sexta-feira, 30 de abril de 2021

Charadas e intrigas


Uma mulher sem memória e cheia de tatuagens surge numa mala em plena Times Square. Agora cabe ao FBI decifrar a identidade dela e o significado de cada uma dessas tatuagens. Esse é o mote de Ponto Cego.

À medida que a estória avança (são 4 temporadas com mais de 20 episódios cada; eu terminei a primeira e estou começando a segunda), mais detalhes surgem sobre Jane Doe (nome dado a qualquer mulher sem nome nos países de língua inglesa) e suas tatuagens. São muitas viradas, e isso mantém as pessoas que dão "play" no primeiro episódio absolutamente grudadas e viciadas na série.

Nem os muitos clichês, nem as soluções mirabolantes, nem a falta de habilidade dos policiais federais americanos para neutralizar suspeitos sem matá-los, nem mesmo a péssima escolha para o papel masculino principal são capazes de matar o interesse no ótimo enredo. Melhor ainda é saber que esses defeitos vão sendo minimizados com o passar do tempo, pelo menos na 1.ª temporada. 

Com muita ação, muito suspense, muita intriga, Ponto Cego é um acerto para quem quer espantar o tédio.

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