domingo, 1 de maio de 2016

Ruy Scarpino 2?

Em 2010, o América resolveu que seu treinador para a Série B seria Ruy Scarpino, que ainda tinha contrato com o São Bernardo-SP, e que esperaria o fim do vínculo para que seu trabalho fosse iniciado por aqui. O tempo foi passando, a Série B se aproximando, e nada de Ruy Scarpino se encaminhar para Natal. Através da imprensa é que o clube soube que o treinador renovara com o clube paulista e, portanto, não viria mais. Naquele ano, o clube terminaria o campeonato rebaixado.

Hoje é sabido nos quatro cantos do Rio Grande do Norte que o América já acertou com Francisco Diá e que seu trabalho no clube só começará quando seu vínculo com o atual clube, o Campinense-PB, terminar, o que só ocorrerá após o Campeonato Paraibano.

Porém, hoje surgiu um ruído nessa comunicação. A repórter do Esporte Interativo Ana Karla Martins divulgou através do Twitter que Diá estaria repensando a sua vinda para o América e que o clube já estaria até trabalhando um plano B.



Se se confirmar, uma tremenda bola fora do América, que já poderia estar há 17 dias trabalhando com o treinador que buscará o acesso à Série B, tido como prioridade das prioridades pela direção neste ano.

A festa foi bonita, mas...

Inegavelmente bonita a festa da torcida americana na entrada da equipe. Mosaico armado, dessa vez com uma leve provocação à equipe adversária, já que trazia a data da final do ano passado no Frasqueirão, quando o América sagrou-se campeão com o gol de Boaventura que originou a famosa voadora do jogador. Teria sido menos provocativo a própria imagem do jogador, vista como homenagem a Boaventura.

No entanto, não é do mosaico que quero falar, mas da desgraça daquela fumaça. Antes fosse fumaça! Esse negócio que a torcida americana descobriu para embalar a entrada do time é feito de um pó que se infiltra na roupa, nos cabelos, nos olhos, no nariz e não sai mais durante o jogo. Coitados dos que usam lentes de contato. Pobres daqueles que, como eu, têm asma. Mas fica ruim para todo mundo. Inclusive para a Arena, que ficou absolutamente coberta de pó. Até jogadores em campo sofreram - a camisa de Jones (ABC) ficou com grande mancha avermelhada, por exemplo.

Tenho certeza de que dá para fazer uma festa bonita sem esse pó sufocante. Que tal aqueles rojões de papel picado? Ou mesmo aqueles canhões que ficam lançando ininterruptamente os pedaços de papel para cima? Papel laminado ficaria um luxo, sem desbotar ou sufocar a torcida.

Só não dá para repetir esse sufocamento a cada entrada do América em campo. Horrível!

Fica aqui o meu apelo.

Mais polêmica

Dois jogadores, um do ABC e outro do América, acharam pouco a semana de polêmicas que antecedeu o primeiro clássico da final e resolveram dar início ao trabalhos da próxima semana.

Gustavo Bastos, zagueiro do ABC, disse pelo Twitter que não foi vetado por lesão e que na verdade não sabe nem porque foi vetado. Ele aguarda esclarecimentos à imprensa e aos torcedores a respeito.

Cascata, camisa 10 do América, já durante o jogo resolveu dar uma dura na torcida do setor leste por entender que ela estava calada demais. A torcida, que ainda comprava seus lanches e bebidas do intervalo, mal teve tempo de processar o gol do ABC e já teve o sermão de Cascata. O jogador achou pouco e ainda foi falar a respeito na entrevista pós-jogo. Apesar de experiente, caiu numa cilada óbvia.

Começou  bem a semana do clássico final.

Sem vantagem

Clássico é mesmo um jogo diferente. O ABC fez um grande 2.° turno. O América fez um péssimo 2.° turno. E quando o ABC viu, o América fechou o 1.° tempo da 1.a partida da final vencendo por 2x0.

Na volta do 2.° tempo, só o ABC entrou em campo. O América cochilou e quando percebeu o vacilo, o ABC abrira o placar. Pilhado pela necessidade de não deixar o adversário abrir qualquer vantagem, o time de Geninho manteve a batida e empatou. 

O América conseguiu passar à frente no placar numa cobrança de falta de Cascata que encontrou a cabeça de Flávio Boaventura. E passou a jogar melhor que o adversário.

Mas Lúcio Flávio achou a cabeça de Márcio Passos num escanteio aos 48 minutos e o ABC mais uma vez igualou o placar.

3x3. Um jogo eletrizante, típico de uma final entre rivais centenários. Tudo ficou para ser decidido no Frasqueirão, exatamente como no ano passado. Só que, dessa vez, qualquer empate levará a decisão do título para os pênaltis. Tanto ABC como América precisam vencer se quiserem levantar a taça sem o teste pra cardíaco que é a disputa por pênaltis. 

No sábado, às 16h, começa a última partida do Potiguar 2016. Tricampeão ou apenas campeão? No campo, pela TV ou pelo rádio, saberemos no início da noite.

Podcast: Vai começar a festa!

Podcast sobre o clima de expectativa para a festa da primeira partida da final entre América e ABC, marcada para a Arena das Dunas às 16h.

https://www.spreaker.com:443/episode/8390927




Vai começar a festa

O América acaba de divulgar em sua página no Facebook foto dos preparativos da festa que a torcida americana promete para hoje por ocasião da final América x ABC, na Arena das Dunas, a partir das 16h.

Vai ter mosaico y otras cositas más.

Para não perder um só segundo e também para evitar tumulto, o segredo é chegar cedo. Os portões estão programados para serem abertos às 14h.


Potiguar 2016: América x ABC às 16h

Local: Arena das Dunas (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

América (4-4-2): Pantera, Gabriel, Flávio Boaventura, Gustavo, Alex Cazumba; Bruno Renan, Tiago Dutra, Cascata, Mateusinho; Thiago Potiguar, Rômulo. Técnico: Moura.

ABC (4-4-2): Vaná, Filipe Souza, Gustavo Bastos, Léo Fortunato, Luiz Felipe; Márcio Passos, Erivelton, Lúcio Flávio, Echeverría; Jones Carioca, Nando. Técnico: Geninho.

Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC)

Destaques do América
Flávio Boaventura - seguro.
Thiago Potiguar - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do ABC
Vaná - seguro.
Nando - artilheiro.

Prognóstico: clássico mexe com muita coisa e é o jogo difícil de se apontar um favorito. O ABC vem em melhor fase e confia nisso para superar a pressão da torcida americana. O América inegavelmente teve uma melhora no clima com a troca de treinador. Vitória do América.

Copa do Nordeste 2016: Campinense x Santa Cruz às 16h

Local: Estádio Amigão (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo EI MAXX)

Campinense (4-4-2): Glédson, Negretti, Joécio, Tiago Sala, Danilo; Magno, Leandro Sobral, Filipe Ramon, Leandro Gaúcho; Raul, Rodrigão. Técnico: Diá.

Santa Cruz (4-3-3): Tiago Cardoso, Vitor, Neris, Danny Morais, Tiago Costa; Uillian Correia, Lelê, Leandro Lima; Arthur, Keno, Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Carlos Oliveira dos Santos (BA)

Destaques do Campinense
Roger Gaúcho - bom na movimentação.
Rodrigão - artilheiro.

Destaques do Santa
Keno - bom na movimentação e na finalização.
Grafite - atacante que não perdoa.

Prognóstico: embate duríssimo entre o Santa, que joga bem fora de casa, contra o Campinense, que se agiganta em seus domínios. Há grande chance deste jogo terminar em pênaltis. Santa Cruz campeão.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Resemblance or just coincidence/Semelhança ou coincidência

I don't talk about it much because I know I am not as good as I should but I can play the guitar and the keyboard. I would say I'm a natural, especially if you consider that my only goal is to sing along. However, because of this "talent" I understand about chords and melodies and sometimes I get really obsessed with some songs.

Adele has gotten me twice. The first one with her new album 25. I'll write about it some other time, particularly after I solve the mistery about "Million Years Ago".

The second time was with "One and Only" of her live album. I listened to it this week and it finally got me thinking of another song, a very old one. The chorus chords, if you could remove Adele's voice, were just there, ready for you to sing that song that I couldn't remember. I could only remember two words: man and woman. So you can imagine how easy my task was!

After a long week talking to Google on my phone, I finally found the song that was killing me: "What's a woman", Vaya con Dios (a Belgian band). Maybe I'm crazy, but Adele's song sounds totally like Vaya con Dios's song. What do you think about it? Check them out.

Semelhança ou coincidência

Não falo muito a respeito porque sei que não sou boa como se espera, mas sei tocar violão e teclado. Diria que levo jeito, especialmente se considerarmos que meu único objetivo é tocar para cantar. Entretanto, por causa desse "talento", eu compreendo acordes e melodias e às vezes algumas músicas não saem da minha cabeça.

Adele já me pegou duas vezes. A primeira com o seu CD mais novo - "25". Escrevo sobre isso em outra oportunidade, particularmente após resolver o mistério de "Million Years Ago".

A segunda foi com "One and Only" do CD ao vivo. Escutei nesta semana e finalmente ela me fez pensar numa outra música bem antiga. Os acordes no refrão, se pudéssemos remover a voz de Adele, estariam prontinhos para que cantássemos essa música que eu não conseguia lembrar. Só lembrava duas palavras: "man" (homen) e "woman" (mulher). Dá para imaginar como a tarefa seria fácil!

Depois de uma longa semana conversando com o Google no celular, eu finalmente achei a música que estava me matando: "What's a Woman", Vaya con Dios (uma banda belga). Talvez seja loucura minha, mas a música de Adele é todinha a de Vaya con Dios. O que você acha? Confira.




Para que servem os ortopedistas?

Metade do mês de janeiro e era chegada a hora de aumentar o ritmo da minha planilha para a tão esperada Tropical 5k em Miami. Faltava pouco mais de uma semana para o grande dia. Logo na segunda-feira felicidade com a diminuição do tempo e nenhum desconforto durante a corrida.

Na hora do almoço, calcei uma sandália alta e fui para o Midway Mall. Só deu tempo de atravessar o corredor que passa ao lado do Teatro Riachuelo. No fim dele, não aguentava mais andar. O pé esquerdo doía muito. Cheguei em casa, meti gelo e fui ler a respeito. Já imaginava o que era pela descrição: fratura por estresse. Interrompi a planilha porque não queria correr o risco de passar a viagem de muletas. 

Na volta, como era carnaval, terminei deixando o problema para lá. Mas bastou voltar a caminhar para sentir dor. 

Para completar, numa partida de basquete tomei uma bolada num dedo da mão e ganhei outro problema.

Só que o pé voltou a incomodar até mesmo estando em repouso. Pela internet, eu já sabia que dificilmente uma fratura por estresse no pé aparece em raio-x, só em tomografia. Mas resolvi ir ao médico porque não é nada fácil aguentar a dor principalmente ao deixar o pé livre e segurar algo com a mão esquerda.

Pois bem. Fui ao médico. Raio-x tirado. Sabem qual foi meu diagnóstico? Suspeita de fratura por estresse. Exatamente o que eu já sabia antes de perder meu tempo com o ortopedista. Sabem o que ele recomendou? Que eu corra mesmo para aumentar a dor e só então vá fazer a tomografia. Fiquei pensando até quanto a dor deveria aumentar...

Para que servem os ortopedistas? Esse foi uma lástima. Saí de lá do jeito que entrei: suspeitando de uma fratura por estresse. De que adiantou pagar por uma consulta e pelo raio-x? 

Depois ninguém sabe porque eu tenho verdadeiro horror a médicos, com raríssimas exceções.