quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Atlético-PR x América: atenção do início ao fim

Sim, o Mecão tem enorme vantagem hoje contra o Atlético-PR em Curitiba. Se vencer, empatar ou perder por até 2 gols de diferença, estará classificado. Se marcar pelo menos 1 gol, pode levar 3 que ainda assim se classifica.

Mas o jogo requer atenção do início ao fim. Primeiro, porque é na casa do adversário. Segundo, porque é a volta da torcida adversária ao estádio, o que por si só já é muito motivador. Terceiro, porque é o adversário tem qualificação suficiente para estar na Série A. Quarto, porque o árbitro que apita hoje meteu 4 cartões no nosso time nesta mesma Copa do Brasil (Náutico, em sua arena).

A lista poderia seguir indefinidamente citando ainda a briga entre os jogadores do América, que futebol é uma caixinha de surpresas...

Esse é o tipo de jogo que um time armado por Oliveira Canindé gosta. Se o adversário bobear, toma gol e se complica.

A dica do jogo anterior continua: Weverton costuma dar rebotes rasteiros, o que pode ser a festa de Rodrigo Pimpão e Max. Hora de chutar forte no gol.

No mais, a atenção do início ao fim do jogo, o que inclui acréscimos, é a chave para garantir vaga nas quartas de finais.

#PraCimaMecão

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Portuguesa x Joinville às 20h30

Local: Estádio Canindé

Portuguesa (4-4-2): Rafael Santos, Régis, Brinner, Luciano Castán, Jean Mota; Jocinei, Bruno Piñatares, Allan Dias, Gabriel Xavier; Djalma, Alemão. Técnico: Silas.

Joinville (4-4-2): Ivan, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Thiago Medeiros, Rogério; Naldo, Washington, Anselmo, Everton; Edigar Junio, Jael. Técnico: Hemerson Maria.

Árbitro: Émerson Luiz Sobral (PE)
Assistentes: Ricardo Bezerra Chianca (PE) e Marcelino Castro de Nazaré (PE)

Destaques da Portuguesa
Allan Dias - bom na movimentação.
Alemão - atacante que não perdoa.

Destaques do Joinville 
Edigar Junio - bom na movimentação e na finalização.
Jael -atacante que não perdoa.

Prognóstico: Silas tenta mudar a cara da Portuguesa (19.º), mas o Joinville (4.º) vai brigar até as últimas rodadas pela classificação. Empate.

Atlético-GO x Boa às 19h30

Local: Estádio Serra Dourada

Atlético-GO (4-4-2): Roberto, Diogo Barbosa, Adriano Alves, Lino, Victor Oliveira; Marcus Vinícius, Pedro Bambu, Luciano Sorriso, Jorginho; Juninho, Yago. Técnico: Hélio dos Anjos.

Boa (4-4-2): João Carlos, Tinga, Ciro Sena, Thiago Carvalho, Marinho Donizete; Vinícius Hess, Tomas, Wellington, Clebson; Diego, Fernando Karanga. Técnico: Nedo Xavier.

Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)

Destaques do Atlético-GO
Jorginho - muito bom na movimentação.
Luciano Sorriso - bom na marcação e no apoio ofensivo.

Destaques do Boa
Marinho Donizete - peça fundamental no esquema de Nedo Xavier.
Clebson - tem boa visão de jogo.

Prognóstico: o Boa (9.º) não dá moleza para ninguém. E o Atlético-GO (13.º) não vem em boa fase. Empate.

Paraná x Sampaio Corrêa às 19h30

Local: Estádio Durival Britto

Paraná (4-4-2): Marcos, Chiquinho, Gustavo, Alisson, Breno; Lucas Otávio, Edson Sitta, Henrique Santos, Lúcio Flávio; Tiago Alves, Giancarlo. Técnico: Claudinei Oliveira.

Sampaio Corrêa (4-4-2): Rodrigo Ramos, Edimar, Mimica, Luís Otávio, William Simões; Jonas, Uillian Corrêa, Eloir, Hiltinho; Waldir, Willian Paulista. Técnico: Lisca.

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Adson Márcio Lopes Leal (BA)

Destaques do Paraná
Breno - cruzamentos certeiros.
Giancarlo - apesar da fase, atacante que não perdoa.

Destaques do Sampaio Corrêa
Rodrigo Ramos - tem feito milagres.
Eloir - é o cérebro da equipe.

Prognóstico: com o calor da torcida, o Paraná (12.º) não costuma decepcionar. Já o Sampaio Corrêa (8.º) vem se mostrando um osso duro de roer. Vitória do Paraná.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Entre mortos e feridos...

A direção do América anunciou através do blog Vermelho de Paixão a revogação da suspensão por dois jogos do atacante Max pela agressão empreendida contra o também atacante Rodrigo Pimpão. Segundo o blog, a paz já foi selada entre os dois jogadores.

Do grave evento ficam algumas constatações: 
1 - o assunto deveria ter sido resolvido ainda no vestiário pelo próprio treinador, como relatei em post anterior. Todo este vexame teria sido evitado; 
2 - sem a resolução do assunto, Max e até mesmo Pimpão não deveriam ter voltado a campo no 2.º tempo;
3 - aparentemente, tanto o treinador como a diretoria só tomaram conhecimento do assunto através da imprensa, o que é grave e deve ser imediatamente repensado para as próximas partidas, inclusive com Oliveira Canindé tendo um pouco mais de coragem para assumir seu papel de comandante;
4 - a punição a Max foi tomada no calor da cobrança da imprensa e foi totalmente desarrazoada ante a volta do jogador a campo no 2.º tempo;
5 - qualquer outra punição deve ser analisada friamente para que não haja novos erros, afinal injustiças aumentam a desunião em qualquer ambiente;
5 - a diretoria deve cobrar que Oliveira Canindé tenha coragem de comandar disciplinarmente o elenco; não dá para se trancar numa sala no vestiário quando o time está perdendo um jogo nas condições que ocorreram contra o Paraná (virada em apenas 2 minutos). Isso é pedir para que homens cheios de testosterona se matem em cobranças livremente no vestiário.

No mais, a própria personalidade de Max é conciliadora, o que favorece a retomada da tranquilidade. Mas apenas o andamento (não o resultado) dos jogos desta semana deixarão claro se, de fato, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

domingo, 31 de agosto de 2014

O brasileiro e o Português

É triste a constatação, mas algo de que podemos ter a mais alta certeza ao ver as redes sociais dia após dia é que o brasileiro tem verdadeira aversão ao Português. 

Como pode uma língua ser assim tão desprezada por seus nativos? E aqui não me refiro a regras elevadas, como as de colocação pronominal (próclise, ênclise e mesóclise), não. Os problemas mais evidentes estão em ortografia (disparadamente), concordância e pontuação simples, como o uso da vírgula.

Todos os dias, somos invadidos por palavras como foce (fosse), agente (a gente = nós), mal (mau, antônimo de bom), concerteza (com certeza; melhor seria certamente), só para ficar nas mais comuns.

Em pontuação, coitada da vírgula. Sempre mal utilizada. Mal aqui antônimo de bem, viu? Frases do tipo "o garoto, bateu palmas.". Ok. Quem bateu palmas? O que danado o garoto faz como espécie de aposto da frase? Se foi o garoto que praticou a ação, nada de vírgula para separá-los!

Em concordância, Deus nos acuda! É um tal de "falta 2 jogadores", "no Arena das Dunas"... Se são dois os jogadores, então faltam, não falta. Se é uma arena, então só posso estar NELA, não NELE. 

E por aí vai. Não tomem este texto como arrogância ou sapiência, até porque Português tem mesmo regras complicadas. No entanto, os exemplos dados nada têm de complicados. Aliás, o segredo da comunicação perfeita, sem ruídos, é a simplicidade. Quanto mais simples, melhor o entendimento e menores os riscos de erro.

Dê uma chance ao Português. Se você não é muito chegado(a) em leitura, o que aprimora o vocabulário e seu uso, basta lembrar de uma regra: simplicidade é luxo. A língua agradece.

sábado, 30 de agosto de 2014

E assim acabou o 1.º turno...

1.º Ceará (35 pontos)
2.º Avaí (34 pontos)
3.º América-MG (33 pontos, saldo 10)
4.º Joinville (33 pontos, saldo 5)
5.º Vasco (32 pontos)
6.º Ponte Preta (31 pontos)
7.º Luverdense (28 pontos, 8 vitórias)
8.º Sampaio Corrêa (28 pontos, 7 vitórias)
9.º Boa (27 pontos, 8 vitórias, saldo 0)
10.º Náutico (27 pontos, 8 vitórias, saldo -3)
11.º Santa Cruz (27 pontos, 6 vitórias *um jogo a menos)
12.º Paraná (25 pontos, saldo 1)
13.º Atlético-GO (25 pontos, saldo 0)
14.º Abc (24 pontos)
15.º América (23 pontos)
16.º Bragantino (19 pontos, 5 vitórias, saldo -7 *um jogo a menos)
17.º Icasa (19 pontos, 5 vitórias, saldo -8)
18.º Oeste (19 pontos, 4 vitórias, saldo -11)
19.º Portuguesa (17 pontos)
20.º Vila Nova (14 pontos)

E se Pimpão não tivesse falado ao PFC?

Essa é a pergunta mais inquietante para mim. Oliveira Canindé afirmou em entrevista que nem sabia se de fato Pimpão fora agredido no vestiário. E ainda tentou por panos quentes em tudo. A diretoria só se pronunciou após as entrevistas de Pimpão e Oliveira Canindé. E se Pimpão não tivesse falado ao PFC? Se tudo só foi resolvido após sua entrevista, podemos inferir que tudo continuaria como d'antes no quartel de Abrantes.

Só para constar aqui, já que não abordei isso no texto anterior por sua extensão, aproveito para afirmar qual deveria ser a atitude do treinador e/ou da diretoria ainda no intervalo, se aquele não tivesse pulso para tanto: saem os dois. Se não era possível determinar de quem era a culpa no momento (o treinador afirma que nem sabe se o caso ocorrera mesmo), saíam os dois com direito a sermão na frente de seus companheiros. Sairiam os dois para se acertarem entre si e pedirem desculpas por terem estragado o resto do jogo, desfalcando a equipe e obrigando o treinador a realizar duas substituições desnecessárias. Isso poderia recuperar o ambiente naquele momento e dar gás ao time para virar o jogo.

Se era possível saber que Max era o culpado, como restou determinado pela diretoria, ele seria substituído imediatamente com as mesmas condições: sermão ali mesmo para pensar no quanto prejudicou a equipe, sua retirada imediata do ambiente de jogo e retorno ao grupo somente após refletir e pedir desculpas aos seus companheiros.

Vejam que o jogo, por tudo o que ocorreu, já estava perdido de um jeito ou de outro. Caberia recuperar o ambiente e tentar outro espírito para o time no 2.º tempo. Mas nada foi feito e o jogador posteriormente punido ainda ficou 35 minutos em campo.

Infelizmente, a impressão que tenho é que tudo só foi resolvido como foi porque Pimpão falou ao PFC. 

Decepção

Este é o meu sentimento em relação aos acontecimentos de América 2x3 Paraná. Decepção em relação a Oliveira Canindé, a Max e até mesmo à diretoria do América. Explico. Vamos aos fatos.

Fim de jogo América 0x2 Ponte Preta. Rodrigo Pimpão é entrevistado pelo PFC (o canal pay per view da Série B) e diz que os jogadores precisam conversar entre eles porque as coisas não estão funcionando, já que o América deveria brigar pelo G4 e não para fugir da zona de rebaixamento.

Vem o jogo da Copa do Brasil e o Mecão mete 3 gols no Atlético-PR e volta a vencer em casa, coisa que não acontecia desde América 1x0 América-MG no dia 25/07 (há 1 mês e 2 dias portanto). O time vence e convence. Uma maravilha!

No sábado, enfrenta o velho freguês Paraná. Faz 1x0 e permite uma virada ainda no primeiro tempo em apenas 2 minutos. América 1x2 Paraná. Não posso falar pelo que não vi. Não assisti ao primeiro tempo. Ouvi falar em falhas de Andrey. No replay dos lances, só vi um lampejo de falha no primeiro gol. No segundo, é brincadeira alguém falar em falha.

Mas vamos ao segundo tempo. O América insiste em não colocar seus laterais na linha de fundo. Pelo menos não dá chutão para cima - graças a Deus! No entanto, só cruza da intermediária. Wanderson e Wálber fazem uma raiva! Max nem de longe lembra o raçudo Max, o homem de pedra. O Paraná perde um jogador expulso e o América consegue levar o 3.º gol com um a mais. Bola no meio das pernas de Andrey - nova sina dos goleiros do América. Pimpão ainda consegue diminuir, mas não passou disso.

Onde está a decepção? Assisto estarrecida à entrevista do artilheiro da Série B Rodrigo Pimpão ao PFC. O jogador explicitamente fala que é preciso resolver as brigas internas e aponta um machucado no rosto (o olho direito meio roxo já). Como assim? Briga no vestiário com direito a soco?

Corro para a Rádio Globo para aguardar a entrevista de Oliveira Canindé. Sabem o que ele diz? "Nem sei se isso aconteceu mesmo." Como assim? Como um treinador não sabe de uma agressão que ocorreu no vestiário no intervalo do jogo? O que ele estava fazendo de mais importante no intervalo que não estava no vestiário? Segundo ele, estava em sua sala. Sua sala? É de impressionar! Rodrigo Pimpão levou um soco, precisou de um Band-Aid* e o treinador nem sabe se isso aconteceu mesmo.

Detalhe: a Rádio Globo relata que não havia qualquer dirigente do América no vestiário pós-jogo. Aí Ricardo Bezerra (todo incêndio no América é ele quem apaga) liga para a Rádio Globo e fala o que aconteceu. Ele diz que Rodrigo Pimpão e Max discutiram no intervalo e que Max agrediu Pimpão. Termina afirmando que Max está suspenso por dois jogos (Atlético-PR, em Curitiba, pela Copa do Brasil e Avaí, em Florianópolis, pela Série B) e será multado em 30% do salário. Certíssimo. Mas eu pergunto: como é que um jogador agride outro no intervalo, não serve para os dois próximos jogos por isso, mas continua em campo até os 35 minutos do 2.º tempo? 

Oliveira Canindé foi muito fraco no episódio, daí a minha maior decepção. Das duas uma: ou ele não ficou sabendo o que houve no intervalo (o que é inadmíssivel, visto que o vestiário é ambiente de jogo sob sua responsabilidade), ou soube e não teve pulso para retirar Max imediatamente (jogador abalado - tanto que nada fez no 2.º tempo - e que abalou a tranquilidade do grupo). Por que Max não foi afastado IMEDIATAMENTE? Por que Oliveira Canindé levou 35 minutos para perceber que ele não podia continuar em campo?

Uma patacoada. Gosto do trabalho de Oliveira Canindé, sou fã de Max e tenho apreço por quase todos os dirigentes do América. Mas não posso compreender que um jogador dê um soco em outro no vestiário e o treinador permaneça com esta criatura em campo. Não posso compreender que o treinador venha dizer que nem sabe se isso aconteceu mesmo. Não posso compreender que a diretoria, que não estava no vestiário segundo a Rádio Globo, suspenda um jogador por 2 jogos, mas permita que seu treinador cometa a loucura de o manter no jogo até os 35 minutos do 2.º tempo.

Já afirmei por aqui que Oliveira Canindé tem domínio técnico e tático de todo o elenco do América. O episódio de hoje mostra que o comando disciplinar ainda não chegou ao treinador. Ou se chegou, foi embora. Será que tem jeito?

Vejam que no início deste texto eu abordei uma entrevista de Pimpão ainda contra a Ponte Preta. Ou seja, estes problemas entre jogadores (apenas entre eles?) não são novos. Mas quais foram as providências efetivas tomadas pelo treinador e pela diretoria a respeito? Não dava para evitar o que aconteceu contra o Paraná? Seria este o motivo de o América estar agora em 15.º lugar, beirando o rebaixamento, mesmo tendo o melhor elenco dos últimos tempos? Seria este o motivo de o América estar há mais de 1 mês sem vencer em casa pela Série B?

É hora de analisar friamente o que pode e deve ser feito em relação a tudo isso. Ok, Max foi punido. Mas como recuperar o ambiente?  Olhe que estamos falando de um jogador sempre reconhecido como agregador. Há quanto tempo essa bomba vinha sendo armada? Teriam os pedidos para sair de Dida e Isac algo a ver com isso ou não? E o DM lotado? Só quem está dentro desse ambiente sabe e pode responder. 

Desejo olho vivo e discernimento à diretoria para não deixar que o desastre que se avizinha na Série B abale a ótima campanha na Copa do Brasil.

Ceará x Luverdense às 21h

Local: Arena Castelão

Ceará (4-4-2): Jailson, Samuel, Alex Lima, Sandro, Hélder Santos; Michel, Amaral, Eduardo, Nikão; Magno Alves, Bill. Técnico: Sérgio Soares.

Luverdense (4-4-2): Gabriel Leite, Jean Patrick, Zé Roberto, Braga, Paulinho; Júlio Terceiro, Carlão, Gilson, Rubinho; Misael, Reinaldo. Técnico: Júnior Rocha.

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e José Eduardo Calza (RS)

Destaques do Ceará
Magno Alves - oportunista.
Bill - atacante de força.

Destaques do Luverdense
Misael - bom na movimentação e na finalização.
Reinaldo - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Ceará (3.º) passa por certa instabilidade na Série B. O Luverdense (6.º) tem bom conjunto, mas não será suficiente para superar a boa equipe cearense em casa. Vitória do Ceará.