Praieira dos meus amores é uma antiga canção tida como hino não oficial de Natal. Na verdade, o título era Serenata do pescador. Hoje tomo a liberdade de adaptá-la a Goianinha, como sempre, a segunda casa, com jeitão de primeira, do América.
É lá que a torcida americana se sente bem à vontade. O mesmo não pode ser dito a respeito dos adversários. Nem a respeito da arbitragem.
Pois foi em Goianinha dos meus amores que o América mostrou o futebol de temporadas passadas: raça, velocidade, talento.
Pena que algumas almas mesquinhas ainda insistam em sair de casa para torcer contra. Contra já basta o adversário e a arbitragem. Não aguentei. Logo eu, tão equilibrada e racional, tasquei um monte de palavrões e certo gesto censurável em direção a tais almas no golaço de Daniel Costa. Lamentável. Ainda mais em Goianinha dos meus amores.
O árbitro e um dos bandeiras quase me fizeram perder as cordas vocais. Uma brincadeira o que se viu no 2.° tempo. Mas nada é maior que o alto astral de Goianinha dos meus amores.
Nem os gols perdidos por Isac me abalam. Nem o pouco futebol de Arthur Maia. Nem a expulsão de Max. Nem a expulsão de Isac. Nem o péssimo trânsito porque um carro caiu no canteiro do retorno na BR-101. Nada supera a sinergia entre América e Goianinha dos meus amores.
Resultado: o América de Bob continua na zona de rebaixamento, mas agora em 17.° lugar, só esperando uma bobeira dos que estão com 42 pontos para com eles trocar de lugar. Antes há uma Ponte Preta no caminho. Vejamos o que nos espera do outro lado.
Até lá, a quem possa interessar, segue a linda música de Othoniel Menezes que retrata o berço do América: a encantadora Natal.
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