Today's headlines (11/03)

The headline for good: 9 years after Harvey, Houston celebrates World Series win.

The others: Trump and Sessions denied knowing about Russian contacts. Records suggest otherwise, China's newest film festival tests the limits of Independence and Alibaba's earnings jump as China's online shopping boom continues.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

Perda irreparável

O que começa errado termina errado. Essa talvez seja a melhor definição da tragédia que é o governo Temer, especialmente quando se trata de respeito a direitos fundamentais.

E o melhor exemplo disso é a saída de Flávia Piovesan da Secretaria Nacional de Cidadania. Flávia, integrante da Organização dos Estados Americanos (OEA), é a maior autoridade em matéria de direitos humanos no país. Também é professora de Direito Constitucional da PUC-SP e autora de obras de respeito na área. 

A Tribuna do Norte deste feriado trouxe entrevista com ela na página 4 a respeito de sua saída, da qual destaco os seguintes trechos, que bem exemplificam o descalabro do governo Temer, exatamente como grafados:

"Quais tensões explícitas?

A primeira foi com o Ministério do Trabalho. Houve uma tensão no ano passado sobre a lista suja do trabalho escravo. Sempre defendi a publicidade porque a lista é um mecanismo aplaudido pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como eficaz para a prevenção do trabalho escravo. Então, houve tensão, porque não chegamos a um consenso. O ministro (do Trabalho, Ronaldo Nogueira) apontava uma série de entraves, dizendo que a divulgação impacta a saúde econômica do País. Mas hoje não se pode admitir trabalho escravo e infantil na cadeia produtiva, isso não é competitivo para o mercado. Uma outra tensão foi quando tentamos barrar o projeto de lei que alargava a jurisdição dos militares em crimes contra civis durante a Olimpíada, mas infelizmente houve ampliação desse PL e foi retirada a expressão Olimpíada para que ele fosse ampliado e aprovado. Eu lamento. Há derrotas e há avanços. Houve batalhas que nós perdemos e houve batalhas que nós ganhamos.

Qual sua avaliação final?

Nunca tive o luxo de ter um céu de brigadeiro. Todos os dias neste um ano e meio foram instáveis, turbulentos, com tempestades e incêndios. Saio com minha consciência tranquila, porque eu fiz o meu melhor, apesar de todas as nossas limitações. A nossa equipe era muito técnica, sempre trabalhando com base na Constituição, nos tratados de direitos humanos, na jurisprudência. Fui recebida com cartazes de protesto, com um caixão, aos gritos de 'governo golpista', mas estou muito feliz porque ontem (anteontem) esses servidores expressaram o reconhecimento do nosso trabalho em equipe. A causa (dos direitos humanos) me levou àquela tempestade, ao governo, e a causa me tirou, porque agora a causa é na OEA."

Batata rösti

Foram duas tentativas até acertar a receita nos mínimos detalhes. É que tenho muita dificuldade de seguir uma receita à risca. Meu paladar é muito aguçado. Por isso, muitas vezes o que parece delicioso para a maioria das pessoas fica insuportavelmente invadido por um ingrediente para mim. Coisas com gosto forte, como canela, azeite, só para citar alguns, têm que ter uma quantidade x para me agradar.

Além disso, todas as receitas que encontrei apontavam para uma tal batata tipo asterix como a ideal para a receita. Detesto usar coisas que vão me tirar da rotina para encontrá-las. 

Dito isso, segue a receita de batata rösti que deu certo para mim.

Foto minha

Ingredientes
3 batatas inglesas médias (as normais, do supermercado mesmo)
300g de camarão
2 colheres (sopa) de requeijão
2 dentes de alho
Óleo
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo
Primeiro, é preciso limpar o camarão retirando cabeça e casca e lavando o filé em água corrente. Depois de limpo, tempere com sal e pimenta do reino a gosto, alho macerado e reserve por 10 minutos.

Em seguida, bote o camarão numa frigideira, regue com um fio de óleo e frite até ele mudar de cor completamente. Reserve.

Descasque as batatas e vá logo deixando elas de molho em água. Tire cada uma da água e seque com um pano imediatamente antes de começar a ralar nos buracos maiores do ralador. Rale no sentido da largura para que os pedaços sejam menores. Quando acabar todas, aperte a batata ralada contra a vasilha (eu usei uma daquelas de sorvete de 2l  e incline esta para retirar a água que for liberada. Repita o máximo que puder este procedimento para retirar a maior quantidade de água da batata ralada que puder.

Na mesma vasilha, separe a batata ralada em duas partes iguais. Reserve.

Agora eis a dica mais importante: é preciso ter 2 frigideiras de material antiaderente mais ou menos do mesmo tamanho (20 cm) para conseguir deixar a batata com o formato certo na hora de virar. Se não for antiaderente, a batata ficará grudada no fundo e virá-la será um terror!

Coloque uma boa quantidade de óleo (que cubra o fundo da frigideira) para esquentar na frigideira. Com 1-2 minutos, pegue uma das duas partes da batata ralada e vá formando um fundo com ela sobre o óleo com cuidado. Coloque o requeijão sobre a batata. Cuidadosamente com um garfo, dê uma espalhada nele (mas você não conseguirá espalhar muito por causa da batata). Jogue o camarão por cima sem invadir muito as bordas. Coloque o resto da batata ralada para fechar a batata. Enquanto frita, vá moldando as laterais com uma escumadeira.

Quando perceber que o fundo está bem dourado (não deixe queimar, mas não pode ficar só levemente dourado porque a batata fica crua dentro), é hora de virar a batata. Um pouquinho antes dessa virada, coloque óleo para esquentar por 1-2 minutos em outra frigideira antiaderente. Quando for virar, despeje o óleo recente na batata, coloque a nova frigideira por cima e vire para transferir a batata. Eu prefiro levar para a pia um minutinho para evitar que óleo caia no fogão. Encaixe uma frigideira na outra e vire rápido.

Volte as duas frigideiras para o fogo. Depois de ter dado uma firmada no lado mais cru, despeje rápido, mas com cuidado, a batata de volta à primeira frigideira, agora com esse lado cru para baixo. De novo, vá moldando as laterais com as escumadeira enquanto frita. Quando estiver bem dourada, a batata estará pronta.

O prato é rápido, simples de fazer e até com um certo ar sofisticado. Essa batata dá bem para 2 pessoas. Eu servi para 3, nesse caso completando com um sobremesa e um vinho gostoso. Foi show!

Manchetes do dia (02/11)

A manchete do bem: Produção de veículos cresce 14,8% no ano.

As outras: Natal tem a cesta básica mais barata entre as capitais do país, PGR pede a Supremo que anule reintegração de Motta e Magistrados do RN poderão ficar com retroativo do auxílio-moradia.

Bom dia de finados a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

No América não

Há algumas semanas andei chutando que um dos atacantes de velocidade que o América estaria para anunciar seria Alex Sandro, que defendeu a Juazeirense contra o próprio América na Série D 17.

O chute passou perto e longe ao mesmo tempo. Alex Sandro seria sim um nome interessante e que até foi indicado por Diá no ano passado e oferecido bem baratinho à época. 

Agora, o jogador está super valorizado e tudo indica que apenas dois clubes têm cacife financeiro para contratá-lo, ambos da Série C: Juazeirense e Globo.

Também circularam alguns boatos de que o zagueiro Cleiton e o atacante Dalberto, cria das bases americanas, ambos atualmente no ABC, estariam na mira do Orgulho do RN. Até onde sei, só especulação. Pelo menos quanto a zagueiros, o América parece ter fechado sua lista e aguarda apenas o momento certo de anunciar os nomes.

Acho que até 13 de novembro, início da pré-temporada no América, a ansiedade ainda produzirá muita especulação. 

A lista de reforços de Leandro Campos

Em mais uma entrevista (são várias desde que foi se aproximando o dia de sua chegada a Natal), desta feita ao Globoesporte.com, o técnico Leandro Campos revelou quais as contratações que estão sendo trabalhadas para fechar o elenco:

"Estamos definindo com um zagueiro, precisamos de dois atacantes de lado, de velocidade, precisamos ainda de mais um lateral direito. Então, dentro dessas necessidades, estamos trabalhando, procurando averiguar o mercado, que está muito difícil. Os atletas têm muitas opções, principalmente no início de ano, quando todos os campeonatos regionais estão ativos, então o mercado fica um pouco mais difícil."

Dos dois atacantes de lado, um eu já chutei que é Alex Sandro, da Juazeirense, que nem renovou com o clube baiano, nem foi anunciado por outro clube ainda. E o fato de Leandro falar em "mais um lateral direito" dá a entender que um já está fechado e deve ser outro chute que já dei por aqui: Guilherme, que esteve no Mecão na D. Não tenho nem ideia de quem seria o outro. 

Imagino que a demora para que os nomes sejam anunciados oficialmente se dê porque os jogadores estão esperando até o último minuto para definir se aceitam ou não a proposta do América, em virtude de ser para jogar a Série D, tida como última opção. O que pesa a favor do clube, além da tradição, é o fato de que há tempos não há qualquer registro de atraso salarial. E fazer parte de uma temporada de resgate de um clube tradicional pesa muito no currículo de qualquer jogador que pretenda alçar voos mais altos na carreira.

Mas ainda há quem se impressione com um salário nominalmente mais alto vindo de um clube com histórico de atrasos salariais, especialmente se ele estiver num estadual mais vistoso ou numa série de Brasileiro mais acima. Nesse caso,  aplica-se ao empresário a lógica de que mais vale dois pássaros voando do que um na mão. Vá entender...

Manchetes do dia (01/11)

A manchete do bem: Mais antigo auto sai da rua e vai para o Teatro Riachuelo, com orquestra ao vivo, 2 noites e entrada franca.

As outras: Folha de setembro do RN será finalizada no dia 10 de novembro, Mais de 2.700 professores relatam casos de violência no RN e Tribunal de Contas do Estado determina envio do orçamento de obra da Arena.

Bom dia a todos e um feliz aniversário para Janaina!

Fonte: Tribuna do Norte

Último

Sem choro, nem vela, 2017 vai se encaminhando para os seus últimos suspiros. Hoje é o último dia de outubro. O penúltimo mês do ano começa amanhã.

Aí teremos uma parada do feriado na quinta. Para alguns sortudos, um feriadão que fará com que as coisas só engrenem mesmo na segunda-feira. E segunda-feira já é dia 06 de novembro!

Não sei quanto a vocês, mas me dá uma agonia essa sensação de tempo correndo sem piedade. E o que não deu tempo de fazer em 2017 e que já não havia sido concluído em 2016, 2015, 2014... Tristeza profunda.

É claro que a perspectiva de um novo ano sempre traz aquela sensação boa de recomeço, esperança. Mas não passa de um truque a nos enganar. Já, já estaremos de novo reclamando do tempo passando rápido e jogando o que não foi concluído para o ano seguinte.

O negócio mesmo é aproveitar cada minuto do hoje. Afinal, cada minuto de nossas vidas é muito valioso, não é mesmo?

O mais importante agora é o futuro

O técnico do América Leandro Campos explicou em entrevista à assessoria do clube seu trabalho durante o recesso pós Série D 17 e o que esperar da equipe em 2018:

"Quando existe esse tipo de parada, esse recesso, para nós, treinadores, se torna fundamental para que nós possamos colocar naturalmente as ideias em dia, estudar mais, possamos assistir jogos, averiguar jogadores, trocar informações, fazer um intercâmbio maior. E eu penso que, nessa parada, eu tive essa oportunidade. Tive a oportunidade de assistir muitos jogos, de conhecer novos jogadores, de podermos naturalmente trocarmos informações e até para que nós pudéssemos ter uma melhoria com relação aos avanços naturais que o futebol apresenta diariamente. Então é muito importante para os profissionais muitas vezes nós podermos parar um pouco para refletirmos. Eu posso até citar um exemplo: o nosso maior treinador, hoje o treinador representante dos técnicos no Brasil, que é o Tite, que é o treinador da Seleção Brasileira. Ele praticamente ficou um ano parado procurando buscar informações, assistir jogos, procurando refletir, buscar outras alternativas com relação até o próprio desenvolvimento do futebol. E penso que pra ele foi muito positivo, porque ele veio naturalmente com novas ideias, com gás renovado. Então eu penso que pra mim também é dessa forma, embora o tempo tenha sido mais curto, mas deu pra realmente nós refletirmos muitas coisas que nós naturalmente queríamos melhorar e aperfeiçoar pro futuro. É lógico que conhecemos vários jogadores, estamos conversando com a direção. Não perdemos praticamente nenhum dia dentro dessa parada, sempre trocando informações, discutindo sobre os jogadores. Mas infelizmente um problema que a gente deve ressaltar é que o mercado de atletas está realmente difícil. Então nós temos que ter a coerência, entendimento. Mesmo que nós tenhamos um conhecimento grande com relação a jogadores, muitas vezes emperra essa condição de se trazer algum atleta por questão de mercado, que é um fator que nós precisamos urgentemente hoje tentarmos colocar o América numa condição mercadológica melhor, porque a Série D infelizmente não é uma condição de mercado boa para os atletas, para os profissionais. Nós temos plena consciência dessa condição. E é muito importante que a gente possa retornar pra Série [C], posteriormente para a Série B, quem sabe à Série A no futuro, para  que o América volte ao nível que estava anteriormente com interesse dos profissionais, com interesse dos jogadores de voltarem a jogar no América. Hoje o atleta, ele sabe que o América é um grande clube, mas está disputando uma Série D de Brasileiro. Então ele prefere muitas vezes jogar num clube menor, mas disputar uma Série B, ou até mesmo uma Série C, do que disputar uma Série D. Então não tem nada a ver com o clube, com o América; tem a ver com o mercado. Então é muito importante, é emergente, é necessário que nós possamos o mais breve possível retornar à Série C do Brasileiro pra que a gente possa melhorar até mesmo a nossa qualificação de jogadores, embora eu tenha que ressaltar que os jogadores que nós estamos contratando, eu não tenho dúvida nenhuma que eles poderiam jogar hoje numa Série C, B sem problema algum. Na questão de contratação, isso lógico cria um grau de dificuldade principalmente na parte financeira, porque hoje o atleta, ele pede muito, pede valores que estão fora até mesmo do planejamento do América. E nós temos que entender que o América vai trabalhar com os pés no chão, não vai fazer loucura com relação a contratações. Vai procurar fazer um time eficiente, um time competitivo, mas dentro dos patamares financeiros que estão sendo posicionados pela direção do clube, pelo presidente do clube, dentro dessa condição. Então é muito importante nós fazermos esses detalhamentos pra que se haja entendimento, que o torcedor do América, ele pode ter certeza que ele não vai ter aqui um super time. Ele vai ter sim um time de guerreiros, um time competitivo, um time de jogadores que querem realmente buscar os objetivos do América dentro das competições que ele vai disputar, especificamente o campeonato estadual, a Copa do Brasil e a Série D do Brasileiro, principalmente a Série D do Brasileiro, que pra nós é o fator motivante maior, que é nós podermos brigar, lutar e não deixarmos escapar a oportunidade em 2018 de colocarmos o América na Série [C] do Brasileiro. Infelizmente em 2017 tivemos aquele jogo fatídico, onde ninguém entendeu até agora o que aconteceu, mas, de qualquer forma, foi um acidente do futebol. E infelizmente esse acidente, ele proporcionou praticamente a desclassificação e a perda da condição de acesso. Mas isso é passado e não vai nos resolver nada nesse momento falarmos sobre o passado. Mais importante agora é o futuro. E o futuro do América é promissor. Eu tenho certeza absoluta que nós todos envolvidos, todos trabalhando unidos, nós vamos fazer do América pra que o ano de 2018 seja muito positivo, que seja um ano de sucesso. E nós temos a convicção de que vai ser."

"Foi uma semana muito tensa"

O goleiro do ABC Edson teve entrevista publicada pelo Globoesporte.com ontem falando a respeito do jogo contra o Londrina:

"Foi uma semana muito tensa para todo o grupo. O psicológico estava muito abalado por tudo que aconteceu, mas os mais experientes, como eu, estávamos em uma situação muito difícil, mas também preparados para o que pudesse acontecer, uma falha ou algo nesse sentido. Eu procurei passar para os meninos para esquecerem tudo, entrar somente pensando no jogo. Devido a tudo que aconteceu, fizemos um grande jogo, principalmente a molecada. Os meninos estão crescendo a cada jogo e esperamos que eles possam dar continuidade nisso e, todo mundo junto, para que possamos, jogo a jogo, buscar os resultados que precisamos na Série B. (...) O que eu tenho passado para eles é que, tudo que aconteceu, os resultados negativos, eles não têm culpa nenhuma, acho que nem se deve colocar essa responsabilidade em cima dos meninos. Eles têm que jogar soltos, jogar leve e também temos que ressaltar que, para eles estarem desenvolvendo o melhor futebol, independente da situação que o ABC de encontra, eles têm um suporte que está fazendo com que se sintam à vontade. (...) Nós, os mais experientes, estamos ali dando total confiança para eles e acho que estamos sendo importantes nesse papel também, porque estamos deixando os meninos bem à vontade. Eles estão fazendo o seu melhor, sem responsabilidade, sem pressão e isso vai servir de amadurecimento para eles, porque é o futuro do ABC. Eles têm que se preparar porque o ano que vem essa cobrança já vai valer em cima deles, porque já estão virando realidade."