As produções espanholas na Netflix chegaram mesmo para ficar. A mais recente delas, Sky Rojo, acerta em tudo o que vê e em tudo o que não vê.
A série conta a estória de 3 mulheres que terminam fugindo da boate em que são obrigadas a trabalhar como prostitutas e, obviamente, são perseguidas pelo cafetão e seus capangas.
O tom da série é rasgadamente debochado, tendo a audácia de se envolver em temas importantes e delicados sob óticas feminista e machista ao mesmo tempo sem sofrer um arranhão em seu desempenho.
Há palavrões, há sexo, há muito mais mulheres despidas do que homens sem roupa, há drogas e também há uma pitada maravilhosa de comédia pastelão que transforma algumas cenas violentíssimas em boas risadas.
Além disso, há insights filosóficos absolutamente maravilhosos, sejam eles provenientes da boca do cafetão, dos capangas ou das prostitutas.
O ritmo da narrativa flui com naturalidade, sem espaço para tédio, em 8 episódios de pouco mais de 20 minutos cada.
Faço a ressalva da censura 18 anos para alertar sobre o que se passa tanto visualmente como nos diálogos para ninguém se assustar ou passar vergonha ao assistir um episódio, mas Sky Rojo vale cada segundo de sua exibição e - pasmem - já tem segunda temporada com estreia confirmada para 23 de julho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário