimo do volante Janderson e da chegada de 4 reforços, esses listados antes mesmo da contratação do treinador, o que faz crer que tudo seja decisão exclusiva da diretoria do América. O novo técnico deve opinar mais à frente sobre alguma outra mexida no elenco.

Vai dar certo? Ninguém sabe. Só o futuro dirá. A partir de quinta-feira, com sua chegada ao clube, vamos começar a saber se ainda há salvação para o América no 2.° turno do estadual, como o elenco será qualificado e se o time vai deixar de amarelar nos momentos cruciais.