Sim, Mank, da Netflix, não tem um começo muito promissor. Contado de forma não linear, em preto e branco e com som lembrando o som dos filmes da época de ouro de Hollywood. Para completar, diálogos longos, quase monólogos, com um inglês também da época.
Só que temos Gary Oldman no papel do cara que escreveu o roteiro daquele que é considerado o melhor filme de todos os tempos, Citizen Kane (Cidadão Kane), de 1941, e que precisou lutar para ter o devido crédito por ele.
O filme melhora muito após uns 40 minutos. Todas as atuações agradam. A trilha é uma delícia para quem gosta de jazz. E ainda há uma discussão política e de consciência que parece retirada dos dias atuais (ah, se todo mundo se ligasse mais nas aulas de História...).
Mank está indicado ao Oscar de melhor filme e de melhor ator (Gary Oldman).
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