quarta-feira, 25 de maio de 2016

Agora o foco é um só

Certamente dói uma eliminação como a do América. Erro crasso de arbitragem, 10 contra 8 na linha, cera excessiva do visitante... Financeiramente também é um revés considerável. Só de cota, R$ 300 mil foram embora. Mas a lamentação termina aqui.

Os R$ 300 mil podem ser facilmente recuperados se essa equipe engrenar, como vem ocorrendo. 2 partidas, 2 vitórias. E jogando bem enquanto o fôlego de um time ainda desentrosado e sem ritmo de jogo deu. A torcida reconheceu o empenho e ninguém recebeu uma única vaia. Pelo contrário, aplausos e gritos de incentivo. Sinal de que a poderosa sinergia torcida-América que empurrou o time para tantos acessos começa a botar as manguinhas de fora.

O próprio treinador já dava sinais na entrevista do último treino de que a eliminação não seria algo assim tão terrível. Pelo menos não tecnicamente. Ele se referia à falta de treinamentos por jogar quarta e domingo com um time que ainda está se conhecendo e que nem adquiriu o que ele pretende. 

Ou seja, se o foco do ano 2016 é subir, tudo agora se encaixou. O América venceu, convenceu, mas não passou da boa equipe do Gama. E depois do jogo no sábado contra o River, Sérgio China terá sempre uma semana ao seu dispor para deixar o time na ponta dos cascos na luta pelo acesso.

Do jogo, gostei de quase tudo. Só não gostei de Mateusinho. O futebol dele desapareceu assustadoramente. O próprio time o desprezou depois de muita firula e individualidade e pouca produtividade. 

Também não gostei da entrada de Lúcio. Achei um exagero de Sérgio China, embora entenda a motivação.

E o que um lateral que sabe cruzar não faz, né? 2 gols de cabeça de Luiz Eduardo, 2 passes (não posso classificar aquela perfeição de cruzamento) de Everton. Um partidaço, mais uma, do lateral. A referência também serve para Raphael Toledo e Elias, enquanto o fôlego dos dois deu.

Claramente o time ainda precisa de volantes (quem jogará na eventual impossibilidade de Bruno Formigoni ou Memo?), zagueiros (pelo menos mais um), uns três laterais (um direito e dois esquerdos), e pelo menos um meia, um atacante de beirada e um centroavante. A análise vem da falta de opção no banco e a possibilidade de mais gente no DM.

Imagino que a diretoria esteja esperando o fim de alguns contratos em maio e o fim de alguns campeonatos, como o Paraibano, para anunciar o resto das contratações. Mas se alguém mais se machucar ou for suspenso a coisa ficará dificílima.

De todo jeito, é claro o novo momento do América: concentração total para subir para a Série B. 

Série C 2016: Salgueiro x Botafogo às 20h30

Local: Estádio Cornélio de Barros

Salgueiro (4-4-2): Luciano, Marcos Tamandaré, Ranieri, Rogério, Daniel; Rodolfo Potiguar, Moreilândia, Toty, Cássio Ortega; Piauí, Tatu. Técnico: Evandro Guimarães.

Botafogo (4-4-2): Michel Alves, Ângelo, Nildo, Plínio, Jefferson Recife; Gedeil, Djavan, João Paulo, Marcinho; Danielzinho, Warley. Técnico: Itamar Schülle.

Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (BA)
Assistentes: Adailton José de Jesus Silva (BA) e José Carlos de Oliveira dos Santos (BA)

Destaques do Salgueiro
Luciano - volta ao gol.
Cássio Ortega - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Botafogo 
Danielzinho - bom na movimentação.
Warley - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Salgueiro conta com força máxima para estrear bem diante de sua torcida. O Botafogo aposta no contra-ataque para manter a boa fase. Empate.

Copa do Brasil 2016: América x Gama às 19h15

Local: Arena das Dunas 

América (4-3-3): Daniel, Everton, Gustavo, Zé Antonio, Richardson; Memo, Bruno Formigoni, Raphael Toledo; Bruno, Elias, Luiz Eduardo. Técnico: Sérgio China.

Gama (4-4-2): Maringá, Dudu Gago, Pedrão, Eduardo, Ralph; Lucas Judvan, Glaybson, Fábio Gama, Michel Pires; Roberto Pitio, Rafael Grampola. Técnico: Reinaldo Gueldini.

Árbitro: Antonio Rogério Batista do Prado (SP)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (SP) e Júnior de Sousa Oliveira (CE)

Destaques do América 
Memo - bom na marcação.
Raphael Toledo - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Gama
Dudu Gago - bom nos cruzamentos.
Rafael Grampola - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o América vive um novo momento e conta com sua torcida para superar os destaques e a vantagem do Gama, que também tem seus desfalques. América classificado.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Chuva e frio no Rio

Choveu no Rio. Muito. A previsão falava em rajadas de vento de 70 km/h no Forte de Copacabana, que fecha nas segundas.

O que fazer? Tomamos café da manhã mais tarde. Um bom café da manhã o do Hotel Savoy Othon, diga-se de passagem. Até uns sucos de limão que Janaina pede eles arrumam.

Depois fiquei no lobby do hotel escrevendo para o blog. No apartamento, só dá para conectar um aparelho por vez. Lá embaixo o céu é o limite.

Decidimos sair pelas ruas daqui. Mamãe cismou de ir a uma loja. Muita chuva para nada. Passando pela Saraiva, resolvi conferir a prateleira de Direito. Decepcionante. Muito menor do que a da Saraiva do Midway.

De lá pegamos um táxi para o Jardim Botânico. Na entrada, a funcionária nos aconselhou a comprar capas de chuva. Corríamos o risco de gripar, pois é bem frio lá dentro no clima atual. R$ 8 uma capa com o logotipo do Jardim Botânico. A raiva foi ter deixado as nossas capas mesmo no hotel. Mas o frio, o vento e a chuva já ameaçavam a minha respiração. Não tivemos escolha.

O Jardim Botânico tem sua graça. Mas o clima tirou minha paciência para conferir as informações sobre as árvores e até as exposições temporárias do local. Ao terminar, pegamos um táxi para a famosa Confeitaria Colombo no centro.

O centro do Rio está um verdadeiro inferno com as obras para a Olimpíada. Com muita paciência chegamos.

Pedimos pastel e empadas. Nada esplêndido. Decidimos tentar coxinhas. Sabor muito aquém da expectativa. Pensamos que o carro chefe de uma confeitaria devem ser os doces. Fomos de pastel de Belém. Muito sem graça. Será que nenhuma comida vale o que se cobra lá? Deu saudade do São Braz do Midway.

A decoração até compensa. Só que uma carioca se juntou a nós para implorar a um funcionário que nos levasse ao andar de cima para as famosas fotos da confeitaria. Diante da insistência, ele cedeu. No elevador, pronunciei a palavra "diferente". Pronto. A carioca adorou o sotaque. Mal sabe ela que é o sotaque carioca que nos soa engraçado.

Sobre o atendimento no local, apenas um funcionário idoso foi show de bola. Os outros pareciam muito avoados.

Fiquei preocupada com táxi. O Rio é show nesse quesito. Nunca vi tantos e em todos os lugares. Nenhum lugar do Brasil é assim. São Paulo, por exemplo, é um terror. A preocupação foi porque o inferno do centro espantou os taxistas. Mas uma funcionária da confeitaria indicou uma praça a duas esquinas e pronto: embarcamos para o hotel.

Todos os taxistas daqui usam GPS no celular, menos esse taxista do centro. Sabia o caminho de cor. Adora o povo do Nordeste e vive num forró numa feira não sei onde.

Quando disse que éramos do Rio Grande do Norte, falou sobre CRB e CSA. Expliquei que esses eram de Alagoas. Falei que éramos de Natal. Aí ele disse: "Ah, lá tem o América de Natal, o Alecrim e... como é mesmo o outro?" Rimos muito, mas não deixamos mais o coitado naquela tortura. Janaina disse que ABC era o que faltava.

Por falar em futebol, lembrei de Rita, carioca e flamenguista da gema e natalense e americana por adoção, em duas oportunidades hoje. Uma, na ida para o Jardim Botânico. Passamos pela Gávea e vimos o Flamengo. Um quarteirão todo. Mas o mais engraçado foi na volta ao hotel. Um rapaz com a camisa do Flamengo praticamente se jogou na frente do carro. Aí o taxista disse para nós: "Sai daí, urubu". Foi aquela risada.

O clima afastou qualquer ideia de voltar à Lapa. Fomos ao Botekim do Japa aqui no quarteirão. Ou quadra, como dizem os cariocas. Aliás, aqui ninguém vai ao supermercado, mas ao mercado. Em São Paulo também é assim.

Outra coisa que todo mundo sabe que existe é a velha rixa entre cariocas e paulistas. O taxista de hoje fez questão de deixar claro: "Paulista, nem fiado, nem à vista". De novo, muitas risadas.

Sobre o Botekim do Japa, ele é apertadinho, mas não se enganem: há mais sushimen e garçons do que no Takami, que é enorme, por exemplo. Ou seja, sai tudo bem rapidinho. Gostei. Não é um Takami, mas o sashimi de salmão é divino. Uma boa opção de comida japonesa.

Só volto para Natal hoje no fim do dia, mas posso, parafraseando Câmara Cascudo, afirmar uma coisa sem medo: o melhor do Rio é o carioca.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Um domingo no Rio

Não sei se o problema é o carnaval que o povo faz sobre o Rio de Janeiro. Aquela ladainha - "cidade maravilhosa", "ai, o Rio é lindo!", "amei o Rio", e por aí vai. O lado negativo também sofre do mesmo mal: "o Rio é violento", "chuva de balas perdidas", "cuidado para não morrer, não ser sequestrada".

Para mim, nem uma coisa, nem outra. O Rio é... normal. Não morri de amores pela cidade, nem fiquei assustada com a violência. É uma cidade absolutamente normal.

Mas a culpa talvez nem seja do Rio. É que moro num paraíso chamado Natal. E aí o parâmetro para me encantar sobe muito. No Brasil, somente a Serra Gaúcha me trouxe algo diferente.

Ontem por exemplo fiz o passeio chamado Um Dia no Rio. Dica de Wallace e, principalmente, Iraciara, que até me deu o contato da agência e da guia. Ingressos e almoço inclusos. A guia, uma carioca simpática e tagarela. Fizemos o passeio com a camisa do América. Dia de clássico na Série C, já viu, né? Aonde chegávamos, erámos abordadas a respeito do América de Natal. Até um flamenguista que trabalhava no bar lá em cima no Cristo fez que questão de vir até nós para elogiar "a beleza e a presença do América de Natal". Estávamos com a camisa da Kappa. Segundo ele, um vermelho bonito, cor de sua preferência como flamenguista.

Mas voltando ao passeio, os brasileiros eram minoria na van. 2 cearenses torcedores do Ferroviário, 2 israelenses e o restante argentinos.

Às 8h30 partimos rumo ao Cristo. Domingo de manhã, talvez último dia de sol firme (o que se confirmou com as chuvas de hoje), era melhor madrugar por lá, porque o espaço é pequeno lá em cima. Aliás, ô subida desgraçada! O Cristo está a 710m do nível do mar. Mas a subida deve ter uns 10km de tanto arrodeio até a bilheteria. Mais uma vez, coitados dos meus ouvidos com a pressão.

Nem entramos na fila para ingressos. Pegamos outra van para chegarmos até a entrada das escadas. Ponto para o Rio: há escadas rolantes até lá em cima, o que é uma mão na roda para quem vai com idosos. Banheiros limpos no bar. Lá em cima, uma bela vista, gente lesa para todos os lados (há quem se deite no chão, em tempo de ser pisoteado, em busca de uma foto), e um calor desgraçado. Para completar, nos perdemos de Janaina. Estresse a mil!

Depois fomos ao Maracanã. Decepcionante. Ainda bem que havia uma estátua de Bellini na entrada com a lista de jogadores campeões com a camisa da seleção.

De lá passamos por outros locais. A minha impressão é de que o Rio é uma cidade decadente. Merecia melhor administração. Em alguns pontos à noite é escuro demais para uma cidade turística e que representa o Brasil no imaginário mundial. Os trilhos de um bonde que não passa mais há um ano continuam atrapalhando a circulação de carros. Só lembrei de Recife com aquela catinga eterna e que ninguém resolve.

O sambódromo também me decepcionou. É tão grandioso na tela da Globo! Já ao vivo...

O almoço me surpreendeu. Muito gostoso. Ponto para o Rio. Se a comida for ruim, acaba totalmente o encanto. O meu ranço com Foz de Iguaçu, Paraguai e Argentina vem daí. Só escapam as cataratas.

Depois, praias e os morros Urca, Pão de Açúcar. Nada demais nas praias. Já disse, sou do litoral, especificamente de Natal, Rio Grande do Norte. Acho que tem chover dinheiro numa praia para que eu me encante exageradamente.

Os morros têm bela visão das praias, do oceano. Mais do mesmo por aqui. O último bonde que leva ao ponto mais alto é meio apavorante. De novo, coitados dos meus ouvidos. De onde se olha, vemos a mesma coisa, praias e oceano. Só um ponto na volta teve um pôr do sol bonito, digno de foto mesmo. Umas abelhas no último morro me tiraram a paciência.

Na descida, fiquei surda de vez. Passei a ler os lábios do povo para entender o que me diziam. Triste.

Fim de um passeio extremamente cansativo. Talvez fosse melhor dividi-lo em duas manhãs. Mas pelo menos se tem uma boa ideia dos principais pontos turísticos de uma vez. Mas ainda bem que tiramos foto na Lapa à noite. No passeio, só passamos pelos Arcos.

E como havia o clássico às 19h, comemos depois do jogo nas redondezas do hotel. Região tranquila. Nada parecido com o Rio violento que pintaram.

Hoje, não bastasse ser segunda e os museus e grande parte das atrações estarem fechados, a chuva chegou. Jardim Botânico só abre à tarde. O Forte só amanhã. E o voo sai cedo! E eu criticando Natal porque alguns locais fecham no domingo... Vamos ver o que vai dar para rolar.

Um novo momento

A estreia de América e ABC na Série C proporcionou um novo momento em vários aspectos. Por exemplo, foi o primeiro clássico do ano em que o ABC entrou como franco favorito.

Para o América, o clássico era uma verdadeira prova de fogo. Um time praticamente novo (apenas Gustavo e Thiago Potiguar eram remanescentes do time titular que proporcionou o desastre do Frasqueirão), claramente sem entrosamento,  e que iria entrar em campo quase que contra duas torcidas, uma vez que a sua própria andava muito machucada e desconfiada.

Mas Sérgio China tomou a melhor atitude possível: botou logo todo mundo pra jogar. Não havia outra alternativa com chance de sucesso, até porque os remanescentes também estavam emocionalmente machucados e sofriam com sua própria desconfiança.

Até a escalação de Richardson na esquerda foi correta pela liberdade que deu a Everton, que me deixou boa impressão tanto ofensiva como defensivamente. Enquanto o pessoal teve fôlego (muita gente estava parada há pelo menos duas semanas), o América não tomou o menor conhecimento do ABC.

Para quem reclamou da expulsão de Gustavo Bastos, é bom lembrar que as regras do futebol foram alteradas pela FIFA e a CBF antecipou as regras já para esta Série C. Então, não custa se atualizar, né, comentarista do Esporte Interativo? Deu pena de sua desatualização. Típica de quem vê o galo cantar, mas não sabe onde. Recomendo a leitura de Novas Regras do Futebol, publicadas no Só Futebol? Não! em 13/05/16, especialmente a regra 12.

Também tive pena de Thiago Potiguar. O jogador saiu de campo soluçando ante a possibilidade de nova contusão.

Louve-se que o América jogou de forma a manter o domínio no primeiro tempo e colocou o ABC na roda. Fez seu gol numa cobrança de escanteio de João Gabriel, que já se mostrou grande arma nas cobranças de falta e escanteio e como boa surpresa jogando diagonalmente na esquerda. Louve-se Sérgio China, que foi quem deu essa orientação ao jogador.

No segundo tempo, o ABC mostrou porque Geninho é um grande técnico e apertou o América, mesmo com um a menos. O alvinegro aproveitou-se do que sobrava para ele e nitidamente faltava ao adversário: entrosamento e ritmo de jogo. Aí foi o ABC que encurralou o América, e por empenho do alvirrubro e também falta de sorte do alvinegro, este terminou não marcando seu gol.

Foi mais um bom clássico. Pena que a torcida americana levou falta na Arena. Eu, por exemplo, levei também, mas porque estou no Rio. No entanto, na quarta-feira, os ausentes têm a grande chance de se redimir. É hora de empurrar essa equipe para uma importantíssima conquista contra o Gama. Conquista essa que pode colocar bala na agulha da diretoria americana. Serão R$ 300 mil muito bem-vindos para fomentar o sonho do acesso à Série B.

Porém não dá para achar que está tudo resolvido. O time de Sérgio China padecerá dos mesmos males que sofreu contra o ABC: desentrosamento e falta de ritmo de jogo. Mas há agravantes: é obrigatório vencer, seja por 1x0, para levar a disputa para os pênaltis, seja por dois gols de diferença, para levar logo a vaga. Isso já adiciona dureza à missão americana. Não bastasse isso, ainda há os possíveis desfalques de Thiago Potiguar e João Gabriel, duas figuras exponenciais em campo.

Só que a massa americana na arquibancada pode igualar esse jogo. E esse definitivamente é um novo momento.

Então a quarta-feira é dia de jantar lá pela Arena das Dunas mesmo. Afinal, a partir das 19h15, o seu grito pode confirmar esse novo momento. #JuntosPeloAmérica #PraCimaMecão 

Série C 2016: Juventude x Ypiranga às 20h30

Local: Arena do Grêmio

Juventude (4-5-1): Douglas Silva, Vidal, Klaus, Heverton, Pará; Vacari, Lucas, Wanderson, Bruno Ribeiro, Felipe Lima, Wallacer; Roberson. Técnico: Antônio Carlos Zago.

Ypiranga (4-4-2): Carlão, Márcio Lima, Negretti, Gustavo, Sander; Jessé, Robson, Danilinho, Mikaell; Túlio Renan, João Paulo. Técnico: Leocir Dall'astra.


Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Alexandre Pruinelli Kleiniche (RS) e Maurício Coelho Silva Penna (RS)

Destaques do Juventude
Wallacer - bom na movimentação.
Roberson - esperança de gols.

Destaques do Ypiranga
Carlão - tem dado conta do recado.
Danilinho - bom na movimentação.

Prognóstico: o Juventude tem a vantagem de ter mais conjunto. O Ypiranga aposta no contra-ataque. Vitória do Juventude.

Série C 2016: Fortaleza x River às 20h

Local: Arena Castelão (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo EI MAXX)

Fortaleza (4-4-2): Ricardo Berna, Felipe, Edimar, Lima, William Simões; Dudu Cearense, Juliano, Pio, Jean Mota, Everton; Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos.

River (4-4-2): Dalton, Tote, Paulo Paraíba, Rafael Araújo, Jadson; Amarildo, Rogério, Kássio, Almir Dias; Vanderlei, Eduardo. Técnico: Capitão.

Árbitro: Mayron dos Reis Novais (MA)
Assistentes: Ivanildo Gonçalves da Silva (MA) e Carlos André Pereira Sousa (MA)

Destaques do Fortaleza 
Ricardo Berna - experiente.
Anselmo - atacante que não perdoa.

Destaques do River
Tote - bom no apoio ofensivo.
Almir Dias - bom na movimentação.

Prognóstico: o Fortaleza é muito forte em seus domínios. O River aposta no contra-ataque. Vitória do Fortaleza.

Série C 2016: Portuguesa x Macaé às 15h

Local: Estádio Canindé 

Portuguesa (4-4-2): Douglas, Caíque, Tales, Guilherme Almeida, Cesinha; Ferdinando, Boquita, Labarthe, Gustavo Tocantins; Diego Gonçalves, Bruno Mineiro. Técnico: Anderson Beraldo.

Macaé (4-4-2): Milton Raphael, Ronaldo, Matheus Cambuci, Nilo, Guilherme; Dos Santos, Luis Mário, Magnum, Juninho; Luan, Fabinho Cambalhota. Técnico: Mário Marques.

Árbitro: Luís Teixeira Rocha (RS)
Assistentes: Diogo Morais (PR) e André Luiz Severo (PR)

Destaques da Portuguesa
Ferdinando - bom na marcação.
Bruno Mineiro - esperança de gols.

Destaques do Macaé
Milton Raphael - faz sua estreia.
Fabinho Cambalhota - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: a Portuguesa conta com a torcida para superar o Macaé. Empate.

domingo, 22 de maio de 2016

Natal - Fortaleza - Rio

Foi a primeira vez que voei a partir do novo aeroporto de Natal. Não tive muito tempo para impressões: cheguei com o check in quase encerrando. Pelo menos foi tudo rápido.

Também foi a primeira vez que sobrevoei Fortaleza. E, que me perdoem os amigos cearenses, mas Fortaleza é muito feia de cima. Quem sabe um dia desfaço em terra a imprensão do ar.

Sofri demais com a diferença de pressão no voo. Por isso criei uma devoção à American Airlines. Nenhum incômodo quando voei com a companhia americana. Já com a TAM (agora Latam)... Para completar, o voo que adquiri era direto, mas a Latam mudou umas mil vezes até me deixar num que vai e volta por Fortaleza. Ou seja, dois pousos e duas decolagens na ida e dois pousos e duas decolagens na volta.

Pobres ouvidos. Imaginem então eu estando gripada... tortura! Fortaleza é muito perto de Natal pelo ar. Isso quer dizer que o voo leva praticamente 50% do tempo subindo e os outros 50% descendo. E o procedimento de pouso no Rio foi praticamente em cima da cidade, muito semelhante a um mergulho de montanha-russa.

Outra coisa triste é a crise. E a Latam não escapou dela. Nada mais de balinha antes do pouso e da decolagem. Quem quiser que leve seus confeitos. E o almoço? Lembrei das Thank you notes do Tonight Show com Jimmy Fallon. O tempo todo eu ouvia na minha cabeça: "Thank you, Tam, for teaching me that I can have a roll with cheese and smoked ham and a small cup of Coke Zero and call this lunch" (obrigada, Tam, por me ensinar que posso comer pão francês com queijo e presunto defumado e tomar um copinho de Coca Zero e dizer que almocei). Assim que chegar a Natal eu atualizo essa postagem com a foto do almoço (deixei o cabo da câmera em casa).
No aeroporto, temerosa das brigas de taxistas, comprei minha corrida de táxi até Copacabana logo na sala da esteira. R$ 130. Ao sair, da sala, vi outro estande de táxi comum com a mesma corrida por R$ 74. "Whatever" (tanto faz), pensei. Pelo menos fomos bem tratadas, o carro era confortável e o taxista um simpático flamenguista secando o Vasco (estava ouvindo no rádio Vasco x Tupi). Ficou interessado em saber nosso time. Ficou surpreso em saber que o América de Natal não está na Série B.

Na chegada, como nos ouviu comentar sobre a Lapa, ofereceu seus serviços. Deu o número. Perguntei quanto seria mais ou menos a corrida. Mais ou menos R$ 50. Agradeci, mas não dei certeza.

Fomos muito bem recepcionadas no Hotel Savoy Othon, que fica na Av. Nossa Senhora de Copacabana. Muito bem localizado, segundo os meus parâmetros, por sinal. Ótima dica de Izabel da CVC. O carregador de malas, extremamente atencioso, nos deu uma aula sobre tudo o que havia no quarto. A recepcionista também foi muito simpática. Segundo Janaina, era só fechar os olhos para ter certeza de que Anitta era quem nos atendia, com o típico sotaque carioca.

O wifi não nos deixa na mão. O frigobar funciona de verdade. O quarto é limpo e agradável. Melhor do que eu esperava. É que normalmente quando deixo a CVC indicar o hotel posso ter certeza de que vem uma bomba. É o que a experiência me mostra. Mas Izabel da CVC já sabe meu nível de chatice e que eu sempre confiro o TripAdvisor para não passar mais por isso. Dessa vez me indicou um hotel em que ela já esteve e bastante apropriado a quem viaja com mamãe.

Já instalada no quarto, decidimos ir logo à Lapa. Era sábado. Perguntei ao carregador de mala uma ideia de preço da corrida até lá. Ele chamou um operador de turismo de lá e fomos por R$ 40. Ele nos deu um mini city tour por esse preço. Gostei.

Na Lapa, a indicação era o Carioca da Gema e mais dois. Mas, como digo nos Podcasts, sou Raissa, o que significa uma tendência a espírito livre. Ficamos no Boteco da Garrafa. Adoramos. Nunca comi cebola com tanta felicidade na vida. Filé aperitivo no pão italiano. Uma delícia muito bem-vinda para quem almoçara pão com presunto. E há tempos abusei cerveja, mas não resisti à Original bem geladinha. Também provamos pastel de picanha e pastel de camarão. Tudo aprovado. Adorei o público. Estamos pensando em ir novamente para conferir as dicas, inclusive a de alguns cariocas, e um outro que achei interessante. Vai depender do clima.

Sobre a Lapa, eu imaginava outra coisa. Não chegou a ser decepcionante. É uma Ribeira melhorada, porém com bares mais legais.

A volta, aproveitei a dica de Stephanie, e pegamos um táxi do outro lado. Foi bom Janaina já ter decorado as ruas próximas ao hotel. O taxista não tinha certeza (ou nos testava) de onde era. Bastou apontar a rua e nossa corrida ficou em R$ 28 e uns quebrados. Demos R$ 30 e não pedimos troco, que ele já ia nos dar.

Próximo ao hotel há uns hippies com um gatinho na coleira que é uma graça. Assim acabou o primeiro dia. 

Escrevo sobre o resto já, já.