sexta-feira, 21 de maio de 2021

Trabalhando contra

Vou morrer e não vou entender as duas coisas que relato aqui.

A primeira delas é o fato de um perfil em rede social de uma entidade como um clube ou federação de futebol bloquear quem quer que seja. Que raios de marketing é esse? Como propagar suas ações se a preocupação é em reduzir o alcance delas pelo desconforto de críticas? Se alguém exagerou nas palavras, o caminho é denunciar o tweet ao Twitter. Em casos extremos, cabe a busca de instauração de investigação policial e/ou reparação judicial, mas jamais a diminuição do alacance da pessoa jurídica por melindres pessoais. Isso já aconteceu com ABC e América e agora é a nova moda da FNF no Twitter, o que só apequena o potencial já moribundo do futebol daqui.

A outra coisa é o fato de algum dirigente de clube ainda cair na esparrela de falar demais sobre o que deve ser resolvido internamente. Agora acrescente que o fato mais recente aconteceu em véspera de clássico e partiu da autoridade máxima do clube. Não ouvi, mas confio nas fontes que apontam fala depreciativa do presidente do América a respeito do desempenho do atacante Luan, a ponto de afirmar que só não o dispensa hoje porque não teria mais como contratar um substituto. Achou pouco e ainda desfez de um promissor meia oriundo da base do clube, Beto, que não teria aproveitado a chance ao jogar com outros "do nível dele".

O presidente, que estava com Covid-19, deve ainda estar abalado pela doença. Só há essa explicação. E, como tal, deveria se abster de tratar publicamente qualquer assunto relacionado às estranhas do elenco, ainda mais em semana tão decisiva. Fez o contrário, criando mais sarna para se coçar. 

Esses são dois exemplos claros de como trabalhar contra o lascado futebol daqui, ajudando a cavar mais o fundo do poço em que ele se meteu. Incompreensível.

Um comentário:

  1. Amadorismo total, Raissa. Quem foi o futebol daqui, quem foi o América no passado e agora estamos passando por isso. Profundamente lamentável!

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